O documento discute três benefícios para as filhas/os de haver apoio dos pais/parceiros: 1) Menores riscos de complicações no pré-natal e parto prematuro. 2) Melhor prevenção da transmissão vertical do HIV e sífilis. 3) Taxas mais altas de amamentação quando os pais apoiam ativamente as mães.
1. Benefícios para as/os filhas/os:
Os riscos de uma atenção pré-natal inadequada e do nascimento de
bebês prematuros aumentam quando o casal não compartilha do
mesmo desejo pela gravidez ou quando os dois não a desejavam
(Hohmann-Marriott, 2009, em FI);
2. A transmissão vertical do HIV (assim como da sífilis) pode ser
melhor prevenida quando há o apoio de maridos/parceiros,
permitindo que a situação seja revelada e que o tratamento seja
seguido da maneira adequada (Mwanyika-Sando, 2013;
Sherr&Croome, 2012, em FI);
Estratégias de educação e apoio sobre a amamentação voltadas aos
pais aumentam as taxas de amamentação e as mães sentem-se mais
capazes e confiantes para amamentar quando recebem o apoio
ativo de seus parceiros (Maycock et al, 2013; Mannion et al, 2013,
em FI);
3. Quando os pais são presentes e atuantes na vida de suas/seus
filhas/os, estas/es tendem a prosperar em diversas áreas: saúde
física e mental; motivação para o estudo; rendimento acadêmico;
desenvolvimento cognitivo; habilidades sociais; maior autoestima;
menos problemas de comportamento;
maior tolerância ao estresse e, na adolescência, menor abuso de
drogas, menos problemas com a lei e menos riscos relacionados à
saúde sexual e reprodutiva (Barker, 2003; FathersDirect, 2005;
Allen e Daly, 2007; Nock e Einolf, 2008, em Promundo, 2014);
4. Revisão de 16 estudos longitudinais apontou impacto positivo sobre
as crianças que tiveram um pai engajado nas seguintes áreas:
menos problemas de comportamento, menos conflitos com a lei,
menor vulnerabilidade econômica posterior, melhores resultados
em escalas de desenvolvimento cognitivo, melhor desempenho
escolar e menos estresse na idade adulta (Sarkadi, Kristiansson,
Oberklaid e Bremberg, 2008, em Promundo, 2014);