O documento discute vitaminas, incluindo o que são, classificação, doenças relacionadas e apresentação de cada vitamina individualmente com nome, fórmula, doenças associadas, dose diária recomendada, fontes e papel bioquímico. As vitaminas são divididas em hidrossolúveis e lipossolúveis e cada uma é explicada em detalhes.
10. Vitaminas Hidrossolúveis É um grupo composto pelas vitaminas do complexo B e a vitamina C. Normalmente elas não são armazenadas no organismo dos animais. Todo excesso de vitamina hidrossolúvel é eliminado pela urina. As vitaminas hidrossolúveis são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório.
11. Vitaminas Lipossolúveis É um grupo composto pelas vitaminas A, D, E e K, solúveis em lipídios e nos solventes orgânicos. São absorvidas por mecanismos similares aos da absorção de lipídeos. O excesso dessas vitaminas normalmente é armazenado nos mesmos locais onde são armazenadas as gorduras do corpo.
12. VITAMINAS Propriedades Gerais LIBERADORAS DE ENERGIA ANTIOXIDANTES HEMATOPOESES VITAMINA B1 B2 B3 B8 B5 COLINA VITAMINA B9 B12 VITAMINA Carotenoides A C E OUTRAS HIDROSSOLÚVEIS VITAMINA B6 K D LIPOSSOLÚVEIS
14. Deficiência de vitaminas no organismo humano A hipovitaminose ocorre quando uma vitamina não é ingerida em quantidade suficiente por um tempo prolongado ou sua absorção pelo organismo apresenta algum problema, trazendo certas consequencias.
15. Excesso de vitaminas no organismo humanoA hipervitaminose ocorre quando há ingestão de uma grande quantidade de uma determinada vitamina por um tempo prolongado. Isso pode levar a alguns efeitos colaterais que geralmente cessam quando a pessoa volta a ingeri-las na quantidade ideal.
35. Deficiência de vitamina A Pode causar cegueira noturna, doenças de glóbulos vermelhos, unhas e tecidos do corpo, formação de cálculo renal, hiperplasias e metaplasias.
36. Excesso de vitamina A Pode causar dor e fragilidade óssea, hidrocefalia e vômitos em crianças, pele seca com fissuras, unhas frágeis, perda de cabelo, gengivite, anorexia, irritabilidade, fadiga, hepatomegalia e função hepática anormal, ascite e hipertensão.
37. Fontes A vitamina A é encontrada “pronta” na gema de ovo, no fígado animal, no queijo, no leite integral, na manteiga, no leite desnatado, na margarina, no azeite de dendê e no óleo de fígado de peixe.
39. Papel bioquímico da vitamina A A vitamina A tem importância nos mecanismos da visão mantendo a integridade dos epitélios, ajuda ao desenvolvimento e à saúde da pele e membranas mucosas Além disso tem propriedades antioxidantes.
40. Palmitato de Vitamina A Processos da vitamina A Retinal 80% do retinol Retinol Ácido Palmítico Plasma
42. Curiosidade Embora em grande quantidade no fígado de animais, as plantas não contém nenhuma simples molécula de vitamina A. Isto parece estranho, pois todos aprendemos, desde criança, que as cenouras são uma ótima fonte desta vitamina.
45. Excesso de beta-caroteno O excesso de beta-caroteno pode provocar coloração amarelo-alaranjado nas palmas das mãos e nas solas dos pés.
46. Fontes É encontrado principalmente na cenoura, no melão, no brócolis, no abacate, no mamão, na acelga, no repolho, na batata doce, na cebola, no tomate e na melancia.
47. DDR É recomendado entre 4,8 e 6 mg. Lembrando que uma molécula de β-caroteno são duas de retinol.
51. Deficiência de vitamina B1 Pode causar beribéri, atrofia muscular, fadiga, perda de peso, perda de memória e de apetite, irritabilidade, depressão, memória fraca indigestão e insônia.
52. Excesso de vitamina B1 Pode causar convulsões, dor de cabeça, fraqueza muscular, arritmia cardíaca e reações alérgicas.
53. Fontes Encontrada principalmente em pães integrais, no arroz integral, na lentilha, na gema de ovo, no fígado, no peixe, no germe de trigo, nas castanhas, na aveia, no milho, no grão de bico, nas nozes e nas leveduras de cerveja.
