2. Niterói
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
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trabalhar juntos e a química entre eles
continua perfeita. Por mais que a pelí-
cula apresente uma cadência um pouco
mais lenta que a de “Drive”, a densida-
de continua presente. Destaque para a
fotografia que é maravilhosa.
Eu não tenho nada contra filmes de
vampiros. Aliás, vejo todos. E me sur-
preendi positivamente no Festival do
Rio. Imagine um filme de vampiros
nada convencional. Esqueça todas as
pieguices adolescentes que estão na
moda e inclua, no filme, Tom Hiddles-
ton (“Thor” e “Meia-Noite em Paris”) e
Tilda Swinton (“Precisamos Falar Sobre
o Kevin” e “Adaptação”). Enfim, “Only
lovers left alive” foi uma grata surpresa
dirigida por Jim Jarmusch (“Flores Par-
tidas” e “Sobre Café e Cigarros”). No
elenco muito bem orquestrado, ainda
brilham Mia Wasikowska (“Alice no País
das Maravilhas” e “Segredos de San-
gue”) e John Hurt (“V de Vingança” e
“O Homem Elefante”).
E, para corroborar ainda mais a infor-
mação de que o Festival estava maravi-
lhoso, conto ainda que assisti à um filme no
qual Woody Allen (“Hannah e Suas Irmãs” e
“Vicky Cristina Barcelona”) incorpora um ca-
fetão. Sim, isso mesmo! E quem dirige “Fa-
ding Gigolo” é o talentoso ator-roteirista-di-
retor John Turturro (“E Aí, Meu Irmão, Cadê
Você?” e “Faça a Coisa Certa”), que também
protagoniza a trama. De forma geral, o filme
explora a premissa de que quando necessário,
Final de ano chegando e, com ele, o Fes-
tival de Cinema do Rio. Não tem época
mais gostosa na Cidade Maravilhosa.
Filme bom todo dia, toda hora. Muitas novi-
dades. Produções que só chegarão ao grande
público meses depois. É tempo de fome in-
saciável pela sétima arte. É tempo de muito
entretenimento. Clímax! É um verdadeiro êx-
tase para os cinéfilos de plantão. Gostaria de
ter ido todos os dias e de ter visto muito mais
filmes do que consegui. Dos que assisti, creio
que guardarei boa lembrança de todos.
Assisti à “Como Não Perder Essa Mulher?”
(“Don Jon”, no original) e gostei bastante.
O menino Joseph Gordon-Levitt, que passei
a admirar em “500 Dias com Ela” e conhe-
ci na série “30 Rock From The Sun”, fez sua
estreia como roteirista e diretor. Além disso,
ele também protagoniza a trama, dando vida a
um viciado em pornografia que tenta se satis-
fazer sexualmente também na “vida real”, di-
gamos assim. Fãs de Scarlett Johansson (“Ma-
tch Point” e “Moça com Brinco de Pérola”),
Julianne Moore (“Magnólia” e “As Horas”),
Channing Tatum (“Querido John” e “Magic
Mike”) e Anne Hathaway (“Os Miseráveis” e
“Amor e Outras Drogas”). Vocês não podem
perder.
Outra produção que conferi foi “Apenas Deus
perdoa” (“Only God Forgives”, no original). E,
pra mim, é imperdível. E já explico o motivo:
trata-se do reencontro do diretor e do pro-
tagonista do filme “Drive”, ou seja, Nicolas
Winding Refn e Ryan Gosling (“Amor a Toda
Prova” e “Diário de Uma Paixão”) voltam a
quebramos alguns parâmetros. Melhor dizen-
do: em tempos de crise, algumas pessoas re-
correm até a prostituição para conseguir uma
graninha. E, nesse caso, Turturro encarna o
“agenciado” de Allen. A comédia romântica
é fantástica e prende a atenção da platéia.
Palmas também para o resto do elenco, com
destaque para Sofía Vergara (“Quatro Irmãos”
e “Noite de Ano Novo”), Liev Schreiber (“A
Soma de Todos os Medos” e “Hurricane: O
Furacão”) e Sharon Stone (“Instinto Selva-
gem” e “Invasão de Privacidade”).
Assisti também ao trabalho de Allen por de-
trás das câmeras, dirigindo “Blue Jasmine”.
Depois de anos filmando na Europa, Allen
volta a gravar nos Estados Unidos em gran-
de estilo com Cate Blanchett (“O Senhor dos
Anéis” e “O Curioso Caso de Benjamin But-
ton”) e Alec Baldwin (“Os Infiltrados” e “Pe-
arl Harbor”) como protagonistas. A narrativa
gira em torno de uma mulher que gozava de
uma ótima condição financeira ao lado de
um marido abastado, quando, de repente, os
bens são confiscados e a vida boa termina. O
destaque da película, sem dúvida é Blanchett
que além de linda, está leve e precisa no pa-
pel. Nota dez!
Como é possível notar, o Festival foi incrível.
Repleto de filmes fantásticos, novidades mil
que pintarão nas grandes salas de cinema nos
próximos meses. Há estreias já garantidas,
como a de “Gravidade”, que estreou no Fes-
tival e que chega ao circuito neste final de se-
mana. Assim como “Diana” – produção pro-
tagonizada por Naomi Watts que encarna a
Princesa de Gales, Diana Spencer – que tem
como data prevista de estreia o próximo dia
25 de outubro. Enfim, foram dias maravilho-
sos, repletos de filmes para todos os gostos,
produções diversas que me levaram ao delí-
rio. Ah, como é bom esse finalzinho de ano!
Agora, terei que esperar o próximo Festival...
Em 2014!
Até lá!
Êxtase
* O Coffee Season Fes-
tival, no Engenho do
Mato, Região Rural de
Niterói, trouxe o aro-
ma de inúmeras marcas
desse produto que vi-
rou mania na cidade. O
“Escritores ao ar Livro”,
convidado a participar
do evento se fez presente.
* Para comemorar o centenário de nascimento do poetinha
Vinícius de Moraes, a Biblioteca Pública de Niterói (Praça
da República, s/nº – Centro) exibirá, dia 18 de outubro, 6ª
feira, às 11horas, o documentário “Vinícius de Moraes”,
de Miguel Faria Jr, e, às 15h, leitura dramatizada. Entrada
franca.
* A exposição “A Colheita”, de Ana Castilhos, acontece no
Viva Rô (Rua Apolônia Pinto, 505 - Mury - Nova Friburgo),
com vernissage em 17 de outubro, 5ª feira, às 19 horas; a
exposição fica até 24 de novembro. Mais informações: Tel.:
(22) 2542-1890. Vale um passeio a Friburgo e conferir!
