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Holocausto Brasileiro 
Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes no Maior Hospício do Brasil 
Holocausto brasileiro: 60 mil 
morreram em manicômio de 
Minas Gerais 
Por Renan Truffi - iG São Paulo | 12/07/2013 09:00 
Daniela Arbex 
“Milhares de mulheres e homens sujos, de cabelos desgrenhados e corpos esquálidos 
cercaram os jornalistas. (...) Os homens vestiam uniformes esfarrapados, tinham as 
cabeças raspadas e pés descalços. Muitos, porém, estavam nus. Luiz Alfredo viu um 
deles se agachar e beber água do esgoto que jorrava sobre o pátio. Nas banheiras 
coletivas havia fezes e urina no lugar de água. Ainda no pátio, ele presenciou o momento 
em que carnes eram cortadas no chão. O cheiro era detestável, assim como o ambiente, 
pois os urubus espreitavam a todo instante”. 
Durante décadas, milhares de pacientes foram internados à força, sem diagnóstico de 
doença mental, num enorme hospício na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. Ali foram 
torturados, violentados e mortos sem que ninguém se importasse com seu destino. Eram 
apenas epilépticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, meninas grávidas pelos 
patrões, mulheres confinadas pelos maridos, moças que haviam perdido a virgindade antes 
do casamento. 
Ninguém ouvia seus gritos. Jornalistas famosos, nos anos 60 e 70, fizeram reportagens 
denunciando os maus tratos. Nenhum deles — como faz agora Daniela Arbex — 
conseguiu contar a história completa. O que se praticou no Hospício de Barbacena foi um 
genocídio, com 60 mil mortes. Um holocausto praticado pelo Estado, com a conivência de 
médicos, funcionários e da população. 
A situação acima foi presenciada pelo fotógrafo Luiz Alfredo da extinta revista O Cruzeiro 
em 1961 e está descrita no livro-reportagem Holocausto Brasileiro, da editora Geração 
Editorial, que acaba de chegar às livrarias de todo o País. Ainda que tenha semelhanças 
com um campo de concentração nazista, o caso aconteceu em um manicômio na cidade 
de Barbacena, Minas Gerais, onde ocorreu um genocídio de pelo menos 60 mil pessoas 
entre 1903 e 1980. 
Apesar de ser uma história recente, o fato de um episódio tão macabro permanecer 
desconhecido pela maioria dos brasileiros inspirou a jornalista Daniela Arbex. “Eu me
perguntei: como minha geração não sabe nada sobre isso?”. A obra conta a história do 
maior hospício do Brasil, que ficou conhecido como Colônia e leva este nome por ter 
abrigado atos de crueldade parecidos com os que aconteceram na Alemanha nazista, 
durante a Segunda Guerra Mundial. 
 CIÊNCIA 
 HISTÓRIA E GEOGRAFIA 
Sofrimento: vejam quais são 
as técnicas de tortura mais 
cruéis já criadas 
90 COMENTÁRIOS 
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Por Ian Castelli 
04 abr 2014 - 19h 36 
Quase todos nós sabemos que os tempos medievais não foram exatamente 
pacíficos ou tolerantes com as mulheres ou com os que discordassem do poder 
da Igreja, pois os mais variados instrumentos de tortura foram utilizados para 
punir as pessoas que fugiam dos padrões - inclusive, já listamos alguns desses 
equipamentosaqui no Mega Curioso. Antes disso, o mundo também passou por 
domínio de outras culturas que também criaram suas próprias técnicas de 
tortura para os mais diversos fins, seja com criminosos ou não. 
Independente do tempo em que essas técnicas de tortura foram inventadas, 
você com certeza ficará aliviado ao saber que elas não fazem (ou pelos menos 
não deveriam fazer) mais parte do nosso mundo. Os exemplos abaixo são 
verdadeiramente perturbadores, o que faz com que pensemos em como as 
pessoas sofriam lentamente no passado se os que estavam no poder achassem 
que elas tinham feito algo errado. O pior de tudo é perceber como algumas 
dessas invenções são engenhosas e que os torturadores pensavam com
cuidado em como infringir mais dor às suas vítimas. Veja alguns dos exemplos 
sinistros: 
1 – Empalamento/Empalação 
Fonte da 
imagem: Reprodução/Sai Chulé 
Esse tipo de tortura é considerado altamente cruel e foi utilizado por diferentes 
civilizações do mundo tudo, principalmente na Europa e na Arábia. A técnica 
consiste em inserir uma longa estaca de ferro através do ânus, da vagina, do 
abdômen ou do umbigo da vítima, sendo que o indivíduo ficará com o objeto 
preso dentro do corpo até morrer. Dependendo das circunstâncias, as estacas 
eram colocadas sobre o carvão em brasa para que as pessoas não morressem 
logo, porém só depois de algumas horas de hemorragia. 
2 – Garfo dos Hereges
Fonte da 
imagem: Reprodução/Sai Chulé 
Também conhecido como garfo medieval, esse utensílio era caracterizado por 
possuir duas extremidades opostas bastante afiadas que eram presas ao 
pescoço e que faziam com que o torturado não pudesse abaixar a cabeça – 
caso contrário, o garfo perfuraria o peito e a garganta. Devido ao cansaço de 
sustentar o objeto por horas, as vítimas cediam o peso da cabeça e o garfo dos 
hereges perfurava o corpo eventualmente. O instrumento foi utilizado 
principalmente na Idade Média, na inquisição espanhola. 
