SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Baixar para ler offline
PRESENÇA DE MDA (3,4-ETILENODIOXIANFETAMINA)
EM CADÁVER DE TRIPULANTE À BORDO DE NAVIO
            NA COSTA BRASILEIRA
                            (RELATO DE UM CASO)




       ALESANDRO F. SANTANA, FERNANDO S. FILHO, MARISA F. SOUZA,
            ANA CECILIA C. BANDEIRA e CRISTÓVÃO M. DANTAS

    Departamento de Polícia Técnica - Laboratório Central

               e-mail:<labins@compos.com.br>
INTRODUÇÃO :
      Foi solicitado ao Laboratório Central de Polícia Técnica, em Salvador, exames toxicológicos no
material biológico (amostras de sangue, urina e vísceras) retirado de um cadáver mantido congelado
durante aproximadamente seis dias após o óbito, ocorrido à bordo de um navio próximo à costa do Estado
da Bahia.
      Segundo informações da Seção Regional de Polícia Técnica de Itabuna, a vítima fora, a menos de um
ano, submetida a exames médicos (para ingresso no navio) os quais não indicaram a existência de doença
infecto - contagiosa ou de natureza cardíaca. Os demais tripulantes, após exames médicos na Unidade
Sanitária de Ilhéus, não apresentaram sinais de cólera ou outro tipo de doença. Alem disso, os exames
necroscópicos não evidenciaram quaisquer alterações em órgãos ou tecidos que pudessem apontar a causa
da morte.
   Sabia - se que a vítima trabalhava no navio como cozinheiro e que, alguns dias antes de falecer em sua
cabine, apresentava diarréia constante, fazendo inclusive, uso de medicamento anti-diarréico. A análise
toxicológica do material biológico revelou a presença, na urina, da anfetamina MDA (3,4-
metilenodioxianfetamina.), droga sintética de propriedades alucinógenas com uso proscrito no Brasil. O
MDA, que possui estrutura química similar ao MDMA (ecstasy), atua na destruição dos neurônios
responsáveis pela produção da serotonina, afetando diretamente a atividade sexual, sono, sensibilidade a
dor, humor e comportamento. Embora pesquisas apontem uma crescente procura e utilização (não apenas
entre estudantes e jovens entre 19 e 28 anos mas, tambem entre os usuários de cocaína), a ocorrência deste
tipo de droga não havia, ainda, sido registrada em nenhum caso envolvendo material biológico neste
Laboratório.
      Portanto, este trabalho objetiva expor todo o procedimento analítico adotado, utilizando-se as técnicas
de imunoensaio, TLC,HPTLC e GC/MS para a conclusão da pesquisa.
MATERIAL :
•   Amostras : sangue, urina e vísceras do cadáver periciado; urina de paciente comprovadamente sem
    histórico de uso de drogas.
• Imunoensaio : Aparelho Merck VITALAB Eclair (FPIA), com reagentes específicos para cocaína,
  canabinóides, anfetaminas e barbitúricos; kit multicontrole.
• Cromatografia em camada delgada:
      - CCD: placa de vidro, 20 X 20 cm, Merck.
      - CCDAE: placa de vidro, 10x10 cm Merck.
      - Reveladores:
           Iodoplatinado acidificado;
           Nitroprussiato de sódio 5%, Acetaldeído 10%, Carbonato de Sódio 2%, (1:1:1)
• Extração em fase sólida : cartuchos de extração Spe-ed Scan ABN Aplied Separations
• Cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas com ionização eletrônica (GC/MS-IE):
  Cromatógrafo à gás SHIMADZU modelo 17-A com detetor espectrométrico de massa modelo QP-
  5000; coluna capilar em silica fundida com fase estacionaria metil silicone com 5% de fenil; banho de
  glicerina termostatizado.
• Soluções de referência: MDA, efedrina, fenproporex e dietilpropiona em metanol.
MÉTODOS :
     Afastadas as hipóteses de envenenamento por arsênio, monóxido de carbono, cianeto (testes químicos),
voláteis (“Head-Space”/GC) e inseticidas (CCD) no material enviado, passou-se à etapa de triagem na
amostra de urina através de imunoensaio onde foram testadas as presenças de cocaína, Barbitúricos,
canabinóides e anfetamínicos sendo que para este último grupo os resultados se apresentaram positivos.
      Em outra etapa, procedeu-se extração líquido - líquido (fluxograma 1) na amostra de urina do
periciado e realizou-se a eluição do extrato junto com aplicações das soluções de referência em placas
20 x 20 cm num percurso de 10 cm em sistema eluente metanol : amônia (100:1,5). A placa foi revelada
com o agente cromogênico Iodoplatinado acidificado. Para a obtenção de uma melhor comparação, os
extratos de : 1- urina do periciado, 2- urina - branco, 3- urina - branco adicionada de solução de MDA , 4-
urina do periciado adicionada de solução de MDA e a própria solução de MDA foram aplicadas em
nanoplacas (HPTLC) no mesmo sistema eluente em percurso de 8 cm e revelados ora com iodoplatinado
acidificado, ora com mistura de partes iguais de nitroprussiato de sódio a 5% , acetaldeido a 10% e
carbonato de sódio a 2%.
      Numa última etapa, alíquotas das urinas 1 e 3 foram submetidas a extração em fase sólida. Os
resíduos obtidos, bem como a solução de MDA, foram derivatizados com anidrido pentafluorpropiônico
(fluxograma2), para posterior análise em cromatógrafo à gás acoplado à espectrômetro de massa (figura 1).
DISCUSSÃO e CONCLUSÃO :
     Os testes de imunoensaio (FPIA) foram decisivos no direcionamento dos exames toxicológicos para a
pesquisa de derivados anfetamínicos. Foram encontrados valores de milipolarização da ordem de 92,8 para
a amostra da urina periciada , contra valores da ordem de 119,9 mp para o controle negativo, 87,2 mp para
o controle positivo e 106,9 mp para o “cut-off”. Buscando uma confirmação do resultado obtido no
imunoensaio e visando também a possibilidade da identificação da anfetamina, foram utilizadas as técnicas
de CCD e CCDAE. Nas placas de CCD, observou-se compatibilidade (Rf e coloração marrom) entre as
manchas do extrato da urina (pericia) e as da solução de MDA. Comparando-se as manchas nas placas de
CCDAE, observou-se que o extrato1 (periciado) apresentou Rf um pouco abaixo do Rf do extrato 3
(branco-adicionado) e do Rf da solução de MDA. Além disso, o extrato 4 apresentou duas manchas
discretamente separadas, sugerindo que o MDA proveniente da amostra periciada (excretado) possui Rf
ligeiramente inferior ao Rf do MDA adicionado.
      A confirmação do resultado foi feita através de GC/MS por comparação dos tempos de retenção nos
cromatogramas de íon total (TIC) e cromatogramas de multi-íons (MIC) dos extratos 1 e 3 e pelo
monitoramento dos íons selecionados (135 , 163 e 325) para o MDA-PFP (figuras 2, 3 e 4).
      Como parâmetro estatístico para garantia do resultado, foram efetuados cálculos da relação entre a
intensidade dos íons monitorados para o extrato 1 e extrato 3, obtendo-se volores satisfatórios.
EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA E DERIVATIZAÇÃO
                   DE ANFETAMINAS