* As instituições li-
terárias de Niterói
continuam se reno-
vando. A ANL-Aca-
demia Niteroiense
de Letras empossou
a poeta e artista
plástica Luzia Veloso
(foto); e o Instituto
Histórico e Geográ-
fico de Niterói agora possui dois nomes de destaque da ci-
dade: Pedro Vasquez e Alberto Araújo. Fôlego e vida nova
para a cultura.
* O italianíssimo Julio Vanni convida para a inauguração do
Instituto Italiano de Cultura/IIC (Av. Presidente Roosevelt,
nº 1.063 - São Francisco - Niterói), dia 16 de outubro, 4ª
feira, às 19 horas.
* O tradicional
Baile do Médico
da Associação Mé-
dica Fluminense/
AMF será dia 25
de outubro, 6ª
feira, às 21 horas,
no Praia Clube São
Francisco (Estrada
Leopoldo Fróes, nº
700), com show
do cantor Elymar Santos.
* Vem aí, em novembro, a exposi-
ção NIKITIKITIKERU, na Glia (Rua
Nilo Peçanha, 142 - Ingá), em ho-
menagem aos 440 nos da cidade
de Niterói.
Aguardem!
Coffee Season Festival
Elymar Santos
3. Niterói
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Documento
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E Agora, Como Fica?
Os últimos fatos ocorridos na política, especialmente a inesperada junção de Marina Silva
(criando um partido) e o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), após as tramas
para impedir a Marina de concorrer à presidência da República, causaram migrações de po-
líticos para novos partidos (o Solidariedade e o PROS), mudando a configuração da disputa
eleitoral e o comportamento a seguir. Estas transformações afetam todos os níveis, com
fortes reflexos na políticas estaduais e municipais. Muitos se perguntam, como pode um fato
nacional repercutir num município, na mais doméstica política bairrista? Muito. Incluindo a
ascensão de figuras aparentemente fora do jogo político e a decretação de possíveis derrotas,
com a impossibilidade de reeleição de alguns deputados e governadores.
No Rio de Janeiro já se esperava al-
gumas transformações e algumas
previsibilidades visto a decadência
explícita do governador Sérgio Cabral, su-
jeito a novas intempéries, até judiciais, pois
o seu inseparável amigo e parceiro Fernando
Cavendish, da Delta Construtora, é alvo de
investigações pela Polícia Federal, e já avisou
que “não vai para o inferno sozinho”. Como
muitas “obras” do governo do Estado foram
“executadas” pela construtora, espera-se que
possam sobrar responsabilidades solidárias,
e o governador enfrente dificuldades ainda
maiores que as existentes. Ele, num ato de
desesperado, tenta eleger o vice-governador
Pezão e lançar seu filho, Marco Antonio, can-
didato a deputado federal. O jovem mal se
expressa, e somente com muita influência de
bastidores e um “caminhão de dinheiro” po-
derá elegê-lo.
O ex-governador e atual deputado Anthony
Garotinho (PR) desponta como favorito,
seguido de Marcelo Crivella (PRB) e do se-
nador Lindberg Farias (PT). A novidade nesta
disputa foi o aparecimento da candidatura
de deputado Miro Teixeira, pelo PROS. Esta
candidatura vem envolta de conflitos: o PROS
nasceu aderindo à presidente Dilma, enquan-
to Miro Teixeira apoiava a criação da Rede de
Sustentabilidade da Marina Silva. Ele já decla-
rou que irá apoiar a Marina onde ela estiver.
Ou seja: ameaças de desencontros e conflitos
estão apontados no horizonte do PROS no
Rio de Janeiro.
O Solidariedade, com a liderança do deputa-
do Paulinho da Força Sindical, foi quem mais
conquistou deputados e já nasce com muita
força, inclusive com ramificações municipais.
Em Niterói, transferiram-se para o partido o
presidente da Câmara dos Vereadores, Paulo
Bagueira (ex-PPS) e com ele o suplente do
PPS, João Gustavo; o 1º suplente PP, Carlos
Magaldi, que também é ex-vereador e tem um
eleitorado representativo. Deverá ir também
o vereador Emanuel Rocha (PDT) e assim
que sanarem as dificuldades estruturais do
vereador José Vicente, no PPS, ele também
irá para o Solidariedade. O PPS em Niterói
ficará reduzido ao mandato do vereador Pau-
lo Henrique, com prejuízos significativos para
a campanha à reeleição do deputado Comte
Bittencourt.
O PDT no Estado caminha trôpego e deca-
dente, especialmente depois da “gestão Car-
los Lupi”. Foram sucessivos erros, denúncias
e derrotas, que envolvem bravatas como a
declaração que “só sairia do Ministério do
Trabalho a balas”, e acabou numa ridícula
declaração de “amor” e pedidos de descul-
pas a presidente Dilma. São melancólicas e
desastradas atitudes que provam a incapaci-
dade gerencial do Carlos Lupi, para ser pre-
sidente de um partido histórico como o PDT
e a insuficiência de conhecimentos e susten-
tação intelectual para ser Ministro de Estado.
Com estas trapalhadas, atualmente o seu
grupo ameaça deixar o governo, antes que
seja despejado. Neste declínio, o diretório
municipal de Niterói, que luta internamente
pela liderança entre deputado e secretário de
Cabral, Felipe Peixoto, e o vereador Gallo.
Neste embate tende a dissolução e poderá
sucumbir. Se mantiver a atual disputa irá fa-
talmente empurrar o vereador Gallo para ou-
tro partido, provavelmente o Solidariedade.
Somente o retorno de Jorge Roberto Silveira
à política com seu grupo assumindo o partido
haveria uma chance de sobrevivência do dire-
tório. Caso contrário, o destino será incerto
e solitário para o deputado estadual Felipe
Peixoto, candidato a deputado federal. Felipe,
tem que torcer para que a justiça não pegue o
governador Sérgio Cabral, a quem está muito
ligado. Caso haja mais uma derrota do go-
vernador, a eleição de Felipe Peixoto estará
seriamente ameaçada.
O PSD, do deputado Sergio Zveiter, com a
entrada do deputado estadual e candidato a
federal Wagner Montes, no partido, oxigenou.
Os muitos votos do deputado e apresentador
de TV irá fortalecer e garantir a reeleição de
Sergio Zveiter.
Já o ex-deputado e secretário de Saúde,
Chico D’Angelo, virá candidato a reeleição
pelo PT ao mandato federal. Apoiado pela
máquina petista será eleito. Se houver falhas
neste apoio, enfrentará dificuldades. Não se-
ria justo uma manobra de abandono da sua
candidatura. Ele, honradamente, apoiou o
prefeito de Niterói após a disputa pela vaga
de candidato a prefeito e vem desempenhan-
do com muita luta a condição de secretário
de Saúde do município, que já encontrou
com muitas dificuldades. Ele trabalha incan-
savelmente para sanar as deficiências e muitos
avanços podem ser creditados a sua gestão.
