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ASA/PE e Governo de
Pernambuco firmam parceria
Página 02
Novembro | 2010 | Ano I | Nº 02
ÁguaÁgua
de aprenderde aprender
Escolas do Semiárido brasileiro também terão água de qualidade para consumo humano por meio
de cisternas que captam água da chuva. É a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) levando o
debate da convivência com a região para dentro das instituições de ensino.Páginas 04 e 05.
P1+2 garante segurança alimentar
Página 06
Foto:RafaellaSaino
Pernambuco quer plantar
1 Milhão de árvores
Página 03
Foto:RafaellaSaino
Foto:CatarinadeAngola
02 03
ASA Pernambuco
e Governo do Estado constroem
10 mil cisternas
A Articulação no Semi-Árido
Pernambucano (ASA/PE) e o
G o v e r n o d o E s t a d o d e
Pernambuco, por meio do
Programa Estadual de Apoio ao
Pequeno Produtor Rural
(ProRural), estão construindo em
parceria 10 mil cisternas de placas
em municípios do Semiárido
p e r n a m b u c a n o . A s
implementações levarão água de
beber e cozinhar para famílias que
tem precário acesso à água de
qualidade. “O trabalho está sendo
Expediente
Aldo Santos, da ASA/PE, o secretário José Patriota e o governador Eduardo Campos
na assinatura de convênio.
ASA Pernambuco também quer
plantar 1 Milhão de árvores
A Articulação no Semi-Árido
Pernambucano (ASA/PE) aderiu
à campanha Junte-se a Nós,
Plante Mais Uma Árvore Para
Um Mundo Melhor, que tem o
objetivo de plantar 1 milhão de
árvores no estado até junho de
2011. A campanha foi lançada
em junho deste ano pelas
organizações Centro Sabiá,
Diaconia e Caatinga, que
integram a articulação.
Nesse período, as instituições
d a A S A P e r n a m b u c o j á
Articulação participa da campanha que levanta o debate sobre
questões ambientais no estado
realizaram diversas atividades
em prol da campanha. Em
C a r u a r u , n o A g r e s t e , a
Associação de Agricultores
Agroecológicos de Bom Jardim
(Agroflor) e a Diocese de
Caruaru, juntamente com o
Centro Sabiá, realizaram uma
caminhada e um ato público
com o objetivo de divulgar a
campanha e a agricultura
f a m i l i a r. C e r c a d e m i l
agricultores e agricultoras
participaram da mobilização.
Agricultores/as foram às ruas de Caruaru por mais árvores no estado.
O Começo de Conversa é uma publicação da Articulação no Semi-Árido
Pernambucano (ASA/PE). Colaboração: Aldo Santos, Antônio Oliveira,
Edésio Marques, Gilvan Anjos, Neilda Pereira, Reginaldo Alves e Rodolfo
Melo. Texto e Edição: Catarina de Angola (DRT/PE 4477), Mariana Landim
e Rafaella Sabino (DRT/PE 4480) Projeto Gráfico e Diagramação:
Alberto Saulo Tiragem: 2.000 exemplares Impressão: Gráfica JB
ASA Pernambuco na internet: www.asapernambuco.blogspot.com
Contato: comunicacaoasape@yahoo.com.br
Por Reginaldo Alves*
*Reginaldo Alves é um dos
coordenadores da ASA Pernambuco
Ao longo dos 11 anos de existência
da Articulação no Semi-Árido
Brasileiro (ASA), o debate do acesso
à água sempre esteve pautado
como prioridade. Avançamos com
os programas permitindo água de
qualidade para mais de 50 mil
famílias em Pernambuco e mais de
300 mil famílias em todo o
Semiárido brasileiro.
Recentemente fomos levados a
dois novos desafios. Ampliar a
relação com o Governo do Estado
de Pernambuco no sentido de
viabilizar a implantação de
cisternas rurais, em parceria com o
Programa Estadual de Apoio ao
Pequeno Produtor Rural
(ProRural), num exercício
constante de superação de
dificuldades no campo do marco
regulatório, mas com o espírito de
entendermos esta relação como
importantíssima para avançarmos
nas políticas públicas voltadas
para o Semiárido pernambucano.
E no campo da educação, fomos
chamados a fazer o debate do
acesso à água nas escolas, a partir da
implantação de cisternas de 52 mil
litros, tendo como elemento central a
educação contextualizada, de modo
que possamos ter a escola como um
instrumento importante de
transformação social na perspectiva
da convivência e da agroecologia.
As organizações que compõem a
Articulação no Semi-Árido
Pernambucano (ASA/PE) também
estão no debate das mudanças
climáticas, participando e
promovendo uma campanha com
a proposta de plantar 1 Milhão de
Árvores em Pernambuco, num
chamamento para que todos e
todas se mobilizem e com o gesto
de plantar uma árvore possam
contribuir para um mundo melhor.
Um ano de muitos
desafios e conquistas
feito com muito critério. Serão
contemplados municípios com
alto índice de aridez. É um
programa realizado em uma ação
integrada e que envolve as famílias
agricultoras”, explicou José
P a t r i o t a , s e c r e t á r i o d e
Desenvolvimento e Articulação
Regional de Pernambuco. Cerca de
18 milhões de reais estão sendo
investidos, do Ministério de
Desenvolvimento Social e Combate
à Fome (MDS) e do Governo do
Estado de Pernambuco.