54. DDR É recomendado para os adultos 1,5 mg ou 400 IU. Para os idosos e mulheres grávidas recomenda-se 3,0 mg.
55. Papel bioquímico da vitamina B1 Atua como coenzima em diversos sistemas enzimáticos, sendo os mais importantes o α-cetoácido descarboxilase e o transcetolase. Também é importante no metabolismo dos glicídios e lipídios e também no funcionamento do cérebro, nos músculos e nos nervos.
61. Fontes Encontrada no arroz, no trigo integral, na aveia, no milho, no amendoim, nas leveduras de cerveja, nos vegetais verdes (espinafre, brócolis, couve, alface) no leite, nos ovos, no fígado, no cogumelo champignon, nas amêndoas e na avelã.
63. Papel bioquímico da vitamina B2 Faz parte de diversos sistemas enzimáticos atuando como coenzima para a transferência de Hidrogênio nas reações catalisadas por estas enzimas. Também tem um importante papel em diversos processos metabólicos, estando envolvida na transformação dos lipídios, proteínas e hidratos de carbono em energia.
68. Deficiência de vitamina B3 Pode levar a pelagra, lesões da pele, fadiga, insônia, diarréia, inflamação na língua, disfunção intestinal e cerebral.
69. Excesso de vitamina B3 Pode gerar rubor intenso, coriza, formigamento de face, prurido, lesão hepática, distúrbios cutâneos, gota, úlceras e redução da tolerância à glicose.
70. Fontes Encontrada na ervilha, noamendoim, no feijão, na fava, no trigo integral, na levedura de cerveja, nas carnes, na carne de peixe, nas tâmaras e na ameixa. Além disso é sintetizada pelas bactérias do intestino humano.
71. DDR Recomenda-se 20 mg. Papel bioquímico da vitamina B3 Participa como coenzima em diversos sistemas enzimáticos estabilizadores de reações reversíveis de oxidação e redução. Suas formas participam de metabolismo dos carboidratos, das proteínas e aminoácidos, no metabolismo dos lipídios e na síntese de rodopsina, com o retinol e a opsina.
74. Deficiência de vitamina B5 Pode causar doenças de sangue e de pele, úlceras duodenais, doenças neurológicas, lassidão, cefaléia, sonolência, náuseas, câimbras na região abdominal, baixa resistência às infecções, hipoglicemia, destruição de glândulas supra-renais.
77. Papel bioquímico da vitamina B5 É indispensável a muitas reações metabólicas, como a síntese de hormônios a partir do colesterol, a síntese e degradação de ácidos graxos, a formação de anticorpos e a biotransformação e desintoxicação de substancias tóxicas. Também forma parte da Coenzima A, que atua no metabolismo de lipídeos e também no Ciclo de Krebs.
80. Deficiência de vitamina B6 Pode gerar fadiga, vertigem, distúrbios nervosos, convulsões, dermatite, anemia, gengivite, feridas na boca e na língua, sensação de formigamento nas mãos e nos pés.
81. Excesso de vitamina B6 Para as mulheres pode gerar a síndrome do túnel do carpo ou da tensão pré-menstrual, podem lesar gravemente os nervos destruindo parte da medula espinhal, o que torna difícil uma simples caminhada.
82. Fontes Encontrada no trigo e arroz integral, na aveia, no milho, na banana, na batata doce, na batata inglesa, nos vegetais verdes, no abacate, nos ovos, no melão, na cavalinha e na soja.
84. Papel bioquímico da vitamina B6 Está ligada ao metabolismo dos aminoácidos, participando das reações de transaminação, descarboxilação, rancemização, transulfuração, dessulfuração e no transporte de aminoácidos através das membranas celulares.
89. Fontes É encontrada em bifes de fígado, nas gemas de ovo, nas leveduras de cerveja, no amendoim, na couve-flor e em cogumelos. DDR Recomenda-se de 100 a 200 μg.
90. Papel bioquímico da vitamina B8 Atua como coenzima de enzimas que transferem grupos carboxila e funciona como carreador de CO2. Também está envolvida em reações metabólicas como a gliconeogênese, a síntese de ácidos graxos de cadeia insaturada e a oxidação de ácidos graxos. Além disso, é necessária para o crescimento e o bom funcionamento da pele e órgãos, assim como para o desenvolvimento das glândulas sexuais.
93. Deficiência de vitamina B9 Pode causar anemia, problemas digestivos e neurológicos. Na deficiência aguda pode haver perda de apetite, dores abdominais, enjôos e diarréia.
