SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 1
·1   linha de carga. posição dos encanamentos. acessórios das canalizações.                   231

f)
e)
                                                                                             L

                                                                  capitu 10       17
                              LINHA DE CARGA. POSICÃO DOS
                     ENCANAMENTOS. ORGÃOS ACESSORIOS DAS
                                           CANALIZAÇÕES                                                                                                    PLANO DE CARGA




                                                                                                                                                                            Figura 17-2
.17.1. LINHA DE CARGA E LINHA PIEZOMÉTRICA
                                                                                                      As perdas enumeradas são as seguintes:
     A linha de carga referente a uma canalização é o lugar geométrico dos pontos
representativos das três cargas: de velocidade, de pressão e de posição. A linha                      a)perda de carga local: entrada na canalização (0,5 V2j2g); @
piezométrica corresponde às alturas a que o líquido subiria em piezômetros instalados ao               b) perda de carga por .atrito ao longo de trecho I (medida pela inclinação da linha);
longo da canalização; é a linha das pressões. As duas linhas estão separadas do valor              . c) perda de carga local por contração brusca; ~"
correspondente ao termo V2j2g, isto é, energia cinética ou carga de velocidade. Se o                   d) perda de carga por atrito ao longo do trecho II (medida pela inclinação
diâmetro da canalização for constante, a velocidade do líquido será constante e as duas          da linha; é maior nesse trecho em que o diâmetro é menor);
                                                                                                       g)perda de carga local devida ao alargamento brusco de seção; @)
linhas paralelas.
                                           ~-
                                           K v2
                                                                                                       h)perda de carga por atrito ao longo do trecho lU;
                                NI     ~
                                                                                                       g) perda de carga local: saída da canalização e entrada no reservatório.   CD
                                                                                                      Entre os trechos'I e II há uma queda na linha piezométrica. Parte da energia
                                                                                                 de pressão se converte em ene~gia de velocidade porque no trecho lI, de menor diâmetro,
                                                                                                 a velocidade se eleva; na passagem' de II para iu há uma recuperação pela razão inversa.

            Figura 17-1
                                                                                                 17.3. CONSIDERAÇÃO PRÁTICA
                                                                                                      Nos problemas correntes, geralme'nte se despreza a diferença existente entre as duas
                                                                                                 linhas (energéticas e piezométrica).
                                                                                                      Na prática, a velocidade da água nos encanamentos é limitada. Admitindo-se, por
                            PL. REF
                                                                                                 exemplo, 0,90 mjs como velocidade média, resulta a seguinte carga de velocidade:

     O nível N I corresponde à energia total disponível no primeiro reservatório (em                                              V2        O 92
relação ao plano de referência adotado), O nível N 2' à carga total no segundo                                                     2g = ..•. :     "O ~   0,04 m (4 cm).
reservatório.                                                                                    Costuma-se, por isso, para efeito de estudo da posição relativa dos encanamentos, admitir
     Na saída de RI há uma perda de carga: entrada na canalização (0,5 V2j2g}; na entrada        a coincidência das linhas de carga e piezométrica.
de R2 há uma segunda perda localizada (1,0 V2j2g). Entre esses dois pontos existe a perda
                                                                                                                                       --
de carga por atrito, ao longo da canalização, representada pela inclinação das linhas.
                                                                                                 17.4. POSIÇÃO DOS ENCANAMENTOS EM RELAÇÃO À LINHA DE
17.2. CONSTRUÇÃO DA LINHA DE CARGA                                                                     CARGA
     A Fig. 17-2 mostra o traçado das linhas de carga e piezométrica para o caso de uma
                                                                                                       No caso geral do escoamento de líquidos em canalizações, podem ser considerados
canalização composta de três trechos de diâmetros diferentes.
                                                                                                 dois planos de carga: o absoluto, em que se considera a pressão atmosférica,
                                                                                                                    .       ,       -                      .                          ~.
                                                                                                 e o efetivo, referente ao nível de montante. Em c.orresponpência, são coqsid..eradas
                                                                                                 a linha de caiga absoluta e a linha de carga efetiva (essa" última confundida ·com a
                                                                                                 linha piezométrica pela razão já exposta). -,' -                         ' .. : ., ..