O monitoramento das árvores
plantadas em Pernambuco
pode ser feito pela internet.
Através do endereço eletrônico
www.umilhaodearvorespe.org.br
qualquer pessoa pode cadastrar
suas árvores e acompanhar
quantas já foram plantadas,
Na cidade de Pesqueira,
também no Agreste, a Cáritas
D i o c e s a n a / D i o c e s e d e
P e s q u e i r a r e a l i z o u u m a
atividade em parceria com
diversos atores sociais de vários
municípios da região. "A idéia é
que toda a sociedade de
Pernambuco assuma plantar
uma árvore para que a gente
tenha uma condição ambiental
melhor, para termos um estado
mais sustentável, mais verde e
com qualidade", explica Aldo
dos Santos, coordenador de
articulação política do Centro
Sabiá e um dos coordenadores
da ASA/PE.
Outras diversas mobilizações
de organizações da ASA
Pernambuco devem acontecer
até o final da campanha, como
forma não só de alcançar o
número de 1 milhão de árvores
plantadas, mas também de
divulgar experiências de
quem já está preservando o
Meio Ambiente.
Acompanhamento da campanha na internet
compartilhando experiências
c o m t o d o o e s t a d o d e
forma transparente.
A campanha também tem
uma página na internet
que traz notícias das ações e
atividades e já realizadas.
Acessando o endereço eletrônico:
é possível saber informações da
campanha e encontrar vídeos e
fotos de plantios de árvores. Além
disso, o/a visitante pode deixar
comentários, ter acesso aos
materiais da campanha e ver
dicas de como plantar sua árvore.
www.plantemaisarvores.wordpress.com
Foto:CatarinadeAngola
Fotos:CatarinadeAngola
04 05
A Articulação no Semi-Árido Brasileiro
(ASA) levará água de qualidade para
escolas rurais do Semiárido. A ideia
surgiu a partir de debates realizados no
Conselho Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional Sustentável
(CONSEA), em que a ASA foi desafiada
a iniciar um projeto que pudesse criar
referenciais de acesso à água nas escolas.
"Água de aprender, de educar. Essa é
mais uma conquista. Grande parte das
escolas tem um déficit de água muito
grande, a qualidade é péssima", afirma
Aldo Santos, coordenador executivo da
ASA pelo estado de Pernambuco.
Por meio do Programa Um Milhão de
Cisternas (P1MC), da ASA, serão
construídas, em escolas do Semiárido
brasileiro, 843 cisternas com capacidade
para armazenar 52 mil litros de água
para o consumo humano. Em
Pernambuco, 40 escolas serão atendidas
pelo projeto, e cinco organizações são
responsáveis pela execução: Agroflor,
Caatinga, Cecor, Casa da Mulher do
Nordeste e a Diocese de Caruaru. A
ideia é beneficiar a região do Agreste e
os Sertões Central, Araripe e Pajeú. As
instituições de ensino foram escolhidas
por meio de um diagnóstico realizado
pelo Ministério da Educação (MEC), que
identificou as condições de acesso à
água nas escolas rurais. As escolas
também passarão por um processo de
capacitação da gestão da água, que vai
acontecer a partir de um diálogo com a
comunidade escolar.
"
professora fiquei rindo a toa. Pois todo
dia é um sufoco, tenho que ir buscar
água de uma cisterna do vizinho da
escola. Já tenho dores nos braços e
tudo que queríamos era uma cisterna
dessa pra escola", conta Josefa Antônia
dos Santos, merendeira da escola
Sebastiana Lídia de Araújo, no Sítio
Chã de Preguiça, em Bom Jardim,
Agreste de Pernambuco.
O projeto cisternas nas escolas está
sendo desenvolvido pela ASA, em
parceria com o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à
Fome (MDS) e o Instituto Ambiental
Brasil Sustentável (IABS), com recursos
do Governo Brasileiro e da
Cooperação Espanhola.
Quando soube da notícia pela
Neste ano, o Programa Um Milhão de
Cisternas Rurais (P1MC), da Articulação
no Semi-Árido Brasileiro (ASA Brasil)
voltou às atividades depois de uma
pausa de seis meses em sua execução.
Estão sendo construídas um total de
8.727 cisternas com capacidade para
armazenar, cada uma, até 16 mil litros
de água de qualidade para beber e
cozinhar. Em Pernambuco, oito
unidades gestoras microrregionais
(UGMs) gerenciam o programa. Para
Taysa Soares, coordenadora do
programa pela Casa da Mulher do
Nordeste, o retorno do P1MC é muito
animador. "Trata-se de um programa
que cotidianamente lida com a
convivência com o Semiárido junto às
famílias agricultoras e tem um impacto
direto na qualidade de vida das
mulheres rurais", resume.