94. Excesso de vitamina B9 Pode aumentar a freqüência de crises convulsivas em indivíduos epilépticos e pode piorar a lesão neurológica nos indivíduos com deficiência de vitamina B12.
95. Fontes Encontrada nas frutas, no fígado, nos cereais, nas verduras cruas e nas carnes.
97. Papel bioquímico da vitamina B9 Desempenha papel de coenzima, na síntese de ADN e de ARN e no metabolismo de vários ácidos aminados, possui papel fundamental na formação de proteínas estruturais e da hemoglobina.
101. Deficiência de vitamina B12 Pode haver anemia, alterações neurológicas, glossite, dormências, falta de sensibilidade, deterioração mental irreversível, problemas menstruais.
102. Excesso de vitamina B12 Pode gerar anemia perniciosa, inflamação da língua, degeneração da medula espinhal, neuropatia periférica. Ainda pode interferir na ação farmacológica de drogas anticonvulsivas.
103. Fontes Encontrada no fígado, na carnedepeixe, no leite e seus derivados e em ovos.
105. Papel bioquímico da vitamina B12 Atua como co-fator de enzimas que catalisam rearranjos intramoleculares de ligações C-C, bem como metilações, está envolvida no catabolismo de vários aminoácidos, na oxidação de ácidos graxos e na formação da metionina pela metilação da homocisteína. homocisteína metionina
106. Cobalamina Processos da Cobalamina União da Glicoproteína, Fator intrínseco, com a vitamina B12, com ph alcalino. Fator Intrínseco
108. Deficiência de Colina Pode provocar acúmulo de gorduras no fígado, cirrose, aumento de incidência de câncer no fígado, lesões hemorrágicas dos rins e falta de coordenação motora.
109. Excesso de colina Pode causar suor com odor forte, salivação, hipotensão e toxicidade ás células hepáticas do fígado.
110. Fontes Encontrada no leite, no fígado, em ovos, no amendoim, na levedura de cerveja, no trigo e na soja. DDR Recomenda-se de 400 a 900 mg.
111. Papel bioquímico da colina Mobiliza as gorduras do fígado e é importante na formação do neurotransmissor acetilcolina além de agir com ativador de plaquetas. É ainda importante como componente de fosfolipídios e é fornecedora de radicais metil, essenciais para trocas metabólicas.
112. A nicotina e a acetilcolina Uma sinapse é o local em que dois neurônios estão em contato. O neurônio pré-sináptico libera um neurotransmissor, que se liga a receptores na célula pós-sináptica. Isso permite que sinais sejam transmitidos de neurônio a neurônio através do cérebro. A acetilcolina é liberada de um neurônio e se liga a receptores nos neurônios adjacentes.
114. Deficiência de vitamina C Pode causar escorbuto e perda de apetite, fraqueza, baixa capacidade de cura, irritabilidade, sangramento nas gengivas, facilidade de se ferir, perda de dentes, dores nas juntas e flacidez de pele.
115. Excesso de vitamina C Pode causar formação de cálculos de urato, cistina, distúrbios gastrointestinais e diarréia. Também podem interferir na absorção de ferro e alterações do ciclo menstrual.
116. Fontes É encontrada na laranja, no limão, no kiwi, na acerola, na pitanga, no morango, no brócolis, no melão, na manteiga, na tangerina, no pimentão, no tomate, no abacate, no abacaxi, na goiaba, no mamão e no caju.
118. Papel bioquímico da vitamina C É vital na produção do colágeno e ajuda a proteger as vitaminas lipossolúveis A e Ee os ácidos graxos da oxidação. Também atua no metabolismo de aminoácidos aromáticos, na liberação de ferro e no transporte de elétrons.
124. Deficiência de vitamina D Pode causar raquitismo, osteoporose, osteomalácia, dor nos ossos debilidade e espasmos musculares.
125. Excesso de vitamina D Pode ocorrer um aumento da concentração de cálcio no sangue, calcificação de tecidos moles como rim, pulmões coração e até o tímpano do ouvido.
126. Fontes É encontrada no leite, na qualhada, no iogurte, no ovo, nos óleos vegetais, no germe de trigo, nos cereais e nas verduras escuras. Ela também é produzida no corpo humano a partir da exposição à luz solar.
