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Sistema de Projeção UTM




                                   Prof. Marcis Mendonça




                      Histórico
• Geraldo Mercator, pai da cartografia holandesa (1512-
  1594), idealiza a projeção que apresenta os paralelos
  como retas horizontais e os meridianos como retas
  verticais
• Gauss, matemático alemão, estabelece a projeção
  cilíndrica transversa conforme no mapeamento da cidade
  de Hanover – Alemanha (Projeção de Gauss)
• Krüger, geodesista alemão, desenvolve a projeção de
  Gauss em sistemas parciais de 3º de amplitude (fusos)
  (Projeção de Gauss-Krüger)
• Tardi, cartógrafo francês, modifica a projeção de Gauss-
  Krüger com fusos de 6º de amplitude (Projeção de Gauss-
  Tardi)
Histórico
   • Em 1935, a União Geodésica e Geofísica Internacional
     atribui a Tardi a missão de selecionar um sistema de
     projeção para o mapeamento do mundo
   • Tardi propôs a projeção de Gauss-Tardi com fator de
     redução de 0,9993
   • Em 1955 o Brasil adota o sistema UTM, com um fator de
     escala variando entre 0,9996 a 1,001
   • A carta do mundo ao milionésimo (CMM) corresponde a
     carta na escala 1/1.000.000 no sistema UTM




     Universal Transversa de Mercator - UTM
• Elipsóide de Referência: Elipsóide de Hayford (1924) ou UGGI-24
• Transversa - posição perpendicular do eixo do cilindro em
  relação ao eixo do elipsóide
• Origem das coordenadas planas em cada fuso no cruzamento do
  equador com o meridiano central com o acréscimo das
  constantes 500.000 m para as ordenadas e 10.000.000 m para
  as abcissas para o hemisfério sul (evitando coordenadas
  negativas) e 500.000 m para as ordenadas e 0 m para as
  abcissas para o hemisfério norte
• Denominação dos eixos das ordenadas como E (Este) e das
  abcissas como N (Norte)
Mapeamento Sistemático
 • Sistema UTM
 • Articulação das Cartas
     CIMM - Londres - 1909
      Especificações finais - Bonn - ago/1962
      1/1.000.000 até 1/25.000
      Brasil
        Elipsóide de Referência: UGGI 67
        Datum: SAD-69




         Especificações do Sistema




• Projeção conforme
 de Gauss, cilíndrica e
 transversa
Elipsóide

Cilindro
Secante




                       Fuso
-78° -72° -66° -60° -54° -48° -42° -36° -30° Zonas
      8°
                                                         NB
      4°
                                                         NA
      0°
                                                         SA
     -4°
                                                         SB
     -8°
                                                         SC
     -12°
                                                         SD
     -16°
                                                         SE
    -20°
                                                         SF
    -24°
                                                         SG
    -28°
                                                         SH
    -32°
                                                         SI
    -36°
Meridiano   -75° -69° -63° -57° -51° -45° -39° -33°
Central Fuso 18   19   20   21   22   23   24   25




              Especificações do Sistema


• Limitação do sistema:
   até as latitudes ± 80º;
Especificações do Sistema



                 • Coeficiente de redução de
                   escala Ko = 0,9996, no
                   meridiano central, sendo:
                 • Ko = 1 - 1/2500 = 0,9996




                                                     Amplitude do Fuso 6°

                                                                 1° 37'                                    1° 37'
                                                                              Meridiano Central




                                                                                                                                                                          Borda de Fuso
Borda de Fuso




                         UTM
                                                                                                    500.000 m
                                                                                                    Falso Este
                                        Linha de Secância : VG




                                                                                                                     Linha de Secância : VG




                  Paralelo Origem                                                                                                                   Falso Norte   0m

                     Equador                                                                                                                           10.000.000 m
                                                                           K = Kmin = K0

                                                                                                  0,9996
Kmax=1,0009737




                                                                                                                                                                   Kmax=1,0009737
                                  K=1




                                                                                                                                              K=1




                       K>1                                        K<1                                       K<1                                       K>1
                       zona de                                   zona de                                   zona de                                   zona de
                      ampliação                                  redução                                   redução                                  ampliação
Sistema de Coordenadas
 • Numeração dos fusos segundo o critério adotado para a Carta
 Internacional ao Milionésimo, isto é, de 1 a 60, a contar do
 antimeridiano de Greenwich, para leste
 • Para indicação das coordenadas plano-retangulares utiliza-se a
 letra N para aquelas relativas ao eixo das ordenadas, variando
 positivamente na região norte e negativamente na região sul, e a
 letra E para aquelas relativas ao eixo das abcissas, com variação
 positiva para leste e negativa para oeste
 • Para evitar valores negativos as ordenadas são acrescidas, no
 hemisfério sul da constante 10.000.000 metros e as abcissas são
 acrescidas da constante 500.000 metros




