SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Baixar para ler offline
Atlas Ambiental de
Guajará - Amazonas
Prof. José Augusto Rocha & Profa. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento
Copyright©2012
Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável – RPDS Juruá
Prefeitura Municipal de Guajará/SEMAT
Fórum da Agenda 21 Local Guajará - Amazonas
Coordenação Editorial
Prof. José Augusto Rocha
Profa. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento
Colaboradores
Brisa do Nascimento Rocha – Aluna da Rede Pública Estadual - 7º período
Maria Antônia de Oliveira Silva – Aluna da Rede Pública Estadual - 3º ano
Catalogação da Fonte:
ROCHA, José Augusto, NASCIMENTO, Maria Francisca R. do., Atlas Ambiental de Guajará Amazonas.
Edições RPDS Juruá/Prefeitura Municipal de Guajará/Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de
Guajará/Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, Guajará- Amazonas, 2013 20pg.
1. Amazonas – Agenda 21 Local, 2. Guajará, 3. Educação Ambiental, 4 Atlas.
A Reserva Particular de Desenvolvimento
Sustentável Juruá, através de seus
proprietários idealizaram e elaborarão esta
edição.
A Prefeitura Municipal de Guajará, através da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Turismo, contribui com
dados e informações do município de Guajará.
O UNICEF, vem apoiando ações como esta, em busca de
atingir as Metas Brasileira, para o Desenvolvimento
Sustentável na região Amazônica
O Programa Agenda 21 Nacional, determinou as
matrizes de visão de futuro, o documento base, forneceu
indicativos para tornar o diálogo mais interativo com os
alunos do ensino fundamental.
O governo Federal determina através da política Nacional
de Educação, que cada material didático do ensino
fundamental, seja adequado a realidade de cada educando,
sendo focado na formação de brasileiro mais conscientes
de seus deveres e direitos.
A Universidade Federal do Acre em 2014, sediou o
maior encontro científico da região norte, com a 61ª
edição da SBPC, os materiais e laboratórios
apresentados neste material, são frutos dos trabalhos de
extensão deste centro de ensino e pesquisa regional.
Entendendo o Atlas
ATLAS – é uma COLEÇÃO DE MAPAS e dados que
possibilita a localização e obtenção de informações gerais
de uma região ou de toda a PAISAGEM em análise.
Neste Caso esse Atlas Ambiental de Guajará apresenta
uma forma diferente de aprender a geografia de nosso
município.
Essa publicação convida os alunos com apoio de
professores da rede municipal de educação a uma viagem do
conhecimento sobre aspectos e problemas físicos e humanos
abordados na geografia do ensino fundamental brasileiro.
A intensão é de expor didaticamente assuntos de
formação em cidadania, habitação, urbanismo conservação,
mobilidade, história natural e até fontes de energia
alternativas que temos em nosso território.
O objetivo é dar apoio aos educadores na formação
dos alunos, criando uma nova percepção da paisagem dentro
e no entorno do território municipal, estadual e nacional e
sua interação com outros espaços do planeta Terra.
Como ler o Atlas Ambiental
Todas as fichas, contém assuntos abordados entre o
primeiro ao nono ano. De forma simples o professor e os
alunos devem interagir com o mundo real: realizando
expedições, anotando, desenhando, pintando, produzindo
gráficos, jogando, construindo maquetes, enfim fazendo
geografia com o sabor do saber.
Bons trabalhos a todos.
Guajará, inverno de 2012
Nossa localização no
Amazonas, e avista
aérea de nossa cidade
Proposta do Mapa do Zoneamento do Território de Guajará.
Quando pensamos em
Espaços Amazônicos, temos
uma visão contemplativa, é
puramente de lazer
Mas no entanto apreciamos os
pratos típicos onde as várias
espécies de pescado e carne
silvestre estão presente. Fonte
da Biodiversidade
Não é muito fácil viver sem
comunicação no interior da
Amazônia, o isolamento é grande
ainda, que digam os cabocos e
ribeirinhos.
Produtos que só agora chegam ao
mercado nacional (Açaí, ucuuba,
cupuaçu, mulateiro, murmuru), vem
mantendo a população regional com
saúde durante anos, dentro da
floresta e cuidando dela.
Pensar com inovação,
pesquisando sob as formas de
utilizar os elementos
disponíveis, é o desafio de cada
jovem guajaraense em seus
estudos e empreendimentos.
Todos dependemos de tudo para
sermos o que queremos ser. Sendo
assim temos de saber valorizar o pouco
que temos e ainda não conhecemos.
Mas se não soubermos valorizar com a
sabedoria dos que sobrevivem durante
anos aqui, não teremos chance frente ao
futuro e as inovações NO FUTURO da
humanidade.
• Florestas• Água
• Mineração• Urbanismo
Agenda
Marrom
Agenda
Amarela
Agenda
Verde
Agenda
Azul
As novas bioindústrias já
estão produzindo tecidos,
óleos, produtos adequados
as nossas necessidades e
modo de conviver na
floresta.
AOPREPAR O CIDADÃO DO SÉCULO XXI, PRECISAMOS ELABORAR NOSSAS METAS, PARA QUE TODOS OS HABITANTES TENHAM UMA
NOÇÃO MÍNIMA DE COMO NOS ORGANIZAMOS, VIVEMOS E SOBREVIVERMOS EM NOSSOS VALORES CULTURAIS, TRADIÇÕES E RELAÇÕES
SÓCIO ECONOMICAS E POLÍTICAS, SEM ESTE SABER, NADA SE DESENVOLVE NADA ACONTECE ORDENADAMENTE.
GEOGRAFIA na agenda 21 local
O Espaço em que vivemos
Nossa Localização
no Amazonas
Território tem 7.579,3 km2
Área Urbana
Na Região Amazônica, é um
pouco difícil caracterizar um
espaço urbano, porque na maioria
dos casos não encontramos todos
os equipamentos públicos da
infra-estrutura necessária (rede de
transporte coletivo, comunicação,
energia, abastecimento de água
potável, segurança e educação
publica e uso do solo ordenado).
Para compreender o espaço onde vivemos
temos de conhecer as suas características, e cada de
seus importantes elementos, naturais ou
construídos. Para que no momento de seu uso,
sejamos conscientes, garantindo assim a nossa
sobrevivência e das futuras gerações.
O ser humano tem a capacidade de
TRANSFORMAS em pouco tempo, qualquer
MEIO NATURAL, mas ainda não tem o
conhecimento o suficiente para restabelecer estas
mesmas condições naturais. Isso chamamos de
IMPACTO AMBIENTAL.
Este material irá possibilitar aos leitores, uma nova
PERSPECTIVA (visão) de como utilizamos os
diversos espaços e seus elementos em Guajará, de
forma a garantir nossa sobrevivência.
Boa Leitura.
OS TIPOS DE ESPAÇOS QUE ENCONTRAMOS
•NATURAL – é o ambiente que não sofreu alterações devido
a ação do ser humano. Exemplos como os lagos naturais, as
florestas e os locais onde encontramos a natureza no seu
estado menos agredido.
•CONSTUIDO – são ambientes onde encontramos
equipamentos urbanos (ruas, praças, prédios, residências
etc.). Estes são implantados pelos ribeirinhos isolados, até
os habitantes das cidades.
•ALTERADOS – Nessa categoria enquadra-se os ambientes
onde ocorre ou ocorreu a presença humana e por algum
motivo essa presença causou sua alteração.
Área Rural
O Espaço rural tem como
Características a existência de um
grande número de espécies nativas
em seu estado de desenvolvimento,
que seja na floresta, beira de rio,
lagos, serras ou igarapés. As
construções são em sua maioria
feitas com matéria prima local,
organizadas em pequenas
comunidades, assim como os
poucos serviços existentes e
disponíveis. A população utiliza as
vias de transportes existentes
(barcos, moto ou animais) os
caminhos são de ramais ou paranás
existentes.
Perímetro Urbano 19,3 km2 e o
maior bairro é o da Floresta, o
menor e ó do Saborá.
Temos a cidade mais ocidental
do Amazonas.
DA POPULAÇÃO VIVE NA
CIDADE
NÓS TEMOS 7 BAIRROS
A POPULAÇÃO local teve sua formação na
chegada dos migrantes nordestinos, brasileiros que
procuravam enriquecer com a extração da seiva da
seringueira para fabricação da borracha. Trouxeram
consigo a prática da lavoura de milho, arroz, feijão e
a lida com gado e animais de pequeno porte. Em
outras fase do povoamento chegaram os sulistas e
paulistas através do instalado Estado do Acre através
do sonho de exploração da exploração da Amazônia.
Atualmente em vários ramais do município e ao
longo dos igarapés e rios podemos ver a evolução da
organização desta população. Na produção local.
Nossa Demográfica
A CULTURA amazônica
O nome GUAJARÁ vem da denominação da língua tupi guarani, Guaraetá, que significa de árvore verdadeira ou
madeira legítima. Também os donos das Chatas, chamavam o “João Mole”, que tinha muito nos lagos da região,
em tempos atrás. Seus primeiros habitantes imigrantes chegaram aqui por volta do ano de 1908, com as primeiras
instalações na fronteira com o então Vale do Jurhuá peruano, província de Pucallpa. Onde hoje fica o Estado do
Acre. No iniciou do século passado, desbravadores implantaram Armazéns em áreas da união, que viraram
Seringais, onde comercializar borracha e estivas em pontos como na Boca do rio Boa Fé, Foz do Campina, Lago
do Guajará, lugar onde hoje é a sede de nosso município. (Fonte: Edilson Herculano)
Demografia é o estudo do crescimento da
população humana um território. As
comparações entre uma taxa de crescimento
e o modo como vem aumentando ou
diminuindo é o objetivo destes estudo. A
estimativa de crescimento dessa população
pode determinar que tipo de investimentos
tem de ser realizado prevendo atender as
demandas necessárias. Ela mostra a
distribuição da população por faixa de idade
e sexo em faixas de idade e atividade.
POVOS TRADICIONAIS DA REGIÃO
SERINGUEIROS – eram os trabalhadores que extraiam a
seiva da arvores da seringueira para transformação em
borracha. Até hoje este trabalho ainda existe. Mas somente
em algumas localidades são mantidas as estradas, que eram
os caminhos por onde chegava-se as árvores.
PESCADORES ARTESANAIS – Este grupo fica
localizado próximo aos lagos grandes rios do município.
Suas moradias são itinerantes e feitas de material
proveniente da floresta amazônica. Peneiras e potes.
RIBIEIRNHOS – São habitantes localizados as margens
dos rios e paranás que praticam a agricultura de substância
e a pesca artesanal. Fabricam seus utensílios e vivem sob os
regimes das águas amazônicas, que tem duas estações
distintas – verão e inverno.
COLONOS – São em sua maioria pequenos criadores de
gado e agricultores com plantio de mandioca, destinada a
produção de farinha seca. As criação de pequenos animais
(galinha, porcos, cabras e patos), são características desta
população. Além da caça de subsistência de animais
silvestres e extrativismo de baixo impacto.
HISTÓRIA NATURAL DA REGIÃO
Tudo começa numa província de
Dinossauros e plantas. A muito tempo, em
outras eras esta região foi ocupada por
animais enormes que se alimentavam de
plantas e outros pequenos animais. Após a
sua extinção o que restaram foram os
FÓSSEIS espalhados entre nossos solos.
OS EUROPEUS QUERIAM ERVAS
Na chegada dos colonizadores as especiarias
ervas nativas como guaraná, cacau, batatas,
pimentas, óleos foram comercializados a
peso de ouro como o pau-brasil, e o breu
amazônico (almescas).
A BIOPIRATARIA DE TUDO
Mais recentemente com o aproveitamento
das biodiversidades amazônicas pela
indústria pneumática, o caso do látex da
seringueira foi um marco, mas recentemente
e polêmico foi o do cupuaçu. Como
conhecemos pouco sobre as nossas plantas e
animais. Quem sabe mais valoriza mais.
Os indígenas, que no tempo dos
seringais eram excluídos como
habitantes, hoje tem seu
atendimento garantido em
diversos serviços públicos do
município. Os MARUBOS são
os mais presentes na cidade.
Mas também existem TSÉ,
KULINA, KANAMARI etc.
Urbanismo na florestaAs diversas manifestações do dia-a-dia da população, se traduz em um
dos elementos mais ricos de nossas vidas. Nossas construções. Porém
com o avanço muito rápido da chegada dos equipamentos tecnológicos,
como eletrodomésticos, eletroeletrônicos e mecanismos de comunicação
em massa, a falta de registro dos conhecimentos e o resgate dos valores
locais deram lugar ao modelos degradantes da capacidade de adaptação
e de convivência harmônica em espaços urbanos, isso faz com que a
população guajaraense tem de conviver com os IMPACTOS que não
tinham na floresta de tempos passado. Lixo, barulho, ar poluído,
insegurança e falta de espaço etc...
Isso que dizer que se não soubermos como usar o que a floresta e os rios nos dá
de forma gratuita, não poderemos garantir que as gerações futuras terão os
mesmos benefícios que temos atualmente. Essa transformação de destaca no
perímetro urbano, onde a necessidade por alimento, espaço é maior.
Vista da praia no
verão ao
amanhecer
Amazônico.
URBANISMO E SANEAMENTO BÁSICO
O desenvolvimento urbanístico, promovido pelo poder público, não
pode se restringir a planos e indicativos do momento, para o setor
privado, pois as normatizações urbanísticas se estabelece pelo contexto
constitucional e tem como essência propiciar formas e direito e gerar
obrigações aos indivíduos que habita e convive no espaço urbano.
CÓDIGO DE POSTURA MUNICIPAL
O ideal é que um macrozoneamento, coloque no mapa um conjunto de
informações de elementos legais de forma a regulamentar a cidade.
Contudo as formas de desenvolvimento da cidade são as mais diversas.
A ocupação do solo pode adotar técnicas diferentes e fundamentadas
em tecnologias mais adequadas para outras regiões que não para a
Amazônia. Mas devem ser orientadas pelo Plano Diretor local.
Festival de Verão
são realizados
nas praias da
cidade.
O transporte de
Recreio tem nos
portos a sua
passagem e
recarga
A manutenção de
ramais é uma
constante nas
áreas periféricas.
Alguns pequenos
produtores rurais
que abastecem a
cidade chegam de
canoas
A manutenção da rede
de saneamento é uma
das necessidade de
uma cidade
O ensino rural é
adequado conforme
a realidade, diferente
da zona urbana.
NOSSO PERÍMETRO URBANO
Construção da
rede de esgoto
no Centro da
Cidade
Reunião para a
apresentação do
Conselho da cidade, em
2009, na Câmara de
Vereadores de Guajará.
Ao lado um exemplo de
via publica projetada.
O terminal
hidroviário
modificou a
paisagem do