                                 5mL de urina

                                                  4,0mL de Tampão Fosfato
                                                    pH da amostra ≅ 6,0

                                 Agitar em vortex



                                   Condicionar
                                  cartucho (ABN)
   2,0mL de Metanol
   2,0 mL de H2O
   2,0mL Tampão Fosfato          Aspirar amostra
                                  no cartucho
   2,0 mL de H2O
   1,0mL de Ac. Acético 1,0N
   2,0mL de Metanol              Secar Cartucho
                                   sob vácuo



                                  Eluir c/ 3mL de
                                 solvente de coca
                                                         µ
                                                       50µL de HCl / Me-OH 0,1%

                                   Evaporar o
                                 Solvente sob N2
                                                         µ
                                                       50µL de Acetato de etila
                                                        µ
                                                      50µL de Ag. Derivatrizante
Obs.
      Solvente de Coca              Selar c/ N2
                                             o
                                   15min 80 C
Hidróxido de Amônia 2,0% em                                             Fragmentos
Pesquisados:
Dicloro Metano : Isopropanol
             (80:20)                                                M+ 325,2u.m.a. (MDA-PFP)
                                                                    m/z 163 u.m.a.
                                                                    m/z 135 u.m.a.
      Ag. Derivatizante
( Anid. Pentafluorpropiônico )     Secar sob N2
                                            o
                                    Temp. 50 C
(ABN) =Cartucho de Extração
          em fase sólida                                   µ
                                                         50µL de Acetato de etila

                                              µ
                                   Injetar 1,0µL
                                   modo(SIM)

                                     Fluxograma - 2
Fragmentos Típicos do MDA-PFP
                   (Dioximetilenloanfetamina-Pentafluorpropil)




C13H12F5NO3                                              C8H7O2
 +
M = 325,2u.m.a.                                        M/Z= 135,1u.m.a.
                    -




                                                              _




                         C10H1102
                        M/Z=163,1u.m.a.