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Perda De Carga Transparencias
Perda De Carga TransparenciasPerda De Carga Transparencias
Perda De Carga TransparenciasDiego Lopes
 
Aulas 05 e 06 hidraulica condutos livres
Aulas 05 e 06 hidraulica  condutos livresAulas 05 e 06 hidraulica  condutos livres
Aulas 05 e 06 hidraulica condutos livresMarcos Santiago
 
Apostila hidráulica
Apostila hidráulicaApostila hidráulica
Apostila hidráulicaOuatt Brasil
 
Civil Perdas De Carga
Civil Perdas De CargaCivil Perdas De Carga
Civil Perdas De Cargafeuptiago
 
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...Eugênio Viana
 
Perdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesPerdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesVivi Basilio
 
Desenvolvimento formulas do mde-rev2
Desenvolvimento formulas do mde-rev2Desenvolvimento formulas do mde-rev2
Desenvolvimento formulas do mde-rev2Geraldo Lamon
 
A equação de bernoulli
A equação de bernoulliA equação de bernoulli
A equação de bernoulliFernando Lucas
 
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveiraMariana Silveira
 
Cap6 adutoras
Cap6 adutorasCap6 adutoras
Cap6 adutorasdcaldeira
 
Golpe ariete
Golpe ariete Golpe ariete
Golpe ariete ociam
 

Mais procurados (18)

Perda De Carga Transparencias
Perda De Carga TransparenciasPerda De Carga Transparencias
Perda De Carga Transparencias
 
Aulas 05 e 06 hidraulica condutos livres
Aulas 05 e 06 hidraulica  condutos livresAulas 05 e 06 hidraulica  condutos livres
Aulas 05 e 06 hidraulica condutos livres
 
Ifsp dinâmica dos fluidos
Ifsp dinâmica dos fluidosIfsp dinâmica dos fluidos
Ifsp dinâmica dos fluidos
 
Apostila hidráulica
Apostila hidráulicaApostila hidráulica
Apostila hidráulica
 
Civil Perdas De Carga
Civil Perdas De CargaCivil Perdas De Carga
Civil Perdas De Carga
 
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...
 
Perdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesPerdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulações
 
Escoamento variado..
Escoamento variado..Escoamento variado..
Escoamento variado..
 
Perda de carga
Perda de cargaPerda de carga
Perda de carga
 
Hidraulica
HidraulicaHidraulica
Hidraulica
 
Desenvolvimento formulas do mde-rev2
Desenvolvimento formulas do mde-rev2Desenvolvimento formulas do mde-rev2
Desenvolvimento formulas do mde-rev2
 
Fator de atrito grupo 2
Fator de atrito   grupo 2Fator de atrito   grupo 2
Fator de atrito grupo 2
 
A equação de bernoulli
A equação de bernoulliA equação de bernoulli
A equação de bernoulli
 
6 fator de atrito
6   fator de atrito6   fator de atrito
6 fator de atrito
 
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira
 
Cap6 adutoras
Cap6 adutorasCap6 adutoras
Cap6 adutoras
 
Perda de carga valterv.1
Perda de carga  valterv.1Perda de carga  valterv.1
Perda de carga valterv.1
 
Golpe ariete
Golpe ariete Golpe ariete
Golpe ariete
 

Semelhante a Posição dos encanamentos e perdas de carga em canalizações

Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02
Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02
Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02henrick1994
 
Exercicios hidraulicaprova1
Exercicios hidraulicaprova1Exercicios hidraulicaprova1
Exercicios hidraulicaprova1Stefanny Costa
 
2 fluxo bidimensional novo
2   fluxo bidimensional novo2   fluxo bidimensional novo
2 fluxo bidimensional novoraphaelcava
 
Prova e gabarito comentado de engenharia elétrica
Prova e gabarito comentado de engenharia elétricaProva e gabarito comentado de engenharia elétrica
Prova e gabarito comentado de engenharia elétricaMichele Gomes
 
5 escoamentos sup livre - pt2
5   escoamentos sup livre - pt25   escoamentos sup livre - pt2
5 escoamentos sup livre - pt2João Braga
 