beiradão.
A Cidade
Vista da praça do Rio
Porto Flutuante e oficina de barcos.
Vista das ruas e comércio da cidade
É aqui, onde sobrevivemos e convivemos.
Estudamos, temos farmácias, posto de saúde, segurança, igrejas, comércios e
espaços de lazer como as praças. Também é na CIDADE, onde encontramos
as ruas e avenidas com pavimentos do tipo asfalto ou de tijolos. Os resíduos
(lixo) da cidade devem ser jogados em locais apropriados. Senão eles poluem
os rios, lagos e igarapés de nossa CIDADE.
BAIRROS, ZONAS E DISTRITOS
As Zonas Espacial de Interesse Social
podem ser modificadas para áreas rurais
onde adquirem a mesma finalidade. Em
Guajará foi adotado o modelo Vilarejo, para
focar ações em comunidades ribeirinhos,
ramais e algumas localizadas em igarapé e
paranás. Comunidade do interior.
As ZEIs são classificadas de acordo
com as características de uso e
ocupação de áreas urbanas.
As RUAS
e calçadas, são planejadas para
receber plantas, rede de esgoto, e
outros tipos de construções.
As PRAÇAS, são espaços públicos,
construídos para o lazer dos habitantes,
cada praça tem seus equipamentos de
lazer: bancos, jardins, palco e lanches.
Vista das praias no verão ao amanhecer
CLASSIFICAÇÃO DAS ZEIS
TERRENOS públicos ou particulares
ocupados de modo irregular e com populações
de baixa renda, em relação as quais haja
interesse público em promover a urbanização
ou a regularização jurídica da posse da terra.
LOTEAMENTOS irregulares que por suas
características, coloca-se o interesse público
na promoção da regularização jurídica do
parcelamento na cidade.
TERRENOS não edificados, subutilizados ou
não edificados, necessários a implantação de
programas habitacionais de interesse social.
Conselho de Meio
Ambiente
analisando o
combate a malária,
em 2012. Os
igarapés poluídos,
são os vetores da
dos mosquitos, em
destaque
Agentes de Endemias
em capacitação sobre
saneamento básico
em controle de água
potável na cidade.
Em 2011 com
técnicos em Saúde
Pública .
Zoneamento do território
PLANO DIRETOR É A BASE DA GESTÃO DA CIDADE
O instrumento fundamental para melhorar as cidade é o Plano Diretor, que por
excelência da política urbana municipal. As novas práticas tratam o Plano como um
processo político, por meio do qual a CIDADE canaliza seus esforços, capacidade
técnicas e potencialidades locais e o solo urbano, no sentido de reconhecer a
cidade real, e intervir sobre os mercados imobiliários e efetivar a função social da
propriedade.
É uma lei municipal aprovada pela Câmara de Vereadores, que regulamenta
os termos e cumprimentos da função social da propriedade nas diferentes
parte dos municípios. Deve constar com a participação da população em
todas as etapas, desde as primeiras leituras da realidade local até a
implementação e revisão periódica. (Almanaque Abril, (2009) p.303)
Se você anda não conhece qual é o nome do seu bairro, veja no mapa acima,
e fale com seus vizinhos, eles precisam saber, também.
Em 2009, através da assessoria de planejamento, foi dado início a
elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico de Guajará, pelo Grupo
Gestor de Planejamento, envolvendo servidores das áreas de saúde,
educação, segurança, obras, meio ambiente, cultura, finanças, administração
e jurídico (4). Em 2013 após apresentação e aprovação do Conselho da
Cidade, foi enviado o texto base para a câmara dos Vereadores para
aprovação dos uso e ordenamento territorial nas seguintes Zonas:
ZONA DE USO INTENSIVO; ZONA DE USO CONTROLADO, ZONE
URBANA, ÁREAS DE ATENDIMENTO PRIORITÁRIO, ÁREAS DE
DESENVOLVIMENTO E UNIDADE DE PRODUÇÃO AQUÍCOLA E
TERRAS INDÍGENAS.
Esse documento é a base para o planejamento a longo prazo do território
guajaraense, serve como referencia, por exemplo para saber onde serão
estruturas os ramais, as escolas rurais, as áreas de atendimento dos agentes
de saúde, etc... Abaixo apresentação do prefeito e curso com professores (5).
Atividades de gestão ambiental (1), que ajudaram na elaboração da Proposta
do Zoneamento e depois no Plano Diretor de Guajará. As ações foram
realizadas pela assessoria de planejamento da Prefeitura de Guajará (2009-
2013) (2, 3).
Este é o mapa
final com as
propostas de uso
do colo no
território de
Guajará-Am.
(2013).
As áreas de
entorno, são do
Estado do Acre e
municípios do
Amazonas.
(1) (2) (3)
(4) (5)
OS SOLOS
Os solos organizam-se em camadas
horizontais com características próprias,
sobrepostas, denominadas horizontes. A
sequência de horizontes e suas características
definem o tipo de solo. A camada mais
superficial, (horizonte A) geralmente
apresentam maior teor de matéria orgânica, é
mais escura e mais fértil e contém a maior do
sistema radicular das plantas. A camada abaixo
(horizonte B) apresenta características distintas
determinadas pelos fatores de formação do
solo e que definem o tipo de solo. Por fim,
sobre a rocha consolidada está o horizonte C,
que apresentam material pouco alterado, mais
semelhante à rocha de origem que ao solo –
rocha matriz.
Fonte: Almanaque Brasil Socioambiental, 2005
Os materiais que originam os solo da região são sedimentos de rochas acidas de
formação geológica chamada de Formação Solimões , que são sedimentos de
origem marinha e matéria bem triturado.
O território apresenta diversas classes de solos, as principais características são:
SOLO ALISSOLO – O alumínio é um elemento tóxico para as plantas e fonte de
acides ativa no solo. Desta forma este tipo de solo possui restrições para a
exploração agropecuária, pois além do excesso de alumínio, tem problemas de
má drenagem (solo encharcado). Ocorrem em manchas no território. A aptidão
deste solo é restrita devendo ser corrigido (com adubos e corretivos de acidez)
para poderem ser utilizado.
SOLO CAMBISSOLO – São solos pouco profundos ou rasos, com pequenas
diferenciação entre as camadas. Estes solos ocupam a porção ocidental do
município. Apesar de rasos possuem grande riqueza de nutrientes, o que lhe
confere grande potencial com culturas de raízes superficiais. Um bom exemplo
de uso destes solo é o plantio de abacaxi na região do Alto Pentecostes.
SOLO GLEISSOLO – Os solos desta classe são permanentemente ou
periodicamente encharcados com água. Caracteriza-se pela coloração
acinzentadas devido aos encharcamentos do solo por longo período ou durante
todo o ano. Ocorre nas margens de rios e igarapés.
SOLO NITOSSOLO ou PLANOSSOLO – São solo pouco desenvolvidos e com
poucos horizontes, como exemplo temos os solos arenosos das margens do rio
Môa, os solos rasos da Serra do Môa e os solos arenosos das campinaranas, no
trecho entre a BR 307 e o rio Boa Fé.
Evolução das
classes de solos
Durante anos com o
processo de erosão os
morros e serras, vem se
desgastando e acumulando
próximo aos rios lagos e
igarapés desta forma são
formado todos os solos da
Terra. Ao lado um
exemplo de perfil dos dois
tipos de solos, mais
presentes em nosso
município.
Toda a floresta está ajudando
a manter o solo vivo, e
garante seus nutrientes, todo
tempo
Nos igarapés como este
notamos como formam as
camadas dos sedimentos
A FLORAO município de Guajará tem uma [ FLORA ] cobertura vegetal Tropical, e de grande
importância por acomodarem uma grande biodiversidade de elementos naturais que
ainda são fonte de estudos e geração de renda para as comunidades tradicionais e
nossa cidade.
Sendo assim procuramos resumir os aspectos de formação destes tipos de vegetação:
FLORESTA ABERTA COM BAMBU DOMINANTE – é caracterizada pela grande
quantidade de luz solar (sol) que chega ao interior da floresta (sub-bosque) Neste sub-
bosque o bambu ocupa grandes espaços geralmente em clareiras naturais, nas roças
abandonadas e as margens dos rios.
FLORETA ABERTA COM BAMBU + FLORESTA ABERTA COM PALMEIRA – Trechos de
floresta que é dominada pela grande presença de bambu e trechos apresentam grande
quantidade de Palmeiras. Caracterizada pela presença de muita luz solar no sob-bosque.
FLORESTA ABERTA COM PALMEIRA E ÁREAS ALUVIAIS - É marcante a grande
quantidade de luz solar que chega ao sub-bosque, em que ocorre muitas palmeiras nas
áreas de inundações e cheias ou baixos.
FLORESTA ABERTA COM PALMEIRA + FLORESTA DENSA – Floresta que a luz
chega com mais facilidade ao sub-bosque e com grande quantidade de
Palmeiras, mais Floreta fechada (que impede a passagem de muita luz para o
sub-bosque.
FLORESTA ABERTA COM BAMBU + FLORESTA COM BAMBU – Apresenta
grande quantidade de luz no sub-bosque com trechos dominantes pela palmeiras
e trechos com bambu.
FLORESTA ABERTA COM BAMBU EM ÁREAS ALUVIAIS – É marcante a grande
que chega ao sub-bosque, em que ocorra muito bambu nas áreas de inundação
e cheias.
FLORESTA DENSA - Caracteriza-se por apresentar um sub-bosque com pouca
presença de luz solar e poucas espécies florestais.
FLORESTA DENSA SUBMONTANA – Sua principal característica está em repetir
as espécies vegetais constantemente e apresentar muitos galhos e muitas
árvores mortas, de troncos esbranquiçados e ainda em pé no interior da florestas.
Os detritos de um galho A flora de um galho
Guajará é o
nome de
uma planta muito comum
nas florestas de várzea da
Amazônia. Popularmente
conhecida como João-
mole usado como isca de
tambaqui e outros peixes.
A fauna de um galho Os musgos de um galho
OS EXTRATOS – CAMADA DA FLORESTA
O clima E O TEMPO
Para entender melhor o clima, temos de aprender
o ciclo da água, nos estados da matéria: líquido,
sólido, gasoso. Quanto mais quente a água mais
gasosa ela é, quanto mais fria mais sólida, gelada,
fica. Ao lado colocamos uma ilustração onde está
apresentado o ciclo da água na Terra. Observe
O CLIMA NÃO É O
TEMPO.
O clima de uma região é
classificado levando em
consideração as
variações das condições
climáticas em um
período de Tempo . Daí
temos climas , áridos,
tropicais, equatorial,
subtropical, polar etc...
AS ESTAÇÕES DO ANO,
acontecem devido ao movimento
da Terra ao redor do Sol, que leva
365 dias. O tempo de rotação em
seu eixo leva 24 horas, um dia.
A UMIDADE RELATIVA DO AR é a condição em que um ambiente está
em um momento. Pode ser baixa, quando está muito seco, e quando está
muito alta fica molhado, vaporizando.
O VENTO É O MOVIMENTO DO
AR em alguns sentidos. Se
deslocamento é realizado pela
diferença de pressão pode ser baixa
ou alta. Pode variar de acordo com as
condições. relevo
A TEMPERATURA é medida
com o termômetro de mercúrio
na escala de Graus Célsios. O
símbolo é ºC. Pode ser Alta
quente, Baixa e fria ou gelada.
Nós moramos, onde
o vento faz a curva...
NOSSAS biodiversidadeA BIODIVERSIDADE regional tem em
sua composição uma fauna rica. Estamos
em um dos cinco grandes pontos de maior
diversidade biológica da Terra. A fauna
Amazônica contribui muito nessa
referencia. Mas a exploração desordenada
das florestas, que envolve o
desflorestamento e degradação, de
ecossistemas, onde vivem os animais, é
uma das principais causas da extinção de
muitas espécies. Estima-se que na queima
de um hectare de floresta cerda de 10 mil
espécies vivas. Aqui ainda temos peixe boi
e pirarucu em nossas águas, harpia,
macaco uacari. todos estão na lista de
espécies em perigo.
MANEJO E MERCADO REGIONAL
No Estado do Amazonas já esta regulamentada a criação
de pirarucu, jacaré, capivara, tartaruga da Amazônia e
abelhas silvestres. As espécies mais indicadas para se
manejar em nosso município são os peixes, répteis e
abelhas. O Peixe-boi-da-amazônia vem sendo outra
alternativa, para incrementar o ecoturismo na região do
rio Boa Fé, e as tartarugas nos tabuleiros do rio Juruá.
OPORTUNIDADE no
ECOTURISMO
As opções para o
desenvolvimento do setor
turístico em Guajará são
diversas e a pesca esportiva,
o turismo rural, a
observação de pássaros,
culinária regional, atividades
de praia, cafés regionais,
recreios fluviais, trilhas
orientadas, arborismo etc.
Todas estas opções trazem
valor agregado a qualquer
produto que faça parte da
cadeia produtiva deste setor
que vem crescendo. Uma
dica: falta pousadas com
leitos na cidade. E lojas
esportivas.
AS AVES SILVESTRES E CASEIRAS
Nossa região do Alto rio Juruá é uma das mais ricas
em observação de aves migratórias e endêmicas.
Registros realizados no Parque Nacional da Serra do
Divisor, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável
do rio Gregório apontam um alto grau de concentração
de avifauna. Devido a localização em zona migratória
e pela presença de Florestas de Várzeas com uma
abundância de lagos e pequenos platôs para
reprodução, a variação de ambientes propicia para
reprodução de várias espécies. Como os beija-flores.
OS INDIOS E OS INSETOS
A diversidade regional deve-se a
grande variedade de insetos
existentes: besouros, vespas,
formigas, moscas, grilos,
cigarras, arranhas, pulgões,
carrapatos... Todos fazem o
conjunto vivo da alimentação de
populações tradicionais e
também é a base para remédios
aos seres humanos. Os indígenas
sabem o uso de muitos remédios
que não tem nas farmácias.
FAUNA Em extinçãoMigrar ou Morrer. Os peixes boi da Amazônia migram
Pelos rios e lagos como seus primos do mar. Agora se sabe por quê o PEIXE BOI DA
AMAZÔNIA é um animal belo, dócil e ameaçado de extinção. Herbívoro, passa a vida pastando nas
várzeas da Amazônia. Seus primos marinhos migram pelo Caribe. Em 2002, descobriu-se que o
peixe-boi amazônico também migra. Mas por quê? O biólogo Eduardo Moraes Arraut, de 33 anos
do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), achou a resposta, publicada no JOURNAL OF
ZOOLOGY.
DO CARIBE À BACIA AMAZONICA
A incrível saga de um peixe boi marinho que ficou ilhado na Amazônia e se
adaptou à água doce para não desaparecer. A Amazônia, de 23 milhões de
anos aos nossos dias. E que pouco conhecemos sobre seus hábitos.
ORIGENS EVOLUÇÃO EXTINÇÃO E ADAPTAÇÃO
Há 23 milhões de anos,
havia na Amazônia um
braço de mar, o Lago Pebas.
Era habitado por manatis, os
peixes boi caribenhos.
Há 8 milhões de anos, o
Lago Pebas fechou. Os