3 – Coleira de Tortura
Fonte da 
imagem: Reprodução/Sai Chulé 
Esse tipo de instrumento consistia em um teste de resistência em que o 
indivíduo era obrigado a ficar com uma coleira repleta de pontas afiadas 
apontadas para o pescoço. Desse modo, a pessoa não poderia dormir ou 
comer, talvez nem mexer a cabeça para os lados. Como no Garfo dos Hereges, 
as vítimas sucumbiam depois de ficarem cansadas, fazendo com que pontas 
perfurassem os seus pescoços e as matassem. 
4 – O Berço de Judas
Fonte da 
imagem: Reprodução/Sai Chulé 
Esse equipamento cruel em formato de pirâmide pode ser considerado um tipo 
de empalamento. As vítimas eram obrigadas a sentar nesses assentos 
triangulares feitos de ferro, aprisionadas por correntes que também as 
sustentavam sobre o instrumento. Normalmente, as torturas eram exibidas 
publicamente e com as vítimas sem quaisquer roupas para aumentar o grau de 
humilhação do torturado. 
5 – Donzela de Ferro
Fonte da 
imagem: Reprodução/Sai Chulé 
Também conhecida como Dama de Ferro, esse armário era composto por uma 
porta dianteira articulada e um interior cheio de estacas, de modo que 
atravessassem qualquer ser humano que tentasse se mexer ali enquanto 
estivesse preso. Quando a vítima era aprisionada dentro da Donzela de Ferro, 
somente pequenos buracos permitiam a respiração e a comunicação quando os 
interrogadores realizassem perguntas. Trata-se de um instrumento de tortura 
essencialmente medieval – e muito cruel. 
6 – Caixão de tortura
Fonte da 
imagem: Reprodução/Sai Chulé 
As vítimas eram aprisionadas em verdadeiras gaiolas, de modo que ficassem 
suspensas para que as outras pessoas vissem o seu sofrimento. Uma vez 
aprisionadas, não eram soltas, morrendo de fome e devido à exposição ao 
tempo (muitas vezes as vítimas eram colocadas lá nuas). Por fim, os corvos se 
alimentavam dos restos mortais enquanto os corpos permaneciam em 
exposição pública. 
7 – Parafuso
Fonte da 
imagem: Reprodução/Sai Chulé 
Esse instrumento possuía inúmeras variações, porém era utilizado 
principalmente para esmagar lentamente os dedos das mãos e dos pés quando 
os interrogadores desejavam obter informações das vítimas. Existe uma 
variação que também pode esmagar as cabeças das vítimas de modo devagar, 
além de outros instrumentos adaptados para os joelhos e cotovelos. 
8 – Esticador 
Fonte da 
imagem: Reprodução/Sai Chulé
O objetivo desse equipamento era deslocar todas as juntas do corpo das 
vítimas, sendo considerado uma das formas mais cruéis de tortura na Idade 
Medieval. Quando a vítima era colocada deitada sobre o esticador, todos os 
seus membros seriam deslocados lentamente pelas extremidades da estrutura 
– em alguns casos, os membros eram arrancados das vítimas. 
9 – Presidente Judas 
Fonte da 
imagem: Reprodução/Sai Chulé 
Esse aparato brutal foi utilizado na Europa até o século 18, caracterizado por 
ser uma cadeira repleta de espinhos pontudos e afiados de ferro. As cadeiras 
possuíam entre 500 e 1500 pontas, com tiras de couro apertadas que 
mantinham as vítimas presas às cadeiras quando eram postas lá. Como eram 
de ferro, elementos de aquecimento também poderiam ser colocados embaixo 
das cadeiras, ocasionando mais um tipo de tortura. 
10 – Tortura da Serra
Fonte da 
imagem: Reprodução/Sai Chulé 
Esse método era utilizado para matar pessoas, serrando-as ao meio 
publicamente. As vítimas eram postas de cabeça para baixo, de modo que o 
sangue corresse para a cabeça, mantendo-as conscientes durante o ato de 
execução. Muitas vezes, as pessoas não eram serradas por completo, porém 
somente até uma parte para que morressem agonizando lentamente. 
 7) Garrote
 
 A vítima era trancada em uma cadeira com as costas contra uma superfície plana 
ou uma haste de metal. Seu pescoço era amarrado com couro, ou uma banda de 
metal, ligados a uma roda ou manivela na parte traseira. A roda vira, o pescoço é 
esmagado em agonia lenta, sufocando a vítima até a morte. Variações do garrote 
incluíam um prego ou lâmina que penetrava na coluna quando a roda girava, pra 
quebrar o pescoço mais rápido ou machucar gravemente a coluna vertebral. Foi 
usado pela última vez em 1975, quando um estudante foi executado com o garrote, 
só para mais tarde ser declarado inocente. 
As 10 mulheres mais crueis 
do mundo 
Publicado em 11.05.2010 
Em época de Dia das Mães, o que não falta são mensagens e manifestações de carinho 
entre as pessoas. Mas algumas mulheres de família ficaram notórias por atos que pouco
ou nada lembram esse espírito fraterno. Este é um conteúdo que pode chocar e 
embrulhar, portanto, é recomendável não ler logo após uma refeição. Você vai conhecer 
dez das mulheres mais perversas de que já se ouviu falar. 