O PSOL no Estado vai provavelmente aumen-
tar a sua bancada. Marcelo Freixo vai continu-
ar puxando votos e de Niterói, Flavio Serafini,
que teve 50 mil votos para prefeito no último
pleito, deverá se eleger deputado estadual. O
deputado federal Chico Alencar também vai
continuar puxando votos, e em Niterói vai
ajudar a eleição a federal do vereador Paulo
Eduardo Gomes.Ele foi o vereador mais bem
votado da história da cidade e é considerada
certa a sua eleição. O atual deputado federal
Jean Wyllys deverá também ser reeleito.
Ainda não declarada, mas provável, candi-
datura a deputado do presidente da Câmara
de Niterói, Paulo Bagueira. O que ainda não
se sabe, é se será estadual ou federal. Esta
é uma candidatura compreensível e justifica a
sua saída do PPS. É o seu projeto político que
cresce a passos largos. No seu antigo partido
(PPS) ele já havia atingido o seu teto. Se pre-
tendesse se candidatar a deputado estadual
iria confrontar com os mesmos eleitores do
presidente do partido e deputado estadual
Comte Bittencourt. Ao mesmo tempo, fica
mais clara a aspiração de Bagueira de ser can-
didato a prefeito de Niterói na eleição seguin-
te, ou ficar livre para negociar com o PT, sem
a declarada oposição de Comte Bittencourt,
ao executivo municipal.
Teremos ainda a candidatura a deputado es-
tadual do atual secretário de educação mu-
nicipal, Waldeck Carneiro. Ele é aplicado, se
elegeu muito bem como vereador nas últimas
eleições; e é sabidamente o candidato predi-
leto do prefeito de Niterói. Vai contar com
o apoio da estrutura e é um forte candidato.
Falta um ano para a eleição. Muitos acidentes
e novos fatos vão determinar os destinos des-
tas candidaturas, mas sorrateiramente existem
muitas candidaturas ainda não apresentadas,
como a do vereador de Niterói José Vicen-
te (hoje no PPS), do médico Pedro Ângelo
Bittencourt, da jornalista Karla Simões, apoia-
da pela deputada federal Lilian Sá, pelo PR.
E outros tantos desconhecidos que irão se
aventurar da forma mais amadora possível.
Afinal, todos têm o mesmo direito a candi-
datar-se, mas política é prática para “profis-
sionais”.
Carlos Lupi, José Vicente e Jorge Roberto.
É como se fosse certeza de Jorge Roberto, ap-
ertando a mão de Lupi aguardando a derrota
do seu partido.
Bagueira, Gallo e Paulo Eduardo
Chico D’Angelo
Neilton Mulin e Garotinho
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As associações pelos ani-
mais aprovaram a medida.
Em junho, a Voz Internacio-
nal dos Vegetarianos para os
Animais (Viva, na sigla em
inglês) tinha apresentado à
Amazon um relatório com
"as provas do sofrimento
ignóbil causado pela pro-
dução de foie gras" e uma
petição assinada por 10 mil
clientes do site e simpati-
zantes da organização ambientalista.
Outros países europeus, como a Itália, já
proibiram o foie gras em seus territórios por
causa da crueldade contra patos e gansos du-
rante a produção.
Em São Paulo, a Câmara Municipal aprovou
na quinta-feira passada, dia 3, um projeto
de lei que proíbe a comercialização de “foie
gras” nos restaurantes da cidade.
4
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
Rua Otavio Carneiro 143/704
Niterói/RJ.
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição e circulação:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Erisvelton Santana
Impressão: Tribuna RJ
Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3
Centro - Niterói, RJ
Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634
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Icaraí-Niterói - CEP 24.220-091
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Os artigos assinados são de integral e
absoluta responsabilidade dos autores.
D! NutriçãoEdição na internet para 900 mil leitores
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara Petrucci
Proibida a Venda de
“Foie Gras”
A Amazon, uma das
maiores empresas de
comércio eletrônico do
mundo, anunciou na úl-
tima segunda-feira, dia
07, que proibirá em seu
site britânico a venda de
foie gras - o fígado de
pato ou ganso supera-
limentado, de maneira
forçada e brutal. A de-
cisão da filial inglesa foi
adotada em conjunto com outras medidas
ambientalistas e já causou repercussões na
França, onde o alimento é um considerado
um ícone da gastronomia.
Além de todos os itens "que contêm foie gras"
o site baniu "todos os produtos à base de ba-
leia, golfinhos, tubarão-elefante (incluindo
o marfim) ou outros animais ameaçados de
extinção".
Netinho Volta Para Bahia
O cantor Neti-
nho seguiu na
tarde da última,
terça-feira, 08,
para Salvador,
para continuar
o trabalho de
fisioterapia e fo-
noaudiologia em
casa. A equipe
do Prof. Dr. Ro-
berto Kalil Filho,
que acompanha
Prêmio UFF de Literatura
Tendo como homenageado
Vinícius de Moraes, a séti-
ma edição do “Prêmio UFF
de Literatura” divulga a lista
dos autores cujas poesias,
contos e crônicas integra-
rão a antologia a ser lança-
da no dia 17 de dezembro,
quando será conhecido o
resultado final do concurso
literário promovido pela Universidade Federal
Fluminense. Entre os 60 selecionados nas ca-
tegorias, estão Benito Petraglia, Cecília Gui-
marães, Cristina Lobo, Winter Bastos, João
Carlos Viegas, Melyssa Ortiz, Afonso Ma-
chado, Giselda Penteado Di Guglielmo, Jac-
queline Salgado, Carlos Benites, entre outros.
O anúncio do primeiro lugar de cada uma das
três categorias, que ganhará o “Troféu Ita-
puca”, será um laptop, e ocorrerá durante
cerimônia realizada no auditório da Academia
Fluminense de Letras, no prédio da Biblioteca
Pública de Niterói.
O concurso tem o patrocínio, da Fundação
Euclides da Cunha e da Pró-Reitoria de Ex-
tensão da UFF.
Informações: comunicacao@editora.uff.br.
o cantor desde a sua internação no Hospital
Sírio-Libanês, em São Paulo, realizou uma sé-
rie de exames e decidiu que Netinho já podia
continuar a reabilitação em casa.
Netinho estava em São Paulo sob os cuida-
dos da equipe do Prof. Dr. Roberto Kalil Fi-
lho desde o dia 10 de maio. Agora em casa,
Netinho, ainda sob a supervisão do Dr. Kalil,
continuará sua reabilitação, mas ainda não ini-
ciará a sua rotina profissional.