Ainda em relação ao P1MC, a ASA,
através de uma parceria com a
Cooperação Espanhola, está
desenvolvendo uma ação de
universalização da água em algumas
cidades de Pernambuco. O desafio é
importante e consiste em suprir a
demanda de cisternas dos municípios,
fazendo com que o acesso à água seja
uma conquista de muitas famílias
agricultoras. Atualmente essa ação já
ocorreu em Tuparetama e Ingazeira, no
Sertão do Pajeú; Cedro e Terra Nova,
no Sertão Central; Camocim de São
Félix, Cachoeirinha, Ibirajuba, Toritama
e Santa Cruz do Capibaribe, no
Convivência com o Semiárido debatida na escola
Reginaldo Alves representa o estado de
Pernambuco na coordenação executiva
da Articulação no Semi-Árido Brasileiro
(ASA) e é integrante da organização
Caatinga, que é unidade gestora do
P1MC, em Ouricuri, Sertão do Araripe
de Pernambuco. O Começo de Conversa
bateu um papo com Reginaldo sobre o
projeto cisterna nas escolas.
– Como
será feita a escolha das escolas?
– As escolas
selecionadas partem de um
levantamento que o Ministério da
Educação apresentou, através de um
diagnóstico sobre a situação escolar que
traz a relação de escolas que até então
não tinham acesso à água. A partir
desse levantamento, se fará um debate
com as comissões municipais da ASA e a
gestão municipal, para que se possa
priorizar as escolas que serão atendidas
pelo projeto.
Começo de Conversa (CC)
Reginaldo Alves
CC
Reginaldo
CC
Reginaldo
– Como será trabalhada a gestão da
água nas escolas?
– Nós vamos fazer um
processo de capacitação, de envolvimento
de professores, de coordenação
pedagógica, de estudantes , de pais e
mães, para debater a gestão da água, que
vai acontecer a partir de um diálogo com a
comunidade escolar. A ideia é também
fazer um debate mais amplo sobre a
gestão da água no Semiárido.
- O debate da convivência com o
Semiárido será feito junto a comunidade
escolar?
– Esse também é o grande
propósito do projeto. A gente não quer
construir uma cisterna por construir,
assim como tem a cisterna familiar que
dizemos que vem cheia de
conhecimento, então a cisterna na escola
é para promoção do conhecimento. Ela
traz junto consigo a ideia de estimular o
debate da convivência, de inserir na
comunidade escolar metodologias,
materiais didáticos voltados para o
debate da educação contextualizada. O
grande papel da cisterna é que ela possa
ser um instrumento de mobilização para
debater a convivência, a agroecologia e
cidadania, na perspectiva do direito das
crianças e adolescentes de ter uma
educação digna. A água faz parte disso.
– Quais os resultados que estão sendo
esperados pela ASA e pelas organizações
envolvidas no projeto?
– Esperamos que os municípios
se envolvam no processo de seleção das
escolas, de construção das cisternas, mas
que acima de tudo se comprometam com
o futuro de manutenção dessa referência.
Com isso, nós desejamos a partir da
mobilização nas escolas, criar novos
referenciais em educação contextualizada,
que possam influenciar nas políticas
municipais para que a gente discuta
educação no contexto das famílias rurais.
CC
Reginaldo
Agreste; Itacuruba e Orocó, no Sub-
Médio São Francisco e Granito, no
Sertão do Araripe.
UGMs – Em Pernambuco as unidades
gestoras microrregionais do P1MC são a
Associação de Agricultores
Agroecológicos de Bom Jardim
(Agroflor), a Casa da Mulher do
Nordeste (CMN), o Centro de Assessoria
e Apoio aos Trabalhadores e Instituições
Não Governamentais Alternativas
(Caatinga), o Centro de Educação
Comunitária Rural (Cecor), o Centro de
Educação e Desenvolvimento
Comunitário (CEDEC), a Diocese de
Caruaru, o Pólo Sindical do Submédio
São Francisco e o Núcleo de Educadores
do Sertão de Pernambuco (NEPS).
Mais água de qualidade para Pernambuco
Águas do conhecimento
ASA leva água de qualidade para escolas rurais do Semiárido
Estudantes da escola Sebastiana Lídia de Araújo, no Sítio Chã de Preguiça, em Bom Jardim terão água de qualidade.
Foto:GilvanAnjos
06 07
Segurança alimentar
no Semiárido brasileiro
Com o objetivo de garantir a
segurança alimentar das famílias
agricultoras do Semiárido
brasileiro, através da produção de
alimentos com base em
tecnologias sociais apropriadas à
região, o Programa Uma Terra e
Duas Águas (P1+2), desenvolvido
pela Articulação no Semi-Árido
Brasileiro (ASA), leva para famílias
agricultoras a possibilidade de
conviver e produzir na região
semiárida na época de estiagem, a
partir do manejo sustentável da
terra e da água.
O programa conta com três tipos de
tecnologias de armazenamento de
água e uma de bombeamento:
cisterna calçadão, barragem
subterrânea, tanque de pedra e
bomba d'água popular. As
implementações possibilitam o
acesso à água o ano inteiro. "O
programa permite que o/a
agricultor/a desenvolva processos
produtivos agroecológicos na
ASA fortalece comissão de
combate à desertificação
Em julho de 2008, por meio de um
decreto presidencial, foi criada a
Comissão Nacional de Combate à
Desertificação (CNCD), com o
objetivo de influenciar na efetivação
das políticas e programas
relacionados com a desertificação,
discutindo e sugerindo sobre os
temas. A formação de uma comissão
faz parte das metas do Plano de
Ação Nacional de Combate à
Desertificação e Mitigação dos
Efeitos da Seca (PAN-Brasil), e só foi
efetivada depois de uma forte
c o b r a n ç a d a s o c i e d a d e ,
principalmente da sociedade civil
organizada.