Atenção: Algumas descrições de atos violentos que seguem podem ser fortes 
demais para pessoas sensíveis. 
1. Katherine Knight 
Essa Australiana de 46 anos ficou notória por um crime cometido em 2001, mas antes já 
havia dado sinais de violência. Ela tentou estrangular seu primeiro marido na noite de 
núpcias e chegou a colocar a primeira filha do casal sobre os trilhos do trem quando ele a 
deixou (a criança foi salva). No segundo casamento, cortou a garganta do cachorrinho de 
seu marido, na frente dele. Depois de mais um casamento mal sucedido, conheceu John 
Price. Ali, Knight cometeu o crime que a levaria a ser a primeira mulher australiana 
condenada à prisão perpétua. Esfaqueou o marido 37 vezes enquanto dormia e pendurou 
pedaços de sua pele pela sala de estar. Cortou sua cabeça fora e a assou no forno. 
Decorou o “prato” com vegetais e molho, e ia servi-lo aos filhos de John (de outro 
casamento dele) se a polícia não chegasse ao local antes. 
2. Stacey Castor
Seu segundo casamento acabou quando o marido morreu por ingerir Etilenoglicol (um 
anticongelante para motor de carros) por quatro dias, de um modo que parecia suicídio. 
Desconfiando da esposa, a policia examinou o corpo do primeiro marido dela, que havia 
morrido cinco anos antes. Qual não foi a surpresa dos médicos quando acharam a 
mesma substância, o Etilenoglicol! Encurralada, Castor armou um plano de defesa para 
acusar sua própria filha, Ashley! Apesar de a menina ter apenas 11 anos em 2000, 
quando aconteceu o primeiro assassinato, a mãe sustentou a acusação.Em 2007, Ashley 
foi hospitalizada após ser encontrada inconsciente, com overdose de vodka e remédios. 
Ao seu lado, havia uma carta de suicídio. Mas Ashley sobreviveu à overdose, e 
testemunhou contra a mãe no ano passado. Castor agora enfrenta uma sentença de 25 
anos de prisão. 
3.Valeria Messalina
Com um temperamento menos violento, ela ficou famosa por “apunhalar” seu marido 
centenas de vezes, traindo-o com outros homens. Ela foi a terceira esposa do imperador 
Cláudio, em 38 D.C. O casamento durou dez anos, período em que ela se fez passar por 
prostituta numerosas vezes e chegou a fazer uma competição com uma delas, para ver 
quem fazia sexo com mais homens em 24 horas. Messalina venceu, com 25 parceiros. 
Em 48 D.C, armou um complô com um de seus amantes para matar Cláudio. O plano, no 
entanto, foi descoberto antes de ser posto em prática, e ela foi executada. 
4. Charris Bowers 
Certa noite, essa mulher e seu marido voltaram de um bar, e ele insistindo para possuí-la. 
A dama recusou, mas Delou Bowers não quis desistir tão facilmente. Enfim, quando ele 
recebia sexo oral dela, satisfeito, teve a surpresa desagradável de sentir uma mordida. 
Louco de dor, ele tentou se livrar, mas ela sustentou a mordida por dez segundos, e só 
largou quando Delou deu-lhe um soco na cabeça. Uma das versões do fato diz que ela 
estava no sofá quando ele tentou forçar o pênis na sua boca. A outra diz que ele apenas 
estava andando pela casa com as partes à mostra, e ela “tomou a iniciativa”. Delou 
afirmou que a esposa não queria nada com ele a um mês, daí a insistência. 
5. Dawnell Batista 
Depois de dois transplantes mal sucedidos, essa mulher teve a vida salva por seu marido, 
Richard, que lhe doou um rim. A esposa, assim, sobreviveu, mas o casamento não.
Quatro anos depois da operação, Dawnell “retribui” a cortesia do rim doado dormindo com 
o seu terapeuta, e depois impedindo que Richard pudesse ver os três filhos do casal. Ele 
agora pede uma indenização de 1,5 milhões de dólares na justiça, pelo rim que ofereceu 
à amada. 
6. Crystal Border 
Esse é talvez o assassinato acidental mais bizarro já registrado. Crystal Border e seu 
marido Tony, 15 anos mais velho, já tinham experiência em brincadeiras macabras na 
vida íntima, usando sufocamentos e afogamentos durante o ato. Mas uma das suas 
fantasias acabou mal. Eles costumavam fazer “enforcamentos” em um celeiro 
abandonado, perto da casa onde moravam. Primeiro, ela foi para a forca e desceu, sem 
nada de anormal. Depois, ele passou a corda em volta do pescoço e ela o tirou do chão. 
Ele pediu para descer e de repente ficou inconsciente. Durante os 40 minutos seguintes, 
Crystal ficou medindo as pulsações do marido, até que foi obrigada a concluir que estava 
morto. E o que é mais bizarro: Tony já havia passado oito anos preso quando essa 
mesma brincadeirinha teve um fim trágico para a sua mulher de 19 anos, à época. 