• Origem das coordenadas
  planas, em cada sistema
  parcial, no cruzamento do
  equador com o meridiano
  central
Convergência Meridiana
• Fuso UTM:
   – paralelos - arcos com concavidade para os pólos
   – meridianos - arcos com concavidade para o MC
   – meridiano central - linha reta.
• Malha de coordenadas UTM:
   – linhas verticais e horizontais - ângulos retos
• Norte da quadrícula (NQ) - direção N (Norte) no plano de projeção
• Norte geográfico (NG) - direção dos meridianos transformados na projeção
• Fora da linha do equador e do meridiano central - NQ diferente de NG -
  ângulo - convergência meridiana
• Convergência meridiana
   – conversão de azimutes geodésicos em azimutes planos
   – varia de acordo com a latitude e longitude
Convergência Meridiana Plana (γ)
→ Diferença entre o Norte de Quadrícula (NQ) e o Norte Verdadeiro (NV).
→ NQ - paralelo à direção das ordenadas do reticulado
→ NV - direção da tangente à transformada do meridiano
                       NQNV            N                       NV    NQ




                                         Meridiano Central
                                   γ=0
            γ<0           γN O                               γN E         γ>0

   O γ=0          NV    NQ       Paralelo Origem                    NQ NV
                                                                            γ=0 E


            γ>0           γS O                               γ SE         γ<0
                                   γ=0


                                       S



                   Declinação Magnética

   • Declinação Magnética - ângulo entre a direção do
     norte magnético (NM) e o norte geográfico (NG)
   • Variações de declinação
      – seculares, anuais, mensais e diárias
   • Variação anual - importância na leitura de uma
     carta com a variação geográfica
   • Usada para transformação dos rumos ou azimutes
     magnéticos em rumos ou azimutes geográficos
CONVERGÊNCIA MERIDIANA, DECLINAÇÃO MAGNÉTICA




       Deformações da Projeção UTM
                                 163.414,84 m



                                                                                                                                         110 728,03 m
                                                110 618,83 m




                         -43° 30'   -42°
                   0°
                  -12°
                                                   .




                                                                                                                                            .



                                                                                     162.786,75 m
                  -13°                  18.050,88
                                        km²                                          128.098,83 m
                                                                                                                             .088,58 m
                                                                  .022,31 m




                 -40°
                                                               111




                                                                                                                          111




             -41°                                                                    126.208,89 m
                                    14.120,63
                                    km²                                                  29.078,59 m



Fuso
                                                                                                              .623,12 m
                                                                                 .619,99 m




          -80°
23
        -81°
                                                                              111




                                                                                                           111




                             3.084,69
                                                                                             26.196,41 m
                             km²
Fuso 57                                         Fuso 51
            3O             3O                           3O                 3O




                                Folha W       Folha E




            26 Km           220.000 m E
195.000 m
E
                                                   780.000 m E              26 Km   805.000 m E