                                          Figura - 4
Espectro de massa do MDA-PFP




            C13H12F5NO3
    M+=325,2u.m.a.




               Figura - 3
Condições Cromatograficas




          Figura - 1
5mL de urina

                             Ajustar o pH c/ NH4OH P.A. (pH = 10)
       Agitação manual       Adicionar 15mL de Clorofórmio
        30 segundos


          Centrifugar
        2500rpm 10 min

                               Separar e desprezar a fase aquosa,
       Filtrar f. organica      usando pipeta de Pasteur
          Na2SO4 And.

                               Lavar o papel de filtro e o Na2SO4
         Evaporar em             com clorofórmio
                     o
       banho-maria 55 C

                              50uL sol. 0,1% Hclem Metanol

           Residuo


                             Resuspender com 50uL de clorofórmio

              CCD
           (Triagem)




CCD                           CCDAE
      Fluxograma - 1
CROMATOGRAMA PADRÃO DE (MDA-PFP)




CROMATOGRAMAS DO CASO PERICIADO




              Figura - 2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Livro quimica analítica teorica_final
Livro quimica analítica teorica_finalLivro quimica analítica teorica_final
Livro quimica analítica teorica_finalJuliana Moraes
 
2S_Excretor Rafael e Mariana Rossi. para 12 de novembro 2012
2S_Excretor Rafael e Mariana Rossi.  para  12 de novembro 20122S_Excretor Rafael e Mariana Rossi.  para  12 de novembro 2012
2S_Excretor Rafael e Mariana Rossi. para 12 de novembro 2012Ionara Urrutia Moura
 
Hplc preparativa seminário letícia fracarolli
Hplc preparativa seminário letícia fracarolliHplc preparativa seminário letícia fracarolli
Hplc preparativa seminário letícia fracarolliLetícia Fracarolli
 
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) Bioquímica
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) BioquímicaDoseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) Bioquímica
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) BioquímicaDavid Quintino
 
Relatorio - cromatografia gasosa - Métodos Instrumentais
Relatorio - cromatografia gasosa -  Métodos Instrumentais Relatorio - cromatografia gasosa -  Métodos Instrumentais
Relatorio - cromatografia gasosa - Métodos Instrumentais Juliana Teófilo
 
Creatininaenzimatica
CreatininaenzimaticaCreatininaenzimatica
Creatininaenzimaticargcristo
 
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3Evaneide Ferreira
 
Relatório da Terminalia sericea
Relatório da Terminalia sericeaRelatório da Terminalia sericea
Relatório da Terminalia sericeaFalguni Homesh
 
Detectores Cromatográficos
Detectores CromatográficosDetectores Cromatográficos
Detectores CromatográficosRailane Freitas
 

Mais procurados (20)

Relatorio 5
Relatorio 5Relatorio 5
Relatorio 5
 
Livro quimica analítica teorica_final
Livro quimica analítica teorica_finalLivro quimica analítica teorica_final
Livro quimica analítica teorica_final
 
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
 
Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
2S_Excretor Rafael e Mariana Rossi. para 12 de novembro 2012
2S_Excretor Rafael e Mariana Rossi.  para  12 de novembro 20122S_Excretor Rafael e Mariana Rossi.  para  12 de novembro 2012
2S_Excretor Rafael e Mariana Rossi. para 12 de novembro 2012
 
Analise instrumental
Analise instrumentalAnalise instrumental
Analise instrumental
 
Hplc preparativa seminário letícia fracarolli
Hplc preparativa seminário letícia fracarolliHplc preparativa seminário letícia fracarolli
Hplc preparativa seminário letícia fracarolli
 
Biureto porteinas
Biureto porteinasBiureto porteinas
Biureto porteinas
 
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) Bioquímica
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) BioquímicaDoseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) Bioquímica
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) Bioquímica
 
Relatorio - cromatografia gasosa - Métodos Instrumentais
Relatorio - cromatografia gasosa -  Métodos Instrumentais Relatorio - cromatografia gasosa -  Métodos Instrumentais
Relatorio - cromatografia gasosa - Métodos Instrumentais
 
