Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
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1. TCC Daniela Chinelato Marcelino, Medicina UFSCar, 2015.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO
CURSO DE MEDICINA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO
CARLOS
NARRATIVA CRÍTICO-REFLEXIVA
DANIELA CHINELATO MARCELINO
RA: 395161
DOCENTE ORIENTADORA: SIGRID DE SOUSA DOS SANTOS
2. SÃO CARLOS
2015
Dedicatória e agradecimentos:
Agradeço primeiramente a minha família, cujo suporte e apoio foram
essenciais a minha formação. Sem eles não conseguiria ter a construção do
meu caráter e personalidade para me tornar o que sou hoje;
Agradeço ao meu namorado, cujos conselhos e conhecimentos da
prática médica foram fundamentais para minha percepção e sanidade em
relação à profissão;
Agradeço imensamente meus amigos, que entre os estágios e estudos
fizeram a minha jornada mais leve e alegre;
Agradeço aos meus professores e preceptores, que me inspiraram e me
fizeram acreditar na boa prática clínica e ética médica.
TCC Daniela Chinelato Marcelino, Medicina UFSCar, 2015.
3. O texto deste trabalho será apresentado como uma narrativa crítico-
reflexiva do curso em questão, apresentado a opinião pessoal de sua autora,
construída ao longo de sua trajetória na Universidade Federal de São Carlos.
Tem-se por objetivo a apropriação da reflexão realizada e o compartilhamento
escrito deste processo, para avaliação e parecer relativo à obtenção do
diploma médico.
CICLO I
O ciclo I, representado pelo primeiro e segundo ano do curso, foi uma
mistura de sensações: Eu estava totalmente feliz e realizada com a minha
conquista e ao mesmo tempo apreensiva pelos novos tempos que viriam.
Diferente da maioria de meus colegas, eu já sabia que o curso estava
começando e que o método era algo totalmente inovador para todos os
ingressantes: A espiral construtivista.
Cheguei atrasada, já haviam começado as aulas há 2 semanas, e acabei
embarcando já no meio de uma situação problema: a contração muscular. No
início do encontro fiquei apenas observando como as coisas funcionavam e
como os alunos agiam; logo peguei o jeito e comecei a tentar imaginar qual
seria a razão para os músculos se contraírem.
A SP sempre foi a atividade em que dediquei a maior parte do tempo
durante os primeiros anos do curso. Estudava para cada situação com o
pensamento de que levaria aqueles conhecimentos adquiridos para toda a
minha vida. As discussões me deixavam ainda mais interessada em várias
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4. áreas da medicina e, assim que chegava a minha casa, percebia que os
assuntos poderiam ser rediscutidos inúmeras vezes sem se esgotar.
No segundo da do curso já iniciamos com uma oficina na biblioteca da
faculdade a respeito dos mecanismos de buscas disponíveis para os
estudantes. Encontro que me ajudou durante todos os anos em que precisei
pesquisar sobre incontáveis assuntos médicos. O Up To date esteve presente
em minha vida a partir desse momento para nunca mais sair.
A Estação de simulação se mostrou como uma ocasião totalmente nova
para mim: ao mesmo tempo em que ficava nervosa para realizar uma consulta
com os atores simulados eu aguardava ansiosamente o próximo encontro para
adquirir mais capacidades técnicas e melhorar meus atendimentos. Os atores
atuavam tão bem que me esquecia que aquela era uma situação montada para
os estudantes e começava a acreditar que estava mesmo em um consultório
médico cujas condutas dependiam inteiramente de mim.
A última novidade foi a ida à USF (Romeu Tortorelli) e as reflexões da
prática. No início do ciclo I, ambas as atividades aconteciam sem eu conseguir
visualizar um objetivo naqueles encontros ou naquelas horas perdidas.
Orientaram-nos a ir às casas de diferentes usuários do sistema, que não me
conheciam e muitas vezes não fui bem recebida. Os pacientes me
perguntavam sobre assuntos que eles tinham dúvidas ( como a tomada de
medicações ou interações entre elas) e que eu não sabia como responder, o
que acabava deixando-os ainda mais incomodados com a presença dos
alunos.