128. Papel bioquímico da vitamina D Ajuda o corpo a absorver os minerais cálcio e fósforo, que auxiliam no crescimento e desenvolvimento corretos dos ossos e dentes. Controla se esses minerais são depositados nos ossos ou retirados deles para atender a outras necessidades. Se os minerais são mais retirados do que colocados, os ossos podem ficar moles e fracos. A vitamina D faz com que os rins liberem cálcio e fósforo quando o corpo está saturado ou retenham quando o corpo está esgotado.
129. Raios UV Tipo B 7-dehidrocolesterol Processos de Colecalciferol Colecalciferol
132. Deficiência de vitamina E Pode provocar anemia hemolítica, um problema em que os glóbulos vermelhos são tão frágeis que se rompem.
133. Excesso de vitamina E Não há nenhuma evidência de efeitos colaterais do consumo exagerado de vitamina E de origem natural, ou seja, tem como fonte os alimentos. A hipervitaminose ocasiona-se por suplementos alimentares e pode incluir até Hemorragia tóxica.
134. Fontes É encontrada no óleo vegetal (girassol, algodão, milho), no germe de trigo, nos cereais integrais, nas frutas e verduras, no ovo, em peixes, nas carnes, na margarina, na manteiga e no abacate.
136. Papel bioquímico da vitamina E Possui qualidades antioxidantes, associando-se ao oxigênio e destruindo os radicais livres. Essa propriedade protege as células da oxidação, ajuda a prevenir câncer, doença cardíaca, derrame, catarata e, possivelmente, alguns sinais do envelhecimento. Além disso, vitamina E protege as paredes das artérias e impede que o colesterol LDL ("ruim") seja oxidado.
137. DIGESTÃO E ABSORÇÃO Por serem óleos, os tocoferóis precisam de sais biliares para emulsificar, após isso entram na formação de micelas. Parte da vitamina E ingerida é absorvida pelo organismo, na corrente sanguínea, o restante é armazenado no fígado e no tecido adiposo.
140. Deficiência de vitamina K Pode causar inflamação do cólon e hemorragias. Está associada com má absorção de lipídios ou destruição da flora intestinal.
141. Excesso de vitamina K O excesso da vitamina K pode gerar anemia hemolítica e hernicterus em crianças.
142. Fontes É encontrada nas azeitonas, na soja, na aveia, no fígado, no ovo e no iogurte. Também é produzida pela flora intestinal humana. DDR É Recomendado 80 μg.
143. Papel bioquímico da vitamina K Tem a função de auxiliar na coagulação do sangue. Também tem a capacidade de ajudar a produzir a proteína osteocalcina, ajudando os ossos a reterem o cálcio.
145. FATORES QUE AFETAM AS EXIGÊNCIAS VITAMÍNICAS DO HOMEM Existem fatores que impedem as vitaminas de serem absorvidas corretamente.
146. VARIAÇÕES GENÉTICAS Existem variações nas exigências nutricionais entre as espécies, e mesmo dentro de uma espécie há indivíduos que apresentam uma variações nas exigências vitamínicas, requerendo uma taxa mais elevada de vitaminas de um individuo para o outro.
147. CONTEÚDO OU NÍVEL ENERGÉTICO DO ALIMENTO Todos nós nos alimentamos para atender nossas necessidades energéticas. Como a ingestão energética é fixa para cada indivíduo, todo e qualquer aumento no nível energético do alimento deve corresponder a um aumento de igual ordem nos outros nutrientes.
148. TIPO DE INGREDIENTE NOS ALIMENTOS A presença de um ou de outro nutriente no alimento pode afetar, devido às inter-relações nutricionais, a exigência de certas vitaminas.
149. DESTRUIÇÃO DAS VITAMINAS DURANTE O ARMAZENAMENTO E NO APARELHO DIGESTIVO Entre os fatores que causam perdas de vitaminas, durante o manejo e armazenamento dos alimentos e no aparelho digestivo, citam-se:
150. Perda na fabricação Durante o manuseio dos ingredientes dos alimentos, seu preparo e mistura, ocorre uma perda de vitaminas. Este fator tem um efeito geral e variável.
151. Aquecimento dos alimentos O aquecimento que ocorre durante o cozimento causa perda de ordem 10-20% nos alimentos que contenham vitamina A, D3, E, K, B1, B9, B5, C.
152. Bactérias intestinais Existem normalmente vivendo no intestino do homem uma gama muito grande de bactérias. Se houver uma infecção vive-se em um estado subclínico que não se consegue absorver as vitaminas em sua capacidade normal. As perdas de vitamina, devido a bactérias intestinais, oscilam de 10-50% do nível total de vitaminas.
