1. Holocausto Brasileiro
Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes no Maior Hospício do Brasil
Holocausto brasileiro: 60 mil
morreram em manicômio de
Minas Gerais
Por Renan Truffi - iG São Paulo | 12/07/2013 09:00
Daniela Arbex
“Milhares de mulheres e homens sujos, de cabelos desgrenhados e corpos esquálidos
cercaram os jornalistas. (...) Os homens vestiam uniformes esfarrapados, tinham as
cabeças raspadas e pés descalços. Muitos, porém, estavam nus. Luiz Alfredo viu um
deles se agachar e beber água do esgoto que jorrava sobre o pátio. Nas banheiras
coletivas havia fezes e urina no lugar de água. Ainda no pátio, ele presenciou o momento
em que carnes eram cortadas no chão. O cheiro era detestável, assim como o ambiente,
pois os urubus espreitavam a todo instante”.
Durante décadas, milhares de pacientes foram internados à força, sem diagnóstico de
doença mental, num enorme hospício na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. Ali foram
torturados, violentados e mortos sem que ninguém se importasse com seu destino. Eram
apenas epilépticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, meninas grávidas pelos
patrões, mulheres confinadas pelos maridos, moças que haviam perdido a virgindade antes
do casamento.
Ninguém ouvia seus gritos. Jornalistas famosos, nos anos 60 e 70, fizeram reportagens
denunciando os maus tratos. Nenhum deles — como faz agora Daniela Arbex —
conseguiu contar a história completa. O que se praticou no Hospício de Barbacena foi um
genocídio, com 60 mil mortes. Um holocausto praticado pelo Estado, com a conivência de
médicos, funcionários e da população.
A situação acima foi presenciada pelo fotógrafo Luiz Alfredo da extinta revista O Cruzeiro
em 1961 e está descrita no livro-reportagem Holocausto Brasileiro, da editora Geração
Editorial, que acaba de chegar às livrarias de todo o País. Ainda que tenha semelhanças
com um campo de concentração nazista, o caso aconteceu em um manicômio na cidade
de Barbacena, Minas Gerais, onde ocorreu um genocídio de pelo menos 60 mil pessoas
entre 1903 e 1980.
Apesar de ser uma história recente, o fato de um episódio tão macabro permanecer
desconhecido pela maioria dos brasileiros inspirou a jornalista Daniela Arbex. “Eu me
2. perguntei: como minha geração não sabe nada sobre isso?”. A obra conta a história do
maior hospício do Brasil, que ficou conhecido como Colônia e leva este nome por ter
abrigado atos de crueldade parecidos com os que aconteceram na Alemanha nazista,
durante a Segunda Guerra Mundial.
CIÊNCIA
HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Sofrimento: vejam quais são
as técnicas de tortura mais
cruéis já criadas
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Por Ian Castelli
04 abr 2014 - 19h 36
Quase todos nós sabemos que os tempos medievais não foram exatamente
pacíficos ou tolerantes com as mulheres ou com os que discordassem do poder
da Igreja, pois os mais variados instrumentos de tortura foram utilizados para
punir as pessoas que fugiam dos padrões - inclusive, já listamos alguns desses
equipamentosaqui no Mega Curioso. Antes disso, o mundo também passou por
domínio de outras culturas que também criaram suas próprias técnicas de
tortura para os mais diversos fins, seja com criminosos ou não.
Independente do tempo em que essas técnicas de tortura foram inventadas,
você com certeza ficará aliviado ao saber que elas não fazem (ou pelos menos
não deveriam fazer) mais parte do nosso mundo. Os exemplos abaixo são
verdadeiramente perturbadores, o que faz com que pensemos em como as
pessoas sofriam lentamente no passado se os que estavam no poder achassem
que elas tinham feito algo errado. O pior de tudo é perceber como algumas
dessas invenções são engenhosas e que os torturadores pensavam com
3. cuidado em como infringir mais dor às suas vítimas. Veja alguns dos exemplos
sinistros:
1 – Empalamento/Empalação
Fonte da
imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse tipo de tortura é considerado altamente cruel e foi utilizado por diferentes
civilizações do mundo tudo, principalmente na Europa e na Arábia. A técnica
consiste em inserir uma longa estaca de ferro através do ânus, da vagina, do
abdômen ou do umbigo da vítima, sendo que o indivíduo ficará com o objeto
preso dentro do corpo até morrer. Dependendo das circunstâncias, as estacas
eram colocadas sobre o carvão em brasa para que as pessoas não morressem
logo, porém só depois de algumas horas de hemorragia.