Relatorio ccd
Relatorio ccdRelatorio ccd
Relatorio ccd
 
Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
Creatininaenzimatica
CreatininaenzimaticaCreatininaenzimatica
Creatininaenzimatica
 
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
 
Cromatografia ccd
Cromatografia ccdCromatografia ccd
Cromatografia ccd
 
Cromatografia Líquida Classica
Cromatografia Líquida ClassicaCromatografia Líquida Classica
Cromatografia Líquida Classica
 
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
 
Relatório da Terminalia sericea
Relatório da Terminalia sericeaRelatório da Terminalia sericea
Relatório da Terminalia sericea
 
Detectores Cromatográficos
Detectores CromatográficosDetectores Cromatográficos
Detectores Cromatográficos
 
Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1
 

Semelhante a Identificação de ecstasy (mdma)

Seminário sistema de duas fases aquosas
Seminário sistema de duas fases aquosasSeminário sistema de duas fases aquosas
Seminário sistema de duas fases aquosasNaldo Fls
 
Apostila de praticas de fisico quimica
Apostila de praticas de fisico quimicaApostila de praticas de fisico quimica
Apostila de praticas de fisico quimicaEdvaldoAmaro1
 
Fotossíntese - Prof Raphael
Fotossíntese - Prof RaphaelFotossíntese - Prof Raphael
Fotossíntese - Prof Raphaelguestadaf2f2
 
Protocolo Expressão Gênica - PCR em tempo real
Protocolo Expressão Gênica - PCR em tempo realProtocolo Expressão Gênica - PCR em tempo real
Protocolo Expressão Gênica - PCR em tempo realWanessaLima52
 
Qualidade da água
Qualidade da águaQualidade da água
Qualidade da águaLimnos Ufsc
 
Relatório da qualidade de água na saída do tratamento oficial
Relatório da qualidade de água na saída do tratamento oficialRelatório da qualidade de água na saída do tratamento oficial
Relatório da qualidade de água na saída do tratamento oficialJamildo Melo
 
Carac. físico-quimica de óleos vegetais
Carac. físico-quimica de óleos vegetaisCarac. físico-quimica de óleos vegetais
Carac. físico-quimica de óleos vegetaisÁdina Santana
 
Caracterização de ácidos húmicos de vermicomposto
Caracterização de ácidos húmicos de vermicompostoCaracterização de ácidos húmicos de vermicomposto
Caracterização de ácidos húmicos de vermicompostoAndre Moraes Costa
 
Estrategias purificacao analises proteínas
Estrategias purificacao analises proteínasEstrategias purificacao analises proteínas
Estrategias purificacao analises proteínaskantidio
 
Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...
Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...
Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...Priscila de Oliveira
 
Relatório - complexometria determinação de zinco e de magnésio com edta
Relatório - complexometria determinação de zinco e de magnésio com edtaRelatório - complexometria determinação de zinco e de magnésio com edta
Relatório - complexometria determinação de zinco e de magnésio com edtaFernanda Borges de Souza
 
Clorofila, α-Tocoferol e cor de Azeites de Oliva Extra Virgem: Alterações Con...
Clorofila, α-Tocoferol e cor de Azeites de Oliva Extra Virgem: Alterações Con...Clorofila, α-Tocoferol e cor de Azeites de Oliva Extra Virgem: Alterações Con...
Clorofila, α-Tocoferol e cor de Azeites de Oliva Extra Virgem: Alterações Con...Agricultura Sao Paulo
 

Semelhante a Identificação de ecstasy (mdma) (20)

Seminário sistema de duas fases aquosas
Seminário sistema de duas fases aquosasSeminário sistema de duas fases aquosas
Seminário sistema de duas fases aquosas
 
Volumetria de neutralizacao
Volumetria de neutralizacaoVolumetria de neutralizacao
Volumetria de neutralizacao
 
Apostila de praticas de fisico quimica
Apostila de praticas de fisico quimicaApostila de praticas de fisico quimica
Apostila de praticas de fisico quimica
 
Qualitativa apostila
Qualitativa apostilaQualitativa apostila
Qualitativa apostila
 
Fotossintese ii
Fotossintese iiFotossintese ii
Fotossintese ii
 
Fotossíntese - Prof Raphael
Fotossíntese - Prof RaphaelFotossíntese - Prof Raphael
Fotossíntese - Prof Raphael
 