A Articulação no Semi-Árido
Brasileiro (ASA) esteve presente
ativamente em todo o processo que
deu origem à comissão. "A criação da
Comissão é a coroação de um
Articulação está presente na Comissão Nacional de Combate à Desertificação
importante avanço na política
n a c i o n a l d e c o m b a t e à
desertificação", afirma Paulo Pedro,
da ONG Caatinga, e ponto focal
nacional da sociedade civil no
combate à desertificação.
A comissão é formada por 44
membros de 11 estados brasileiros
que têm áreas susceptíveis à
desertificação, entre eles estão
representantes de instituições da
sociedade civil, dos ministérios
governamentais e setor privado. "É
um espaço onde a sociedade civil
organizada do Semiárido pode e
deve exercer um papel de grande
relevância, pela força do nível de
organização que tem hoje e pelos
acúmulos em experiências
agroecológicas espalhadas por todas
as áreas susceptíveis à desertificação
no Brasil", afirma Paulo Pedro.
propriedade, garantindo a
segurança alimentar e nutricional da
família e a geração de renda a partir
da comercialização do excedente",
explica Edésio Medeiros,
coordenador do programa na
organização Chapada.
O P1+2 também possibilita a
participação em intercâmbios de
experiências de convivência com o
Semiárido, com o objetivo de
proporcionar a troca de
conhecimentos entre agricultores e
agricultoras familiares.
A valorização do conhecimento
popular é uma das principais
características do programa e pode
ser vista no boletim de experiências
O Candeeiro, que é produzido
pelas Unidades Gestoras Territoriais
(UGTs) em todo o Semiárido. O
informativo consiste em divulgar
experiências exitosas de convivência
com a região, tornando-se um
i m p o r t a n t e i n s t r u m e n t o
pedagógico. Além disso, o boletim
ainda permite que a família seja
protagonista da sua experiência.
O modelo de desenvolvimento rural
proposto pelo P1+2 é baseado na
agroecologia e incentiva uma nova
maneira de olhar e conviver com
um Semiárido mais sustentável.
Cisterna calçadão, tanque de pedra e bom d’água popular são tecnologias do P1+2.
Mário Farias é a representação da
ASA Pernambuco na CNCD
Para Mário Farias Junior, coordenador
de apoio da Diaconia e representante
da sociedade civil pernambucana na
CNCD, integrar a comissão é motivo
de orgulho. "Tenho prazer de
representar a Diaconia e a ASA nas
discussões e implementações de
ações de combate à desertificação e
mitigação dos efeitos das mudanças
climáticas", afirma.
Famílias agricultoras conquistam água para produção de alimentos
CNCD tem o objetivo de influenciar na efetivação das políticas e programas relacionados à desertificação.
Foto:ArquivoDiaconia
Fotos:RafaellaSabinoFoto:RafaellaSabino
Foto:ArquivoDiaconia
08
Um novo olhar sobre a comunicação
A Articulação no Semi-Árido
Pernambucano (ASA/PE) criou novas
estratégias de comunicação para
divulgar e valorizar o conhecimento
das famílias do Semiárido, como
também o trabalho realizado pelas
organizações que compõem a
articulação. Há quase dois anos, as
comunicadoras/es populares do estado
animam o processo e as dinâmicas de
comunicação na articulação.
Construiu-se uma identidade visual
para a articulação pernambucana.
Foi criada uma logomarca para a
ASA Pernambuco, relacionada à
marca institucional da ASA Brasil.
Também se percebeu a necessidade
de divulgar as ações e as atividades
realizadas pelas organizações. Então,
foi criada uma página na internet em
formato de blog e o boletim
impresso Começo de Conversa, para
que pudessem transmitir o trabalho
que vem sendo desenvolvido no
Semiárido. No endereço da ASA/PE
ASA Pernambuco traça caminhos para uma comunicação eficaz
Você sabia?
O Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE) tem o
objetivo de transferir recursos
financeiros do Governo Federal
aos estados e municípios para
aquisição de alimentos para a
alimentação escolar. Em 2009, foi
criada a lei de número 11.947,
que torna obrigatório que no
mínimo 30% da alimentação
escolar seja comprada de
agricultores e agricultoras
familiares. A conquista é fruto da
luta de movimentos sociais e da
sociedade civil organizada.
Os agricultores e agricultoras que
d e s e j a m p a r t i c i p a r
individualmente do PNAE
precisam ter a Declaração de
Aptidão ao Programa Nacional de
Agricultura Familiar (DAP)
e x p e d i d a p e l o I n s t i t u t o
Agronômico de Pernambuco (IPA),
Sindicatos de Trabalhadores Rurais
ou Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária
(Incra), no caso de assentados.
Mas podem e devem se organizar
em grupos formais, e participar
por meio de cooperativas e/ou
associações rurais. O grupo precisa
da DAP jurídica e no mínimo 70%
dos produtores do grupo devem
ter a DAP familiar.