As equipes que o acompanharam foram che-
fiadas pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho,
Marcel Cerqueira, Raul Cutait, David Uip,
Marcos Stávale e Milberto Scaff.
A Armadilha dos
Refrigerantes Zero
Q
uem nunca trocou o refrigerante nor-
mal pelo zero naquele aniversário
com um bolo delicioso de chocolate
com recheio de brigadeiro na intenção de di-
minuir a ingestão calórica, amenizar o “pé na
jaca" do momento?
Eu mesma fiz isso muitas vezes, achando que
estava eliminando parte da culpa e adotava o
refrigerante zero em algumas refeições tam-
bém, me iludindo, achando que não havia
problema.
Que triste engano... Para começar, a quanti-
dade de químicos presentes nestes produtos
já comprometem a absorção de muitos nu-
trientes em uma refeição, auxilia na desmine-
ralização do organismo (o que é péssimo); se
tiver cafeína então, diga tchau para a vitamina
C da sua comida.
Mas, não é o assunto de hoje, venho falar do
sódio do refrigerante zero. Para ele ser zero,
o sódio deste refrigerante é maior para real-
çar o sabor. O que a gente não sabia é que a
glicose (o açúcar, produto final de um carboi-
drato para ser convertido em energia no nosso
organismo), ela é "sódio dependente". O que
isso significa? Estou simplificando ao máximo,
vamos lá: para a glicose ir para a célula e se
tornar energia, ela precisa do sódio. Quem
carrega, quem leva a glicose para a célula é
ele. Então, quando ingerimos algo com muito
sódio, mesmo sendo "zero", a nossa absorção
de glicose, presente nos alimentos é muito
maior.
Você, que como eu antes de começar a estu-
dar nutrição, fazia esse “truque” achando que
estava "abafando", se enganou! Ou melhor, to-
dos nós nos enganamos. O refrigerante zero
enganou todo mundo e mais alguma coisa!
O melhor a fazer e esquecer esta bebida da
sua dieta; mas, se não conseguir, opte pelo
comum (se não houver alguma patologia que
traga restrição para saúde, é claro) e sem in-
gestão concomitante de alimentos.
Simplificando: quanto mais natural for a sua
alimentação, mais saudável será e melhor
proveito o seu organismo vai ter. Boa sorte e
atenção. Nem tudo que parece bom é verda-
deiro, e o marketing é a ciência de fazer tudo
parecer “azul”, quando os verdadeiros tons
podem ser cinza e tudo pode se transformar
em “cinzas”!
Até a próxima.
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InternetJuliana Demier - juliana.demier@gmail.com
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ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
Acesse o Nosso Site:
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O Mundo Submarino da Internet
U
m cabo de comunicações sub-
marino tem um diâmetro de 69
milímetros (2,7 polegadas), que
transporta 99% de todo o tráfego interna-
cional (ou seja, internet, telefonia e dados
privados) e conecta todos os continentes da
Terra, com exceção da Antártica.
Esses cabos de fibra óptica são incrí-
veis! Atravessam os oceanos por cen-
tenas de milhares de quilômetros.
O mapa de todos os cabos submarinos
em todo o mundo está acessível. É uma
captura de tela do site http://www.sub-
marinecablemap.com/, um site interati-
vo que permite dar zoom e localizar cada
cabo submarino conhecido no mundo. In-
formações sobre a empresa que detém o
cabo e os vários pontos de desembar-
que de cada cabo, também é fornecida.
Originalmente, os cabos submarinos eram
simples ponto-a-ponto. Com o desenvol-
vimento de tecnologia foi desenvolvida a
unidades submarinas de ramificação (USR),
que nada mais é do que ligar mais de um
destino em um cabo
único.
Sistemas de cabos
modernos têm suas fi-
bras dispostas em um
anel de auto-cura para
aumentar a sua redun-
dância, com as seções
submarinas seguindo
caminhos diferentes
no fundo do oceano.
O sistema funciona
perfeitamente e de-
monstra o sucesso a
longo prazo, livre de
erros de transmissão
e com rotas de até
6.000Km com 100 Gbps através do Oce-
ano Atlântico, ou seja, em um cabo típico
pode deslocar dezenas de terabits por se-
gundo no exterior. As velocidades melhora-
ram rapidamente nos últimos anos, com 40
Gbit / s oferecido nessa rota.
Quais são os efeitos ambientais de colocar
um cabo de telecomunicações no fundo do
mar? Como isso afeta o fundo do oceano e
os animais que vivem lá? Apesar de literal-
mente milhões de quilômetros de cabos de
comunicações foram colocados no fundo
do mar ao longo do século passado, alguns
artigos revisados por especialistas científi-
cos documentaram os efeitos desses cabos
na vida marinha. Pesquisadores da MBARI
e o Monterey Bay National Marine Sanctu-
ary descreve uma pesquisa biológica única
de um cabo no fundo do mar profundo fora
Califórnia central. Esta pesquisa constatou
que o cabo teve apenas pequenos impactos
sobre os animais que vivem no fundo do
mar.
A partir de 2006, as ligações via satélite
representavam apenas 1% do tráfego inter-
nacional, enquanto o restante foi levado por
cabo submarino. A fiabilidade dos cabos
submarinos é alta, especialmente quando
(como mencionado acima) caminhos múl-
tiplos estão disponíveis, no caso de uma
ruptura do cabo. Além disso, a capacidade
total de carga de cabos submarinos está nas
terabits por segundo, enquanto os satélites
normalmente oferecem apenas megabits
por segundo e exibi maior latência. No en-
tanto, um típico multi-terabit, sistema de
cabo submarino transoceânico custa várias
centenas de milhões de dólares para cons-
truir.
Interino Laio Brener
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Edgard Fonseca
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C
ontrariamente ao que muitos pen-
sam e esperam, a CPI dos Ônibus
de Niterói não foi criada para ser
um Tribunal de Inquisição e uma “Tempo-
rada de Caça às Bruxas”. Os muitos e mui-
tos anos de submissão e subserviência dos
políticos aos empresários de ônibus criaram
na população uma espécie de descrença e
expectativa de cobrança vingativa.
A verdade, é que por ter sido, por todo
tempo, uma “terra de ninguém” e as vozes
eram caladas ao primeiro sinal de mudan-
ça de tom, acreditou-se que esta CPI seria
abafada e posta à margem como sempre foi
qualquer iniciativa de questionamento.
É que, tendo sempre a maioria, ou quase
totalidade dos vereadores sob o contro-
le, nunca se discutiu com imparcialidade
e transparência como se estabeleciam os
padrões de comportamento, que determi-
navam a qualidade dos serviços e os pre-
ços que seriam cobrados, independente da
vontade, insatisfação e possíveis questiona-
mentos da população em relação aos trans-
portes públicos.