7. Betty Neumar
Aos 76 anos, essa americana está presa, acusada de contratar um homem para matar o 
quarto de seus cinco maridos, Harold Gentry. Esse foi o primeiro ato de qual Betty foi 
acusada, mas levou a uma investigação que apontou indícios de um ninho de malfeitos no 
passado. Aparentemente, os parentes dela morreram, ao longo dos anos, de forma que 
ela sempre lucrava milhares de dólares com isso. Ela ganhou 20.000 dólares quando 
Harold morreu, e já tinha lucrado 10.000 um ano antes, quando seu filho morreu. 
Publicamente, Betty era uma senhora comum, que ia à igreja e levantava fundos para 
caridade, mas não param de chover suspeitas contra ela. 
8. Vicki Lowing 
Quando uma pessoa anônima deixou um crocodilo na porta da casa dessa senhora, 
talvez não soubesse que causaria um divórcio. Vicky adotou o réptil de um metro e meio, 
e viveu com ele e a família na mesma casa durante nove anos. Até que seu marido
Johnie pediu para ela livrar-se do crocodilo. Diante do impasse, Vicky preferiu ficar com o 
crocodilo e livrar-se do marido, e os dois se separaram. 
9. A misteriosa saudita 
Uma mulher da Arábia Saudita seguiu à risca a tradição de seu vilarejo, de jamais mostrar 
seu rosto ao marido. Por 30 anos, o casal esteve unido, e o marido sempre segurou a 
vontade de ver finalmente o rosto dela. Até que, em uma noite, a curiosidade explodiu: 
enquanto ela dormia, ele tirou o véu da esposa e finalmente satisfez seu desejo. Mas a 
dama não gostou, acordou e pediu o divórcio imediatamente. Surpreso, o homem 
prometeu que não tornaria a olhar, se ela voltasse ao casamento. Aparentemente, ele 
gostou do que viu. Mas não adiantou, ela não o perdoou. 
10. Amanda Trott
Esse prêmio vai para os métodos mais esquisitos de praticar violência. Durante uma briga 
de casal, Amanda atacou o marido com uma caixa de lasanha congelada. Depois de 
golpes numerosos e barulhentos, que feriram o homem na cabeça, os vizinhos chamaram 
a polícia, preocupados com a segurança das crianças do casal. Ela agora é acusada de 
agressão doméstica. [Oddee] 
O período conhecido como Ditadura Militar durou de 1964 a 1985. Neste intervalo, vários inquéritos e depoimentos 
apontaram a tortura física e psicológica como expediente utilizado por membros do governo e grupos militares com o 
objetivo de controlar a população. Assim, vou apresentar, nesta lista, 10 tipos mais conhecidos de tortura utilizados 
durante o Regime Militar. 
Pau-de-Arara 
O Pau-de-Arara consistia numa barra de ferro que era atravessada entre os punhos amarrados e a dobra do joelho, sendo 
o conjunto colocado entre duas mesas, ficando o corpo do torturado pendurado a cerca de 20 ou 30 centímetros do solo. 
Este método quase nunca era utilizado isoladamente, seus complementos normais eram eletrochoques, a palmatória e o 
afogamento. 
Choque Elétrico
O Choque Elétrico foi um dos métodos de tortura mais cruéis e largamente utilizados durante o regime militar. 
Geralmente, o choque dado através telefone de campanha do exército que possuía dois fios longos que eram ligados ao 
corpo nu, normalmente nas partes sexuais, além dos ouvidos , dentes, língua e dedos. O acusado recebia descargas 
sucessivas, a ponto de cair no chão. 
Pimentinha 
A Pimentinha era uma máquina que era constituída de uma caixa de madeira que, no seu interior, tinha um ímã 
permanente, no campo do qual girava um rotor combinado, de cujos terminais uma escova recolhia corrente elétrica que 
era conduzida através de fios. Essa máquina dava choques em torno de 100 volts no acusado. 
Afogamento
No Afogamento, os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira, toalha molhada ou tubo de 
borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado 
num balde, tanque ou tambor cheio de água (ou até fezes), forçando sua nuca para baixo até o limite do afo gamento. 
Cadeira do Dragão 
A Cadeira do Dragão era uma espécie de cadeira elétrica, onde os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de 
zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a t odo o corpo. 
Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques.
Geladeira 
Na Geladeira, os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os 
torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor 
insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na “geladeira” por vários dias, sem água 
ou comida. 
Palmatória 
A Palmatória era como uma raquete de madeira, bem pesada. Geralmente, esta instrumento era utilizado em conjunto 
com outras formas de tortura, com o objetivo de aumentar o sofrimento do acusado. Com a palmatória, as vítimas eram 
agredidas em várias partes do corpo, principalmente em seus órgãos genitais.
Produtos Químicos 
Haviam vários Produtos Químicos que eram comprovadamente utilizados como método de tortura. Para fazer o acusado 
confessar, era aplicado soro de pentatotal, substância que fazia a pessoa falar, em estado de sonolência. Em alguns casos, 
ácido era jogado no rosto da vítima, o que podia causar inchaço ou mesmo deformação permanente. 
Agressões Físicas 
Vários tipos de Agressões Físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular 
“telefone”. Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do 
preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente.
Tortura Psicológica 
De certa forma, falar de Tortura Psicológica é redundância, considerando que toda o tipo de tortura deixa marcas 
emocionais que podem durar a vida inteira. Porém, haviam formas de tortura que t inha o objetivo específico de provocar 
o medo, como ameaças e perseguições que geravam duplo efeito: fazer a vítima calar ou delatar conhecidos. 