Protocolo Expressão Gênica - PCR em tempo real
Protocolo Expressão Gênica - PCR em tempo realProtocolo Expressão Gênica - PCR em tempo real
Protocolo Expressão Gênica - PCR em tempo real
 
Qualidade da água
Qualidade da águaQualidade da água
Qualidade da água
 
Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1
 
Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1
 
Biometano - Vinhaça
Biometano - VinhaçaBiometano - Vinhaça
Biometano - Vinhaça
 
Relatório da qualidade de água na saída do tratamento oficial
Relatório da qualidade de água na saída do tratamento oficialRelatório da qualidade de água na saída do tratamento oficial
Relatório da qualidade de água na saída do tratamento oficial
 
Carac. físico-quimica de óleos vegetais
Carac. físico-quimica de óleos vegetaisCarac. físico-quimica de óleos vegetais
Carac. físico-quimica de óleos vegetais
 
Caracterização de ácidos húmicos de vermicomposto
Caracterização de ácidos húmicos de vermicompostoCaracterização de ácidos húmicos de vermicomposto
Caracterização de ácidos húmicos de vermicomposto
 
Estrategias purificacao analises proteínas
Estrategias purificacao analises proteínasEstrategias purificacao analises proteínas
Estrategias purificacao analises proteínas
 
Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...
Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...
Citotoxicidade de Senécio em macrófagos mediada através da indução do estress...
 
Relatório - complexometria determinação de zinco e de magnésio com edta
Relatório - complexometria determinação de zinco e de magnésio com edtaRelatório - complexometria determinação de zinco e de magnésio com edta
Relatório - complexometria determinação de zinco e de magnésio com edta
 
Fundamentos de lc e gc
Fundamentos de lc e gcFundamentos de lc e gc
Fundamentos de lc e gc
 
Fotossíntese bioquímica
Fotossíntese bioquímicaFotossíntese bioquímica
Fotossíntese bioquímica
 
Clorofila, α-Tocoferol e cor de Azeites de Oliva Extra Virgem: Alterações Con...
Clorofila, α-Tocoferol e cor de Azeites de Oliva Extra Virgem: Alterações Con...Clorofila, α-Tocoferol e cor de Azeites de Oliva Extra Virgem: Alterações Con...
Clorofila, α-Tocoferol e cor de Azeites de Oliva Extra Virgem: Alterações Con...
 

Mais de cmdantasba

Uso de extintores portáteis
Uso de extintores portáteisUso de extintores portáteis
Uso de extintores portáteiscmdantasba
 
Números quânticos
Números quânticosNúmeros quânticos
Números quânticoscmdantasba
 
Absorção Atômica
Absorção AtômicaAbsorção Atômica
Absorção Atômicacmdantasba
 
Trabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletrólise
Trabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletróliseTrabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletrólise
Trabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletrólisecmdantasba
 
Ligacao quimica (introdução)
Ligacao quimica (introdução)Ligacao quimica (introdução)
Ligacao quimica (introdução)cmdantasba
 
Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicascmdantasba
 
Propriedades periodicas
Propriedades periodicas Propriedades periodicas
Propriedades periodicas cmdantasba
 
Uso de extintores portáteis
Uso de extintores portáteisUso de extintores portáteis
Uso de extintores portáteiscmdantasba
 
Noções básicas de química inorgânica
Noções básicas de química inorgânicaNoções básicas de química inorgânica
Noções básicas de química inorgânicacmdantasba
 
Estudo do átomo
Estudo do átomoEstudo do átomo
Estudo do átomocmdantasba
 
Pratica 04 - teste de carbonatação do concreto-
Pratica 04 -  teste de carbonatação do concreto-Pratica 04 -  teste de carbonatação do concreto-
Pratica 04 - teste de carbonatação do concreto-cmdantasba
 
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-cmdantasba
 
Pratica 03 - teste da chama
Pratica 03 -  teste da chamaPratica 03 -  teste da chama
Pratica 03 - teste da chamacmdantasba
 
Prática 02 qui 221 ucsal segurança em lab. químico-
Prática 02 qui 221 ucsal  segurança em lab. químico-Prática 02 qui 221 ucsal  segurança em lab. químico-
Prática 02 qui 221 ucsal segurança em lab. químico-cmdantasba
 
Prática 01 qui 221 ucsal observação cientifica e descrição-
Prática 01 qui 221 ucsal  observação cientifica e descrição-Prática 01 qui 221 ucsal  observação cientifica e descrição-
Prática 01 qui 221 ucsal observação cientifica e descrição-cmdantasba
 
