Relatório de Leitura, sobre o livro Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.

1. Agrupamento de Escolas Nuno Álvares
Ano letivo de 2013-14
Relatório de Leitura
Nome: Carolina Maria Cunha Carreira
nº: 09 Turma: 10ºD
Data de entrega: 19/20/2013
I. O autor
Aldous Leonard Huxley nasceu a 26 de Julho de 1894, na Inglaterra. E morreu com 69 anos em Los
Angeles.
Aldous Huxley foi um escritor inglês que viveu a maior parte dos anos 20 na Itália fascista de
Mussolini o que inspirou parte dos sistemas autoritários retratados nas suas obras, como por
exemplo na sua obra-prima “Admirável Mundo Novo”.
Mais conhecido pelos seus romances e diversos ensaios, “Contraponto”, “A Ilha” e o ensaio “As
Portas da Perceção”. Aldous Huxley é um dos maiores escritores de Ficção Científica do século XX. E
as suas obras são intemporais. Os temas nelas abordados remontam grande parte de suas
preocupações ideológicas como a liberdade individual em detrimento do autoritarismo do Estado.
II. A obra
A obra-prima de Huxley, “Admirável Mundo Novo” foi publicada em 1932.
Narrativa, Romance, Ficção Científica.
Escolhi esta obra pelo seu caracter intemporal, universal. Esta obra escrita à mais de 80 anos atrás e
continua atual pois, vivemos num mundo em que apesar de termos tanta fonte de cultura, poucos a
apreendem.
Assim também acontece na sociedade do “Admirável Mundo Novo”, com as drogas, a promiscuidade,
e a torrente de informação inútil, ninguém pensa nos porquês.
III. Categoria da narrativa
As personagens, porque, as personagens de Huxley mostram uma profundidade extraordinária. É
muito fácil relacionarmo-nos com o Helmholtz, um homem que deseja ser livre, livre para escrever.
Ou com a curiosidade de John. Cada personagem tem várias facetas e cada uma delas representanos.

2. IV. Sinopse
O Estado totalitário zela por todos. Nascidos de uma proveta, os seres humanos (pré-condicionados)
têm comportamentos (pré-estabelecidos) e ocupam lugares (pré-determinados) na sociedade: os alfa
no topo da pirâmide, os épsilons na base.
Soma é a droga universalmente distribuída pelo Estado. Família, monogamia, privacidade e
pensamento criativo constituem injúrias. A promiscuidade é moralmente obrigatória e não há
religião.
Bernard Marx sente-se descontente por ser fisicamente diferente dos restantes membros da sua
casta. Então, numa espécie de reserva histórica em que algumas pessoas continuam a viver de
acordo com valores e regras do passado, Bernard encontra um jovem que irá apresentar à sociedade,
como um exemplo de outra forma de ser e de viver, John, O Selvagem.
V. Personagens
Bernard Marx – Um Alfa +, é curioso, sente-se incompreendido pelos da sua casta e subvalorizado.
Revela-se quando tem poder.
Lenina – Uma Beta +, bela, e condicionada para não amar. Deixa-se levar pelo Selvagem.
Helmhotz – Um Alfa, amigo de Bernard, e de John. Anseia a liberdade artística.
John, o Selvagem – um inadaptado. Nasceu numa reserva onde havia uma civilização primitiva, e
sente-se rejeitado tanto da ancestral como do Admiravél Mundo Novo. Lê Shakespeare e é filho de
Linda. É curioso e anseia ser livre para conhecer.
Linda – B-, é velha, gorda, e ultraje à civilização pois engravidou.
Mustafa Mond – Alfa ++, administrador da Europa, ele defende que a Liberdade é perigosa por
quebrar a estabilidade, assim como as artes e a ciência.
VI. Excerto
“O mundo é estável. As pessoas são felizes, conseguem o que querem, e nunca querem aquilo que
não podem obter; vivem numa serena ignorância” pág. 230
VII. Apreciação crítica
Considerei este livro como um dos que me marcaram, fez-me fazer paralelismos com realidades bem
atuais e de um passado que se repete (totalitarismo, de esquerda o de direita). A alienação do
consumismo que nos conduz à ignorância.
O “Admirável Mundo Novo” é um aviso, um apelo à consciência dos homens. É uma denúncia do
perigo que ameaça a humanidade, se a tempo não fechar os ouvidos ao canto da sereia de uma falsa
noção de progresso.