Na aquisição de gêneros
alimentícios da agricultura familiar
serão priorizados os assentados de
reforma agrária, as comunidades
tradicionais indígenas e
quilombolas. Os produtos
agroecológicos terão prioridade
no momento da comercialização.
Para a Articulação no Semi-Árido
Brasileiro (ASA), é importante a
orientação de agricultores e
agricultoras sobre a dinâmica do
programa. Afinal, a lei beneficia os
agricultores e agricultoras que
incrementam sua renda, e os
estudantes, que recebem uma
alimentação mais saudável. Além
disso, os recursos gerados nesse
processo ficam no município.
na internet também é possível
acessar vídeos e fotos dos eventos,
encontros e atividades que são
realizadas pela articulação.
LIVRO – Nesse período também foi
publicado o livro Intervenção Rural e
Autonomia, que conta a experiência
e o trabalho da ASA em
Pernambuco. A publicação é
resultado da dissertação de mestrado
de Wedna Cristina Marinho Galindo.
Na publicação ela trata das
estratégias de desenvolvimento do
Semiárido e das políticas de
intervenção rural desenvolvidas pela
ASA em Pernambuco.
PNAE
Programa Nacional de
Alimentação Escolar
Para conhecer as atividades da ASA
Pernambuco na internet, é só acessar o
endereço eletrônico:
www.asapernambuco.blogspot.com

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Começo de Conversa Nº 02 (2010)

  • 1. ASA/PE e Governo de Pernambuco firmam parceria Página 02 Novembro | 2010 | Ano I | Nº 02 ÁguaÁgua de aprenderde aprender Escolas do Semiárido brasileiro também terão água de qualidade para consumo humano por meio de cisternas que captam água da chuva. É a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) levando o debate da convivência com a região para dentro das instituições de ensino.Páginas 04 e 05. P1+2 garante segurança alimentar Página 06 Foto:RafaellaSaino Pernambuco quer plantar 1 Milhão de árvores Página 03 Foto:RafaellaSaino Foto:CatarinadeAngola
  • 2. 02 03 ASA Pernambuco e Governo do Estado constroem 10 mil cisternas A Articulação no Semi-Árido Pernambucano (ASA/PE) e o G o v e r n o d o E s t a d o d e Pernambuco, por meio do Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (ProRural), estão construindo em parceria 10 mil cisternas de placas em municípios do Semiárido p e r n a m b u c a n o . A s implementações levarão água de beber e cozinhar para famílias que tem precário acesso à água de qualidade. “O trabalho está sendo Expediente Aldo Santos, da ASA/PE, o secretário José Patriota e o governador Eduardo Campos na assinatura de convênio. ASA Pernambuco também quer plantar 1 Milhão de árvores A Articulação no Semi-Árido Pernambucano (ASA/PE) aderiu à campanha Junte-se a Nós, Plante Mais Uma Árvore Para Um Mundo Melhor, que tem o objetivo de plantar 1 milhão de árvores no estado até junho de 2011. A campanha foi lançada em junho deste ano pelas organizações Centro Sabiá, Diaconia e Caatinga, que integram a articulação. Nesse período, as instituições d a A S A P e r n a m b u c o j á Articulação participa da campanha que levanta o debate sobre questões ambientais no estado realizaram diversas atividades em prol da campanha. Em C a r u a r u , n o A g r e s t e , a Associação de Agricultores Agroecológicos de Bom Jardim (Agroflor) e a Diocese de Caruaru, juntamente com o Centro Sabiá, realizaram uma caminhada e um ato público com o objetivo de divulgar a campanha e a agricultura f a m i l i a r. C e r c a d e m i l agricultores e agricultoras participaram da mobilização. Agricultores/as foram às ruas de Caruaru por mais árvores no estado. O Começo de Conversa é uma publicação da Articulação no Semi-Árido Pernambucano (ASA/PE). Colaboração: Aldo Santos, Antônio Oliveira, Edésio Marques, Gilvan Anjos, Neilda Pereira, Reginaldo Alves e Rodolfo Melo. Texto e Edição: Catarina de Angola (DRT/PE 4477), Mariana Landim e Rafaella Sabino (DRT/PE 4480) Projeto Gráfico e Diagramação: Alberto Saulo Tiragem: 2.000 exemplares Impressão: Gráfica JB ASA Pernambuco na internet: www.asapernambuco.blogspot.com Contato: comunicacaoasape@yahoo.com.br Por Reginaldo Alves* *Reginaldo Alves é um dos coordenadores da ASA Pernambuco Ao longo dos 11 anos de existência da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), o debate do acesso à água sempre esteve pautado como prioridade. Avançamos com os programas permitindo água de qualidade para mais de 50 mil famílias em Pernambuco e mais de 300 mil famílias em todo o Semiárido brasileiro. Recentemente fomos levados a dois novos desafios. Ampliar a relação com o Governo do Estado de Pernambuco no sentido de viabilizar a implantação de cisternas rurais, em parceria com o Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (ProRural), num exercício constante de superação de dificuldades no campo do marco regulatório, mas com o espírito de entendermos esta relação como importantíssima para avançarmos nas políticas públicas voltadas para o Semiárido pernambucano. E no campo da educação, fomos chamados a fazer o debate do acesso à água nas escolas, a partir da implantação de cisternas de 52 mil litros, tendo como elemento central a educação contextualizada, de modo que possamos ter a escola como um instrumento importante de transformação social na perspectiva da convivência e da agroecologia. As organizações que compõem a Articulação no Semi-Árido Pernambucano (ASA/PE) também estão no debate das mudanças climáticas, participando e promovendo