peixes boi marinho
ficaram ilhados num
ambiente de água doce.
O peixe-boi marinho
descende de antigos
manatis, que se adaptaram à
vida nos lagos e rios da
Bacia Amazônica.
FUGINDO DOS PREDADORES
Todos os peixes-boi. o amazônico, o único de água
doce, também migra pelos rios da Bacia Amazônica.
Ele busca alimento e foge dos predadores e
caçadores. Os animais do rio Boa Fé são os últimos
desta espécie vivas na região que já teve fama por
pescarias de encher praia de animais mortos a tiro e
com arpão.
A evolução
Fez o peixe-boi Perder as patas
traseiras. As dianteiras viraram
nadadeiras. E o corpo diminuiu para
ficar mais ágil nos rios
PESQUISA COM RESULTADOS
Para estudar a migração do peixe
boi, entre 1994 e 2006 biólogos
adaptaram anéis com rádios em 13
amimais na região dos Lagos. Eles
foram rastreados por um período de
6 meses a 4 anos. E descobriram as
fases de migração
Há uma mancha na
barriga sua digitalEm média nadam a
uma velocidade
média de 5 a 8 km/h.
Ausência de unhas nas
nadadeiras (as espécies
marinhas têm).
Apele é preta (a dos marinhos
cinza escuro e amaronzada)
Arraut prendeu anéis com radiotransmissores num grupo de peixes boi na região de
Mamirauá, Amazonas. Ao rastreá-los, viu que passavam a cheiras na várzea inundada.
No início de vazante, migravam para o Lago . Assim escapavam de predadores.
“Quando chega a seca, os animais se concentram nos lagos perenes. Sé saem com a
volta das chuvas. Seu alimento, as plantas aquáticas, cresce na várzea inundada”.
OS FÓSSEIS DA REGIÃO
A PALEONOTOLOGIA, é a
ciência que estuda os
vestígios e restos de animais
e plantas que habitavam
nosso planeta a tempos atrás.
A linha do tempo (ao centro)
demonstra que já
encontramos vários vestígios
na região do Juruá. Jacarés,
Preguiças, jabutis, plantas,
insetos já estão sendo
estudados por pesquisadores
da Universidade Federal do
Acre e outros centros de
pesquisa.
Esqueleto do Purussaurus na
UFAC de Rio Branco
A equipe do Museu de Paleontologia da UFAC, conseguiu
montar um ancestral do jabuti e parente do Tatu canastra,
esse último vive nas Campinarana do Badejo.
Trilobites no Museu
José Augusto, podemos
ver alguns exemplos de
fósseis coletados em
nossa região
AMOSTRA DA RIQUEZA
Mais recentemente tivemos a analise
detalhadas das rochas que estão depositadas
em nossa região e como foi a sua formação.
Os estudos da PETROBRAS, indicaram
grande deposição de resíduos de carbono,
durante a formação geológica e tectônica da
região. Agora é possível estudar em
detalhes o nosso subsolo, desconhecido. FOSSEIS VIVOS
Os estudos na região apontam
que plantas como samambaias,
buritis, vitórias régias, são amos
no nosso tempo.
Purarucu
Buriti, fruto.
Elas ESTÃO Em perigoA tartaruga da Amazônia é a que mais frequenta
nossas praias, elas são espécies migratórias e
endêmicas da região norte. Esse infográfico
publicado no jornal Estado de São Paulo no dia 29
de janeiro de 2010, mostra os detalhes da
tartaruga marinha, espécie também em perigo. Nós
adaptamos alguns dados para a tartaruga da
Amazônia, que ocorrem aqui no Juruá.
Terra dAs águasOs Recursos Hídricos que dispomos em nosso
território está concentrado em bacias
hidrográficas. Para facilitar o entendimento
espacial vamos detalhar melhor:
Bacia do Rio Juruá: corresponde ao principal
provedor de produção e meio de transporte da
região, com aproximadamente 6 mil km passa
em nosso município..
Bacia do rio Boa Fé: é o segundo maior rio e
esta totalmente dentro de nosso território, conta
com 31 comunidade
Rio Campinas: é um dos mais conservados
devido a dificuldade de locomoção tanto no
inverno quanto no verão.
Paraná do Alagoinha: é um dos braços do rio
Juruá que tem seu regime alterado
completamente quando no período de inverno
pois fica às margens da várzea do Juruá.
Bacia do rio Môa: é a mais alterada do ponto
de vista econômico é a que concentra mais
propriedade com pastagem.
As demais bacias possibilitam a manutenção do
fluxo natural dos cursos naturais além de servir
de meio de transporte para todos.
Famosos por suas brincadeiras esses
mamíferos da água são verdadeiros atletas,
pois além da destreza em água, também tem
uma inteligência capaz de enganar os
pescadores, que em muitos casos seguem
suas “golfadas” para saber onde o cardume
de peixe está.
Para entender as nossas
O regime das nuvens que
evaporam dos oceanos seguem
sobre as florestas, e deságuam
através das chuvas, que correm
pelos rios e tratam os peixes e
promove espaços de lazer para
todos os amazonidas.
NOSSOS LAGOS COLORIDOS
Temos três tipos de águas distribuídas conforme
a concentração de sedimentos, luz e vegetação ao
redor:
ÁGUAS PRETAS: cor verde-oliva, a marrom-
café, e transparente, predomina no solo pdsolico.
ÁGUA BRANCA: cor amarelada, com presença
de argila e turva, predomina os solos argilosos.
ÁGUA CLARA OU BRANCA: cor amarela
turqueza a transparente, predomina o argisolo.
Prato Tìpico:Caldeirada de Surubum
Foto: Em nosso município as variedade
de lagos (112), e a sua disposição ao
longo do rio Júruá, possibilita a
formação de uma visão mesopotêmica de
paisagem sem igual. Segundo alguns
estudos esta característica permite aos
peixes e outros animais terem diversos
ambiente para sua reprodução além de
permitir uma percepção visual diferente
para cada lago ou braço de paraná.
Botos e ariranhas fazem a diferença
Frutos da várzeaOs recursos das FLORESTAS DE VÁRZEAS, são
chamados de frutos dos rios. Em todo o território
Guajará tem aproximadamente 30% de suas áreas em
espaços ocupados com vegetação de Várzea. Neste
caso necessitamos de informações mais detalhadas
sobre alternativas de uso e de convivência com os
elementos deste vasto bioma. A produção natural de
uma série de plantas e animais. todos convivendo
durante anos em uma vegetação típica que oferece
desde castanhas nativas, óleos vegetais, frutos de
palmeiras, cipós dentre outros produtos ainda não
explorados pelo homem. Mas que ainda aproveitamos
muito pouco.
A PRODUÇÃO ARTESANAL TRADICIONAL
Vários animais e plantas já vem sendo criados e ou
reproduzidos pela população ribeirinha, extrativista e
caboca, durante anos de convivência harmônica
sempre sobrevivendo de forma equilibrada com as
adversidades locais. Além dos utensílios doméstico o
artesanato é muito variado.
FIQUE LEGAL E TUDO BEM
Incentivado pela regularização do manejo algumas
espécies como o jacaré, pirarucu, tambaqui, e aves
silvestres podem ser criadas por interessados. Os
projetos devem ser aprovados pelo IBAMA e
contar com um médico veterinário realizando a
supervisão dos trabalhos. Ou estar de acordo com a
legislação da atividade.
NOSSOS VALORES
Várias espécies da várzea
podem fornecer matéria prima para
retirada de óleos essenciais que são
utilizados na culinária amazônica.
Atualmente alguns restaurantes de
outros países já mantém em seu
cardápio uma variedade de produtos
da Amazônia, taboas de carne,
gamelas, colheres de madeira também
são utilizados. A baunilha, castanha,
cacau, açaí são exemplos desta
riqueza natural, da nossas florestas.
Já existem pratos com pizza de
tambaqui, com leite de castanha.
Em 2005 através de uma
iniciativa do INPA e outros
parceiros promoveram
várias pesquisas, tendo
como foco o ambiente de
várzea. O PROVÁRZEA,
como ficou conhecido,
tornou-se um marco na
utilização de produtos
nativos como o mel de
abelhas silvestres e açaí.
NATURA DA EXEMPLO
Os produtos da linha Ecco são
retiradas de produtos da
várzea: murmuru, ucuuba...
Aruanã
Pacu
Jacaré açu
Tartaruga da Amazônia
Paturi de lagoa
Castanha do Brasil Cacau nativo Vanila- baunilha
Cerâmica Azeites Cestaria em cipós
Azeite de
Castanha do Brasil
Ecoturismo E ECONOMIAA riqueza e o patrimônio ambiental brasileiro vem
atraindo cada vez mais um público associado a um
ramo do turismo que aprecia as belezas e os sabores
regionais.
Os visitantes desta indústria de lazer, aprecia locais
com hospedagem harmônica com o ambiente, além
de apoiarem ações que promovam a melhoria da
qualidade de vida local, ou seja revertam suas ações
as populações tradicionais como são conhecidos os
ribeirinhos, extrativistas, indígenas e cabocos
amazônicos. O amazonas se destaca nesse campo.
É uma atividade promissora para os países ricos em
BIODIVERSIDADE, pois além de ser alternativa de
geração de renda, empregos consciência
socioambiental. Mas o termo foi batizado e hoje, se
refere a qualquer tipo de turismo na natureza, e seus
encantos. O açaí nativo é uma delas.
Muitas agências e serviços o utilizam de seu grande
apelo de mercado não necessariamente atendendo aos
princípios básicos que norteia a atividade turística
sustentável, onde estaria inserido o ecoturismo,
ameaçando, assim regiões de grande importância
para a biodiversidade brasileira, como é o caso do
Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e a Floresta de
Araucária e a nossa Amazônia. Ao lado o centro de
recepção do Macuco Safari em Foz do Iguaçu.
Na ESTAÇÃO BIOLÓGICA DE ANAVILHANAS
os turistas são levados aos locais onde a população
pratica suas atividades de subsistência, e fazem parte
destas atividades reconhecendo-o modo tradicional
de convivência dos povos. Tem até uma pousada
comunitária, em pleno lago.
TURISMO SUSTENTÁVEL – Todos os segmentos turísticos que
promovem o uso sustentável dos patrimônios ambiental e cultural.
Além disso, conservam o ambiente visitado para que as gerações
futuras também possam usufruir dele, com os mesmos (ou até mais)
benefícios. Tem por base um tripé: ambiental, social e econômico.
Açaí, é um produtos
de exportação, mas
pouco comercializado
na região, além do
buriti, patoá e
abacaba.
TURISMO CULTURAL – A ênfase desse
segmento é mostrar elementos dos costumes e
da cultura de um determinado povo ou região,
por meio da culinária, artesanato e demais
manifestações da arte popular.
TURISMO ESPORTIVO – Promove a prática
de atividade esportiva tanto por amadores
quanto para profissionais. A pesca é o exemplo
mais emblemático desse tipo de turismo, que
vem dando lugar ao alpinismo, mergulho,
canoage, rafting.
TURISMO DE AVENTURA – Essa
modalidade de turismo inclui na programação
atividades com uma conotação de desafio,
como escaladas, safáris, expedições em
florestas, cavernas e montanhas.
ECOTURISMO – O verdadeiro ecoturismo não é
apenas a atividade nos meios naturais(como
montanhas, lagos, florestas, rios...) é também a
maneira como os viajantes interagem com o local,
incentivando a preservação e o desenvolvimento de
uma consciência socioambiental.
A indústria da madeira
As marcenarias e movelarias são de pequeno
porte. A maior demanda são por camas, janelas,
guarda-roupas e conjunto de mesas e cadeiras, já
no campo da construção civil o madeiramento por
telhado vem crescendo.. Técnicos do CETAM já
atuam no setor, em aproveitamento de madeira
para móveis.
Os açougues e peixarias
Mesmo com um grande investimento nas 40 mil
cabeças dispersas pela propriedades existentes.
Nenhum dos locais de comercio de carne estão
Certificados para atuação na áreas. Alguns até
estão insalubre, mas aos poucos adquirindo
balcões e câmaras frias modernas.
Agricultura Familiar
A população ribeirinha, tem sua forma de
transformação caseiras com técnicas de
curtimento, defumação, secagem, moagem,
desidratação de vegetais, e armazenamento de
sementes, e outros produtos.
Tipos de Frutas
Açaí, abacaba, buriti, buritirana, marajá, pupunha,
paxiuba, joari, jaci, caranaí, tucum, najá, ouricuri,
jarina, murmuru, cocão, açaí branco e tucumam...
ECONOMIA SOLIDÁRIA
NOSSAS AGROINDUSTRIAS
Os tipos de transformação
industrial
A base industrial de Guajará está na
transformação de polpas de frutas
tropicais; açaí, graviola, cupuaçu, buriti,
banana, mamão, castanha, jambo etc, tanto
para produção de vinhos amazônicos
como os vários tipos de doces, cremes
para sorvetes. Além da carne de gado onde
atualmente concentra-se os investimentos.
Agroindústria Familiar
As casas de Farinha e os Engenhos de cana estão distribuídos
ao longo das comunidades rurais, atualmente contamos com
mais de 600 casas distribuídas por todo o interior. Os
engenhos são em menor número mas encontramos alguns.
A indústria de pescado
Os produtos não tem transformação completa, pois grande
parte deste são comercializados in natura em bancas de isopor
e no mercado público. Ambos sem registro significativo de
investimentos pois os espaços de industrialização e comércio
adequado não estão adequados. O Mercado Público
Municipal e Restaurantes são os principais pontos de
agregação de valor ao pescado.
OS VEGETAIS
ARROZ: Agulhinha, agulhão, três mês e vermelho.
FEIJÃO: Quarentão, peruano, manteguinha, preto, carioca,
gorgutuba branco, gorbutuba roxo, mudumbim, enxofre,
mudumbim de vara.
MILHO: Safrinha, pipoca, roxo, branco de massa e BR 316 da
EMPBRAPA.
CANA: Caiana, piojota, amarelinha e roxa grande.
LARANJA: Vermelha, lima, comum pecam (laranjinha), da
terra, vermelha e miudinha.
BANANA: Prata, pacova, maça, nanica, baé, naja grande roxa,
grande cifre de bode, sapo, ouro, tosquinha.
LIMÕES: galego, da terra, cidra e tangerina.
ABOBORA: Gerimum de leite, caboco e abobora lisa.
PIMENTAS DA REGIÃO: de Cheiro verde, de cheiro
vermelha, dedo de moça, olho de peixe, peito de moça,
pimentão vermelho, pimentão amarelo, pimentão verde,
esporão de galo, pimenta-do-reino
OS AMINAIS
CAPRINOS: Boer, Sta. Gertrudes,Sta, Inês, Bergamo.
AVES: Carijó, caipira, indiano, caipirão, gigante negra, label
ruge, rodhie, pato comum, patão silvestre, marreco e ganso.
SUINOS: Duroc, piau, landrace, comum, casco de burro, large
watt, baé e pietran.
CAPRINO: Apalusa, pampa, quarto de milha, árabe,
campolina, manga larga, burro e jumento.
GADO BOVINO: Nelore, holandez, Gair, simental, Zebu, Red
angus, pé duro.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Projeto cisternas nas escolas
Projeto cisternas nas escolasProjeto cisternas nas escolas
Projeto cisternas nas escolasMaria Vieira
 