Uma história de violência de uma mãe contra o próprio filho chocou e comoveu a China no mês de julho. O bebê, 
de apenas oito meses de idade, levou 90 tesouradas, a maior parte delas no rosto, por ter mordido o seio da mãe 
enquanto mamava. 
Uma história de violência de uma mãe contra o próprio filho chocou e comoveu a China no mês de 
julho. O bebê, de apenas oito meses de idade, levou 90 tesouradas, a maior parte delas no rosto,
por ter mordido o seio da mãe enquanto mamava. 
A criança conseguiu sobreviver aos graves ferimentos após ser encontrada, em uma poça de sangue, 
por um tio e levada ao hospital

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Holocausto brasileiro

  • 1. Holocausto Brasileiro Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes no Maior Hospício do Brasil Holocausto brasileiro: 60 mil morreram em manicômio de Minas Gerais Por Renan Truffi - iG São Paulo | 12/07/2013 09:00 Daniela Arbex “Milhares de mulheres e homens sujos, de cabelos desgrenhados e corpos esquálidos cercaram os jornalistas. (...) Os homens vestiam uniformes esfarrapados, tinham as cabeças raspadas e pés descalços. Muitos, porém, estavam nus. Luiz Alfredo viu um deles se agachar e beber água do esgoto que jorrava sobre o pátio. Nas banheiras coletivas havia fezes e urina no lugar de água. Ainda no pátio, ele presenciou o momento em que carnes eram cortadas no chão. O cheiro era detestável, assim como o ambiente, pois os urubus espreitavam a todo instante”. Durante décadas, milhares de pacientes foram internados à força, sem diagnóstico de doença mental, num enorme hospício na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. Ali foram torturados, violentados e mortos sem que ninguém se importasse com seu destino. Eram apenas epilépticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, meninas grávidas pelos patrões, mulheres confinadas pelos maridos, moças que haviam perdido a virgindade antes do casamento. Ninguém ouvia seus gritos. Jornalistas famosos, nos anos 60 e 70, fizeram reportagens denunciando os maus tratos. Nenhum deles — como faz agora Daniela Arbex — conseguiu contar a história completa. O que se praticou no Hospício de Barbacena foi um genocídio, com 60 mil mortes. Um holocausto praticado pelo Estado, com a conivência de médicos, funcionários e da população. A situação acima foi presenciada pelo fotógrafo Luiz Alfredo da extinta revista O Cruzeiro em 1961 e está descrita no livro-reportagem Holocausto Brasileiro, da editora Geração Editorial, que acaba de chegar às livrarias de todo o País. Ainda que tenha semelhanças com um campo de concentração nazista, o caso aconteceu em um manicômio na cidade de Barbacena, Minas Gerais, onde ocorreu um genocídio de pelo menos 60 mil pessoas entre 1903 e 1980. Apesar de ser uma história recente, o fato de um episódio tão macabro permanecer desconhecido pela maioria dos brasileiros inspirou a jornalista Daniela Arbex. “Eu me
  • 2. perguntei: como minha geração não sabe nada sobre isso?”. A obra conta a história do maior hospício do Brasil, que ficou conhecido como Colônia e leva este nome por ter abrigado atos de crueldade parecidos com os que aconteceram na Alemanha nazista, durante a Segunda Guerra Mundial.  CIÊNCIA  HISTÓRIA E GEOGRAFIA Sofrimento: vejam quais são as técnicas de tortura mais cruéis já criadas 90 COMENTÁRIOS 53. 927 Visualizações Por Ian Castelli 04 abr 2014 - 19h 36 Quase todos nós sabemos que os tempos medievais não foram exatamente pacíficos ou tolerantes com as mulheres ou com os que discordassem do poder da Igreja, pois os mais variados instrumentos de tortura foram utilizados para punir as pessoas que fugiam dos padrões - inclusive, já listamos alguns desses equipamentosaqui no Mega Curioso. Antes disso, o mundo também passou por domínio de outras culturas que também criaram suas próprias técnicas de tortura para os mais diversos fins, seja com criminosos ou não. Independente do tempo em que essas técnicas de tortura foram inventadas, você com certeza ficará aliviado ao saber que elas não fazem (ou pelos menos não deveriam fazer) mais parte do nosso mundo. Os exemplos abaixo são verdadeiramente perturbadores, o que faz com que pensemos em como as pessoas sofriam lentamente no passado se os que estavam no poder achassem que elas tinham feito algo errado. O pior de tudo é perceber como algumas dessas invenções são engenhosas e que os torturadores pensavam com
  • 3. cuidado em como infringir mais dor às suas vítimas. Veja alguns dos exemplos sinistros: 1 – Empalamento/Empalação Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé Esse tipo de tortura é considerado altamente cruel e foi utilizado por diferentes civilizações do mundo tudo, principalmente na Europa e na Arábia. A técnica consiste em inserir uma longa estaca de ferro através do ânus, da vagina, do abdômen ou do umbigo da vítima, sendo que o indivíduo ficará com o objeto preso dentro do corpo até morrer. Dependendo das circunstâncias, as estacas eram colocadas sobre o carvão em brasa para que as pessoas não morressem logo, porém só depois de algumas horas de hemorragia. 2 – Garfo dos Hereges