Lembro-me muito bem da primeira família em que fui visitar e passei a
acompanhá-los desde então. A senhora M.L. de 59 anos, bastante judiada pela
vida e pelas cirurgias para retiradas de inúmeros carcinomas espinocelulares
no rosto e nas mãos. Era hipertensa e diabética, mas não disposta a
abandonar o tabagismo e o cafezinho com açúcar. Seu marido, o senhor R. (61
anos) era proprietário do bar da esquina da USF, fato que incomodava
bastante M.L. devido a noites de embriaguez e muitas mulheres. As brigas
eram constantes e seus dois filhos (F. de 33 anos e M. de 29 anos) estavam
sempre chateados com os pais.
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5. O filho mais novo começou a participar das rodas de drogas que existiam
no bairro. Usava cocaína e maconha e muitas vezes chegava descontrolado
em casa e a polícia se fazia uma visita constante.
Com o acompanhamento dessa família pude perceber que muitas vezes
não são necessários medicamentos para melhoria da qualidade de vida das
pessoas pertencentes a esse ciclo familiar, mas sim uma equipe multidisciplinar
disposta a orientar e escutar esses indivíduos na tentativa de resolução de
seus problemas.
Conseguimos um bom avanço no acompanhamento desses pacientes, o
filho mais novo abandonou as drogas e começou a dar palestras no A.A., o
senhor R. deixou de consumir as bebidas alcoólicas no seu estabelecimento e
passou a ter horário para chegar em casa (sóbrio!) e M.L. deixou o tabagismo e
aceitou substituir o açúcar por adoçante.
Durante todo o primeiro ano tentei perceber o que os professores
esperavam de nós durante a estada na USF, mesmo tendo participado da
experiência acima comentada, e ainda hoje não consegui descobrir.
Passávamos horas na unidade, que muitas vezes não tinha espaço suficiente e
a equipe se sentia irritada com a presença de 8 primeiro-anistas sem saber o
que fazer ou como se portar. Eu me sentia abandonada e sem supervisão em
um bairro que eu não conhecia na periferia de uma cidade na qual havia
acabado de me mudar.
No segundo ano, a relação com a metodologia foi sendo aprimorada. A
capacidade de ter pensamento crítico, a facilidade progressiva de usar
instrumentos de busca na literatura, a capacidade de síntese e a forma eficaz
de assimilar conhecimentos são pontos trabalhados na metodologia ativa que
devem ser destacados e valorizados. Promoveram não apenas a minha
autonomia, mas possibilitaram discussões conjuntas e colaborativas,
elaborando estratégias de entendimento e aprendizado daquilo que aparece
como problemático nas situações propostas. A confiança no método veio
apenas com o caminhar pelo mesmo, o que me faz perceber que, de fato, a
proposta estava se firmando como método de ensino.
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6. Ainda em 2011, a melhora em relação às atividades da USF foi grande: A
equipe já nos conhecia melhor, as famílias já sabiam da participação dos
estudantes, a preceptora nos permitia a realizar a consultas sob supervisão e
eu me sentia cada vez mais segura. No final do ciclo I já conseguia perceber a
evolução em que obtive durante esses dois primeiros anos.
No início do ciclo era complicado e dispendioso fazer qualquer anotação e
resumi-las sobre os mais diferentes assuntos. Ao caminhar dos anos, fui
percebendo o quão fácil isso se tornou e como consigo sedimentar e anotar
pontos de minha importância para as mais variadas discussões.
Terminei o ciclo I muito contente com o meu avanço no curso, com as
conquistas que havia feito, com as amizades estruturadas e com a rede de
apoio que agora eu possuía.
CICLO II
Enfim, inicio o tão esperado terceiro ano. Logo de primeira sou alocada no
grupo de SP da Professora Fabíola. As discussões com ela eram bem
completas e complexas pra quem acabava de sair do segundo ano, me
assustei bastante e tive a impressão de que apenas 24h por dia não seriam
suficientes para adquirir todo o conhecimento que ela gostaria que eu tivesse.