Principais vidrarias de laboratório
Principais vidrarias de laboratórioPrincipais vidrarias de laboratório
Principais vidrarias de laboratóriocmdantasba
 
Tabela Periódica dos Elementos Químicos.
Tabela Periódica dos Elementos Químicos.Tabela Periódica dos Elementos Químicos.
Tabela Periódica dos Elementos Químicos.cmdantasba
 
Artigos e Publicao de Peridicos
Artigos e Publicao de Peridicos Artigos e Publicao de Peridicos
Artigos e Publicao de Peridicos cmdantasba
 
Noções gerais de segurança num laboratório
Noções gerais de segurança num laboratórioNoções gerais de segurança num laboratório
Noções gerais de segurança num laboratóriocmdantasba
 
Microscopia eletrônica de varredura
Microscopia eletrônica de varreduraMicroscopia eletrônica de varredura
Microscopia eletrônica de varreduracmdantasba
 

Mais de cmdantasba (20)

Uso de extintores portáteis
Uso de extintores portáteisUso de extintores portáteis
Uso de extintores portáteis
 
Números quânticos
Números quânticosNúmeros quânticos
Números quânticos
 
Absorção Atômica
Absorção AtômicaAbsorção Atômica
Absorção Atômica
 
Trabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletrólise
Trabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletróliseTrabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletrólise
Trabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletrólise
 
Ligacao quimica (introdução)
Ligacao quimica (introdução)Ligacao quimica (introdução)
Ligacao quimica (introdução)
 
Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicas
 
Propriedades periodicas
Propriedades periodicas Propriedades periodicas
Propriedades periodicas
 
Uso de extintores portáteis
Uso de extintores portáteisUso de extintores portáteis
Uso de extintores portáteis
 
Noções básicas de química inorgânica
Noções básicas de química inorgânicaNoções básicas de química inorgânica
Noções básicas de química inorgânica
 
Estudo do átomo
Estudo do átomoEstudo do átomo
Estudo do átomo
 
Pratica 04 - teste de carbonatação do concreto-
Pratica 04 -  teste de carbonatação do concreto-Pratica 04 -  teste de carbonatação do concreto-
Pratica 04 - teste de carbonatação do concreto-
 
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-
 
Pratica 03 - teste da chama
Pratica 03 -  teste da chamaPratica 03 -  teste da chama
Pratica 03 - teste da chama
 
Prática 02 qui 221 ucsal segurança em lab. químico-
Prática 02 qui 221 ucsal  segurança em lab. químico-Prática 02 qui 221 ucsal  segurança em lab. químico-
Prática 02 qui 221 ucsal segurança em lab. químico-
 
Prática 01 qui 221 ucsal observação cientifica e descrição-
Prática 01 qui 221 ucsal  observação cientifica e descrição-Prática 01 qui 221 ucsal  observação cientifica e descrição-
Prática 01 qui 221 ucsal observação cientifica e descrição-
 
Principais vidrarias de laboratório
Principais vidrarias de laboratórioPrincipais vidrarias de laboratório
Principais vidrarias de laboratório
 
Tabela Periódica dos Elementos Químicos.
Tabela Periódica dos Elementos Químicos.Tabela Periódica dos Elementos Químicos.
Tabela Periódica dos Elementos Químicos.
 
Artigos e Publicao de Peridicos
Artigos e Publicao de Peridicos Artigos e Publicao de Peridicos
Artigos e Publicao de Peridicos
 
Noções gerais de segurança num laboratório
Noções gerais de segurança num laboratórioNoções gerais de segurança num laboratório
Noções gerais de segurança num laboratório
 
Microscopia eletrônica de varredura
Microscopia eletrônica de varreduraMicroscopia eletrônica de varredura
Microscopia eletrônica de varredura
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 

Identificação de ecstasy (mdma)