Era realmente um feudo intocável, embo-
ra fosse uma concessão, uma exploração
empresarial de um serviço público que é
regiamente pago. Mas, ao contrário que
se possa supor, esta CPI tem uma marca
importante: a possibilidade de discutir pa-
drões, tarifas e compromissos, sem que seja
na base da “goela a baixo”. Não acredito
que se vá conquistar grandes mudanças,
entretanto, se estabeleceu um fato históri-
co, que é um marco de mudanças paulati-
nas ao longo de uma vasta negociação que
se iniciou a partir desta CPI.
Nasceu sob o signo da descrença e da ar-
rogância desafiadora daqueles que estavam
A CPI dos Ônibus de Niterói
acostumados a mandar sem questionamen-
to, na base do “vai ser assim, nós manda-
mos e pronto”.
Mas, para sorte da cidade, foi eleito um ve-
reador jovem, sem amarras e nem depen-
dência econômica. Tornou-se presidente da
CPI dos Ônibus e está fazendo valer o voto
que lhe foi confiado. O jovem Bruno Lessa
conquistou o mandato através de seus es-
forços e de amigos, sem financiamento de
terceiros e sem dever satisfações aos pode-
rosos. Somou-se a este fato, mais três ve-
readores de militância ideológica, que são
os integrantes da bancada do PSOL. Aí se
pergunta: se uniram, PSDB com o PSOL?
Para alguns propósitos, sim. Foram agendas
pontuais e de necessidade absoluta da po-
pulação e da transparência das ações. Não
foram impostas questões programáticas e
de afinidades, pois bem se sabe que são
partidos bem diferentes, um do outro.
Mas, pela independência e de ideais do
vereador Bruno Lessa (PSDB), com o ide-
alismo aguerrido da bancada do PSOL, re-
sultou numa soma positiva, embora muitas
vezes possam discordar e travar combates,
mas, no campo das ideias, democratica-
mente. Está sendo uma boa e alvissareira
experiência, que só contribui para a cidade.
A bem da verdade, nestes últimos 38 anos
que vivo em Niterói, nunca tinha visto mo-
mento igual. Quem, em outros tempos ima-
ginaria Zeca Mocarzel, João da Ingá ou
um ex-procurador do município sentados
depondo numa CPI?
Nunca vi circunstância parecida e isto é
muito bom e demostra o crescimento, ma-
turidade nas relações de poder, e não há
qualquer demérito para nenhum dos depo-
entes. Pelo contrário. Demostra o empenho
de estabelecer parâmetros verdadeiros e
transparentes. Todos devem ser elogiados
por suas contribuições e demostrações de
desprendimento e ausência do que ocultar.
Se nada acontecer doravante, já foi uma
imensa vitória desta CPI. Estabeleceu-se
pela primeira vez as verdadeiras funções da
casa parlamentar do município de Niterói.
Os demais integrantes da CPI, o vereador
Gallo, que é o relator, os vereadores José
Vicente e Verônica Lima, apesar das dis-
cordâncias nos debates, têm contribuído
bastante para o desenrolar imparcial e res-
peitoso que está transcorrendo nesta CPI.
Fica-nos a satisfação de ver nascer uma li-
derança, com a independência e a confia-
bilidade lastreada por ideais. O vereador
Bruno Lessa, em pouco tempo de mandato,
já fez muito mais que muitos que passaram
por esta casa e já se foram com pouco ou
sem nada acrescentar.
Em tempos de descrença na classe políti-
ca é uma alternativa ao novo pensamento e
uma oportunidade de mudança. Que venha
a juventude!
Ex-Procurador na CPI dos Ônibus
Oex-procurador-geral do município
no governo passado, Bruno Nave-
ga, será o depoente da próxima reunião
da Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) que investiga os transportes públi-
cos em Niterói, na segunda-feira, dia 14.
A CPI dos Ônibus também aprovou o
envio de dois novos requerimentos: um
ao secretário estadual de Transportes,
Júlio Lopes, e outro ao atual prefeito de
Niterói.
Os membros da CPI querem informações técnicas e financeiras sobre os bilhetes únicos
estadual e municipal.
Imposto da Pobreza
Luiz Paulino Moreira Leite, presidente da Associação Comer-
cial de Niterói criticou a aprovação do projeto de lei, pela
Assembleia Legislativa, que estende até 2018 o Fundo Especial
de Combate à Pobreza. Por acordo entre o setor empresarial e
o governo, feito em 2010, o imposto deveria ser cobrado até
2014. O Governador Sérgio Cabral sancionou a lei estendendo
o prazo.
Para Luiz Paulino, o chamado Imposto da Pobreza inibe o desen-
volvimento do Estado do Rio e pune o empresariado com uma
das mais altas cargas tributárias do país. Considera que o Rio de Janeiro não possui cidades
em estado de pobreza extrema, como no Nordeste, e é o terceiro maior arrecadador de
ICMS do País, com médias acima de R$25 bilhões.
Realmente. Ele tem toda razão!
Julio Lopes Bruno Navega
Sergio Gomes
Bruno Lessa e Verônica Lima
Luiz Paulino
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12h30, palestra “Mu-
lher que se Ama, se
Cuida - Você Conhece
suas Mamas?”, com a
mastologista Thereza
Cypreste.
… Dia 16 de outu-
bro, será realizado o
V Encontro de Admi-
nistradores (Encad)
em Niterói, promovido
pelo Conselho Regional
de Administração do
Rio de Janeiro (CRA-
RJ), com a palestra: “A
contabilidade cria valor
para os Administrado-
res?”. Estarão presen-
tes Wagner Siqueira,
presidente do CRA-RJ,
e Leocir Dal Pai, re-
presentante da Região
Grande Niterói.
Cidadão de Que?
Nada pessoal contra o ministro e sena-
dor Marcelo Crivella (PSC), mas, por
uma questão de propósitos objetivos, o que
fez por Niterói para receber o título de “Ci-
dadão Niteroiense”? Em que pese o senador
ser um homem instruído e na sua trajetória
política não ter se envolvido em polêmicas
transações, e até que se prove o contrário,
é um homem de bem, não o habilita a ser
“ungido” com tal homenagem; assim como
outros, incluindo a presidente da República,
Dilma Rousseff, que provavelmente vai ter
dificuldade de apontar Niterói no mapa com
alguma rapidez.
Esta prática de distribuir títulos de cida-
dania, sem qualquer motivo ou propósito
justificável, se não apenas por motivações
políticas, para não dizer “puxar o saco”,
desmerece a homenagem e os seus propó-
sitos.