Tive que adaptar a minha rotina para o aumento da quantidade de
assuntos que deveriam ser estudados em relação ao ciclo anterior. Comecei a
estabelecer horários para as atividades do meu dia para tentar melhorar a
minha organização, e aos poucos fui conseguindo atingir meus objetivos.
Hoje eu vejo que ter feito parte desse grupo de SP contribuiu muito para a
rotina de estudos que mantive durante todo o restante da graduação e a minha
admiração por essa grande professora só se fazia aumentar a cada encontro.
Na ES também notei uma grande mudança, deveríamos chegar
estudados para a simulação para conseguir refinar, na prática, o que tínhamos
visto no papel. Éramos muito cobrados e duramente criticados por nossos
mestres, o que me fez ter sempre um receio no momento da simulação.
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7. As discussões eram riquíssimas e as minhas histórias clínicas
melhoravam a cada novo encontro e novas críticas de meus colegas. O exame
físico de todos os acadêmicos se tornou muito melhor e mais completo e os
atores simulados nos elogiavam cada vez mais. Estávamos com tudo!
As RP continuava nos mesmo moldes anteriores, e ainda era a atividade
que eu menos gostava e valorizava em termo de estudos. Não me identificava
com os professores responsáveis pela área e sentia que eles só estavam
cumprindo suas obrigações, sem se importar com o conhecimento ou com o
que deveríamos levar para a prática diária.
Estranho pensar que a UFSCar é muito bem vista pelo modelo de ensino
centrado na prática médica desde os primeiros anos, sendo que a atividade
que, sem dúvida, menos me acrescentou nos dois primeiros ciclos foram
exatamente as práticas. Acredito que não há razão para iniciar as atividades
em contato com pacientes quando ainda não se tem uma base de
conhecimentos sólida e muito bem organizada.
Então, chegamos ao quarto ano, estávamos a um passo do internato e de
repente (não mais que de repente) somos obrigados a paralisar o curso por
falta de preceptores e professores para as atividades práticas.
Fui uma das poucas pessoas que tiveram coragem de falar contra essa
paralisação. Já sabia que as turmas anteriores a minha foram obrigados a
parar as atividades, como nós, e que nada havia melhorado.
Mesmo votando contra eu participei das reuniões intermináveis na sala
dos estudantes, emitia a minha opinião a respeito da situação e era
bombardeada por opiniões utópicas que nada contribuíram para melhorar o
cenário em que estávamos.
Fui até a reitoria, pintei cartazes, plantei cruzes na praça da bandeira,
apitei até ficar sem fôlego no ouvido do reitor; e do que adiantou? De nada!
Estávamos presos em jogos políticos que não cabiam a nós, estudantes,
resolverem. Participei de uma reunião na Câmara dos deputados em que o
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8. nome de uma rotatória recém construída na cidade era assunto mais
importante do que a greve do único curso de Medicina de São Carlos.
Revoltante!
Ficamos 2 meses parados, para sermos obrigados a voltar com menos do
que havíamos começado. Estava desiludida com a situação do curso, com a
postura intransigente dos estudantes que encabeçaram esse absurdo e com a
falta de interesse que os professores do quarto ano demonstraram quando
voltamos com as atividades.
As SP eram monótonas e o facilitador dormia na maior parte da
discussão. As ES eram cópias daquelas já realizadas no terceiro ano e as
discussões em grupos eram pobres e desinteressantes. Por várias vezes me
perguntei o que deveria fazer: Continuar ou desistir?
E eis que surge o Moodle, um sistema de informações que foi empurrado
goela abaixo do quarto ano. Teoricamente ele deveria melhorar a interação
com os colegas do grupo e dos professores e deveríamos carregar nesse
sistema nossas hipóteses, perguntas e estudos em relação ao caso estudado.
Porém, no auge do nosso descontentamento, os estudantes que emitiram
opiniões contrárias ao novo formato de avaliação foram ameaçados pela
professora responsável pela atividade da reflexão da prática e gerou
insatisfação em toda a turma.
O curso estava em ruínas, os alunos estavam em ruínas, e o que os
responsáveis se preocupavam era se havíamos mandado nossas avaliações
mentirosas a respeito da atividade desenvolvida de qualquer maneira por eles.