  • 4. Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé Também conhecido como garfo medieval, esse utensílio era caracterizado por possuir duas extremidades opostas bastante afiadas que eram presas ao pescoço e que faziam com que o torturado não pudesse abaixar a cabeça – caso contrário, o garfo perfuraria o peito e a garganta. Devido ao cansaço de sustentar o objeto por horas, as vítimas cediam o peso da cabeça e o garfo dos hereges perfurava o corpo eventualmente. O instrumento foi utilizado principalmente na Idade Média, na inquisição espanhola. 3 – Coleira de Tortura
  • 5. Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé Esse tipo de instrumento consistia em um teste de resistência em que o indivíduo era obrigado a ficar com uma coleira repleta de pontas afiadas apontadas para o pescoço. Desse modo, a pessoa não poderia dormir ou comer, talvez nem mexer a cabeça para os lados. Como no Garfo dos Hereges, as vítimas sucumbiam depois de ficarem cansadas, fazendo com que pontas perfurassem os seus pescoços e as matassem. 4 – O Berço de Judas
  • 6. Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé Esse equipamento cruel em formato de pirâmide pode ser considerado um tipo de empalamento. As vítimas eram obrigadas a sentar nesses assentos triangulares feitos de ferro, aprisionadas por correntes que também as sustentavam sobre o instrumento. Normalmente, as torturas eram exibidas publicamente e com as vítimas sem quaisquer roupas para aumentar o grau de humilhação do torturado. 5 – Donzela de Ferro
  • 7. Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé Também conhecida como Dama de Ferro, esse armário era composto por uma porta dianteira articulada e um interior cheio de estacas, de modo que atravessassem qualquer ser humano que tentasse se mexer ali enquanto estivesse preso. Quando a vítima era aprisionada dentro da Donzela de Ferro, somente pequenos buracos permitiam a respiração e a comunicação quando os interrogadores realizassem perguntas. Trata-se de um instrumento de tortura essencialmente medieval – e muito cruel. 6 – Caixão de tortura
  • 8. Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé As vítimas eram aprisionadas em verdadeiras gaiolas, de modo que ficassem suspensas para que as outras pessoas vissem o seu sofrimento. Uma vez aprisionadas, não eram soltas, morrendo de fome e devido à exposição ao tempo (muitas vezes as vítimas eram colocadas lá nuas). Por fim, os corvos se alimentavam dos restos mortais enquanto os corpos permaneciam em exposição pública. 7 – Parafuso
  • 9. Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé Esse instrumento possuía inúmeras variações, porém era utilizado principalmente para esmagar lentamente os dedos das mãos e dos pés quando os interrogadores desejavam obter informações das vítimas. Existe uma variação que também pode esmagar as cabeças das vítimas de modo devagar, além de outros instrumentos adaptados para os joelhos e cotovelos. 8 – Esticador Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
  • 10. O objetivo desse equipamento era deslocar todas as juntas do corpo das vítimas, sendo considerado uma das formas mais cruéis de tortura na Idade Medieval. Quando a vítima era colocada deitada sobre o esticador, todos os seus membros seriam deslocados lentamente pelas extremidades da estrutura – em alguns casos, os membros eram arrancados das vítimas. 9 – Presidente Judas Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé Esse aparato brutal foi utilizado na Europa até o século 18, caracterizado por ser uma cadeira repleta de espinhos pontudos e afiados de ferro. As cadeiras possuíam entre 500 e 1500 pontas, com tiras de couro apertadas que mantinham as vítimas presas às cadeiras quando eram postas lá. Como eram de ferro, elementos de aquecimento também poderiam ser colocados embaixo das cadeiras, ocasionando mais um tipo de tortura. 10 – Tortura da Serra
  • 11. Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé Esse método era utilizado para matar pessoas, serrando-as ao meio publicamente. As vítimas eram postas de cabeça para baixo, de modo que o sangue corresse para a cabeça, mantendo-as conscientes durante o ato de execução. Muitas vezes, as pessoas não eram serradas por completo, porém somente até uma parte para que morressem agonizando lentamente.  7) Garrote
  • 12.   A vítima era trancada em uma cadeira com as costas contra uma superfície plana ou uma haste de metal. Seu pescoço era amarrado com couro, ou uma banda de metal, ligados a uma roda ou manivela na parte traseira. A roda vira, o pescoço é esmagado em agonia lenta, sufocando a vítima até a morte. Variações do garrote incluíam um prego ou lâmina que penetrava na coluna quando a roda girava, pra quebrar o pescoço mais rápido ou machucar gravemente a coluna vertebral. Foi usado pela última vez em 1975, quando um estudante foi executado com o garrote, só para mais tarde ser declarado inocente. As 10 mulheres mais crueis do mundo Publicado em 11.05.2010 Em época de Dia das Mães, o que não falta são mensagens e manifestações de carinho entre as pessoas. Mas algumas mulheres de família ficaram notórias por atos que pouco