I Encontro de Pesquisadores e Parceiros – de 26 a 29 de março de 2014
I Encontro de Pesquisadores e Parceiros – de 26 a 29 de março de 2014I Encontro de Pesquisadores e Parceiros – de 26 a 29 de março de 2014
I Encontro de Pesquisadores e Parceiros – de 26 a 29 de março de 2014grupo1unb
 
Diário Oficial do Dia - 20/09/2013
Diário Oficial do Dia - 20/09/2013Diário Oficial do Dia - 20/09/2013
Diário Oficial do Dia - 20/09/2013prefeituraguaruja
 
Dissertação Saberes, Plantas e Caldas
Dissertação  Saberes, Plantas e CaldasDissertação  Saberes, Plantas e Caldas
Dissertação Saberes, Plantas e CaldasPatrícia Pinheiro
 
Cartilha cisterna nas escolas
Cartilha cisterna nas escolas Cartilha cisterna nas escolas
Cartilha cisterna nas escolas Maria Vieira
 
Jornal 2º semestre 2014
Jornal 2º semestre 2014Jornal 2º semestre 2014
Jornal 2º semestre 2014Getulio Sousa
 
Devolucao Censo Agricola
Devolucao Censo AgricolaDevolucao Censo Agricola
Devolucao Censo AgricolaEscolas10
 
Cisternas: fonte de água e mudanças - O Programa 1 Milhão de Cisternas
Cisternas: fonte de água e mudanças - O Programa 1 Milhão de CisternasCisternas: fonte de água e mudanças - O Programa 1 Milhão de Cisternas
Cisternas: fonte de água e mudanças - O Programa 1 Milhão de CisternasRenato Guimaraes
 
Boletim informativo Nº 1
Boletim informativo Nº 1Boletim informativo Nº 1
Boletim informativo Nº 1thiagorh
 
Cartilha Cisterna Calçadão a série é uma produção da Articulação no Semi-Árid...
Cartilha Cisterna Calçadão a série é uma produção da Articulação no Semi-Árid...Cartilha Cisterna Calçadão a série é uma produção da Articulação no Semi-Árid...
Cartilha Cisterna Calçadão a série é uma produção da Articulação no Semi-Árid...Prof. Oliveira Andrade
 
Plano de Vida dos Povos Indígenas do Oiapoque
Plano de Vida dos Povos Indígenas do OiapoquePlano de Vida dos Povos Indígenas do Oiapoque
Plano de Vida dos Povos Indígenas do OiapoqueAlexandre Goulart
 
Agrinho valkiria e simône
Agrinho valkiria e simôneAgrinho valkiria e simône
Agrinho valkiria e simôneSimone Maria
 
Cartografia de Conceicão das Crioulas
Cartografia de Conceicão das  CrioulasCartografia de Conceicão das  Crioulas
Cartografia de Conceicão das CrioulasRosangela Nascimento
 
Devolucao Maria Dalva2
Devolucao Maria Dalva2Devolucao Maria Dalva2
Devolucao Maria Dalva2Escolas10
 

Mais procurados (18)

4e
4e4e
4e
 
Projeto cisternas nas escolas
Projeto cisternas nas escolasProjeto cisternas nas escolas
Projeto cisternas nas escolas
 
I Encontro de Pesquisadores e Parceiros – de 26 a 29 de março de 2014
I Encontro de Pesquisadores e Parceiros – de 26 a 29 de março de 2014I Encontro de Pesquisadores e Parceiros – de 26 a 29 de março de 2014
I Encontro de Pesquisadores e Parceiros – de 26 a 29 de março de 2014
 
Diário Oficial do Dia - 20/09/2013
Diário Oficial do Dia - 20/09/2013Diário Oficial do Dia - 20/09/2013
Diário Oficial do Dia - 20/09/2013
 
Dissertação Saberes, Plantas e Caldas
Dissertação  Saberes, Plantas e CaldasDissertação  Saberes, Plantas e Caldas
Dissertação Saberes, Plantas e Caldas
 
Cartilha cisterna nas escolas
Cartilha cisterna nas escolas Cartilha cisterna nas escolas
Cartilha cisterna nas escolas
 
Jornal 2º semestre 2014
Jornal 2º semestre 2014Jornal 2º semestre 2014
Jornal 2º semestre 2014
 
Devolucao Censo Agricola
Devolucao Censo AgricolaDevolucao Censo Agricola
Devolucao Censo Agricola
 
Cisternas: fonte de água e mudanças - O Programa 1 Milhão de Cisternas
Cisternas: fonte de água e mudanças - O Programa 1 Milhão de CisternasCisternas: fonte de água e mudanças - O Programa 1 Milhão de Cisternas
Cisternas: fonte de água e mudanças - O Programa 1 Milhão de Cisternas
 
Boletim informativo Nº 1
Boletim informativo Nº 1Boletim informativo Nº 1
Boletim informativo Nº 1
 
Cartilha Cisterna Calçadão a série é uma produção da Articulação no Semi-Árid...
Cartilha Cisterna Calçadão a série é uma produção da Articulação no Semi-Árid...Cartilha Cisterna Calçadão a série é uma produção da Articulação no Semi-Árid...
Cartilha Cisterna Calçadão a série é uma produção da Articulação no Semi-Árid...
 