O autor da proposta, o pastor Ronaldo
(PTN), que foi conduzido ao mandato, pela
infeliz circunstância do assassinato do ve-
reador Lúcio do Nevada, nestes dez meses
de mandato parlamentar, ainda não disse o
que veio fazer... Exceto ter assinado um re-
querimento para a CPI dos Ônibus e, sem
explicação convincente, ter retirado a assi-
natura, após “um telefonema do gabinete
A Rainha da Bateria da
Viradouro
Amodelo Raíssa Machado foi coroada
como Rainha da Bateria Unidos do
Viradouro de Niterói. Ela foi prestigiada
por diversas rainhas de bateria de outras
escolas, entre elas Viviane Araújo, da
Unidos do Salgueiro, Ana Paula Evange-
lista, da Mocidade Independente de Pa-
dre Miguel e Solange Gomes, Rainha da
Escola de Samba Porto da Pedra, de São
Gonçalo.
Dandara Oliveira, ex-rainha da Viradou-
ro, passou a faixa para Raíssa Machado e
Viviane Araújo colocou a coroa na nova
rainha da escola de Niterói.
Raíssa Machado, hoje integra-se a socie-
dade niteroiense pois ela é casada com o
presidente da Câmara dos Vereadores de
Niterói, Paulo Bagueira. É uma das maio-
res expressões de beleza na cidade, e
pessoa de grande simplicidade e simpatia.
Somente
em Niterói
Você vai pela rua, quase as dez da noite, e se depara
com um motoqueiro fantasma. O capacete do cara
era uma caveira com olhos vermelhos e a moto parecia
uma penteadeira de vadia extravagante. Todos os brilhos,
perfumes baratos, chifres, talcos e tamancos. Uma zona
ambulante. Somente em Niterói e ainda não é carnaval!
do prefeito”. Ele é um híbrido de PM e pas-
tor, e como vereador tem deixado muito a
desejar...
O senador Crivella, que segundo pesquisas
recentes, se habilita a concorrer ao governo
do Estado nas próximas eleições, virá para
dividir os votos dos evangélicos, tirando es-
paço do deputado Garotinho, gerando mais
um palanque no Rio para a presidente Dil-
ma. Ele é bispo da Igreja Universal e parente
do bispo Edir Macedo, da Rede Record de
TV.
Cidadão Niteroiense? Façam-me o favor...
Gabriel Petrucci
Marcelo Crivella
Sergio Gomes
Sergio Gomes
8. Niterói
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Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Anna Clara Scurman Alkamir Issa Antonio Gonçalves Claudia Titoni Kátia Ferreira
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Casamento de Aline e Marcio Vasquez
Marcio e Aline Vasquez Marcio e Aline Vasquez
Marcio e Aline Vasquez durante a festa na Carpie Diem O casal entre amigos, capitaneados por Richard Sonsol
Fotos Julio Cesar Cerino
9. Niterói
12/10 a 26/10/13
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Terapeuta Holística
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E! Games
Conto de Fadas para
Adultos e Crianças
N
em todos os games rece-
bem o mesmo tratamento
de suas produtoras. Não
recebem a divulgação necessária,
talvez por descrença no seu su-
cesso, falta de verbas ou motivos
circunstanciais. Esse é o caso de
“Puppeteer” um game incrível a ser
lançado no fim do ano. Ingênuo,
doce e fofo, o game que não é ape-
nas para crianças, traz muitos desa-
fios e um frescor a esse mundo dominado
pelas sequências.
Em um mundo muito distante, existe um
reino mágico que está devastado pela
crueldade do Rei Urso da Lua. No jogo,
os gamers irão visitar o lado escuro da
lua ao lado de Kutaro, um menino muito
esperto que acaba se tornando um herói,
mas, vive perdendo a cabeça – literal-
mente.
“Puppeteer” é um jogo de plataforma
bem no estilo de "Sonic" e "Super Ma-
rio Bros.", mas com um grande toque de
originalidade. O game da Sony finge ser
um teatro de bonecos, com direito a nar-
rador (em português), plateia e mudan-
ças de atos com o abrir e
fechar de cortinas.
No game, a princesa da
lua é traída e tem seus ob-
jetos mágicos roubados.
De posse deles, o vilão se
proclama o novo rei e pas-
sa a roubar as almas das
crianças e transformá-las
em fantoches. Um desses
fantoches é o herói do
jogo, “Kutaro”, um me-
nino que perde a cabeça.
A história se desenvolve e
mostra esse universo fan-
tástico e sempre faz ques-
tão de colocar o jogador como um especta-
dor da plateia, torcendo pelo herói, rindo das
piadas e até ficando aflito com certas situa-
ções que são mostradas.
Acompanhamos as aventuras de “Kutaro” e
os novos amigos que vão surgindo, como a
bruxa Ezma Potts, a Princesa do Sol e o pirata
Capitão Gaff – cada um mais carismático e
maluco que o outro.
Os cenários de "Puppeteer" são uma atração
à parte. São diferentes e
vão deixar o gamer ansioso
para ver o que espera na
próxima esquina. Além, é
claro, dos “chefes”, por-
que todo game de plata-
forma que se preze sabe
que os inimigos devem
ser incríveis nesse tipo de
game; e nisso “Puppetter”
não deixa a desejar, mes-
mo.
Vale ainda destacar que
game possui uma dublagem perfeita, com vo-
zes e personagens que se encaixam magica-
mente. E só aproveitar e entrar nesse mundo
incrível, mágico e encantador.
Até a próxima!
Os Benefícios da
Meditação
S
ensação de paz, bem-
estar e tranquilidade.
Essas são apenas algu-
mas das inúmeras sensações
que a prática da meditação
pode trazer para o ser hu-
mano. Do latim “meditare”,
meditar é voltar a atenção
para o centro, desligar-se do
mundo exterior, concentrar-se
no presente. Sem as lamenta-
ções do passado e a angústia
do futuro.
Ao contrário que algumas
pessoas pensam, meditar não
é esvaziar a mente e sim ter
o controle, conforme explica o
líder espiritual Dalai Lama no
livro “Transformando a Mente”: “nossos
pensamentos estão constantemente cor-
rendo atrás disso ou daquilo porque não
temos a disciplina de concentrar a atenção.
Portanto, através da meditação, o que po-
demos alcançar é a capacidade de voltar
nossa mente para qualquer objeto determi-
nado e focalizar a atenção nele, de acordo
com nossa vontade”.
Iniciada na Índia e difundida em toda a Ásia,
a prática começou a se popularizar no oci-
dente com o guru Maharishi Mahesh Yogi,
que nos anos 1960 convenceu os Beatles
a atravessar o planeta para aprender a me-
ditar. Existem diversos tipos de meditação,
as passivas e as ativas. Nas passivas, usa-se
somente a mente, é mais calma. Já na ativa,
há um movimento do corpo, e neste caso,
é preciso ter cuidado e procurar um médi-
co antes de começar a prática.