  • 13. ou nada lembram esse espírito fraterno. Este é um conteúdo que pode chocar e embrulhar, portanto, é recomendável não ler logo após uma refeição. Você vai conhecer dez das mulheres mais perversas de que já se ouviu falar. Atenção: Algumas descrições de atos violentos que seguem podem ser fortes demais para pessoas sensíveis. 1. Katherine Knight Essa Australiana de 46 anos ficou notória por um crime cometido em 2001, mas antes já havia dado sinais de violência. Ela tentou estrangular seu primeiro marido na noite de núpcias e chegou a colocar a primeira filha do casal sobre os trilhos do trem quando ele a deixou (a criança foi salva). No segundo casamento, cortou a garganta do cachorrinho de seu marido, na frente dele. Depois de mais um casamento mal sucedido, conheceu John Price. Ali, Knight cometeu o crime que a levaria a ser a primeira mulher australiana condenada à prisão perpétua. Esfaqueou o marido 37 vezes enquanto dormia e pendurou pedaços de sua pele pela sala de estar. Cortou sua cabeça fora e a assou no forno. Decorou o “prato” com vegetais e molho, e ia servi-lo aos filhos de John (de outro casamento dele) se a polícia não chegasse ao local antes. 2. Stacey Castor
  • 14. Seu segundo casamento acabou quando o marido morreu por ingerir Etilenoglicol (um anticongelante para motor de carros) por quatro dias, de um modo que parecia suicídio. Desconfiando da esposa, a policia examinou o corpo do primeiro marido dela, que havia morrido cinco anos antes. Qual não foi a surpresa dos médicos quando acharam a mesma substância, o Etilenoglicol! Encurralada, Castor armou um plano de defesa para acusar sua própria filha, Ashley! Apesar de a menina ter apenas 11 anos em 2000, quando aconteceu o primeiro assassinato, a mãe sustentou a acusação.Em 2007, Ashley foi hospitalizada após ser encontrada inconsciente, com overdose de vodka e remédios. Ao seu lado, havia uma carta de suicídio. Mas Ashley sobreviveu à overdose, e testemunhou contra a mãe no ano passado. Castor agora enfrenta uma sentença de 25 anos de prisão. 3.Valeria Messalina
  • 15. Com um temperamento menos violento, ela ficou famosa por “apunhalar” seu marido centenas de vezes, traindo-o com outros homens. Ela foi a terceira esposa do imperador Cláudio, em 38 D.C. O casamento durou dez anos, período em que ela se fez passar por prostituta numerosas vezes e chegou a fazer uma competição com uma delas, para ver quem fazia sexo com mais homens em 24 horas. Messalina venceu, com 25 parceiros. Em 48 D.C, armou um complô com um de seus amantes para matar Cláudio. O plano, no entanto, foi descoberto antes de ser posto em prática, e ela foi executada. 4. Charris Bowers Certa noite, essa mulher e seu marido voltaram de um bar, e ele insistindo para possuí-la. A dama recusou, mas Delou Bowers não quis desistir tão facilmente. Enfim, quando ele recebia sexo oral dela, satisfeito, teve a surpresa desagradável de sentir uma mordida. Louco de dor, ele tentou se livrar, mas ela sustentou a mordida por dez segundos, e só largou quando Delou deu-lhe um soco na cabeça. Uma das versões do fato diz que ela estava no sofá quando ele tentou forçar o pênis na sua boca. A outra diz que ele apenas estava andando pela casa com as partes à mostra, e ela “tomou a iniciativa”. Delou afirmou que a esposa não queria nada com ele a um mês, daí a insistência. 5. Dawnell Batista Depois de dois transplantes mal sucedidos, essa mulher teve a vida salva por seu marido, Richard, que lhe doou um rim. A esposa, assim, sobreviveu, mas o casamento não.
  • 16. Quatro anos depois da operação, Dawnell “retribui” a cortesia do rim doado dormindo com o seu terapeuta, e depois impedindo que Richard pudesse ver os três filhos do casal. Ele agora pede uma indenização de 1,5 milhões de dólares na justiça, pelo rim que ofereceu à amada. 6. Crystal Border Esse é talvez o assassinato acidental mais bizarro já registrado. Crystal Border e seu marido Tony, 15 anos mais velho, já tinham experiência em brincadeiras macabras na vida íntima, usando sufocamentos e afogamentos durante o ato. Mas uma das suas fantasias acabou mal. Eles costumavam fazer “enforcamentos” em um celeiro abandonado, perto da casa onde moravam. Primeiro, ela foi para a forca e desceu, sem nada de anormal. Depois, ele passou a corda em volta do pescoço e ela o tirou do chão. Ele pediu para descer e de repente ficou inconsciente. Durante os 40 minutos seguintes, Crystal ficou medindo as pulsações do marido, até que foi obrigada a concluir que estava morto. E o que é mais bizarro: Tony já havia passado oito anos preso quando essa mesma brincadeirinha teve um fim trágico para a sua mulher de 19 anos, à época. 7. Betty Neumar
  • 17. Aos 76 anos, essa americana está presa, acusada de contratar um homem para matar o quarto de seus cinco maridos, Harold Gentry. Esse foi o primeiro ato de qual Betty foi acusada, mas levou a uma investigação que apontou indícios de um ninho de malfeitos no passado. Aparentemente, os parentes dela morreram, ao longo dos anos, de forma que ela sempre lucrava milhares de dólares com isso. Ela ganhou 20.000 dólares quando Harold morreu, e já tinha lucrado 10.000 um ano antes, quando seu filho morreu. Publicamente, Betty era uma senhora comum, que ia à igreja e levantava fundos para caridade, mas não param de chover suspeitas contra ela. 8. Vicki Lowing Quando uma pessoa anônima deixou um crocodilo na porta da casa dessa senhora, talvez não soubesse que causaria um divórcio. Vicky adotou o réptil de um metro e meio, e viveu com ele e a família na mesma casa durante nove anos. Até que seu marido