2 – Garfo dos Hereges
4. Fonte da
imagem: Reprodução/Sai Chulé
Também conhecido como garfo medieval, esse utensílio era caracterizado por
possuir duas extremidades opostas bastante afiadas que eram presas ao
pescoço e que faziam com que o torturado não pudesse abaixar a cabeça –
caso contrário, o garfo perfuraria o peito e a garganta. Devido ao cansaço de
sustentar o objeto por horas, as vítimas cediam o peso da cabeça e o garfo dos
hereges perfurava o corpo eventualmente. O instrumento foi utilizado
principalmente na Idade Média, na inquisição espanhola.
3 – Coleira de Tortura
5. Fonte da
imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse tipo de instrumento consistia em um teste de resistência em que o
indivíduo era obrigado a ficar com uma coleira repleta de pontas afiadas
apontadas para o pescoço. Desse modo, a pessoa não poderia dormir ou
comer, talvez nem mexer a cabeça para os lados. Como no Garfo dos Hereges,
as vítimas sucumbiam depois de ficarem cansadas, fazendo com que pontas
perfurassem os seus pescoços e as matassem.
4 – O Berço de Judas
6. Fonte da
imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse equipamento cruel em formato de pirâmide pode ser considerado um tipo
de empalamento. As vítimas eram obrigadas a sentar nesses assentos
triangulares feitos de ferro, aprisionadas por correntes que também as
sustentavam sobre o instrumento. Normalmente, as torturas eram exibidas
publicamente e com as vítimas sem quaisquer roupas para aumentar o grau de
humilhação do torturado.
5 – Donzela de Ferro
7. Fonte da
imagem: Reprodução/Sai Chulé
Também conhecida como Dama de Ferro, esse armário era composto por uma
porta dianteira articulada e um interior cheio de estacas, de modo que
atravessassem qualquer ser humano que tentasse se mexer ali enquanto
estivesse preso. Quando a vítima era aprisionada dentro da Donzela de Ferro,
somente pequenos buracos permitiam a respiração e a comunicação quando os
interrogadores realizassem perguntas. Trata-se de um instrumento de tortura
essencialmente medieval – e muito cruel.
6 – Caixão de tortura
8. Fonte da
imagem: Reprodução/Sai Chulé
As vítimas eram aprisionadas em verdadeiras gaiolas, de modo que ficassem
suspensas para que as outras pessoas vissem o seu sofrimento. Uma vez
aprisionadas, não eram soltas, morrendo de fome e devido à exposição ao
tempo (muitas vezes as vítimas eram colocadas lá nuas). Por fim, os corvos se
alimentavam dos restos mortais enquanto os corpos permaneciam em
exposição pública.
7 – Parafuso
9. Fonte da
imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse instrumento possuía inúmeras variações, porém era utilizado
principalmente para esmagar lentamente os dedos das mãos e dos pés quando
os interrogadores desejavam obter informações das vítimas. Existe uma
variação que também pode esmagar as cabeças das vítimas de modo devagar,
além de outros instrumentos adaptados para os joelhos e cotovelos.
8 – Esticador
Fonte da
imagem: Reprodução/Sai Chulé
10. O objetivo desse equipamento era deslocar todas as juntas do corpo das
vítimas, sendo considerado uma das formas mais cruéis de tortura na Idade
Medieval. Quando a vítima era colocada deitada sobre o esticador, todos os
seus membros seriam deslocados lentamente pelas extremidades da estrutura
– em alguns casos, os membros eram arrancados das vítimas.
9 – Presidente Judas
Fonte da
imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse aparato brutal foi utilizado na Europa até o século 18, caracterizado por
ser uma cadeira repleta de espinhos pontudos e afiados de ferro. As cadeiras
possuíam entre 500 e 1500 pontas, com tiras de couro apertadas que
mantinham as vítimas presas às cadeiras quando eram postas lá. Como eram
de ferro, elementos de aquecimento também poderiam ser colocados embaixo
das cadeiras, ocasionando mais um tipo de tortura.