uma campanha com a proposta de plantar 1 Milhão de Árvores em Pernambuco, num chamamento para que todos e todas se mobilizem e com o gesto de plantar uma árvore possam contribuir para um mundo melhor. Um ano de muitos desafios e conquistas feito com muito critério. Serão contemplados municípios com alto índice de aridez. É um programa realizado em uma ação integrada e que envolve as famílias agricultoras”, explicou José P a t r i o t a , s e c r e t á r i o d e Desenvolvimento e Articulação Regional de Pernambuco. Cerca de 18 milhões de reais estão sendo investidos, do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Governo do Estado de Pernambuco. O monitoramento das árvores plantadas em Pernambuco pode ser feito pela internet. Através do endereço eletrônico www.umilhaodearvorespe.org.br qualquer pessoa pode cadastrar suas árvores e acompanhar quantas já foram plantadas, Na cidade de Pesqueira, também no Agreste, a Cáritas D i o c e s a n a / D i o c e s e d e P e s q u e i r a r e a l i z o u u m a atividade em parceria com diversos atores sociais de vários municípios da região. "A idéia é que toda a sociedade de Pernambuco assuma plantar uma árvore para que a gente tenha uma condição ambiental melhor, para termos um estado mais sustentável, mais verde e com qualidade", explica Aldo dos Santos, coordenador de articulação política do Centro Sabiá e um dos coordenadores da ASA/PE. Outras diversas mobilizações de organizações da ASA Pernambuco devem acontecer até o final da campanha, como forma não só de alcançar o número de 1 milhão de árvores plantadas, mas também de divulgar experiências de quem já está preservando o Meio Ambiente. Acompanhamento da campanha na internet compartilhando experiências c o m t o d o o e s t a d o d e forma transparente. A campanha também tem uma página na internet que traz notícias das ações e atividades e já realizadas. Acessando o endereço eletrônico: é possível saber informações da campanha e encontrar vídeos e fotos de plantios de árvores. Além disso, o/a visitante pode deixar comentários, ter acesso aos materiais da campanha e ver dicas de como plantar sua árvore. www.plantemaisarvores.wordpress.com Foto:CatarinadeAngola Fotos:CatarinadeAngola
  • 3. 04 05 A Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) levará água de qualidade para escolas rurais do Semiárido. A ideia surgiu a partir de debates realizados no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (CONSEA), em que a ASA foi desafiada a iniciar um projeto que pudesse criar referenciais de acesso à água nas escolas. "Água de aprender, de educar. Essa é mais uma conquista. Grande parte das escolas tem um déficit de água muito grande, a qualidade é péssima", afirma Aldo Santos, coordenador executivo da ASA pelo estado de Pernambuco. Por meio do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), da ASA, serão construídas, em escolas do Semiárido brasileiro, 843 cisternas com capacidade para armazenar 52 mil litros de água para o consumo humano. Em Pernambuco, 40 escolas serão atendidas pelo projeto, e cinco organizações são responsáveis pela execução: Agroflor, Caatinga, Cecor, Casa da Mulher do Nordeste e a Diocese de Caruaru. A ideia é beneficiar a região do Agreste e os Sertões Central, Araripe e Pajeú. As instituições de ensino foram escolhidas por meio de um diagnóstico realizado pelo Ministério da Educação (MEC), que identificou as condições de acesso à água nas escolas rurais. As escolas também passarão por um processo de capacitação da gestão da água, que vai acontecer a partir de um diálogo com a comunidade escolar. " professora fiquei rindo a toa. Pois todo dia é um sufoco, tenho que ir buscar água de uma cisterna do vizinho da escola. Já tenho dores nos braços e tudo que queríamos era uma cisterna dessa pra escola", conta Josefa Antônia dos Santos, merendeira da escola Sebastiana Lídia de Araújo, no Sítio Chã de Preguiça, em Bom Jardim, Agreste de Pernambuco. O projeto cisternas nas escolas está sendo desenvolvido pela ASA, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS), com recursos do Governo Brasileiro e da Cooperação Espanhola. Quando soube da notícia pela Neste ano, o Programa Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC), da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA Brasil) voltou às atividades depois de uma pausa de seis meses em sua execução. Estão sendo construídas um total de 8.727 cisternas com capacidade para armazenar, cada uma, até 16 mil litros de água de qualidade para beber e cozinhar. Em Pernambuco, oito unidades gestoras microrregionais (UGMs) gerenciam o programa. Para Taysa Soares, coordenadora do programa pela Casa da Mulher do Nordeste, o retorno do P1MC é muito animador. "Trata-se de um programa que cotidianamente lida com a convivência com o Semiárido junto às famílias agricultoras e tem um impacto direto na qualidade de vida das mulheres rurais", resume. Ainda em relação ao P1MC, a ASA, através de uma parceria com a Cooperação Espanhola, está desenvolvendo uma ação de universalização da água em algumas cidades de Pernambuco. O desafio é importante e consiste em suprir a demanda de cisternas dos municípios, fazendo com que o acesso à água seja uma conquista de muitas famílias agricultoras. Atualmente essa ação já ocorreu em Tuparetama e Ingazeira, no Sertão do Pajeú; Cedro e Terra Nova, no Sertão Central; Camocim de São