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...lvaroMenezes6
 
Aula 8 permeabilidade_dos_solos.
Aula 8 permeabilidade_dos_solos.Aula 8 permeabilidade_dos_solos.
Aula 8 permeabilidade_dos_solos.RamonQuimico
 
6 escoamentos sup livre - pt3
6   escoamentos sup livre - pt36   escoamentos sup livre - pt3
6 escoamentos sup livre - pt3João Braga
 
Hidráulica geral ii aula nº1
Hidráulica geral ii   aula nº1Hidráulica geral ii   aula nº1
Hidráulica geral ii aula nº1Flaviosouz
 
percolação de agua no solo.pptx
percolação de agua no solo.pptxpercolação de agua no solo.pptx
percolação de agua no solo.pptxDevanilRodrigues
 
Fisica exercicios receptores eletricos.
Fisica exercicios receptores eletricos.Fisica exercicios receptores eletricos.
Fisica exercicios receptores eletricos.comentada
 
Aula completa de Hidráulica dos solos.ppt
Aula completa de Hidráulica dos solos.pptAula completa de Hidráulica dos solos.ppt
Aula completa de Hidráulica dos solos.ppttaloMoraes4
 

Semelhante a Posição dos encanamentos e perdas de carga em canalizações (18)

Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02
Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02
Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02
 
Exercicios de 1 a 6
Exercicios de 1 a 6Exercicios de 1 a 6
Exercicios de 1 a 6
 
Exercicios hidraulicaprova1
Exercicios hidraulicaprova1Exercicios hidraulicaprova1
Exercicios hidraulicaprova1
 
2 fluxo bidimensional novo
2   fluxo bidimensional novo2   fluxo bidimensional novo
2 fluxo bidimensional novo
 
Prova e gabarito comentado de engenharia elétrica
Prova e gabarito comentado de engenharia elétricaProva e gabarito comentado de engenharia elétrica
Prova e gabarito comentado de engenharia elétrica
 
Capacitores
CapacitoresCapacitores
Capacitores
 
5 escoamentos sup livre - pt2
5   escoamentos sup livre - pt25   escoamentos sup livre - pt2
5 escoamentos sup livre - pt2
 
Condutos livres
Condutos livresCondutos livres
Condutos livres
 
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
 
Aula 8 permeabilidade_dos_solos.
Aula 8 permeabilidade_dos_solos.Aula 8 permeabilidade_dos_solos.
Aula 8 permeabilidade_dos_solos.
 
Nona aula
Nona aulaNona aula
Nona aula
 
6 escoamentos sup livre - pt3
6   escoamentos sup livre - pt36   escoamentos sup livre - pt3
6 escoamentos sup livre - pt3
 
Aula 27 escoamento em tubos - parte 5
Aula 27   escoamento em tubos - parte 5Aula 27   escoamento em tubos - parte 5
Aula 27 escoamento em tubos - parte 5
 
Hidráulica geral ii aula nº1
Hidráulica geral ii   aula nº1Hidráulica geral ii   aula nº1
Hidráulica geral ii aula nº1
 
percolação de agua no solo.pptx
percolação de agua no solo.pptxpercolação de agua no solo.pptx
percolação de agua no solo.pptx
 
Fisica exercicios receptores eletricos.
Fisica exercicios receptores eletricos.Fisica exercicios receptores eletricos.
Fisica exercicios receptores eletricos.
 
Cap 23 lei de gauss
Cap 23   lei de gaussCap 23   lei de gauss
Cap 23 lei de gauss
 
Aula completa de Hidráulica dos solos.ppt
Aula completa de Hidráulica dos solos.pptAula completa de Hidráulica dos solos.ppt
Aula completa de Hidráulica dos solos.ppt
 

Mais de Diego Lopes

Monitoria Eng3402009 Ii
Monitoria Eng3402009 IiMonitoria Eng3402009 Ii
Monitoria Eng3402009 IiDiego Lopes
 
Giberelinasabaeetileno
GiberelinasabaeetilenoGiberelinasabaeetileno
GiberelinasabaeetilenoDiego Lopes
 