10 – Tortura da Serra
11. Fonte da
imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse método era utilizado para matar pessoas, serrando-as ao meio
publicamente. As vítimas eram postas de cabeça para baixo, de modo que o
sangue corresse para a cabeça, mantendo-as conscientes durante o ato de
execução. Muitas vezes, as pessoas não eram serradas por completo, porém
somente até uma parte para que morressem agonizando lentamente.
7) Garrote
12.
A vítima era trancada em uma cadeira com as costas contra uma superfície plana
ou uma haste de metal. Seu pescoço era amarrado com couro, ou uma banda de
metal, ligados a uma roda ou manivela na parte traseira. A roda vira, o pescoço é
esmagado em agonia lenta, sufocando a vítima até a morte. Variações do garrote
incluíam um prego ou lâmina que penetrava na coluna quando a roda girava, pra
quebrar o pescoço mais rápido ou machucar gravemente a coluna vertebral. Foi
usado pela última vez em 1975, quando um estudante foi executado com o garrote,
só para mais tarde ser declarado inocente.
As 10 mulheres mais crueis
do mundo
Publicado em 11.05.2010
Em época de Dia das Mães, o que não falta são mensagens e manifestações de carinho
entre as pessoas. Mas algumas mulheres de família ficaram notórias por atos que pouco
13. ou nada lembram esse espírito fraterno. Este é um conteúdo que pode chocar e
embrulhar, portanto, é recomendável não ler logo após uma refeição. Você vai conhecer
dez das mulheres mais perversas de que já se ouviu falar.
Atenção: Algumas descrições de atos violentos que seguem podem ser fortes
demais para pessoas sensíveis.
1. Katherine Knight
Essa Australiana de 46 anos ficou notória por um crime cometido em 2001, mas antes já
havia dado sinais de violência. Ela tentou estrangular seu primeiro marido na noite de
núpcias e chegou a colocar a primeira filha do casal sobre os trilhos do trem quando ele a
deixou (a criança foi salva). No segundo casamento, cortou a garganta do cachorrinho de
seu marido, na frente dele. Depois de mais um casamento mal sucedido, conheceu John
Price. Ali, Knight cometeu o crime que a levaria a ser a primeira mulher australiana
condenada à prisão perpétua. Esfaqueou o marido 37 vezes enquanto dormia e pendurou
pedaços de sua pele pela sala de estar. Cortou sua cabeça fora e a assou no forno.
Decorou o “prato” com vegetais e molho, e ia servi-lo aos filhos de John (de outro
casamento dele) se a polícia não chegasse ao local antes.
2. Stacey Castor
14. Seu segundo casamento acabou quando o marido morreu por ingerir Etilenoglicol (um
anticongelante para motor de carros) por quatro dias, de um modo que parecia suicídio.
Desconfiando da esposa, a policia examinou o corpo do primeiro marido dela, que havia
morrido cinco anos antes. Qual não foi a surpresa dos médicos quando acharam a
mesma substância, o Etilenoglicol! Encurralada, Castor armou um plano de defesa para
acusar sua própria filha, Ashley! Apesar de a menina ter apenas 11 anos em 2000,
quando aconteceu o primeiro assassinato, a mãe sustentou a acusação.Em 2007, Ashley
foi hospitalizada após ser encontrada inconsciente, com overdose de vodka e remédios.
Ao seu lado, havia uma carta de suicídio. Mas Ashley sobreviveu à overdose, e
testemunhou contra a mãe no ano passado. Castor agora enfrenta uma sentença de 25
anos de prisão.
3.Valeria Messalina
15. Com um temperamento menos violento, ela ficou famosa por “apunhalar” seu marido
centenas de vezes, traindo-o com outros homens. Ela foi a terceira esposa do imperador
Cláudio, em 38 D.C. O casamento durou dez anos, período em que ela se fez passar por
prostituta numerosas vezes e chegou a fazer uma competição com uma delas, para ver
quem fazia sexo com mais homens em 24 horas. Messalina venceu, com 25 parceiros.
Em 48 D.C, armou um complô com um de seus amantes para matar Cláudio. O plano, no
entanto, foi descoberto antes de ser posto em prática, e ela foi executada.