Agenda de Atividades
Agenda de AtividadesAgenda de Atividades
Agenda de Atividades
 
AHPCE - Associação Holística de Participação Comunitária Ecológica
AHPCE - Associação Holística de Participação Comunitária EcológicaAHPCE - Associação Holística de Participação Comunitária Ecológica
AHPCE - Associação Holística de Participação Comunitária Ecológica
 
Plano de Vida dos Povos Indígenas do Oiapoque
Plano de Vida dos Povos Indígenas do OiapoquePlano de Vida dos Povos Indígenas do Oiapoque
Plano de Vida dos Povos Indígenas do Oiapoque
 
Agrinho valkiria e simône
Agrinho valkiria e simôneAgrinho valkiria e simône
Agrinho valkiria e simône
 
Cartografia de Conceicão das Crioulas
Cartografia de Conceicão das  CrioulasCartografia de Conceicão das  Crioulas
Cartografia de Conceicão das Crioulas
 
Boletim 4
Boletim 4Boletim 4
Boletim 4
 
Devolucao Maria Dalva2
Devolucao Maria Dalva2Devolucao Maria Dalva2
Devolucao Maria Dalva2
 

Semelhante a Atlas Ambiental Guajará

RepresentaçõEsculturais No Semi áRido Pernambucano Perfil Das CriançAs Nos Po...
RepresentaçõEsculturais No Semi áRido Pernambucano Perfil Das CriançAs Nos Po...RepresentaçõEsculturais No Semi áRido Pernambucano Perfil Das CriançAs Nos Po...
RepresentaçõEsculturais No Semi áRido Pernambucano Perfil Das CriançAs Nos Po...Paulo Peterson
 
italo_acr,+Marcelo+Romarco+-+okMMMMM.pdf
italo_acr,+Marcelo+Romarco+-+okMMMMM.pdfitalo_acr,+Marcelo+Romarco+-+okMMMMM.pdf
italo_acr,+Marcelo+Romarco+-+okMMMMM.pdfGLORIA PIRES
 
Arvores Frutíferas do Cerrado-Projeto Pomar Nativo
Arvores Frutíferas do Cerrado-Projeto Pomar NativoArvores Frutíferas do Cerrado-Projeto Pomar Nativo
Arvores Frutíferas do Cerrado-Projeto Pomar Nativomargosanta
 
Mensagem movimento paranapiacaba ii
Mensagem movimento paranapiacaba iiMensagem movimento paranapiacaba ii
Mensagem movimento paranapiacaba iiParanapiacaba
 
Mensagem movimento paranapiacaba ii
Mensagem movimento paranapiacaba iiMensagem movimento paranapiacaba ii
Mensagem movimento paranapiacaba iiParanapiacaba
 
Manejo e interpretação ambiental
Manejo e interpretação ambiental Manejo e interpretação ambiental
Manejo e interpretação ambiental Laisse Palheta
 
Relatorio de impacto ambiental na aldeia Guarani do Rio Branco
Relatorio de impacto ambiental na aldeia Guarani do Rio BrancoRelatorio de impacto ambiental na aldeia Guarani do Rio Branco
Relatorio de impacto ambiental na aldeia Guarani do Rio BrancoColetivo Alternativa Verde
 
Ciência e Tecnologia no Território do Alto Juruá-amazonas
Ciência e Tecnologia no Território do Alto Juruá-amazonasCiência e Tecnologia no Território do Alto Juruá-amazonas
Ciência e Tecnologia no Território do Alto Juruá-amazonasAugusto Rocha
 
Entre trapiches, trilhas e vilas organização comunitária e práticas sustentáv...
Entre trapiches, trilhas e vilas organização comunitária e práticas sustentáv...Entre trapiches, trilhas e vilas organização comunitária e práticas sustentáv...
Entre trapiches, trilhas e vilas organização comunitária e práticas sustentáv...Daniel S Fernandes
 
Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunid...
 Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunid... Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunid...
Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunid...Daniel S Fernandes
 
Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunida...
Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunida...Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunida...
Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunida...Daniel S Fernandes
 
Ong's - fóruns de conhecimento - questões socioambientais (por Juliana Bussol...
Ong's - fóruns de conhecimento - questões socioambientais (por Juliana Bussol...Ong's - fóruns de conhecimento - questões socioambientais (por Juliana Bussol...
Ong's - fóruns de conhecimento - questões socioambientais (por Juliana Bussol...Felipe Fonseca
 
Projeto Araucarias das Escolas de Gramado/RS
Projeto Araucarias das Escolas de Gramado/RSProjeto Araucarias das Escolas de Gramado/RS
Projeto Araucarias das Escolas de Gramado/RSDaniel Raber
 
Apresentação sobre o Instituto Socioambiental
Apresentação sobre o Instituto SocioambientalApresentação sobre o Instituto Socioambiental
Apresentação sobre o Instituto Socioambientalreporterdofuturo
 
Pescadores Artesanais da Lagoa Mirim Etnoecologia e Resiliência
Pescadores Artesanais da Lagoa Mirim Etnoecologia e ResiliênciaPescadores Artesanais da Lagoa Mirim Etnoecologia e Resiliência
Pescadores Artesanais da Lagoa Mirim Etnoecologia e Resiliênciaiicabrasil
 
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdf
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdfE-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdf
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdfinaracosta3
 
Araujo , iranilda de s, condicoes de vida da populacao no entorno do lago do ...
Araujo , iranilda de s, condicoes de vida da populacao no entorno do lago do ...Araujo , iranilda de s, condicoes de vida da populacao no entorno do lago do ...
Araujo , iranilda de s, condicoes de vida da populacao no entorno do lago do ...Nayandra Santos
 
Projeto agua é vida
Projeto agua é vidaProjeto agua é vida
Projeto agua é vidapintrew
 

Semelhante a Atlas Ambiental Guajará (20)

RepresentaçõEsculturais No Semi áRido Pernambucano Perfil Das CriançAs Nos Po...
RepresentaçõEsculturais No Semi áRido Pernambucano Perfil Das CriançAs Nos Po...RepresentaçõEsculturais No Semi áRido Pernambucano Perfil Das CriançAs Nos Po...
RepresentaçõEsculturais No Semi áRido Pernambucano Perfil Das CriançAs Nos Po...
 
italo_acr,+Marcelo+Romarco+-+okMMMMM.pdf
italo_acr,+Marcelo+Romarco+-+okMMMMM.pdfitalo_acr,+Marcelo+Romarco+-+okMMMMM.pdf
italo_acr,+Marcelo+Romarco+-+okMMMMM.pdf
 
Arvores Frutíferas do Cerrado-Projeto Pomar Nativo
Arvores Frutíferas do Cerrado-Projeto Pomar NativoArvores Frutíferas do Cerrado-Projeto Pomar Nativo
Arvores Frutíferas do Cerrado-Projeto Pomar Nativo
 
Historia Xingu_Araguaia.pdf
Historia Xingu_Araguaia.pdfHistoria Xingu_Araguaia.pdf
Historia Xingu_Araguaia.pdf
 
Mensagem movimento paranapiacaba ii
Mensagem movimento paranapiacaba iiMensagem movimento paranapiacaba ii
Mensagem movimento paranapiacaba ii
 
Mensagem movimento paranapiacaba ii
Mensagem movimento paranapiacaba iiMensagem movimento paranapiacaba ii
Mensagem movimento paranapiacaba ii
 
Manejo e interpretação ambiental
Manejo e interpretação ambiental Manejo e interpretação ambiental
Manejo e interpretação ambiental
 
Relatorio de impacto ambiental na aldeia Guarani do Rio Branco
Relatorio de impacto ambiental na aldeia Guarani do Rio BrancoRelatorio de impacto ambiental na aldeia Guarani do Rio Branco
Relatorio de impacto ambiental na aldeia Guarani do Rio Branco
 
Ciência e Tecnologia no Território do Alto Juruá-amazonas
Ciência e Tecnologia no Território do Alto Juruá-amazonasCiência e Tecnologia no Território do Alto Juruá-amazonas
Ciência e Tecnologia no Território do Alto Juruá-amazonas
 
Entre trapiches, trilhas e vilas organização comunitária e práticas sustentáv...
Entre trapiches, trilhas e vilas organização comunitária e práticas sustentáv...Entre trapiches, trilhas e vilas organização comunitária e práticas sustentáv...
Entre trapiches, trilhas e vilas organização comunitária e práticas sustentáv...
 
Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunid...
 Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunid... Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunid...
Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunid...
 
Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunida...
Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunida...Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunida...
Conservação do ecossistema manguezal, a partir dos modos de uso pela comunida...
 
Ong's - fóruns de conhecimento - questões socioambientais (por Juliana Bussol...
Ong's - fóruns de conhecimento - questões socioambientais (por Juliana Bussol...Ong's - fóruns de conhecimento - questões socioambientais (por Juliana Bussol...
Ong's - fóruns de conhecimento - questões socioambientais (por Juliana Bussol...
 
Projeto Araucarias das Escolas de Gramado/RS
Projeto Araucarias das Escolas de Gramado/RSProjeto Araucarias das Escolas de Gramado/RS
Projeto Araucarias das Escolas de Gramado/RS
 
Apresentação sobre o Instituto Socioambiental
Apresentação sobre o Instituto SocioambientalApresentação sobre o Instituto Socioambiental
Apresentação sobre o Instituto Socioambiental
 
B. Ferramenta Cartografia Social
B. Ferramenta Cartografia SocialB. Ferramenta Cartografia Social
B. Ferramenta Cartografia Social
 
Pescadores Artesanais da Lagoa Mirim Etnoecologia e Resiliência
Pescadores Artesanais da Lagoa Mirim Etnoecologia e ResiliênciaPescadores Artesanais da Lagoa Mirim Etnoecologia e Resiliência
Pescadores Artesanais da Lagoa Mirim Etnoecologia e Resiliência
 
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdf
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdfE-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdf
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdf
 
Araujo , iranilda de s, condicoes de vida da populacao no entorno do lago do ...
Araujo , iranilda de s, condicoes de vida da populacao no entorno do lago do ...Araujo , iranilda de s, condicoes de vida da populacao no entorno do lago do ...
Araujo , iranilda de s, condicoes de vida da populacao no entorno do lago do ...
 
Projeto agua é vida
Projeto agua é vidaProjeto agua é vida
Projeto agua é vida
 

Último

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 

Último (20)

