SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
A LEITURA
   DA ARTE
[MONTESQUIEU, O Gosto,
                 1730]

   Profa. Caroline Casali
        UFSM/CESNORS
O GOSTO -
                 MONTESQUIEU
A alma desfruta três espécies de
 prazeres:

• Extraído de sua existência (da alma);
• Resultado de sua união com o corpo;
• Vem de inclinações e preconceitos que
  instituições, usos e hábitos lhe impuseram.
O GOSTO -
MONTESQUIEU
    São esses
 prazeres que
     regem os
    objetos do
        gosto.
O GOSTO -
                MONTESQUIEU
Se eu sinto prazer em ver algo que me
 parece útil, digo se tratar de algo “bom”.




               + ÚTIL =        BOM
O GOSTO -
                MONTESQUIEU
Se sinto prazer em ver algo sem nele
 reconhecer uma real utilidade, dizemos se
 tratar de algo “belo”.



               + INÚTIL = BELO
O GOSTO -
                MONTESQUIEU
               GOSTO
 AQUILO QUE NOS LIGA A UMA COISA
     ATRAVÉS DO SENTIMENTO ,
     considerando que mesmo as coisas
relacionadas ao conhecimento e ao intelecto
 também nos levam a sentir. Quando a alma
vê uma coisa, ela sente, e não há coisas tão
   intelectuais que ela não possa ver e, por
              conseguinte, sentir.
O GOSTO -
          MONTESQUIEU
  DAS CARACTERÍSTICAS DO
              GOSTO

CURIOSIDADE
                         ORDEM

SIMETRIA
                      CONTRASTE
DAS CARACTERÍSTICAS
            DO GOSTO
CURIOSIDADE
    o prazer proporcionado por um
 objeto nos faz querer ver outro, é
  por isso que a alma sempre
     procura coisas novas .
   Sempre daremos prazer à alma
   quando lhe dermos a ver várias
 coisas, ou mais coisas do que ela
                está esperava ver.
DAS CARACTERÍSTICAS
           DO GOSTO
ORDEM
     Não basta mostrar muitas
coisas à alma, é preciso fazê-
  lo com ordem, para que nos
   lembremos do que vimos e
comecemos a imaginar o que
                    veremos.
Mesmo que na bagunça de
    uma guerra, os pintores
sempre pintam em primeiro
    plano algo que os olhos
possam distinguir, deixando
a confusão para o fundo da
                        tela.
DAS CARACTERÍSTICAS
               DO GOSTO
SIMETRIA
       Uma das maiores causas dos
  prazeres da alma é a facilidade de
     percebê-los e a simetria facilita
isso, poupando-lhe esforços. Regra
 geral: onde a simetria é útil à alma,
   se torna agradável, mas onde for
   inútil, torna-se enfadonha porque
                 elimina a variedade.
É da natureza da alma
que um todo seja
completo, por isso um
edifício com apenas uma
única ala, ou com uma ala
mais curta que a outra é
como um corpo humano
sem um braço, é
imperfeito.
DAS CARACTERÍSTICAS
               DO GOSTO
 CONTRASTE
Pés dispostos da mesma forma são
   insuportáveis, afinal nosso corpo
 tem movimento e a repetição deles
      torna-se cansativa. É preciso,
   portanto, introduzir contraste nas
        atitudes. Porém, o contraste
        perpétuo acaba se tornando
                       uniformidade.
DAS CARACTERÍSTICAS
                DO GOSTO

  SURPRESA
   A alma aprecia todos os prazeres que
  advém da surpresa, pelo espetáculo e
  imediatez da ação. A alma percebe ou
 sente algo que não esperava. Por isso,
   atraem-nos os jogos de azar: exibem-
nos uma seqüência contínua de eventos
                           inesperados.
A LEITURA DA ARTE
             - CRÍTICA-


CRÍTICA DA ARTE = existem diferentes maneiras de
se trabalhar conceitos, movimentos ou trajetórias
individuais. E todo conhecimento sobre arte passa pela
relação da arte com a leitura da obra de arte.
A LEITURA DA ARTE
               - CRÍTICA-

ANA MAE BARBOSA (BRASIL)
Em 1987 desenvolveu o primeiro programa educativo do
gênero. Consiste no ensino de Arte em três abordagens:

           Metodologia Triangular
         Contextualização histórica;
               Fazer artístico;
 Apreciação artística (leitura da obra de arte)
“Ventania”
pintada em 1888
pelo brasileiro
Antonio
Parreiras (1860-
1937).
A LEITURA DA ARTE
          - CRÍTICA-