4. Charris Bowers
Certa noite, essa mulher e seu marido voltaram de um bar, e ele insistindo para possuí-la.
A dama recusou, mas Delou Bowers não quis desistir tão facilmente. Enfim, quando ele
recebia sexo oral dela, satisfeito, teve a surpresa desagradável de sentir uma mordida.
Louco de dor, ele tentou se livrar, mas ela sustentou a mordida por dez segundos, e só
largou quando Delou deu-lhe um soco na cabeça. Uma das versões do fato diz que ela
estava no sofá quando ele tentou forçar o pênis na sua boca. A outra diz que ele apenas
estava andando pela casa com as partes à mostra, e ela “tomou a iniciativa”. Delou
afirmou que a esposa não queria nada com ele a um mês, daí a insistência.
5. Dawnell Batista
Depois de dois transplantes mal sucedidos, essa mulher teve a vida salva por seu marido,
Richard, que lhe doou um rim. A esposa, assim, sobreviveu, mas o casamento não.
16. Quatro anos depois da operação, Dawnell “retribui” a cortesia do rim doado dormindo com
o seu terapeuta, e depois impedindo que Richard pudesse ver os três filhos do casal. Ele
agora pede uma indenização de 1,5 milhões de dólares na justiça, pelo rim que ofereceu
à amada.
6. Crystal Border
Esse é talvez o assassinato acidental mais bizarro já registrado. Crystal Border e seu
marido Tony, 15 anos mais velho, já tinham experiência em brincadeiras macabras na
vida íntima, usando sufocamentos e afogamentos durante o ato. Mas uma das suas
fantasias acabou mal. Eles costumavam fazer “enforcamentos” em um celeiro
abandonado, perto da casa onde moravam. Primeiro, ela foi para a forca e desceu, sem
nada de anormal. Depois, ele passou a corda em volta do pescoço e ela o tirou do chão.
Ele pediu para descer e de repente ficou inconsciente. Durante os 40 minutos seguintes,
Crystal ficou medindo as pulsações do marido, até que foi obrigada a concluir que estava
morto. E o que é mais bizarro: Tony já havia passado oito anos preso quando essa
mesma brincadeirinha teve um fim trágico para a sua mulher de 19 anos, à época.
7. Betty Neumar
17. Aos 76 anos, essa americana está presa, acusada de contratar um homem para matar o
quarto de seus cinco maridos, Harold Gentry. Esse foi o primeiro ato de qual Betty foi
acusada, mas levou a uma investigação que apontou indícios de um ninho de malfeitos no
passado. Aparentemente, os parentes dela morreram, ao longo dos anos, de forma que
ela sempre lucrava milhares de dólares com isso. Ela ganhou 20.000 dólares quando
Harold morreu, e já tinha lucrado 10.000 um ano antes, quando seu filho morreu.
Publicamente, Betty era uma senhora comum, que ia à igreja e levantava fundos para
caridade, mas não param de chover suspeitas contra ela.
8. Vicki Lowing
Quando uma pessoa anônima deixou um crocodilo na porta da casa dessa senhora,
talvez não soubesse que causaria um divórcio. Vicky adotou o réptil de um metro e meio,
e viveu com ele e a família na mesma casa durante nove anos. Até que seu marido
18. Johnie pediu para ela livrar-se do crocodilo. Diante do impasse, Vicky preferiu ficar com o
crocodilo e livrar-se do marido, e os dois se separaram.
9. A misteriosa saudita
Uma mulher da Arábia Saudita seguiu à risca a tradição de seu vilarejo, de jamais mostrar
seu rosto ao marido. Por 30 anos, o casal esteve unido, e o marido sempre segurou a
vontade de ver finalmente o rosto dela. Até que, em uma noite, a curiosidade explodiu:
enquanto ela dormia, ele tirou o véu da esposa e finalmente satisfez seu desejo. Mas a
dama não gostou, acordou e pediu o divórcio imediatamente. Surpreso, o homem
prometeu que não tornaria a olhar, se ela voltasse ao casamento. Aparentemente, ele
gostou do que viu. Mas não adiantou, ela não o perdoou.