Não apenas sensações, mas a meditação
traz ainda mais bene-
fícios para seus pra-
ticantes. Nos últimos
anos, pesquisadores
ocidentais começaram
a entender por que,
afinal, meditar funciona
para tantos problemas
de saúde diferentes.
Um estudo realizado na
Universidade da Califór-
nia, EUA, revelou que
a meditação amplia as
defesas do organismo,
ocasionando uma me-
lhora em lidar com o estresse. Segundo o es-
tudo, durante a prática, a enzima telomerase
(ligada ao sistema imunológico) tem sua ação
intensificada. Porém, cientistas alertam que a
meditação sozinha não resolve, e sim um dos
mecanismos usados pelo corpo para aumen-
tar o bem-estar do indivíduo.
Além disso, pessoas que meditam todos os
dias há mais de dez anos têm uma diminuição
na produção de adrenalina e cortisol, hormô-
nios associados a distúrbios como o estresse,
ansiedade, déficit de atenção, hiperatividade
e experimentam um aumento na produção de
endorfinas, ligadas à sensação de felicidade.
Já a Universidade da Califórnia em Los Ange-
les, mediu o acúmulo de gordura nas artérias
de 30 pessoas com pressão alta. Depois de
meditar 20 minutos, duas vezes por dia, ao
longo de sete meses, a quantidade estava me-
nor, enquanto que ela não havia sido alterada
no grupo de controle. Namastê!
10. Niterói
12/10 a 26/10/13
www.dizjornal.com
10
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Os Protestos
Há algo coexistindo entre a demo-
cracia, a liberdade, o vandalismo e
o banditismo. Esta semana os pro-
testos que vinham acontecendo no Rio de
Janeiro e agora, São Paulo, e creio que aca-
barão varrendo o país de norte a sul.
Adianto que sou francamente favorável ao
protesto, seja ele por causas múltiplas ou
específicas. Tenho apreço porque dá o
recado de que o povo brasileiro não está
tão desligado assim nos assuntos nacionais
e este papo de que somente gostamos de
carnaval, futebol e samba, francamente, já
era. Muitos políticos não sabem o que es-
tão fazendo e o perigo que correm porque
com este povo não se brinca.
Em nossa Niterói, os mesmos protestos
contra Jorge Roberto Silveira, hoje estão
batendo à porta de Rodrigo Neves.
Em frente a prefeitura do governo Jorge
Roberto era comum ouvirmos nos carros
de som dos protestos um sonoro “Acorda
prefeito!”.
E não é que nesta semana havia outro carro
de som, desta vez dos briosos professores,
que gritavam “Acorda, Rodrigo! Mostra a
sua cara!”. Enfim, neste caso, o prefeito
Rodrigo Neves também não apareceu e a
Rua Visconde de Sepetiba ficou interditada
até o início da tarde.
Os protestos, quando são absolutamente
pacíficos, chamam
mais a atenção do
que aqueles que
se transformam em
atos de vandalismo.
O brasileiro, assim
como o mundo
todo, não gosta de
bandido, de vân-
dalos e de margi-
nais que nada mais
fazem do que se
aproveitar do movi-
mento legítimo das
massas para roubar
e destruir.
As manifestações
dos professores no
Rio foram absolu-
tamente pacíficas.
Depois que acaba-
ram, a violência e
destruição começaram por outros grupos
que nada tinham a ver com os professores.
Todo mundo um dia se exalta. Mas, nestes
casos, a exaltação ocorre sem premedita-
ção, porque é fruto de um lampejo de ig-
norância.
O que vimos na TV, é puro vandalismo de
5ª categoria. Algo premeditado e com fins
de obter lucro, com roubos, e também,
destruição do patrimônio público, detonan-
do também lojas que foram arrombadas e
saqueadas.
São Paulo reagiu prendendo um casal sob
o enquadramento na Lei da Segurança Na-
cional. Vamos ver quantos dias ficarão sob
a guarda da Justiça, pois pelo visto, eles não
têm antecedentes e são réus primários.
Assim, com a reação do Estado ou não, as
manifestações continuam dando lucros para
os bandidos, para variar. É o que acontece
no Brasil.
Como as Leis internacionais não se mis-
turam, claro, porque cada país tem a sua,
a brasileira presa na Rússia vai responder
trancafiada, contrariando os “pensamentos
juristas” dos brasileiros. Acho que o Gre-
enpeace vai pensar duas vezes na próxima
vez que tentar atuar na Rússia porque é um
país que vive uma daquelas democracias
que tem os pés mergulhados no totalitaris-
mo e, como consequência, as leis são du-
ríssimas contra aqueles que protestam ou
são contra a tal “democracia”.
Os vândalos se aproveitam da nossa des-
preparada polícia militar, que não teve o
treinamento adequado e não identifica os
pontos perigosos das manifestações, abor-
da inocentes com arrogância e não conse-
gue chegar perto dos vândalos.
Isto é falta de preparo. É prepotência do
Governo em não enviar seus policiais para
treinamentos em outros países acostuma-
dos com manifestações. Isso não será de-
monstração de fraqueza ou incompetência,
mas de inteligência e organização.
Fernando Mello, Advogado
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Pela Cidade
11
Edição na internet para 900 mil leitores
Aprovado Projeto de Lei
de Bruno Lessa
Foi aprovado na Câmara Munici-
pal de Niterói, o projeto de lei
127/13 do vereador Bruno Lessa
(PSDB) que modifica o Código
de Limpeza Urbana 1.212/1993.
Pelo texto fica acrescido um pa-
rágrafo único ao artigo 14 - que
prevê multa para quem for pego
jogando lixo nas ruas, que esse
valor arrecadado seja destinado a
investimento em mobiliário urbano
relativo à coleta de lixo como ca-
çambas, lixeiras e contêiner.
“O objetivo inicial era fazer em
Niterói uma legislação como a
da cidade do Rio de Janeiro. Um
projeto polêmico, mas digno de
aplausos. Porém, uma pesquisa no acervo
legislativo mostrou que essa lei já existia.
Um pioneirismo no ponto de vista legislati-
vo. O meu projeto quer também fazer com
que acenda no poder público a necessidade
de maior fiscalização na aplicação dessas
multas”, explica.