                                          610 Km
Sistema de projeção utm

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  • 1. Sistema de Projeção UTM Prof. Marcis Mendonça Histórico • Geraldo Mercator, pai da cartografia holandesa (1512- 1594), idealiza a projeção que apresenta os paralelos como retas horizontais e os meridianos como retas verticais • Gauss, matemático alemão, estabelece a projeção cilíndrica transversa conforme no mapeamento da cidade de Hanover – Alemanha (Projeção de Gauss) • Krüger, geodesista alemão, desenvolve a projeção de Gauss em sistemas parciais de 3º de amplitude (fusos) (Projeção de Gauss-Krüger) • Tardi, cartógrafo francês, modifica a projeção de Gauss- Krüger com fusos de 6º de amplitude (Projeção de Gauss- Tardi)
  • 2. Histórico • Em 1935, a União Geodésica e Geofísica Internacional atribui a Tardi a missão de selecionar um sistema de projeção para o mapeamento do mundo • Tardi propôs a projeção de Gauss-Tardi com fator de redução de 0,9993 • Em 1955 o Brasil adota o sistema UTM, com um fator de escala variando entre 0,9996 a 1,001 • A carta do mundo ao milionésimo (CMM) corresponde a carta na escala 1/1.000.000 no sistema UTM Universal Transversa de Mercator - UTM • Elipsóide de Referência: Elipsóide de Hayford (1924) ou UGGI-24 • Transversa - posição perpendicular do eixo do cilindro em relação ao eixo do elipsóide • Origem das coordenadas planas em cada fuso no cruzamento do equador com o meridiano central com o acréscimo das constantes 500.000 m para as ordenadas e 10.000.000 m para as abcissas para o hemisfério sul (evitando coordenadas negativas) e 500.000 m para as ordenadas e 0 m para as abcissas para o hemisfério norte • Denominação dos eixos das ordenadas como E (Este) e das abcissas como N (Norte)
  • 3. Mapeamento Sistemático • Sistema UTM • Articulação das Cartas CIMM - Londres - 1909 Especificações finais - Bonn - ago/1962 1/1.000.000 até 1/25.000 Brasil Elipsóide de Referência: UGGI 67 Datum: SAD-69 Especificações do Sistema • Projeção conforme de Gauss, cilíndrica e transversa
  • 5.
  • 6. -78° -72° -66° -60° -54° -48° -42° -36° -30° Zonas 8° NB 4° NA 0° SA -4° SB -8° SC -12° SD -16° SE -20° SF -24° SG -28° SH -32° SI -36° Meridiano -75° -69° -63° -57° -51° -45° -39° -33° Central Fuso 18 19 20 21 22 23 24 25 Especificações do Sistema • Limitação do sistema: até as latitudes ± 80º;
  • 7. Especificações do Sistema • Coeficiente de redução de escala Ko = 0,9996, no meridiano central, sendo: • Ko = 1 - 1/2500 = 0,9996 Amplitude do Fuso 6° 1° 37' 1° 37' Meridiano Central Borda de Fuso Borda de Fuso UTM 500.000 m Falso Este Linha de Secância : VG Linha de Secância : VG Paralelo Origem Falso Norte 0m Equador 10.000.000 m K = Kmin = K0 0,9996 Kmax=1,0009737 Kmax=1,0009737 K=1 K=1 K>1 K<1 K<1 K>1 zona de zona de zona de zona de ampliação redução redução ampliação
  • 8. Sistema de Coordenadas • Numeração dos fusos segundo o critério adotado para a Carta Internacional ao Milionésimo, isto é, de 1 a 60, a contar do antimeridiano de Greenwich, para leste • Para indicação das coordenadas plano-retangulares utiliza-se a letra N para aquelas relativas ao eixo das ordenadas, variando positivamente na região norte e negativamente na região sul, e a letra E para aquelas relativas ao eixo das abcissas, com variação positiva para leste e negativa para oeste • Para evitar valores negativos as ordenadas são acrescidas, no hemisfério sul da constante 10.000.000 metros e as abcissas são acrescidas da constante 500.000 metros • Origem das coordenadas planas, em cada sistema parcial, no cruzamento do equador com o meridiano central
  • 9. Convergência Meridiana • Fuso UTM: – paralelos - arcos com concavidade para os pólos – meridianos - arcos com concavidade para o MC – meridiano central - linha reta. • Malha de coordenadas UTM: – linhas verticais e horizontais - ângulos retos • Norte da quadrícula (NQ) - direção N (Norte) no plano de projeção • Norte geográfico (NG) - direção dos meridianos transformados na projeção • Fora da linha do equador e do meridiano central - NQ diferente de NG - ângulo - convergência meridiana • Convergência meridiana – conversão de azimutes geodésicos em azimutes planos – varia de acordo com a latitude e longitude
  • 10. Convergência Meridiana Plana (γ) → Diferença entre o Norte de Quadrícula (NQ) e o Norte Verdadeiro (NV). → NQ - paralelo à direção das ordenadas do reticulado → NV - direção da tangente à transformada do meridiano NQNV N NV NQ Meridiano Central γ=0 γ<0 γN O γN E γ>0 O γ=0 NV NQ Paralelo Origem NQ NV γ=0 E γ>0 γS O γ SE γ<0 γ=0 S Declinação Magnética • Declinação Magnética - ângulo entre a direção do norte magnético (NM) e o norte geográfico (NG) • Variações de declinação – seculares, anuais, mensais e diárias • Variação anual - importância na leitura de uma carta com a variação geográfica • Usada para transformação dos rumos ou azimutes magnéticos em rumos ou azimutes geográficos
  • 11. CONVERGÊNCIA MERIDIANA, DECLINAÇÃO MAGNÉTICA Deformações da Projeção UTM 163.414,84 m 110 728,03 m 110 618,83 m -43° 30' -42° 0° -12° . . 162.786,75 m -13° 18.050,88 km² 128.098,83 m .088,58 m .022,31 m -40° 111 111 -41° 126.208,89 m 14.120,63 km² 29.078,59 m Fuso .623,12 m .619,99 m -80° 23 -81° 111 111 3.084,69 26.196,41 m km²
  • 12. Fuso 57 Fuso 51 3O 3O 3O 3O Folha W Folha E 26 Km 220.000 m E 195.000 m E 780.000 m E 26 Km 805.000 m E 610 Km