  • 1. PRESENÇA DE MDA (3,4-ETILENODIOXIANFETAMINA) EM CADÁVER DE TRIPULANTE À BORDO DE NAVIO NA COSTA BRASILEIRA (RELATO DE UM CASO) ALESANDRO F. SANTANA, FERNANDO S. FILHO, MARISA F. SOUZA, ANA CECILIA C. BANDEIRA e CRISTÓVÃO M. DANTAS Departamento de Polícia Técnica - Laboratório Central e-mail:<labins@compos.com.br>
  • 2. INTRODUÇÃO : Foi solicitado ao Laboratório Central de Polícia Técnica, em Salvador, exames toxicológicos no material biológico (amostras de sangue, urina e vísceras) retirado de um cadáver mantido congelado durante aproximadamente seis dias após o óbito, ocorrido à bordo de um navio próximo à costa do Estado da Bahia. Segundo informações da Seção Regional de Polícia Técnica de Itabuna, a vítima fora, a menos de um ano, submetida a exames médicos (para ingresso no navio) os quais não indicaram a existência de doença infecto - contagiosa ou de natureza cardíaca. Os demais tripulantes, após exames médicos na Unidade Sanitária de Ilhéus, não apresentaram sinais de cólera ou outro tipo de doença. Alem disso, os exames necroscópicos não evidenciaram quaisquer alterações em órgãos ou tecidos que pudessem apontar a causa da morte. Sabia - se que a vítima trabalhava no navio como cozinheiro e que, alguns dias antes de falecer em sua cabine, apresentava diarréia constante, fazendo inclusive, uso de medicamento anti-diarréico. A análise toxicológica do material biológico revelou a presença, na urina, da anfetamina MDA (3,4- metilenodioxianfetamina.), droga sintética de propriedades alucinógenas com uso proscrito no Brasil. O MDA, que possui estrutura química similar ao MDMA (ecstasy), atua na destruição dos neurônios responsáveis pela produção da serotonina, afetando diretamente a atividade sexual, sono, sensibilidade a dor, humor e comportamento. Embora pesquisas apontem uma crescente procura e utilização (não apenas entre estudantes e jovens entre 19 e 28 anos mas, tambem entre os usuários de cocaína), a ocorrência deste tipo de droga não havia, ainda, sido registrada em nenhum caso envolvendo material biológico neste Laboratório. Portanto, este trabalho objetiva expor todo o procedimento analítico adotado, utilizando-se as técnicas de imunoensaio, TLC,HPTLC e GC/MS para a conclusão da pesquisa.
  • 3. MATERIAL : • Amostras : sangue, urina e vísceras do cadáver periciado; urina de paciente comprovadamente sem histórico de uso de drogas. • Imunoensaio : Aparelho Merck VITALAB Eclair (FPIA), com reagentes específicos para cocaína, canabinóides, anfetaminas e barbitúricos; kit multicontrole. • Cromatografia em camada delgada: - CCD: placa de vidro, 20 X 20 cm, Merck. - CCDAE: placa de vidro, 10x10 cm Merck. - Reveladores: Iodoplatinado acidificado; Nitroprussiato de sódio 5%, Acetaldeído 10%, Carbonato de Sódio 2%, (1:1:1) • Extração em fase sólida : cartuchos de extração Spe-ed Scan ABN Aplied Separations • Cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas com ionização eletrônica (GC/MS-IE): Cromatógrafo à gás SHIMADZU modelo 17-A com detetor espectrométrico de massa modelo QP- 5000; coluna capilar em silica fundida com fase estacionaria metil silicone com 5% de fenil; banho de glicerina termostatizado. • Soluções de referência: MDA, efedrina, fenproporex e dietilpropiona em metanol.
  • 4. MÉTODOS : Afastadas as hipóteses de envenenamento por arsênio, monóxido de carbono, cianeto (testes químicos), voláteis (“Head-Space”/GC) e inseticidas (CCD) no material enviado, passou-se à etapa de triagem na amostra de urina através de imunoensaio onde foram testadas as presenças de cocaína, Barbitúricos, canabinóides e anfetamínicos sendo que para este último grupo os resultados se apresentaram positivos. Em outra etapa, procedeu-se extração líquido - líquido (fluxograma 1) na amostra de urina do periciado e realizou-se a eluição do extrato junto com aplicações das soluções de referência em placas 20 x 20 cm num percurso de 10 cm em sistema eluente metanol : amônia (100:1,5). A placa foi revelada com o agente