Félix, Cachoeirinha, Ibirajuba, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, no Convivência com o Semiárido debatida na escola Reginaldo Alves representa o estado de Pernambuco na coordenação executiva da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) e é integrante da organização Caatinga, que é unidade gestora do P1MC, em Ouricuri, Sertão do Araripe de Pernambuco. O Começo de Conversa bateu um papo com Reginaldo sobre o projeto cisterna nas escolas. – Como será feita a escolha das escolas? – As escolas selecionadas partem de um levantamento que o Ministério da Educação apresentou, através de um diagnóstico sobre a situação escolar que traz a relação de escolas que até então não tinham acesso à água. A partir desse levantamento, se fará um debate com as comissões municipais da ASA e a gestão municipal, para que se possa priorizar as escolas que serão atendidas pelo projeto. Começo de Conversa (CC) Reginaldo Alves CC Reginaldo CC Reginaldo – Como será trabalhada a gestão da água nas escolas? – Nós vamos fazer um processo de capacitação, de envolvimento de professores, de coordenação pedagógica, de estudantes , de pais e mães, para debater a gestão da água, que vai acontecer a partir de um diálogo com a comunidade escolar. A ideia é também fazer um debate mais amplo sobre a gestão da água no Semiárido. - O debate da convivência com o Semiárido será feito junto a comunidade escolar? – Esse também é o grande propósito do projeto. A gente não quer construir uma cisterna por construir, assim como tem a cisterna familiar que dizemos que vem cheia de conhecimento, então a cisterna na escola é para promoção do conhecimento. Ela traz junto consigo a ideia de estimular o debate da convivência, de inserir na comunidade escolar metodologias, materiais didáticos voltados para o debate da educação contextualizada. O grande papel da cisterna é que ela possa ser um instrumento de mobilização para debater a convivência, a agroecologia e cidadania, na perspectiva do direito das crianças e adolescentes de ter uma educação digna. A água faz parte disso. – Quais os resultados que estão sendo esperados pela ASA e pelas organizações envolvidas no projeto? – Esperamos que os municípios se envolvam no processo de seleção das escolas, de construção das cisternas, mas que acima de tudo se comprometam com o futuro de manutenção dessa referência. Com isso, nós desejamos a partir da mobilização nas escolas, criar novos referenciais em educação contextualizada, que possam influenciar nas políticas municipais para que a gente discuta educação no contexto das famílias rurais. CC Reginaldo Agreste; Itacuruba e Orocó, no Sub- Médio São Francisco e Granito, no Sertão do Araripe. UGMs – Em Pernambuco as unidades gestoras microrregionais do P1MC são a Associação de Agricultores Agroecológicos de Bom Jardim (Agroflor), a Casa da Mulher do Nordeste (CMN), o Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas (Caatinga), o Centro de Educação Comunitária Rural (Cecor), o Centro de Educação e Desenvolvimento Comunitário (CEDEC), a Diocese de Caruaru, o Pólo Sindical do Submédio São Francisco e o Núcleo de Educadores do Sertão de Pernambuco (NEPS). Mais água de qualidade para Pernambuco Águas do conhecimento ASA leva água de qualidade para escolas rurais do Semiárido Estudantes da escola Sebastiana Lídia de Araújo, no Sítio Chã de Preguiça, em Bom Jardim terão água de qualidade. Foto:GilvanAnjos
  • 4. 06 07 Segurança alimentar no Semiárido brasileiro Com o objetivo de garantir a segurança alimentar das famílias agricultoras do Semiárido brasileiro, através da produção de alimentos com base em tecnologias sociais apropriadas à região, o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), desenvolvido pela Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), leva para famílias agricultoras a possibilidade de conviver e produzir na região semiárida na época de estiagem, a partir do manejo sustentável da terra e da água. O programa conta com três tipos de tecnologias de armazenamento de água e uma de bombeamento: cisterna calçadão, barragem subterrânea, tanque de pedra e bomba d'água popular. As implementações possibilitam o acesso à água o ano inteiro. "O programa permite que o/a agricultor/a desenvolva processos produtivos agroecológicos na ASA fortalece comissão de combate à desertificação Em julho de 2008, por meio de um decreto presidencial, foi criada a Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD), com o objetivo de influenciar na efetivação das políticas e programas relacionados com a desertificação, discutindo e sugerindo sobre os temas. A formação de uma comissão faz parte das metas do Plano de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAN-Brasil), e só foi efetivada depois de uma forte c o b r a n ç a d a s o c i e d a d e , principalmente da sociedade civil organizada. A Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) esteve presente ativamente em todo o processo que deu origem à comissão. "A criação da Comissão é a coroação de um Articulação está presente na Comissão Nacional de Combate à Desertificação importante avanço na política n a c i o n a l d e c o m b a t e à desertificação", afirma Paulo Pedro, da ONG Caatinga, e ponto focal nacional da sociedade civil no combate à desertificação. A comissão é formada por 44 membros de 11 estados brasileiros que têm áreas susceptíveis à desertificação, entre eles estão representantes