153. Desenvolvimento de fungos O armazenamento de alimentos em locais impróprio pode levar o aparecimento de fungos (bolores). Estes fungos criam substancias que destroem principalmente as vitaminas E e K.
154. Presença de colóides A presença de colóides nos alimentos, como o fosfato coloidal, o carvão, a argila, a bentonita, o hidróxido de alumínio, o hidróxido de ferro, etc. causa adsorção de vitaminas afetando sua absorção. Tal efeito afeta a maioria das vitaminas e a ação total depende da concentração de colóides.
155. Destruição química A destruição dos alimentos ocorre pela ação dos nitritos e sulfitos. Os nitritos são agentes oxidantes que podem existir nos alimentos e na água de beber e eles causam a destruição da vitamina A e do caroteno Os sulfitos mesmo em níveis relativamente baixos causam a destruição da vitamina B1, desdobrando a sua molécula em duas frações, tiazoleprimidina
156. Destruição pela luz ultravioleta e pelas irradiações atômicas Os raios ultravioletas, podem causar destruição de certas vitaminas, especialmente a riboflavina (vitamina B2). As irradiações γ (gama) normalmente rompem o núcleo das células de certas vitaminas causando a sua destruição. As mais afetadas são as vitaminas B1 e a B6.
157. Destruição enzimática Existe presente em certos alimentos, como na alfafa pré-murcha, uma carotenase que pode destruir uma quantidade considerável de caroteno. No peixe de água doce, normalmente existem uma tiaminase que rompe a molécula de tiamina inativando-a.
158. Problemas de má absorção das vitaminas Existem problemas que causam a má absorção de vitaminas, assim é necessária uma ingestão destas em maior quantidade. Entre os problemas encontram-se:
159. Presença de lipídios Os lipídios, por serem veículos das vitaminas lipossolúveis, afetam a absorção das vitaminas A, D, E, K. Baixo nível de lipídios pode dificultar a ingestão de tais vitaminas, aumentando as suas exigências em cerca de 70-80%.
160. Falta de “fator intrínseco” A absorção da vitamina B12 depende da produção pela mucosa gástrica de uma proteína chamada “fator intrínseco”. Pessoas com deficiência genética não produzem “fator intrínseco”, não absorvendo a vitamina B12 ela adoece de anemia perniciosa.
161. Insuficiência biliar A obstrução dos canais que trazem a bile ao intestino ou por outros fatores, causa a falta de sais biliares no intestino delgado. Sem um nível adequado de sais biliares as gorduras não se emulsificam e também não se formam as micelas que são um pré-requisito para a absorção das vitaminas lipossolúveis.
162. Competição durante a absorção O excesso de uma vitamina lipossolúvel pode afetar a absorção de uma ou de todas as outras vitaminas deste grupo.
163. Outros Alcoolismo, perda da acidez gástrica, tabagismo, gastrectomia (retirada do estomago) ou enterectomia (retirada do intestino delgado), certos medicamentos, algumas doenças do intestino e do pâncreas , doenças autoimunes, uso de óxido nitroso.
164. EXPERIÊNCIA Em busca da vitamina C Tem como objetivo evidenciar a presença da vitamina C em determinados alimentos, bem como seu caráter antioxidante.
165. Materiais utilizados Suco de laranja preparado em um dia anterior; Suco de laranja preparado na hora; Suco de couve cozida; Suco de couve crua; Uma colher de chá de amido de milho; Vitamina C efervescente; Tintura de iodo a 2%; 1,2L de água; Conta-gotas; E outros recipientes transparentes.
168. Discussão A ultima gota é o excesso, quando ela cai na solução reage com o íon de iodeto, formando o íon triiodeto, que reage com o amido formando o composto azul escuro, desta maneira a cor azul escura indica que todo o ácido ascórbico já foi consumido. os compostos que contém mais vitamina C necessitam mais Iodo para ter a coloração azul escura, pelo fato da vitamina C ter propriedades antioxidantes, dificultando que o Iodo reaja com o amido
169. Calculando a quantidade de vitamina C 1 pastilha=1000 mg de ácido ascórbico 1000 ml de água 11 gotas 1000 mg 1000 ml 25 mg X 1 gota X 25 ml X= 25ml de ácido ascórbico X= 2.27 mg/gota