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 

Atlas Ambiental Guajará

  • 1. Atlas Ambiental de Guajará - Amazonas Prof. José Augusto Rocha & Profa. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento
  • 2. Copyright©2012 Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável – RPDS Juruá Prefeitura Municipal de Guajará/SEMAT Fórum da Agenda 21 Local Guajará - Amazonas Coordenação Editorial Prof. José Augusto Rocha Profa. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento Colaboradores Brisa do Nascimento Rocha – Aluna da Rede Pública Estadual - 7º período Maria Antônia de Oliveira Silva – Aluna da Rede Pública Estadual - 3º ano Catalogação da Fonte: ROCHA, José Augusto, NASCIMENTO, Maria Francisca R. do., Atlas Ambiental de Guajará Amazonas. Edições RPDS Juruá/Prefeitura Municipal de Guajará/Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Guajará/Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, Guajará- Amazonas, 2013 20pg. 1. Amazonas – Agenda 21 Local, 2. Guajará, 3. Educação Ambiental, 4 Atlas. A Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável Juruá, através de seus proprietários idealizaram e elaborarão esta edição. A Prefeitura Municipal de Guajará, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, contribui com dados e informações do município de Guajará. O UNICEF, vem apoiando ações como esta, em busca de atingir as Metas Brasileira, para o Desenvolvimento Sustentável na região Amazônica O Programa Agenda 21 Nacional, determinou as matrizes de visão de futuro, o documento base, forneceu indicativos para tornar o diálogo mais interativo com os alunos do ensino fundamental. O governo Federal determina através da política Nacional de Educação, que cada material didático do ensino fundamental, seja adequado a realidade de cada educando, sendo focado na formação de brasileiro mais conscientes de seus deveres e direitos. A Universidade Federal do Acre em 2014, sediou o maior encontro científico da região norte, com a 61ª edição da SBPC, os materiais e laboratórios apresentados neste material, são frutos dos trabalhos de extensão deste centro de ensino e pesquisa regional.
  • 3. Entendendo o Atlas ATLAS – é uma COLEÇÃO DE MAPAS e dados que possibilita a localização e obtenção de informações gerais de uma região ou de toda a PAISAGEM em análise. Neste Caso esse Atlas Ambiental de Guajará apresenta uma forma diferente de aprender a geografia de nosso município. Essa publicação convida os alunos com apoio de professores da rede municipal de educação a uma viagem do conhecimento sobre aspectos e problemas físicos e humanos abordados na geografia do ensino fundamental brasileiro. A intensão é de expor didaticamente assuntos de formação em cidadania, habitação, urbanismo conservação, mobilidade, história natural e até fontes de energia alternativas que temos em nosso território. O objetivo é dar apoio aos educadores na formação dos alunos, criando uma nova percepção da paisagem dentro e no entorno do território municipal, estadual e nacional e sua interação com outros espaços do planeta Terra. Como ler o Atlas Ambiental Todas as fichas, contém assuntos abordados entre o primeiro ao nono ano. De forma simples o professor e os alunos devem interagir com o mundo real: realizando expedições, anotando, desenhando, pintando, produzindo gráficos, jogando, construindo maquetes, enfim fazendo geografia com o sabor do saber. Bons trabalhos a todos. Guajará, inverno de 2012 Nossa localização no Amazonas, e avista aérea de nossa cidade Proposta do Mapa do Zoneamento do Território de Guajará.
  • 4. Quando pensamos em Espaços Amazônicos, temos uma visão contemplativa, é puramente de lazer Mas no entanto apreciamos os pratos típicos onde as várias espécies de pescado e carne silvestre estão presente. Fonte da Biodiversidade Não é muito fácil viver sem comunicação no interior da Amazônia, o isolamento é grande ainda, que digam os cabocos e ribeirinhos. Produtos que só agora chegam ao mercado nacional (Açaí, ucuuba, cupuaçu, mulateiro, murmuru), vem mantendo a população regional com saúde durante anos, dentro da floresta e cuidando dela. Pensar com inovação, pesquisando sob as formas de utilizar os elementos disponíveis, é o desafio de cada jovem guajaraense em seus estudos e empreendimentos. Todos dependemos de tudo para sermos o que queremos ser. Sendo assim temos de saber valorizar o pouco que temos e ainda não conhecemos. Mas se não soubermos valorizar com a sabedoria dos que sobrevivem durante anos aqui, não teremos chance frente ao futuro e as inovações NO FUTURO da humanidade. • Florestas• Água • Mineração• Urbanismo Agenda Marrom Agenda Amarela Agenda Verde Agenda Azul As novas bioindústrias já estão produzindo tecidos, óleos, produtos adequados as nossas necessidades e modo de conviver na floresta. AOPREPAR O CIDADÃO DO SÉCULO XXI, PRECISAMOS ELABORAR NOSSAS METAS, PARA QUE TODOS OS HABITANTES TENHAM UMA NOÇÃO MÍNIMA DE COMO NOS ORGANIZAMOS, VIVEMOS E SOBREVIVERMOS EM NOSSOS VALORES CULTURAIS, TRADIÇÕES E RELAÇÕES SÓCIO ECONOMICAS E POLÍTICAS, SEM ESTE SABER, NADA SE DESENVOLVE NADA ACONTECE ORDENADAMENTE. GEOGRAFIA na agenda 21 local
  • 5. O Espaço em que vivemos Nossa Localização no Amazonas Território tem 7.579,3 km2 Área Urbana Na Região Amazônica, é um pouco difícil caracterizar um espaço urbano, porque na maioria dos casos não encontramos todos os equipamentos públicos da infra-estrutura necessária (rede de transporte coletivo, comunicação, energia, abastecimento de água potável, segurança e educação publica e uso do solo ordenado). Para compreender o espaço onde vivemos temos de conhecer as suas características, e cada de seus importantes elementos, naturais ou construídos. Para que no momento de seu uso, sejamos conscientes, garantindo assim a nossa sobrevivência e das futuras gerações. O ser humano tem a capacidade de TRANSFORMAS em pouco tempo, qualquer MEIO NATURAL, mas ainda não tem o conhecimento o suficiente para restabelecer estas mesmas condições naturais. Isso chamamos de IMPACTO AMBIENTAL. Este material irá possibilitar aos leitores, uma nova PERSPECTIVA (visão) de como utilizamos os diversos espaços e seus elementos em Guajará, de forma a garantir nossa sobrevivência. Boa Leitura. OS TIPOS DE ESPAÇOS QUE ENCONTRAMOS •NATURAL – é o ambiente que não sofreu alterações devido a ação do ser humano. Exemplos como os lagos naturais, as florestas e os locais onde encontramos a natureza no seu estado menos agredido. •CONSTUIDO – são ambientes onde encontramos equipamentos urbanos (ruas, praças, prédios, residências etc.). Estes são implantados pelos ribeirinhos isolados, até os habitantes das cidades. •ALTERADOS – Nessa categoria enquadra-se os ambientes onde ocorre ou ocorreu a presença humana e por algum motivo essa presença causou sua alteração. Área Rural O Espaço rural tem como Características a existência de um grande número de espécies nativas em seu estado de desenvolvimento, que seja na floresta, beira de rio, lagos, serras ou igarapés. As construções são em sua maioria feitas com matéria prima local, organizadas em pequenas comunidades, assim como os poucos serviços existentes e disponíveis. A população utiliza as vias de transportes existentes (barcos, moto ou animais) os caminhos são de ramais ou paranás existentes. Perímetro Urbano 19,3 km2 e o maior bairro é o da Floresta, o menor e ó do Saborá. Temos a cidade mais ocidental do Amazonas. DA POPULAÇÃO VIVE NA CIDADE NÓS TEMOS 7 BAIRROS
  • 6. A POPULAÇÃO local teve sua formação na chegada dos migrantes nordestinos, brasileiros que procuravam enriquecer com a extração da seiva da seringueira para fabricação da borracha. Trouxeram consigo a prática da lavoura de milho, arroz, feijão e a lida com gado e animais de pequeno porte. Em outras fase do povoamento chegaram os sulistas e paulistas através do instalado Estado do Acre através do sonho de exploração da exploração da Amazônia. Atualmente em vários ramais do município e ao longo dos igarapés e rios podemos ver a evolução da organização desta população. Na produção local. Nossa Demográfica A CULTURA amazônica O nome GUAJARÁ vem da denominação da língua tupi guarani, Guaraetá, que significa de árvore verdadeira ou madeira legítima. Também os donos das Chatas, chamavam o “João Mole”, que tinha muito nos lagos da região, em tempos atrás. Seus primeiros habitantes imigrantes chegaram aqui por volta do ano de 1908, com as primeiras instalações na fronteira com o então Vale do Jurhuá peruano, província de Pucallpa. Onde hoje fica o Estado do Acre. No iniciou do século passado, desbravadores implantaram Armazéns em áreas da união, que viraram Seringais, onde comercializar borracha e estivas em pontos como na Boca do rio Boa Fé, Foz do Campina, Lago do Guajará, lugar onde hoje é a sede de nosso município. (Fonte: Edilson Herculano) Demografia é o estudo do crescimento da população humana um território. As comparações entre uma taxa de crescimento e o modo como vem aumentando ou diminuindo é o objetivo destes estudo. A estimativa de crescimento dessa população pode determinar que tipo de investimentos tem de ser realizado prevendo atender as demandas necessárias. Ela mostra a distribuição da população por faixa de idade e sexo em faixas de idade e atividade. POVOS TRADICIONAIS DA REGIÃO SERINGUEIROS – eram os trabalhadores que extraiam a seiva da arvores da seringueira para transformação em borracha. Até hoje este trabalho ainda existe. Mas somente em algumas localidades são mantidas as estradas, que eram os caminhos por onde chegava-se as árvores. PESCADORES ARTESANAIS – Este grupo fica localizado próximo aos lagos grandes rios do município. Suas moradias são itinerantes e feitas de material proveniente da floresta amazônica. Peneiras e potes. RIBIEIRNHOS – São habitantes localizados as margens dos rios e paranás que praticam a agricultura de substância e a pesca artesanal. Fabricam seus utensílios e vivem sob os regimes das águas amazônicas, que tem duas estações distintas – verão e inverno. COLONOS – São em sua maioria pequenos criadores de gado e agricultores com plantio de mandioca, destinada a produção de farinha seca. As criação de pequenos animais (galinha, porcos, cabras e patos), são características desta população. Além da caça de subsistência de animais silvestres e extrativismo de baixo impacto. HISTÓRIA NATURAL DA REGIÃO Tudo começa numa província de Dinossauros e plantas. A muito tempo, em outras eras esta região foi ocupada por animais enormes que se alimentavam de plantas e outros pequenos animais. Após a sua extinção o que restaram foram os FÓSSEIS espalhados entre nossos solos. OS EUROPEUS QUERIAM ERVAS Na chegada dos colonizadores as especiarias ervas nativas como guaraná, cacau, batatas, pimentas, óleos foram comercializados a peso de ouro como o pau-brasil, e o breu amazônico (almescas). A BIOPIRATARIA DE TUDO Mais recentemente com o aproveitamento das biodiversidades amazônicas pela indústria pneumática, o caso do látex da seringueira foi um marco, mas recentemente e polêmico foi o do cupuaçu. Como conhecemos pouco sobre as nossas plantas e animais. Quem sabe mais valoriza mais. Os indígenas, que no tempo dos seringais eram excluídos como habitantes, hoje tem seu atendimento garantido em diversos serviços públicos do município. Os MARUBOS são os mais presentes na cidade. Mas também existem TSÉ, KULINA, KANAMARI etc.
  • 7. Urbanismo na florestaAs diversas manifestações do dia-a-dia da população, se traduz em um dos elementos mais ricos de nossas vidas. Nossas construções. Porém com o avanço muito rápido da chegada dos equipamentos tecnológicos, como eletrodomésticos, eletroeletrônicos e mecanismos de comunicação em massa, a falta de registro dos conhecimentos e o resgate dos valores locais deram lugar ao modelos degradantes da capacidade de adaptação e de convivência harmônica em espaços urbanos, isso faz com que a população guajaraense tem de conviver com os IMPACTOS que não tinham na floresta de tempos passado. Lixo, barulho, ar poluído, insegurança e falta de espaço etc... Isso que dizer que se não soubermos como usar o que a floresta e os rios nos dá de forma gratuita, não poderemos garantir que as gerações futuras terão os mesmos benefícios que temos atualmente. Essa transformação de destaca no perímetro urbano, onde a necessidade por alimento, espaço é maior. Vista da praia no verão ao amanhecer Amazônico. URBANISMO E SANEAMENTO BÁSICO O desenvolvimento urbanístico, promovido pelo poder público, não pode se restringir a planos e indicativos do momento, para o setor privado, pois as normatizações urbanísticas se estabelece pelo contexto constitucional e tem como essência propiciar formas e direito e gerar obrigações aos indivíduos que habita e convive no espaço urbano. CÓDIGO DE POSTURA MUNICIPAL O ideal é que um macrozoneamento, coloque no mapa um conjunto de informações de elementos legais de forma a regulamentar a cidade. Contudo as formas de desenvolvimento da cidade são as mais diversas. A ocupação do solo pode adotar técnicas diferentes e fundamentadas em tecnologias mais adequadas para outras regiões que não para a Amazônia. Mas devem ser orientadas pelo Plano Diretor local. Festival de Verão são realizados nas praias da cidade. O transporte de Recreio tem nos portos a sua passagem e recarga A manutenção de ramais é uma constante nas áreas periféricas. Alguns pequenos produtores rurais que abastecem a cidade chegam de canoas A manutenção da rede de saneamento é uma das necessidade de uma cidade O ensino rural é adequado conforme a realidade, diferente da zona urbana. NOSSO PERÍMETRO URBANO Construção da rede de esgoto no Centro da Cidade Reunião para a apresentação do Conselho da cidade, em 2009, na Câmara de Vereadores de Guajará. Ao lado um exemplo de via publica projetada. O terminal hidroviário modificou a paisagem do beiradão.