de instituições da sociedade civil, dos ministérios governamentais e setor privado. "É um espaço onde a sociedade civil organizada do Semiárido pode e deve exercer um papel de grande relevância, pela força do nível de organização que tem hoje e pelos acúmulos em experiências agroecológicas espalhadas por todas as áreas susceptíveis à desertificação no Brasil", afirma Paulo Pedro. propriedade, garantindo a segurança alimentar e nutricional da família e a geração de renda a partir da comercialização do excedente", explica Edésio Medeiros, coordenador do programa na organização Chapada. O P1+2 também possibilita a participação em intercâmbios de experiências de convivência com o Semiárido, com o objetivo de proporcionar a troca de conhecimentos entre agricultores e agricultoras familiares. A valorização do conhecimento popular é uma das principais características do programa e pode ser vista no boletim de experiências O Candeeiro, que é produzido pelas Unidades Gestoras Territoriais (UGTs) em todo o Semiárido. O informativo consiste em divulgar experiências exitosas de convivência com a região, tornando-se um i m p o r t a n t e i n s t r u m e n t o pedagógico. Além disso, o boletim ainda permite que a família seja protagonista da sua experiência. O modelo de desenvolvimento rural proposto pelo P1+2 é baseado na agroecologia e incentiva uma nova maneira de olhar e conviver com um Semiárido mais sustentável. Cisterna calçadão, tanque de pedra e bom d’água popular são tecnologias do P1+2. Mário Farias é a representação da ASA Pernambuco na CNCD Para Mário Farias Junior, coordenador de apoio da Diaconia e representante da sociedade civil pernambucana na CNCD, integrar a comissão é motivo de orgulho. "Tenho prazer de representar a Diaconia e a ASA nas discussões e implementações de ações de combate à desertificação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas", afirma. Famílias agricultoras conquistam água para produção de alimentos CNCD tem o objetivo de influenciar na efetivação das políticas e programas relacionados à desertificação. Foto:ArquivoDiaconia Fotos:RafaellaSabinoFoto:RafaellaSabino Foto:ArquivoDiaconia
  • 5. 08 Um novo olhar sobre a comunicação A Articulação no Semi-Árido Pernambucano (ASA/PE) criou novas estratégias de comunicação para divulgar e valorizar o conhecimento das famílias do Semiárido, como também o trabalho realizado pelas organizações que compõem a articulação. Há quase dois anos, as comunicadoras/es populares do estado animam o processo e as dinâmicas de comunicação na articulação. Construiu-se uma identidade visual para a articulação pernambucana. Foi criada uma logomarca para a ASA Pernambuco, relacionada à marca institucional da ASA Brasil. Também se percebeu a necessidade de divulgar as ações e as atividades realizadas pelas organizações. Então, foi criada uma página na internet em formato de blog e o boletim impresso Começo de Conversa, para que pudessem transmitir o trabalho que vem sendo desenvolvido no Semiárido. No endereço da ASA/PE ASA Pernambuco traça caminhos para uma comunicação eficaz Você sabia? O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem o objetivo de transferir recursos financeiros do Governo Federal aos estados e municípios para aquisição de alimentos para a alimentação escolar. Em 2009, foi criada a lei de número 11.947, que torna obrigatório que no mínimo 30% da alimentação escolar seja comprada de agricultores e agricultoras familiares. A conquista é fruto da luta de movimentos sociais e da sociedade civil organizada. Os agricultores e agricultoras que d e s e j a m p a r t i c i p a r individualmente do PNAE precisam ter a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Agricultura Familiar (DAP) e x p e d i d a p e l o I n s t i t u t o Agronômico de Pernambuco (IPA), Sindicatos de Trabalhadores Rurais ou Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no caso de assentados. Mas podem e devem se organizar em grupos formais, e participar por meio de cooperativas e/ou associações rurais. O grupo precisa da DAP jurídica e no mínimo 70% dos produtores do grupo devem ter a DAP familiar. Na aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar serão priorizados os assentados de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e quilombolas. Os produtos agroecológicos terão prioridade no momento da comercialização. Para a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), é importante a orientação de agricultores e agricultoras sobre a dinâmica do programa. Afinal, a lei beneficia os agricultores e agricultoras que incrementam sua renda, e os estudantes, que recebem uma alimentação mais saudável. Além disso, os recursos gerados nesse processo ficam no município. na internet também é possível acessar vídeos e fotos dos eventos, encontros e atividades que são realizadas pela articulação. LIVRO – Nesse período também foi publicado o livro Intervenção Rural e Autonomia, que conta a experiência e o trabalho da ASA em Pernambuco. A publicação é resultado da dissertação de mestrado de Wedna Cristina Marinho Galindo. Na publicação ela trata das estratégias de desenvolvimento do Semiárido e das políticas de intervenção rural desenvolvidas pela ASA em Pernambuco. PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar Para conhecer as atividades da ASA Pernambuco na internet, é só acessar o endereço eletrônico: www.asapernambuco.blogspot.com