    OBRAS REVELADAS
          Por JORGE COLI
(um dos mais importantes pesquisadores
         brasileiros de Arte)


   Que leituras Edilson fez da obra?
          Com base em que?
A LEITURA DA ARTE
                - CRÍTICA-

           GIORGIO VASARI
          – a crítica da arte -
Seus escritos e biografias de artistas mudaram o que
conhecemos a respeito da História da Arte.
Ele foi o primeiro grande crítico da história, responsável
por registros importantes dos feitos de artistas
bizantinos e renascentistas.
Descrevam, em 2 pgs, sua
                          leitura de uma obra de arte,
                      tentando articular variáveis da
                        crítica de Vasari, percepções
                                 como as de Edilson e
                                  elementos do Gosto,
                         propostos por Montesquieu.
  MODIGLIANI (1917)




                                 CARIBÉ (1985)
PICASSO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (8)

Vietnam E
Vietnam EVietnam E
Vietnam E
 
Vietnam
VietnamVietnam
Vietnam
 
Vietnam EmíLio3
Vietnam EmíLio3Vietnam EmíLio3
Vietnam EmíLio3
 
Vietnam
VietnamVietnam
Vietnam
 
38472 Vietnam EmíLio
38472 Vietnam EmíLio38472 Vietnam EmíLio
38472 Vietnam EmíLio
 
Almas Que Se Encontram Atua Lr
Almas Que Se Encontram Atua LrAlmas Que Se Encontram Atua Lr
Almas Que Se Encontram Atua Lr
 
mensagens-slides-relacionamento-almas-que-se-encontram
mensagens-slides-relacionamento-almas-que-se-encontrammensagens-slides-relacionamento-almas-que-se-encontram
mensagens-slides-relacionamento-almas-que-se-encontram
 
Assim te encontrei josé ernesto ferraresso
Assim te encontrei josé ernesto ferraressoAssim te encontrei josé ernesto ferraresso
Assim te encontrei josé ernesto ferraresso
 

Destaque (13)

MDT UFSM
MDT UFSMMDT UFSM
MDT UFSM
 
Leitura visual
Leitura visualLeitura visual
Leitura visual
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Leitura da vida e obra de Vincent Willem Van Gogh
Leitura da vida e  obra de Vincent Willem Van GoghLeitura da vida e  obra de Vincent Willem Van Gogh
Leitura da vida e obra de Vincent Willem Van Gogh
 
Semiótica Narrativa Greimasiana
Semiótica Narrativa GreimasianaSemiótica Narrativa Greimasiana
Semiótica Narrativa Greimasiana
 
Como analisar obras de arte
Como analisar obras de arteComo analisar obras de arte
Como analisar obras de arte
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Capa trabalho slides
Capa trabalho slidesCapa trabalho slides
Capa trabalho slides
 
Behaviorismo
BehaviorismoBehaviorismo
Behaviorismo
 
Diabetes ApresentaçãO
Diabetes ApresentaçãODiabetes ApresentaçãO
Diabetes ApresentaçãO
 
Avaliação de global de artes 6º e 7º ano setembro
Avaliação de global de artes 6º e 7º ano setembroAvaliação de global de artes 6º e 7º ano setembro
Avaliação de global de artes 6º e 7º ano setembro
 
Apresentação de slides pronto
Apresentação de slides prontoApresentação de slides pronto
Apresentação de slides pronto
 

Semelhante a A leitura da arte montesquieu

Conhecimento pela arte.
Conhecimento pela arte.Conhecimento pela arte.
Conhecimento pela arte.
Italo Colares
 
Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)
Luis Silva
 
3 fil prov. esp. 2 cham bc 3bi
3 fil    prov. esp. 2 cham bc 3bi3 fil    prov. esp. 2 cham bc 3bi
3 fil prov. esp. 2 cham bc 3bi
Felipe Serra
 
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Julia Martins
 
Psicologia e arte nos processos de criação
Psicologia e arte nos processos de criaçãoPsicologia e arte nos processos de criação
Psicologia e arte nos processos de criação
Luciano Souza
 

Semelhante a A leitura da arte montesquieu (20)

Conhecimento pela arte.
Conhecimento pela arte.Conhecimento pela arte.
Conhecimento pela arte.
 