  • 8. A Cidade Vista da praça do Rio Porto Flutuante e oficina de barcos. Vista das ruas e comércio da cidade É aqui, onde sobrevivemos e convivemos. Estudamos, temos farmácias, posto de saúde, segurança, igrejas, comércios e espaços de lazer como as praças. Também é na CIDADE, onde encontramos as ruas e avenidas com pavimentos do tipo asfalto ou de tijolos. Os resíduos (lixo) da cidade devem ser jogados em locais apropriados. Senão eles poluem os rios, lagos e igarapés de nossa CIDADE. BAIRROS, ZONAS E DISTRITOS As Zonas Espacial de Interesse Social podem ser modificadas para áreas rurais onde adquirem a mesma finalidade. Em Guajará foi adotado o modelo Vilarejo, para focar ações em comunidades ribeirinhos, ramais e algumas localizadas em igarapé e paranás. Comunidade do interior. As ZEIs são classificadas de acordo com as características de uso e ocupação de áreas urbanas. As RUAS e calçadas, são planejadas para receber plantas, rede de esgoto, e outros tipos de construções. As PRAÇAS, são espaços públicos, construídos para o lazer dos habitantes, cada praça tem seus equipamentos de lazer: bancos, jardins, palco e lanches. Vista das praias no verão ao amanhecer CLASSIFICAÇÃO DAS ZEIS TERRENOS públicos ou particulares ocupados de modo irregular e com populações de baixa renda, em relação as quais haja interesse público em promover a urbanização ou a regularização jurídica da posse da terra. LOTEAMENTOS irregulares que por suas características, coloca-se o interesse público na promoção da regularização jurídica do parcelamento na cidade. TERRENOS não edificados, subutilizados ou não edificados, necessários a implantação de programas habitacionais de interesse social. Conselho de Meio Ambiente analisando o combate a malária, em 2012. Os igarapés poluídos, são os vetores da dos mosquitos, em destaque Agentes de Endemias em capacitação sobre saneamento básico em controle de água potável na cidade. Em 2011 com técnicos em Saúde Pública .
  • 9. Zoneamento do território PLANO DIRETOR É A BASE DA GESTÃO DA CIDADE O instrumento fundamental para melhorar as cidade é o Plano Diretor, que por excelência da política urbana municipal. As novas práticas tratam o Plano como um processo político, por meio do qual a CIDADE canaliza seus esforços, capacidade técnicas e potencialidades locais e o solo urbano, no sentido de reconhecer a cidade real, e intervir sobre os mercados imobiliários e efetivar a função social da propriedade. É uma lei municipal aprovada pela Câmara de Vereadores, que regulamenta os termos e cumprimentos da função social da propriedade nas diferentes parte dos municípios. Deve constar com a participação da população em todas as etapas, desde as primeiras leituras da realidade local até a implementação e revisão periódica. (Almanaque Abril, (2009) p.303) Se você anda não conhece qual é o nome do seu bairro, veja no mapa acima, e fale com seus vizinhos, eles precisam saber, também. Em 2009, através da assessoria de planejamento, foi dado início a elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico de Guajará, pelo Grupo Gestor de Planejamento, envolvendo servidores das áreas de saúde, educação, segurança, obras, meio ambiente, cultura, finanças, administração e jurídico (4). Em 2013 após apresentação e aprovação do Conselho da Cidade, foi enviado o texto base para a câmara dos Vereadores para aprovação dos uso e ordenamento territorial nas seguintes Zonas: ZONA DE USO INTENSIVO; ZONA DE USO CONTROLADO, ZONE URBANA, ÁREAS DE ATENDIMENTO PRIORITÁRIO, ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO E UNIDADE DE PRODUÇÃO AQUÍCOLA E TERRAS INDÍGENAS. Esse documento é a base para o planejamento a longo prazo do território guajaraense, serve como referencia, por exemplo para saber onde serão estruturas os ramais, as escolas rurais, as áreas de atendimento dos agentes de saúde, etc... Abaixo apresentação do prefeito e curso com professores (5). Atividades de gestão ambiental (1), que ajudaram na elaboração da Proposta do Zoneamento e depois no Plano Diretor de Guajará. As ações foram realizadas pela assessoria de planejamento da Prefeitura de Guajará (2009- 2013) (2, 3). Este é o mapa final com as propostas de uso do colo no território de Guajará-Am. (2013). As áreas de entorno, são do Estado do Acre e municípios do Amazonas. (1) (2) (3) (4) (5)
  • 10. OS SOLOS Os solos organizam-se em camadas horizontais com características próprias, sobrepostas, denominadas horizontes. A sequência de horizontes e suas características definem o tipo de solo. A camada mais superficial, (horizonte A) geralmente apresentam maior teor de matéria orgânica, é mais escura e mais fértil e contém a maior do sistema radicular das plantas. A camada abaixo (horizonte B) apresenta características distintas determinadas pelos fatores de formação do solo e que definem o tipo de solo. Por fim, sobre a rocha consolidada está o horizonte C, que apresentam material pouco alterado, mais semelhante à rocha de origem que ao solo – rocha matriz. Fonte: Almanaque Brasil Socioambiental, 2005 Os materiais que originam os solo da região são sedimentos de rochas acidas de formação geológica chamada de Formação Solimões , que são sedimentos de origem marinha e matéria bem triturado. O território apresenta diversas classes de solos, as principais características são: SOLO ALISSOLO – O alumínio é um elemento tóxico para as plantas e fonte de acides ativa no solo. Desta forma este tipo de solo possui restrições para a exploração agropecuária, pois além do excesso de alumínio, tem problemas de má drenagem (solo encharcado). Ocorrem em manchas no território. A aptidão deste solo é restrita devendo ser corrigido (com adubos e corretivos de acidez) para poderem ser utilizado. SOLO CAMBISSOLO – São solos pouco profundos ou rasos, com pequenas diferenciação entre as camadas. Estes solos ocupam a porção ocidental do município. Apesar de rasos possuem grande riqueza de nutrientes, o que lhe confere grande potencial com culturas de raízes superficiais. Um bom exemplo de uso destes solo é o plantio de abacaxi na região do Alto Pentecostes. SOLO GLEISSOLO – Os solos desta classe são permanentemente ou periodicamente encharcados com água. Caracteriza-se pela coloração acinzentadas devido aos encharcamentos do solo por longo período ou durante todo o ano. Ocorre nas margens de rios e igarapés. SOLO NITOSSOLO ou PLANOSSOLO – São solo pouco desenvolvidos e com poucos horizontes, como exemplo temos os solos arenosos das margens do rio Môa, os solos rasos da Serra do Môa e os solos arenosos das campinaranas, no trecho entre a BR 307 e o rio Boa Fé. Evolução das classes de solos Durante anos com o processo de erosão os morros e serras, vem se desgastando e acumulando próximo aos rios lagos e igarapés desta forma são formado todos os solos da Terra. Ao lado um exemplo de perfil dos dois tipos de solos, mais presentes em nosso município. Toda a floresta está ajudando a manter o solo vivo, e garante seus nutrientes, todo tempo Nos igarapés como este notamos como formam as camadas dos sedimentos
  • 11. A FLORAO município de Guajará tem uma [ FLORA ] cobertura vegetal Tropical, e de grande importância por acomodarem uma grande biodiversidade de elementos naturais que ainda são fonte de estudos e geração de renda para as comunidades tradicionais e nossa cidade. Sendo assim procuramos resumir os aspectos de formação destes tipos de vegetação: FLORESTA ABERTA COM BAMBU DOMINANTE – é caracterizada pela grande quantidade de luz solar (sol) que chega ao interior da floresta (sub-bosque) Neste sub- bosque o bambu ocupa grandes espaços geralmente em clareiras naturais, nas roças abandonadas e as margens dos rios. FLORETA ABERTA COM BAMBU + FLORESTA ABERTA COM PALMEIRA – Trechos de floresta que é dominada pela grande presença de bambu e trechos apresentam grande quantidade de Palmeiras. Caracterizada pela presença de muita luz solar no sob-bosque. FLORESTA ABERTA COM PALMEIRA E ÁREAS ALUVIAIS - É marcante a grande quantidade de luz solar que chega ao sub-bosque, em que ocorre muitas palmeiras nas áreas de inundações e cheias ou baixos. FLORESTA ABERTA COM PALMEIRA + FLORESTA DENSA – Floresta que a luz chega com mais facilidade ao sub-bosque e com grande quantidade de Palmeiras, mais Floreta fechada (que impede a passagem de muita luz para o sub-bosque. FLORESTA ABERTA COM BAMBU + FLORESTA COM BAMBU – Apresenta grande quantidade de luz no sub-bosque com trechos dominantes pela palmeiras e trechos com bambu. FLORESTA ABERTA COM BAMBU EM ÁREAS ALUVIAIS – É marcante a grande que chega ao sub-bosque, em que ocorra muito bambu nas áreas de inundação e cheias. FLORESTA DENSA - Caracteriza-se por apresentar um sub-bosque com pouca presença de luz solar e poucas espécies florestais. FLORESTA DENSA SUBMONTANA – Sua principal característica está em repetir as espécies vegetais constantemente e apresentar muitos galhos e muitas árvores mortas, de troncos esbranquiçados e ainda em pé no interior da florestas. Os detritos de um galho A flora de um galho Guajará é o nome de uma planta muito comum nas florestas de várzea da Amazônia. Popularmente conhecida como João- mole usado como isca de tambaqui e outros peixes. A fauna de um galho Os musgos de um galho OS EXTRATOS – CAMADA DA FLORESTA
  • 12. O clima E O TEMPO Para entender melhor o clima, temos de aprender o ciclo da água, nos estados da matéria: líquido, sólido, gasoso. Quanto mais quente a água mais gasosa ela é, quanto mais fria mais sólida, gelada, fica. Ao lado colocamos uma ilustração onde está apresentado o ciclo da água na Terra. Observe O CLIMA NÃO É O TEMPO. O clima de uma região é classificado levando em consideração as variações das condições climáticas em um período de Tempo . Daí temos climas , áridos, tropicais, equatorial, subtropical, polar etc... AS ESTAÇÕES DO ANO, acontecem devido ao movimento da Terra ao redor do Sol, que leva 365 dias. O tempo de rotação em seu eixo leva 24 horas, um dia. A UMIDADE RELATIVA DO AR é a condição em que um ambiente está em um momento. Pode ser baixa, quando está muito seco, e quando está muito alta fica molhado, vaporizando. O VENTO É O MOVIMENTO DO AR em alguns sentidos. Se deslocamento é realizado pela diferença de pressão pode ser baixa ou alta. Pode variar de acordo com as condições. relevo A TEMPERATURA é medida com o termômetro de mercúrio na escala de Graus Célsios. O símbolo é ºC. Pode ser Alta quente, Baixa e fria ou gelada. Nós moramos, onde o vento faz a curva...
  • 13. NOSSAS biodiversidadeA BIODIVERSIDADE regional tem em sua composição uma fauna rica. Estamos em um dos cinco grandes pontos de maior diversidade biológica da Terra. A fauna Amazônica contribui muito nessa referencia. Mas a exploração desordenada das florestas, que envolve o desflorestamento e degradação, de ecossistemas, onde vivem os animais, é uma das principais causas da extinção de muitas espécies. Estima-se que na queima de um hectare de floresta cerda de 10 mil espécies vivas. Aqui ainda temos peixe boi e pirarucu em nossas águas, harpia, macaco uacari. todos estão na lista de espécies em perigo. MANEJO E MERCADO REGIONAL No Estado do Amazonas já esta regulamentada a criação de pirarucu, jacaré, capivara, tartaruga da Amazônia e abelhas silvestres. As espécies mais indicadas para se manejar em nosso município são os peixes, répteis e abelhas. O Peixe-boi-da-amazônia vem sendo outra alternativa, para incrementar o ecoturismo na região do rio Boa Fé, e as tartarugas nos tabuleiros do rio Juruá. OPORTUNIDADE no ECOTURISMO As opções para o desenvolvimento do setor turístico em Guajará são diversas e a pesca esportiva, o turismo rural, a observação de pássaros, culinária regional, atividades de praia, cafés regionais, recreios fluviais, trilhas orientadas, arborismo etc. Todas estas opções trazem valor agregado a qualquer produto que faça parte da cadeia produtiva deste setor que vem crescendo. Uma dica: falta pousadas com leitos na cidade. E lojas esportivas. AS AVES SILVESTRES E CASEIRAS Nossa região do Alto rio Juruá é uma das mais ricas em observação de aves migratórias e endêmicas. Registros realizados no Parque Nacional da Serra do Divisor, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do rio Gregório apontam um alto grau de concentração de avifauna. Devido a localização em zona migratória e pela presença de Florestas de Várzeas com uma abundância de lagos e pequenos platôs para reprodução, a variação de ambientes propicia para reprodução de várias espécies. Como os beija-flores. OS INDIOS E OS INSETOS A diversidade regional deve-se a grande variedade de insetos existentes: besouros, vespas, formigas, moscas, grilos, cigarras, arranhas, pulgões, carrapatos... Todos fazem o conjunto vivo da alimentação de populações tradicionais e também é a base para remédios aos seres humanos. Os indígenas sabem o uso de muitos remédios que não tem nas farmácias.