cromogênico Iodoplatinado acidificado. Para a obtenção de uma melhor comparação, os extratos de : 1- urina do periciado, 2- urina - branco, 3- urina - branco adicionada de solução de MDA , 4- urina do periciado adicionada de solução de MDA e a própria solução de MDA foram aplicadas em nanoplacas (HPTLC) no mesmo sistema eluente em percurso de 8 cm e revelados ora com iodoplatinado acidificado, ora com mistura de partes iguais de nitroprussiato de sódio a 5% , acetaldeido a 10% e carbonato de sódio a 2%. Numa última etapa, alíquotas das urinas 1 e 3 foram submetidas a extração em fase sólida. Os resíduos obtidos, bem como a solução de MDA, foram derivatizados com anidrido pentafluorpropiônico (fluxograma2), para posterior análise em cromatógrafo à gás acoplado à espectrômetro de massa (figura 1).
  • 5. DISCUSSÃO e CONCLUSÃO : Os testes de imunoensaio (FPIA) foram decisivos no direcionamento dos exames toxicológicos para a pesquisa de derivados anfetamínicos. Foram encontrados valores de milipolarização da ordem de 92,8 para a amostra da urina periciada , contra valores da ordem de 119,9 mp para o controle negativo, 87,2 mp para o controle positivo e 106,9 mp para o “cut-off”. Buscando uma confirmação do resultado obtido no imunoensaio e visando também a possibilidade da identificação da anfetamina, foram utilizadas as técnicas de CCD e CCDAE. Nas placas de CCD, observou-se compatibilidade (Rf e coloração marrom) entre as manchas do extrato da urina (pericia) e as da solução de MDA. Comparando-se as manchas nas placas de CCDAE, observou-se que o extrato1 (periciado) apresentou Rf um pouco abaixo do Rf do extrato 3 (branco-adicionado) e do Rf da solução de MDA. Além disso, o extrato 4 apresentou duas manchas discretamente separadas, sugerindo que o MDA proveniente da amostra periciada (excretado) possui Rf ligeiramente inferior ao Rf do MDA adicionado. A confirmação do resultado foi feita através de GC/MS por comparação dos tempos de retenção nos cromatogramas de íon total (TIC) e cromatogramas de multi-íons (MIC) dos extratos 1 e 3 e pelo monitoramento dos íons selecionados (135 , 163 e 325) para o MDA-PFP (figuras 2, 3 e 4). Como parâmetro estatístico para garantia do resultado, foram efetuados cálculos da relação entre a intensidade dos íons monitorados para o extrato 1 e extrato 3, obtendo-se volores satisfatórios.
  • 6. EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA E DERIVATIZAÇÃO DE ANFETAMINAS 5mL de urina 4,0mL de Tampão Fosfato pH da amostra ≅ 6,0 Agitar em vortex Condicionar cartucho (ABN) 2,0mL de Metanol 2,0 mL de H2O 2,0mL Tampão Fosfato Aspirar amostra no cartucho 2,0 mL de H2O 1,0mL de Ac. Acético 1,0N 2,0mL de Metanol Secar Cartucho sob vácuo Eluir c/ 3mL de solvente de coca µ 50µL de HCl / Me-OH 0,1% Evaporar o Solvente sob N2 µ 50µL de Acetato de etila µ 50µL de Ag. Derivatrizante Obs. Solvente de Coca Selar c/ N2 o 15min 80 C Hidróxido de Amônia 2,0% em Fragmentos Pesquisados: Dicloro Metano : Isopropanol (80:20) M+ 325,2u.m.a. (MDA-PFP) m/z 163 u.m.a. m/z 135 u.m.a. Ag. Derivatizante ( Anid. Pentafluorpropiônico ) Secar sob N2 o Temp. 50 C (ABN) =Cartucho de Extração em fase sólida µ 50µL de Acetato de etila µ Injetar 1,0µL modo(SIM) Fluxograma - 2
  • 7. Fragmentos Típicos do MDA-PFP (Dioximetilenloanfetamina-Pentafluorpropil) C13H12F5NO3 C8H7O2 + M = 325,2u.m.a. M/Z= 135,1u.m.a. - _ C10H1102 M/Z=163,1u.m.a. Figura - 4
  • 8. Espectro de massa do MDA-PFP C13H12F5NO3 M+=325,2u.m.a. Figura - 3
  • 10. 5mL de urina Ajustar o pH c/ NH4OH P.A. (pH = 10) Agitação manual Adicionar 15mL de Clorofórmio 30 segundos Centrifugar 2500rpm 10 min Separar e desprezar a fase aquosa, Filtrar f. organica usando pipeta de Pasteur Na2SO4 And. Lavar o papel de filtro e o Na2SO4 Evaporar em com clorofórmio o banho-maria 55 C 50uL sol. 0,1% Hclem Metanol Residuo Resuspender com 50uL de clorofórmio CCD (Triagem) CCD CCDAE Fluxograma - 1
  • 11.
  • 12. CROMATOGRAMA PADRÃO DE (MDA-PFP) CROMATOGRAMAS DO CASO PERICIADO Figura - 2