10. Amanda Trott
19. Esse prêmio vai para os métodos mais esquisitos de praticar violência. Durante uma briga
de casal, Amanda atacou o marido com uma caixa de lasanha congelada. Depois de
golpes numerosos e barulhentos, que feriram o homem na cabeça, os vizinhos chamaram
a polícia, preocupados com a segurança das crianças do casal. Ela agora é acusada de
agressão doméstica. [Oddee]
O período conhecido como Ditadura Militar durou de 1964 a 1985. Neste intervalo, vários inquéritos e depoimentos
apontaram a tortura física e psicológica como expediente utilizado por membros do governo e grupos militares com o
objetivo de controlar a população. Assim, vou apresentar, nesta lista, 10 tipos mais conhecidos de tortura utilizados
durante o Regime Militar.
Pau-de-Arara
O Pau-de-Arara consistia numa barra de ferro que era atravessada entre os punhos amarrados e a dobra do joelho, sendo
o conjunto colocado entre duas mesas, ficando o corpo do torturado pendurado a cerca de 20 ou 30 centímetros do solo.
Este método quase nunca era utilizado isoladamente, seus complementos normais eram eletrochoques, a palmatória e o
afogamento.
Choque Elétrico
20. O Choque Elétrico foi um dos métodos de tortura mais cruéis e largamente utilizados durante o regime militar.
Geralmente, o choque dado através telefone de campanha do exército que possuía dois fios longos que eram ligados ao
corpo nu, normalmente nas partes sexuais, além dos ouvidos , dentes, língua e dedos. O acusado recebia descargas
sucessivas, a ponto de cair no chão.
Pimentinha
A Pimentinha era uma máquina que era constituída de uma caixa de madeira que, no seu interior, tinha um ímã
permanente, no campo do qual girava um rotor combinado, de cujos terminais uma escova recolhia corrente elétrica que
era conduzida através de fios. Essa máquina dava choques em torno de 100 volts no acusado.
Afogamento
21. No Afogamento, os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira, toalha molhada ou tubo de
borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado
num balde, tanque ou tambor cheio de água (ou até fezes), forçando sua nuca para baixo até o limite do afo gamento.
Cadeira do Dragão
A Cadeira do Dragão era uma espécie de cadeira elétrica, onde os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de
zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a t odo o corpo.
Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques.
22. Geladeira
Na Geladeira, os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os
torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor
insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na “geladeira” por vários dias, sem água
ou comida.
Palmatória
A Palmatória era como uma raquete de madeira, bem pesada. Geralmente, esta instrumento era utilizado em conjunto
com outras formas de tortura, com o objetivo de aumentar o sofrimento do acusado. Com a palmatória, as vítimas eram
agredidas em várias partes do corpo, principalmente em seus órgãos genitais.
23. Produtos Químicos
Haviam vários Produtos Químicos que eram comprovadamente utilizados como método de tortura. Para fazer o acusado
confessar, era aplicado soro de pentatotal, substância que fazia a pessoa falar, em estado de sonolência. Em alguns casos,
ácido era jogado no rosto da vítima, o que podia causar inchaço ou mesmo deformação permanente.
Agressões Físicas
Vários tipos de Agressões Físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular
“telefone”. Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do
preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente.
24. Tortura Psicológica
De certa forma, falar de Tortura Psicológica é redundância, considerando que toda o tipo de tortura deixa marcas
emocionais que podem durar a vida inteira. Porém, haviam formas de tortura que t inha o objetivo específico de provocar
o medo, como ameaças e perseguições que geravam duplo efeito: fazer a vítima calar ou delatar conhecidos.
Uma história de violência de uma mãe contra o próprio filho chocou e comoveu a China no mês de julho. O bebê,
de apenas oito meses de idade, levou 90 tesouradas, a maior parte delas no rosto, por ter mordido o seio da mãe
enquanto mamava.
Uma história de violência de uma mãe contra o próprio filho chocou e comoveu a China no mês de
julho. O bebê, de apenas oito meses de idade, levou 90 tesouradas, a maior parte delas no rosto,
25. por ter mordido o seio da mãe enquanto mamava.
A criança conseguiu sobreviver aos graves ferimentos após ser encontrada, em uma poça de sangue,
por um tio e levada ao hospital