Para o parlamentar, a grande quantidade de
lixo nas ruas é acima de tudo um problema
de saúde. “Quando chove, os logradouros
abarrotados de lixo ocasionam alagamentos
Passageiros da Solidão:
Ensaio Aponta Laços Entre Lygia
Fagundes Telles e Edward Hopper
No próximo dia
17, será o lan-
çamento de “Sombras
Silenciosas:estranheza
e solidão” em Lygia
Fagundes Telles e
Edward Hopper (Edi-
tora da UFF, 209p.),
às 18h, na Livraria
Icaraí (Rua Miguel de
Frias 9, Icaraí, Nite-
rói).
No ensaio, Mabel
Knust Pedra oferece
uma leitura singular
do encontro entre a
literatura e a pintura,
a partir da percepção
de temáticas comuns a ambos os artistas.
Em Sombras Silenciosas, Mabel Knust Pe-
dra encontra e traduz a paixão pela leitura
e personagens da prosa de Lygia Fagundes
Telles em ressonância com o impacto visual
das telas de Edward Hopper. A densidade
estética e a atmosfera, em semelhanças
Postos de Recadastramento
Biométrico no Barreto
Dois ônibus do Tri-
bunal Regional Elei-
toral do Rio de Janeiro
ficarão à disposição dos
eleitores de Niterói no
Horto do Barreto até o
dia 31 de outubro - quan-
do termina o recadastra-
mento biométrico na ci-
dade. O atendimento será
feito de segunda à sexta-
feira, das 9h às 17h. No último domingo,
os coletivos atenderam 111 eleitores.
Com a permanência dos ônibus no Horto
do Barreto até o final deste mês, o TRE-RJ
amplia para cinco os locais de atendimento
da biometria. Os eleitores de Niterói po-
dem fazer o recadastramento nos postos
decorrentes de entupimento dos bueiros,
contribuindo para a propagação de doen-
ças.”
Dados da Companhia de Limpeza de Ni-
terói afirmam que todos os dias são cole-
tados, aproximadamente, 200 toneladas de
resíduos públicos.
Durante a votação, o projeto foi elogiado
por outros vereadores e após a aprovação,
em duas votações com dispensa de interstí-
cio, aguarda a sanção, ou não, do prefeito
para que seja promulgado.
instalados no Ginásio Caio Martins, em
Icaraí; no Fórum da Região Oceânica, em
Pendotiba; na Central de Atendimento ao
Eleitor, no Centro de Niterói; e no Centro
Cultural da Justiça Eleitoral, no Centro do
Rio de Janeiro. Outras informações no site
do TRE-RJ, www.tre-rj.jus.br/biometria.
consideradas intimistas, sombrias e claus-
trofóbicas, tornaram-se chama e inspiração.
Na obra de Mabel, faz-se presente o en-
contro entre eternos viajantes, passageiros
da solidão, revelados em instantâneos de
dolorosa banalidade, denominados por ela
como um silencioso “theatrum mundi”.
Vistoria Predial Obrigatória
Vistoria predial é o tema
principal do Encontro
Especial de Síndicos, que o
Sincond (Sindicato dos Con-
domínios de Niterói e São
Gonçalo) vai realizar dia 9
de novembro próximo, das
9h às 17h30m, no SENAC
– NITERÓI (Rua Almirante
Teffé, n° 680).
A ficha de inscrição para síndicos e admi-
nistradores de condomínio interessados em
participar do evento, que terá vagas limitadas,
pode ser preenchida através da internet, em
http://www.sincond.com.br/encontr/.
No dia do evento, os participantes deverão le-
var dois quilos de alimentos não perecíveis ou
uma lata de leite em pó para doação a insti-
tuições sociais filantrópicas através do Banco
Rio de Alimentos.
Duas leis, a estadual 6.400, de 5 de março de
2013, e a municipal 2.963/2012, determi-
nam que os condomínios
residenciais, comerciais e
mistos realizem periodica-
mente a vistoria de estru-
turas, fachadas, empenas,
marquises, telhados e até
contenção de encostas,
além das instalações elétri-
cas e hidráulicas e as con-
dições de prevenção de
incêndio em todos os Condomínios.
Essas leis ainda dependem de regulamenta-
ção, mas independentemente disso, é reco-
mendável que os Condomínios promovam a
autovistoria dos imóveis, contratando espe-
cialistas, das várias especialidades, creden-
ciados pelo Conselho Regional de Engenharia
e Arquitetura (Crea-RJ). A medida é impor-
tante, pois visa garantir a segurança predial
e evitar que síndicos sejam responsabilizados
em caso de acidentes, incêndio ou prejuízos
a terceiros.
Mabel Knust Pedra
12. Niterói
12/10 a 26/10/13
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Em Foco
dizjornal@gmail.com
12
Edição na internet para 900 mil leitores
O Inferno no Centro de Niterói
S
e alguém já passou pela Avenida
Amaral Peixoto, após a meia-noite,
certamente percebeu a imensa de-
sordem e sujeira inconcebível. É o que se
poderia chamar de “filial do inferno”. A
quantidade de lixo produzida pelos mora-
dores de rua, que se misturam aos restos
de comida e aos excrementos “in natura”,
exalando o mau cheiro, de fezes e amônia.
É o retrato da nossa triste realidade social
e a presença de um povo que aparece e se
multiplica na mais perfeita desordem.
O lixo acumulado nas
ruas do Centro de Ni-
terói, deixado junto às
calçadas e amontoados
principalmente perto
das “bocas de lobos”
ou galerias de águas
pluviais, além de provo-
car alagamentos em dias
de chuva, causa um mau
cheiro insuportável.
O que se observa é a
forma como o lixo de
todo o tipo vai sendo
deixado nas ruas, sem
armazenamento ou depositado em sacos,
permitindo que seja espalhado muitas vezes
remexido por catadores e pessoas que “ga-
rimpam” buscando material para a venda.
A situação é também muito grave na Rua
Visconde do Uruguai, onde os detritos tem
atraído ratos e insetos, e deixando um as-
pecto horrível. A via é muito movimentada
e tem um comércio efervescente, sendo
roteiro para restaurantes e bares, que re-
cebem autoridades, turistas e gente de di-
versas procedências.
O centro da cidade de Niterói está entre-
gue ao “povo de rua”; muitos deles falando
idiomas africanos e latinos, especialmente
pessoas bolivianas e argentinas.
A droga é uma constante, sendo usada por
menores, cheirando cola e solventes e usu-
ários de crack se espalham na Rua Cadete
Xavier, atrás do Edifício Tower. É terra de
ninguém, sem policiamento, sem segurança
para quem se aventura passar após as oito
horas da noite.
Como um celeiro de sub-demônios perdi-
dos no coração da cidade, Niterói esta apo-
drecida e completamente infeliz. Represen-
ta a desarmonia consentida e conivente. É o
centro, ou o epicentro de um incontrolável
furacão social, sem limites e sem perdão.