Eru 480 - Propriedade
Eru 480 - PropriedadeEru 480 - Propriedade
Eru 480 - PropriedadeDiego Lopes
 
Diagrama De Moody
Diagrama De MoodyDiagrama De Moody
Diagrama De MoodyDiego Lopes
 
Trabalho - W2003
Trabalho - W2003Trabalho - W2003
Trabalho - W2003Diego Lopes
 
Diagrama De Moody Rouse
Diagrama De Moody RouseDiagrama De Moody Rouse
Diagrama De Moody RouseDiego Lopes
 
Déficite da Dívida
Déficite da DívidaDéficite da Dívida
Déficite da DívidaDiego Lopes
 
Comércio Internacional
Comércio InternacionalComércio Internacional
Comércio InternacionalDiego Lopes
 
Blocos Econômicos
Blocos EconômicosBlocos Econômicos
Blocos EconômicosDiego Lopes
 
Intervenções do Governo na Economia
Intervenções do Governo na EconomiaIntervenções do Governo na Economia
Intervenções do Governo na EconomiaDiego Lopes
 
Política Cambial
Política CambialPolítica Cambial
Política CambialDiego Lopes
 
Política Monetária
Política MonetáriaPolítica Monetária
Política MonetáriaDiego Lopes
 
Risco País, Risco Brasil
Risco País, Risco BrasilRisco País, Risco Brasil
Risco País, Risco BrasilDiego Lopes
 
Palestra UFV - Direito Do Consumidor
Palestra UFV - Direito Do ConsumidorPalestra UFV - Direito Do Consumidor
Palestra UFV - Direito Do ConsumidorDiego Lopes
 
Visão Histórica Da Administração
Visão Histórica Da AdministraçãoVisão Histórica Da Administração
Visão Histórica Da AdministraçãoDiego Lopes
 
Teoria Do Conhecimento - Parte 2
Teoria Do Conhecimento - Parte 2Teoria Do Conhecimento - Parte 2
Teoria Do Conhecimento - Parte 2Diego Lopes
 
Teoria Do Conhecimento - Parte 1
Teoria Do Conhecimento - Parte 1Teoria Do Conhecimento - Parte 1
Teoria Do Conhecimento - Parte 1Diego Lopes
 

Mais de Diego Lopes (20)

Programa20092
Programa20092Programa20092
Programa20092
 
Monitoria Eng3402009 Ii
Monitoria Eng3402009 IiMonitoria Eng3402009 Ii
Monitoria Eng3402009 Ii
 
Giberelinasabaeetileno
GiberelinasabaeetilenoGiberelinasabaeetileno
Giberelinasabaeetileno
 
Fluxogra 3
Fluxogra 3Fluxogra 3
Fluxogra 3
 
Conduto Equival
Conduto EquivalConduto Equival
Conduto Equival
 
Eru 480 - Propriedade
Eru 480 - PropriedadeEru 480 - Propriedade
Eru 480 - Propriedade
 
Diagrama De Moody
Diagrama De MoodyDiagrama De Moody
Diagrama De Moody
 
Trabalho - W2003
Trabalho - W2003Trabalho - W2003
Trabalho - W2003
 
Diagrama De Moody Rouse
Diagrama De Moody RouseDiagrama De Moody Rouse
Diagrama De Moody Rouse
 
Déficite da Dívida
Déficite da DívidaDéficite da Dívida
Déficite da Dívida
 
Comércio Internacional
Comércio InternacionalComércio Internacional
Comércio Internacional
 
Blocos Econômicos
Blocos EconômicosBlocos Econômicos
Blocos Econômicos
 
Intervenções do Governo na Economia
Intervenções do Governo na EconomiaIntervenções do Governo na Economia
Intervenções do Governo na Economia
 
Política Cambial
Política CambialPolítica Cambial
Política Cambial
 
Política Monetária
Política MonetáriaPolítica Monetária
Política Monetária
 
Risco País, Risco Brasil
Risco País, Risco BrasilRisco País, Risco Brasil
Risco País, Risco Brasil
 
Palestra UFV - Direito Do Consumidor
Palestra UFV - Direito Do ConsumidorPalestra UFV - Direito Do Consumidor
Palestra UFV - Direito Do Consumidor
 