O ponto alto desse ano de 2013 foi quando consegui a eletiva em Terapia
Intensiva com o Dr. Carlos Bonjorno. Participar das discussões de caso, evoluir
os pacientes de UTI, ir até a radiologia para discussão de imagens e me
envolver com a equipe do hospital foi o que me deu forças para continuar em
frente.
Resumindo o ano em uma palavra: Desestimulante.
CICLO III
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9. Estávamos finalmente no internato e todos os nossos problemas haviam
se acabado, certo? Errado!
Não tínhamos um hospital para chamar de nosso, não tínhamos o mínimo
necessário para a realização do internato todo na cidade de São Carlos.
A solução encontrada foi enviar os alunos para 2 cidades diferentes para
completar o que nos faltava e nos era de direito desde que li o meu nome na
lista dos aprovados em 2010.
Para a minha sorte, iniciei o ano em São Carlos. Fui o primeiro grupo a
passar pela pediatria no Hospital Escola e fiquei bem contente com o estágio.
O prof. Bento Negrini se mostrou um grande aliado dos alunos, tanto em
termos de adquirir conhecimento quanto em defender a medicina dentro de um
estabelecimento que era governado pelas outras áreas da saúde. Nossos
plantões estavam bem estruturados e passávamos pelo pronto atendimento,
ponto muito positivo para todos que pensam em se formar e fazer plantões
para se sustentar no início da carreira.
O meu segundo estágio se iniciou nos ambulatórios. Nada muito
importante para destacar nesse estágio. Não achei necessário, foi bastante
maçante e os pacientes atendidos e as discussões realizadas não me
trouxeram grandes ganhos. Aprendi um grande ensinamento nesse período:
Devemos pensar muito bem em qual carreira seguir, para não se arrepender e
viver de ambulatórios após a residência.
Clínica Médica: O estágio mais comentado de toda a universidade. No
primeiro dia já descobrimos que não poderíamos faltar a não ser que
levássemos, pessoalmente, o nosso próprio atestado de óbito. Brincadeiras a
parte, esse foi sem dúvida, o período de maior ganho durante toda a minha
graduação. A enfermaria era sempre cheia de casos interessantes e
procedimentos dos quais ficávamos ansiosos por realizar. Discutíamos os
pacientes com professores que nos estimulavam a crescer e sermos mais
médicos. A prof. Sigrid sempre com seu bom humor e simpatia conseguia
ganhar a todos com uma boa gargalhada, graças a ela (e minha paciente M.)
jamais esquecerei o tratamento da neurotoxoplasmose ou o sabor da bolacha
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10. Amandita ganha após a alta do senhor R. O prof. Fábio, sempre muito sério e
inspirando confiança nos ensinou desde o tratamento das patologias ao diálogo
com os pacientes e seus familiares.
Não esquecerei também dos maravilhosos preceptores escolhidos a dedo
por esses dois profissionais preocupados: Fabrizio, Paiva, Cláudia, Vanessa,
Meliza, Delfino. Todos extremamente íntegros e éticos no ensino da prática
médica.
E, durante a realização da prova da Clínica descobri algo novo: Haja
propranol para me segurar durante as provas de residência. Rs.
Então, acabou o sonho e partimos para Rio Claro: A USF estava longe de
ser ideal, o preceptor não estava preocupado se estávamos presentes ou não e
os professores que se dispuseram a ir até a cidade era despreparados e não
discutiam o que realmente nos importavam. Tínhamos que pegar estrada
quase todos os dias e acabei sofrendo acidente de carro, que por pouco não
terminou em tragédia.
Em Piracicaba gostaria de destacar a área de Ginecologia e Obstetrícia.
Os professores Carla Polido e Humberto Hirakawa se dispuseram a estarem
presentes durante todos os dias da semana e isto tornou o estágio muito
parecido com o que tivemos em São Carlos. Tivemos aulas e discussões de
casos extremamente proveitosos e estimuladores.
A cirurgia realizada também no Hospital dos Fornecedores de Cana não
foi bem estruturada. O docente estava presente apenas uma vez na semana e
as discussões eram baseadas em aulas ministradas pelos alunos. Método que
sabemos não funcionar adequadamente.