  • 18. Johnie pediu para ela livrar-se do crocodilo. Diante do impasse, Vicky preferiu ficar com o crocodilo e livrar-se do marido, e os dois se separaram. 9. A misteriosa saudita Uma mulher da Arábia Saudita seguiu à risca a tradição de seu vilarejo, de jamais mostrar seu rosto ao marido. Por 30 anos, o casal esteve unido, e o marido sempre segurou a vontade de ver finalmente o rosto dela. Até que, em uma noite, a curiosidade explodiu: enquanto ela dormia, ele tirou o véu da esposa e finalmente satisfez seu desejo. Mas a dama não gostou, acordou e pediu o divórcio imediatamente. Surpreso, o homem prometeu que não tornaria a olhar, se ela voltasse ao casamento. Aparentemente, ele gostou do que viu. Mas não adiantou, ela não o perdoou. 10. Amanda Trott
  • 19. Esse prêmio vai para os métodos mais esquisitos de praticar violência. Durante uma briga de casal, Amanda atacou o marido com uma caixa de lasanha congelada. Depois de golpes numerosos e barulhentos, que feriram o homem na cabeça, os vizinhos chamaram a polícia, preocupados com a segurança das crianças do casal. Ela agora é acusada de agressão doméstica. [Oddee] O período conhecido como Ditadura Militar durou de 1964 a 1985. Neste intervalo, vários inquéritos e depoimentos apontaram a tortura física e psicológica como expediente utilizado por membros do governo e grupos militares com o objetivo de controlar a população. Assim, vou apresentar, nesta lista, 10 tipos mais conhecidos de tortura utilizados durante o Regime Militar. Pau-de-Arara O Pau-de-Arara consistia numa barra de ferro que era atravessada entre os punhos amarrados e a dobra do joelho, sendo o conjunto colocado entre duas mesas, ficando o corpo do torturado pendurado a cerca de 20 ou 30 centímetros do solo. Este método quase nunca era utilizado isoladamente, seus complementos normais eram eletrochoques, a palmatória e o afogamento. Choque Elétrico
  • 20. O Choque Elétrico foi um dos métodos de tortura mais cruéis e largamente utilizados durante o regime militar. Geralmente, o choque dado através telefone de campanha do exército que possuía dois fios longos que eram ligados ao corpo nu, normalmente nas partes sexuais, além dos ouvidos , dentes, língua e dedos. O acusado recebia descargas sucessivas, a ponto de cair no chão. Pimentinha A Pimentinha era uma máquina que era constituída de uma caixa de madeira que, no seu interior, tinha um ímã permanente, no campo do qual girava um rotor combinado, de cujos terminais uma escova recolhia corrente elétrica que era conduzida através de fios. Essa máquina dava choques em torno de 100 volts no acusado. Afogamento
  • 21. No Afogamento, os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira, toalha molhada ou tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água (ou até fezes), forçando sua nuca para baixo até o limite do afo gamento. Cadeira do Dragão A Cadeira do Dragão era uma espécie de cadeira elétrica, onde os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a t odo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques.
  • 22. Geladeira Na Geladeira, os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na “geladeira” por vários dias, sem água ou comida. Palmatória A Palmatória era como uma raquete de madeira, bem pesada. Geralmente, esta instrumento era utilizado em conjunto com outras formas de tortura, com o objetivo de aumentar o sofrimento do acusado. Com a palmatória, as vítimas eram agredidas em várias partes do corpo, principalmente em seus órgãos genitais.
  • 23. Produtos Químicos Haviam vários Produtos Químicos que eram comprovadamente utilizados como método de tortura. Para fazer o acusado confessar, era aplicado soro de pentatotal, substância que fazia a pessoa falar, em estado de sonolência. Em alguns casos, ácido era jogado no rosto da vítima, o que podia causar inchaço ou mesmo deformação permanente. Agressões Físicas Vários tipos de Agressões Físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular “telefone”. Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente.
  • 24. Tortura Psicológica De certa forma, falar de Tortura Psicológica é redundância, considerando que toda o tipo de tortura deixa marcas emocionais que podem durar a vida inteira. Porém, haviam formas de tortura que t inha o objetivo específico de provocar o medo, como ameaças e perseguições que geravam duplo efeito: fazer a vítima calar ou delatar conhecidos. Uma história de violência de uma mãe contra o próprio filho chocou e comoveu a China no mês de julho. O bebê, de apenas oito meses de idade, levou 90 tesouradas, a maior parte delas no rosto, por ter mordido o seio da mãe enquanto mamava. Uma história de violência de uma mãe contra o próprio filho chocou e comoveu a China no mês de julho. O bebê, de apenas oito meses de idade, levou 90 tesouradas, a maior parte delas no rosto,
  • 25. por ter mordido o seio da mãe enquanto mamava. A criança conseguiu sobreviver aos graves ferimentos após ser encontrada, em uma poça de sangue, por um tio e levada ao hospital