Visão Histórica Da Administração
Visão Histórica Da AdministraçãoVisão Histórica Da Administração
Visão Histórica Da Administração
 
Teoria Do Conhecimento - Parte 2
Teoria Do Conhecimento - Parte 2Teoria Do Conhecimento - Parte 2
Teoria Do Conhecimento - Parte 2
 
Teoria Do Conhecimento - Parte 1
Teoria Do Conhecimento - Parte 1Teoria Do Conhecimento - Parte 1
Teoria Do Conhecimento - Parte 1
 

Posição dos encanamentos e perdas de carga em canalizações

  • 1. ·1 linha de carga. posição dos encanamentos. acessórios das canalizações. 231 f) e) L capitu 10 17 LINHA DE CARGA. POSICÃO DOS ENCANAMENTOS. ORGÃOS ACESSORIOS DAS CANALIZAÇÕES PLANO DE CARGA Figura 17-2 .17.1. LINHA DE CARGA E LINHA PIEZOMÉTRICA As perdas enumeradas são as seguintes: A linha de carga referente a uma canalização é o lugar geométrico dos pontos representativos das três cargas: de velocidade, de pressão e de posição. A linha a)perda de carga local: entrada na canalização (0,5 V2j2g); @ piezométrica corresponde às alturas a que o líquido subiria em piezômetros instalados ao b) perda de carga por .atrito ao longo de trecho I (medida pela inclinação da linha); longo da canalização; é a linha das pressões. As duas linhas estão separadas do valor . c) perda de carga local por contração brusca; ~" correspondente ao termo V2j2g, isto é, energia cinética ou carga de velocidade. Se o d) perda de carga por atrito ao longo do trecho II (medida pela inclinação diâmetro da canalização for constante, a velocidade do líquido será constante e as duas da linha; é maior nesse trecho em que o diâmetro é menor); g)perda de carga local devida ao alargamento brusco de seção; @) linhas paralelas. ~- K v2 h)perda de carga por atrito ao longo do trecho lU; NI ~ g) perda de carga local: saída da canalização e entrada no reservatório. CD Entre os trechos'I e II há uma queda na linha piezométrica. Parte da energia de pressão se converte em ene~gia de velocidade porque no trecho lI, de menor diâmetro, a velocidade se eleva; na passagem' de II para iu há uma recuperação pela razão inversa. Figura 17-1 17.3. CONSIDERAÇÃO PRÁTICA Nos problemas correntes, geralme'nte se despreza a diferença existente entre as duas linhas (energéticas e piezométrica). Na prática, a velocidade da água nos encanamentos é limitada. Admitindo-se, por PL. REF exemplo, 0,90 mjs como velocidade média, resulta a seguinte carga de velocidade: O nível N I corresponde à energia total disponível no primeiro reservatório (em V2 O 92 relação ao plano de referência adotado), O nível N 2' à carga total no segundo 2g = ..•. : "O ~ 0,04 m (4 cm). reservatório. Costuma-se, por isso, para efeito de estudo da posição relativa dos encanamentos, admitir Na saída de RI há uma perda de carga: entrada na canalização (0,5 V2j2g}; na entrada a coincidência das linhas de carga e piezométrica. de R2 há uma segunda perda localizada (1,0 V2j2g). Entre esses dois pontos existe a perda -- de carga por atrito, ao longo da canalização, representada pela inclinação das linhas. 17.4. POSIÇÃO DOS ENCANAMENTOS EM RELAÇÃO À LINHA DE 17.2. CONSTRUÇÃO DA LINHA DE CARGA CARGA A Fig. 17-2 mostra o traçado das linhas de carga e piezométrica para o caso de uma No caso geral do escoamento de líquidos em canalizações, podem ser considerados canalização composta de três trechos de diâmetros diferentes. dois planos de carga: o absoluto, em que se considera a pressão atmosférica, . , - . ~. e o efetivo, referente ao nível de montante. Em c.orresponpência, são coqsid..eradas a linha de caiga absoluta e a linha de carga efetiva (essa" última confundida ·com a linha piezométrica pela razão já exposta). -,' - ' .. : ., ..