E no final do ano, estagiei em anestesia, a área que quero seguir quando
me formar. Foi maravilhoso e muito gratificante saber, com certeza, que
encontrou a especialidade certa pra você. O Dr. Bonjorno e o Dr. Bolívar foram
os responsáveis por essa experiência única adquirida nessa área.
Em 2015 finalmente pude vivenciar um convênio sólido entre a UFSCar e
a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos. Sabendo que seríamos a primeira
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11. turma a protagonizar esse novo cenário, chegamos receosos aos locais
programados no primeiro dia do último ano de graduação.
Os estágios estavam bem estruturados e os preceptores já familiarizados
com a participação ativa dos estudantes no que tangia o tratamento e as
informações aos pacientes. Não tive problemas na realização de nenhuma das
grandes áreas em que passamos.
Neste período tive também a oportunidade de juntamente a mais dois
colegas de turma participar da redação do manuscrito “SÍNDROME DE
FANCONI INDUZIDA PELO USO DE TENOFOVIR EM PESSOA
COINFECTADA HIV-HEPATITE B MULTIRRESISTENTE”, que foi aceito para
publicação no periódico ABCS Health Sciences (ISSN 2318-4965) permitindo-
me vivenciar a experiência envolvida na realização de um projeto de cunho
científico.
Não participei de nenhuma iniciação científica. Comecei a escrever um
projeto juntamente com a Professora Fabíola, porém, por falta de investimento,
a iniciativa teve que ser cancelada.
Participei de ligas acadêmicas de oncologia, infectologia, neurologia,
clínica médica e de urgências e emergências. As reuniões dessas extensões
acadêmicas foram extremamente importantes para mim, pois me inseriram em
vários cenários práticos que só teria a oportunidade de conhecer quando
estivesse no internato.
Ao final do sexto ano percebo o quanto cresci e amadureci como pessoa,
o quanto aprendi a respeitar e ser respeitada. O conhecimento incalculável que
adquiri e os muitos que ainda faltam. Percebo o quanto essa trajetória foi
importante para mim.
Passei a me sentir mais confiante para falar em público, apresentar
seminários e conversar com os familiares dos enfermos. Tenho certeza do meu
grande salto em direção à profissão médica e também sei com quem entrar em
contato caso esteja de plantão e o desespero não me deixar pensar (Rsrs.
Professora: Você é uma dessas pessoas!)
TCC Daniela Chinelato Marcelino, Medicina UFSCar, 2015.
12. Graduar-se pela Medicina UFSCar, apesar de todos os contratempos, é
motivo de orgulho e satisfação. O curso defende uma proposta de visão mais
ampla de saúde, tão necessária para o funcionamento do sistema de saúde
brasileiro, em suas concepções fundamentais. Mesmo assim, as dificuldades
somadas fazem as pequenas vitórias e conquistas serem recompensadoras,
além de aprimorar a habilidade de lidar com adversidades e superá-las.
Muita coisa aconteceu nesses 6 anos. Conheci excelentes pessoas e fiz
muitos amigos. As experiências vividas aqui serão levadas por toda minha vida.
Acredito que a UFSCar foi a universidade escolhida para mim, e apesar das
dificuldades encontradas, foi o melhor lugar em que eu poderia estar.
Tenho muito orgulho da minha formação, dos meus muitos docentes e
colegas que se dedicam e querem ver nosso curso cada dia melhor.
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Daniela Chinelato Marcelino
Acadêmica 6° ano
_____________________________
Prof° Dra. Sigrid de Sousa dos Santos
Orientadora Pedagógica
TCC Daniela Chinelato Marcelino, Medicina UFSCar, 2015.
13. “O médico que apenas sabe medicina,
nem medicina sabe”
Abel Salazar
TCC Daniela Chinelato Marcelino, Medicina UFSCar, 2015.
14. TCC Daniela Chinelato Marcelino, Medicina UFSCar, 2015.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO
CURSO DE MEDICINA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO
CARLOS
NARRATIVA CRÍTICO-REFLEXIVA
DANIELA CHINELATO MARCELINO
RA: 395161
DOCENTE ORIENTADORA: SIGRID DE SOUSA DOS SANTOS