  • 14. FAUNA Em extinçãoMigrar ou Morrer. Os peixes boi da Amazônia migram Pelos rios e lagos como seus primos do mar. Agora se sabe por quê o PEIXE BOI DA AMAZÔNIA é um animal belo, dócil e ameaçado de extinção. Herbívoro, passa a vida pastando nas várzeas da Amazônia. Seus primos marinhos migram pelo Caribe. Em 2002, descobriu-se que o peixe-boi amazônico também migra. Mas por quê? O biólogo Eduardo Moraes Arraut, de 33 anos do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), achou a resposta, publicada no JOURNAL OF ZOOLOGY. DO CARIBE À BACIA AMAZONICA A incrível saga de um peixe boi marinho que ficou ilhado na Amazônia e se adaptou à água doce para não desaparecer. A Amazônia, de 23 milhões de anos aos nossos dias. E que pouco conhecemos sobre seus hábitos. ORIGENS EVOLUÇÃO EXTINÇÃO E ADAPTAÇÃO Há 23 milhões de anos, havia na Amazônia um braço de mar, o Lago Pebas. Era habitado por manatis, os peixes boi caribenhos. Há 8 milhões de anos, o Lago Pebas fechou. Os peixes boi marinho ficaram ilhados num ambiente de água doce. O peixe-boi marinho descende de antigos manatis, que se adaptaram à vida nos lagos e rios da Bacia Amazônica. FUGINDO DOS PREDADORES Todos os peixes-boi. o amazônico, o único de água doce, também migra pelos rios da Bacia Amazônica. Ele busca alimento e foge dos predadores e caçadores. Os animais do rio Boa Fé são os últimos desta espécie vivas na região que já teve fama por pescarias de encher praia de animais mortos a tiro e com arpão. A evolução Fez o peixe-boi Perder as patas traseiras. As dianteiras viraram nadadeiras. E o corpo diminuiu para ficar mais ágil nos rios PESQUISA COM RESULTADOS Para estudar a migração do peixe boi, entre 1994 e 2006 biólogos adaptaram anéis com rádios em 13 amimais na região dos Lagos. Eles foram rastreados por um período de 6 meses a 4 anos. E descobriram as fases de migração Há uma mancha na barriga sua digitalEm média nadam a uma velocidade média de 5 a 8 km/h. Ausência de unhas nas nadadeiras (as espécies marinhas têm). Apele é preta (a dos marinhos cinza escuro e amaronzada) Arraut prendeu anéis com radiotransmissores num grupo de peixes boi na região de Mamirauá, Amazonas. Ao rastreá-los, viu que passavam a cheiras na várzea inundada. No início de vazante, migravam para o Lago . Assim escapavam de predadores. “Quando chega a seca, os animais se concentram nos lagos perenes. Sé saem com a volta das chuvas. Seu alimento, as plantas aquáticas, cresce na várzea inundada”.
  • 15. OS FÓSSEIS DA REGIÃO A PALEONOTOLOGIA, é a ciência que estuda os vestígios e restos de animais e plantas que habitavam nosso planeta a tempos atrás. A linha do tempo (ao centro) demonstra que já encontramos vários vestígios na região do Juruá. Jacarés, Preguiças, jabutis, plantas, insetos já estão sendo estudados por pesquisadores da Universidade Federal do Acre e outros centros de pesquisa. Esqueleto do Purussaurus na UFAC de Rio Branco A equipe do Museu de Paleontologia da UFAC, conseguiu montar um ancestral do jabuti e parente do Tatu canastra, esse último vive nas Campinarana do Badejo. Trilobites no Museu José Augusto, podemos ver alguns exemplos de fósseis coletados em nossa região AMOSTRA DA RIQUEZA Mais recentemente tivemos a analise detalhadas das rochas que estão depositadas em nossa região e como foi a sua formação. Os estudos da PETROBRAS, indicaram grande deposição de resíduos de carbono, durante a formação geológica e tectônica da região. Agora é possível estudar em detalhes o nosso subsolo, desconhecido. FOSSEIS VIVOS Os estudos na região apontam que plantas como samambaias, buritis, vitórias régias, são amos no nosso tempo. Purarucu Buriti, fruto.
  • 16. Elas ESTÃO Em perigoA tartaruga da Amazônia é a que mais frequenta nossas praias, elas são espécies migratórias e endêmicas da região norte. Esse infográfico publicado no jornal Estado de São Paulo no dia 29 de janeiro de 2010, mostra os detalhes da tartaruga marinha, espécie também em perigo. Nós adaptamos alguns dados para a tartaruga da Amazônia, que ocorrem aqui no Juruá.
  • 17. Terra dAs águasOs Recursos Hídricos que dispomos em nosso território está concentrado em bacias hidrográficas. Para facilitar o entendimento espacial vamos detalhar melhor: Bacia do Rio Juruá: corresponde ao principal provedor de produção e meio de transporte da região, com aproximadamente 6 mil km passa em nosso município.. Bacia do rio Boa Fé: é o segundo maior rio e esta totalmente dentro de nosso território, conta com 31 comunidade Rio Campinas: é um dos mais conservados devido a dificuldade de locomoção tanto no inverno quanto no verão. Paraná do Alagoinha: é um dos braços do rio Juruá que tem seu regime alterado completamente quando no período de inverno pois fica às margens da várzea do Juruá. Bacia do rio Môa: é a mais alterada do ponto de vista econômico é a que concentra mais propriedade com pastagem. As demais bacias possibilitam a manutenção do fluxo natural dos cursos naturais além de servir de meio de transporte para todos. Famosos por suas brincadeiras esses mamíferos da água são verdadeiros atletas, pois além da destreza em água, também tem uma inteligência capaz de enganar os pescadores, que em muitos casos seguem suas “golfadas” para saber onde o cardume de peixe está. Para entender as nossas O regime das nuvens que evaporam dos oceanos seguem sobre as florestas, e deságuam através das chuvas, que correm pelos rios e tratam os peixes e promove espaços de lazer para todos os amazonidas. NOSSOS LAGOS COLORIDOS Temos três tipos de águas distribuídas conforme a concentração de sedimentos, luz e vegetação ao redor: ÁGUAS PRETAS: cor verde-oliva, a marrom- café, e transparente, predomina no solo pdsolico. ÁGUA BRANCA: cor amarelada, com presença de argila e turva, predomina os solos argilosos. ÁGUA CLARA OU BRANCA: cor amarela turqueza a transparente, predomina o argisolo. Prato Tìpico:Caldeirada de Surubum Foto: Em nosso município as variedade de lagos (112), e a sua disposição ao longo do rio Júruá, possibilita a formação de uma visão mesopotêmica de paisagem sem igual. Segundo alguns estudos esta característica permite aos peixes e outros animais terem diversos ambiente para sua reprodução além de permitir uma percepção visual diferente para cada lago ou braço de paraná. Botos e ariranhas fazem a diferença
  • 18. Frutos da várzeaOs recursos das FLORESTAS DE VÁRZEAS, são chamados de frutos dos rios. Em todo o território Guajará tem aproximadamente 30% de suas áreas em espaços ocupados com vegetação de Várzea. Neste caso necessitamos de informações mais detalhadas sobre alternativas de uso e de convivência com os elementos deste vasto bioma. A produção natural de uma série de plantas e animais. todos convivendo durante anos em uma vegetação típica que oferece desde castanhas nativas, óleos vegetais, frutos de palmeiras, cipós dentre outros produtos ainda não explorados pelo homem. Mas que ainda aproveitamos muito pouco. A PRODUÇÃO ARTESANAL TRADICIONAL Vários animais e plantas já vem sendo criados e ou reproduzidos pela população ribeirinha, extrativista e caboca, durante anos de convivência harmônica sempre sobrevivendo de forma equilibrada com as adversidades locais. Além dos utensílios doméstico o artesanato é muito variado. FIQUE LEGAL E TUDO BEM Incentivado pela regularização do manejo algumas espécies como o jacaré, pirarucu, tambaqui, e aves silvestres podem ser criadas por interessados. Os projetos devem ser aprovados pelo IBAMA e contar com um médico veterinário realizando a supervisão dos trabalhos. Ou estar de acordo com a legislação da atividade. NOSSOS VALORES Várias espécies da várzea podem fornecer matéria prima para retirada de óleos essenciais que são utilizados na culinária amazônica. Atualmente alguns restaurantes de outros países já mantém em seu cardápio uma variedade de produtos da Amazônia, taboas de carne, gamelas, colheres de madeira também são utilizados. A baunilha, castanha, cacau, açaí são exemplos desta riqueza natural, da nossas florestas. Já existem pratos com pizza de tambaqui, com leite de castanha. Em 2005 através de uma iniciativa do INPA e outros parceiros promoveram várias pesquisas, tendo como foco o ambiente de várzea. O PROVÁRZEA, como ficou conhecido, tornou-se um marco na utilização de produtos nativos como o mel de abelhas silvestres e açaí. NATURA DA EXEMPLO Os produtos da linha Ecco são retiradas de produtos da várzea: murmuru, ucuuba... Aruanã Pacu Jacaré açu Tartaruga da Amazônia Paturi de lagoa Castanha do Brasil Cacau nativo Vanila- baunilha Cerâmica Azeites Cestaria em cipós Azeite de Castanha do Brasil
  • 19. Ecoturismo E ECONOMIAA riqueza e o patrimônio ambiental brasileiro vem atraindo cada vez mais um público associado a um ramo do turismo que aprecia as belezas e os sabores regionais. Os visitantes desta indústria de lazer, aprecia locais com hospedagem harmônica com o ambiente, além de apoiarem ações que promovam a melhoria da qualidade de vida local, ou seja revertam suas ações as populações tradicionais como são conhecidos os ribeirinhos, extrativistas, indígenas e cabocos amazônicos. O amazonas se destaca nesse campo. É uma atividade promissora para os países ricos em BIODIVERSIDADE, pois além de ser alternativa de geração de renda, empregos consciência socioambiental. Mas o termo foi batizado e hoje, se refere a qualquer tipo de turismo na natureza, e seus encantos. O açaí nativo é uma delas. Muitas agências e serviços o utilizam de seu grande apelo de mercado não necessariamente atendendo aos princípios básicos que norteia a atividade turística sustentável, onde estaria inserido o ecoturismo, ameaçando, assim regiões de grande importância para a biodiversidade brasileira, como é o caso do Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e a Floresta de Araucária e a nossa Amazônia. Ao lado o centro de recepção do Macuco Safari em Foz do Iguaçu. Na ESTAÇÃO BIOLÓGICA DE ANAVILHANAS os turistas são levados aos locais onde a população pratica suas atividades de subsistência, e fazem parte destas atividades reconhecendo-o modo tradicional de convivência dos povos. Tem até uma pousada comunitária, em pleno lago. TURISMO SUSTENTÁVEL – Todos os segmentos turísticos que promovem o uso sustentável dos patrimônios ambiental e cultural. Além disso, conservam o ambiente visitado para que as gerações futuras também possam usufruir dele, com os mesmos (ou até mais) benefícios. Tem por base um tripé: ambiental, social e econômico. Açaí, é um produtos de exportação, mas pouco comercializado na região, além do buriti, patoá e abacaba. TURISMO CULTURAL – A ênfase desse segmento é mostrar elementos dos costumes e da cultura de um determinado povo ou região, por meio da culinária, artesanato e demais manifestações da arte popular. TURISMO ESPORTIVO – Promove a prática de atividade esportiva tanto por amadores quanto para profissionais. A pesca é o exemplo mais emblemático desse tipo de turismo, que vem dando lugar ao alpinismo, mergulho, canoage, rafting. TURISMO DE AVENTURA – Essa modalidade de turismo inclui na programação atividades com uma conotação de desafio, como escaladas, safáris, expedições em florestas, cavernas e montanhas. ECOTURISMO – O verdadeiro ecoturismo não é apenas a atividade nos meios naturais(como montanhas, lagos, florestas, rios...) é também a maneira como os viajantes interagem com o local, incentivando a preservação e o desenvolvimento de uma consciência socioambiental.
  • 20. A indústria da madeira As marcenarias e movelarias são de pequeno porte. A maior demanda são por camas, janelas, guarda-roupas e conjunto de mesas e cadeiras, já no campo da construção civil o madeiramento por telhado vem crescendo.. Técnicos do CETAM já atuam no setor, em aproveitamento de madeira para móveis. Os açougues e peixarias Mesmo com um grande investimento nas 40 mil cabeças dispersas pela propriedades existentes. Nenhum dos locais de comercio de carne estão Certificados para atuação na áreas. Alguns até estão insalubre, mas aos poucos adquirindo balcões e câmaras frias modernas. Agricultura Familiar A população ribeirinha, tem sua forma de transformação caseiras com técnicas de curtimento, defumação, secagem, moagem, desidratação de vegetais, e armazenamento de sementes, e outros produtos. Tipos de Frutas Açaí, abacaba, buriti, buritirana, marajá, pupunha, paxiuba, joari, jaci, caranaí, tucum, najá, ouricuri, jarina, murmuru, cocão, açaí branco e tucumam... ECONOMIA SOLIDÁRIA NOSSAS AGROINDUSTRIAS Os tipos de transformação industrial A base industrial de Guajará está na transformação de polpas de frutas tropicais; açaí, graviola, cupuaçu, buriti, banana, mamão, castanha, jambo etc, tanto para produção de vinhos amazônicos como os vários tipos de doces, cremes para sorvetes. Além da carne de gado onde atualmente concentra-se os investimentos. Agroindústria Familiar As casas de Farinha e os Engenhos de cana estão distribuídos ao longo das comunidades rurais, atualmente contamos com mais de 600 casas distribuídas por todo o interior. Os engenhos são em menor número mas encontramos alguns. A indústria de pescado Os produtos não tem transformação completa, pois grande parte deste são comercializados in natura em bancas de isopor e no mercado público. Ambos sem registro significativo de investimentos pois os espaços de industrialização e comércio adequado não estão adequados. O Mercado Público Municipal e Restaurantes são os principais pontos de agregação de valor ao pescado. OS VEGETAIS ARROZ: Agulhinha, agulhão, três mês e vermelho. FEIJÃO: Quarentão, peruano, manteguinha, preto, carioca, gorgutuba branco, gorbutuba roxo, mudumbim, enxofre, mudumbim de vara. MILHO: Safrinha, pipoca, roxo, branco de massa e BR 316 da EMPBRAPA. CANA: Caiana, piojota, amarelinha e roxa grande. LARANJA: Vermelha, lima, comum pecam (laranjinha), da terra, vermelha e miudinha. BANANA: Prata, pacova, maça, nanica, baé, naja grande roxa, grande cifre de bode, sapo, ouro, tosquinha. LIMÕES: galego, da terra, cidra e tangerina. ABOBORA: Gerimum de leite, caboco e abobora lisa. PIMENTAS DA REGIÃO: de Cheiro verde, de cheiro vermelha, dedo de moça, olho de peixe, peito de moça, pimentão vermelho, pimentão amarelo, pimentão verde, esporão de galo, pimenta-do-reino OS AMINAIS CAPRINOS: Boer, Sta. Gertrudes,Sta, Inês, Bergamo. AVES: Carijó, caipira, indiano, caipirão, gigante negra, label ruge, rodhie, pato comum, patão silvestre, marreco e ganso. SUINOS: Duroc, piau, landrace, comum, casco de burro, large watt, baé e pietran. CAPRINO: Apalusa, pampa, quarto de milha, árabe, campolina, manga larga, burro e jumento. GADO BOVINO: Nelore, holandez, Gair, simental, Zebu, Red angus, pé duro.