Apresentação estética Analítica Juízos de Kant
Apresentação estética Analítica Juízos de KantApresentação estética Analítica Juízos de Kant
Apresentação estética Analítica Juízos de Kant
 
Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)
 
Entendendo a Arte. Prof. Garcia Junior
Entendendo a Arte. Prof. Garcia JuniorEntendendo a Arte. Prof. Garcia Junior
Entendendo a Arte. Prof. Garcia Junior
 
A Estética
A EstéticaA Estética
A Estética
 
Apresentação sobre a arte, os conceitos, funções, experimentações, análise de...
Apresentação sobre a arte, os conceitos, funções, experimentações, análise de...Apresentação sobre a arte, os conceitos, funções, experimentações, análise de...
Apresentação sobre a arte, os conceitos, funções, experimentações, análise de...
 
Entendendo a arte
Entendendo a arteEntendendo a arte
Entendendo a arte
 
Encontro –
Encontro –Encontro –
Encontro –
 
Estetica1
Estetica1Estetica1
Estetica1
 
3.afinal, o que é arte madre zarife
3.afinal, o que é arte   madre zarife3.afinal, o que é arte   madre zarife
3.afinal, o que é arte madre zarife
 
Estética 4
Estética 4Estética 4
Estética 4
 
Os elementos ARTES VISUAIS
Os elementos ARTES VISUAIS Os elementos ARTES VISUAIS
Os elementos ARTES VISUAIS
 
O que é arte?
O que é arte?O que é arte?
O que é arte?
 
3 fil prov. esp. 2 cham bc 3bi
3 fil    prov. esp. 2 cham bc 3bi3 fil    prov. esp. 2 cham bc 3bi
3 fil prov. esp. 2 cham bc 3bi
 
Os dois espelhos
Os dois espelhosOs dois espelhos
Os dois espelhos
 
Arte
ArteArte
Arte
 
Eye and mind
Eye and mindEye and mind
Eye and mind
 
Cap 15 Filosofia Estética
Cap 15  Filosofia EstéticaCap 15  Filosofia Estética
Cap 15 Filosofia Estética
 
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
 
Psicologia e arte nos processos de criação
Psicologia e arte nos processos de criaçãoPsicologia e arte nos processos de criação
Psicologia e arte nos processos de criação
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 

A leitura da arte montesquieu

  • 1. A LEITURA DA ARTE [MONTESQUIEU, O Gosto, 1730] Profa. Caroline Casali UFSM/CESNORS
  • 2. O GOSTO - MONTESQUIEU A alma desfruta três espécies de prazeres: • Extraído de sua existência (da alma); • Resultado de sua união com o corpo; • Vem de inclinações e preconceitos que instituições, usos e hábitos lhe impuseram.
  • 3. O GOSTO - MONTESQUIEU São esses prazeres que regem os objetos do gosto.
  • 4. O GOSTO - MONTESQUIEU Se eu sinto prazer em ver algo que me parece útil, digo se tratar de algo “bom”. + ÚTIL = BOM
  • 5. O GOSTO - MONTESQUIEU Se sinto prazer em ver algo sem nele reconhecer uma real utilidade, dizemos se tratar de algo “belo”. + INÚTIL = BELO
  • 6. O GOSTO - MONTESQUIEU GOSTO AQUILO QUE NOS LIGA A UMA COISA ATRAVÉS DO SENTIMENTO , considerando que mesmo as coisas relacionadas ao conhecimento e ao intelecto também nos levam a sentir. Quando a alma vê uma coisa, ela sente, e não há coisas tão intelectuais que ela não possa ver e, por conseguinte, sentir.
  • 7. O GOSTO - MONTESQUIEU DAS CARACTERÍSTICAS DO GOSTO CURIOSIDADE ORDEM SIMETRIA CONTRASTE
  • 8. DAS CARACTERÍSTICAS DO GOSTO CURIOSIDADE o prazer proporcionado por um objeto nos faz querer ver outro, é por isso que a alma sempre procura coisas novas . Sempre daremos prazer à alma quando lhe dermos a ver várias coisas, ou mais coisas do que ela está esperava ver.
  • 9. DAS CARACTERÍSTICAS DO GOSTO ORDEM Não basta mostrar muitas coisas à alma, é preciso fazê- lo com ordem, para que nos lembremos do que vimos e comecemos a imaginar o que veremos.
  • 10. Mesmo que na bagunça de uma guerra, os pintores sempre pintam em primeiro plano algo que os olhos possam distinguir, deixando a confusão para o fundo da tela.
  • 11. DAS CARACTERÍSTICAS DO GOSTO SIMETRIA Uma das maiores causas dos prazeres da alma é a facilidade de percebê-los e a simetria facilita isso, poupando-lhe esforços. Regra geral: onde a simetria é útil à alma, se torna agradável, mas onde for inútil, torna-se enfadonha porque elimina a variedade.
  • 12. É da natureza da alma que um todo seja completo, por isso um edifício com apenas uma única ala, ou com uma ala mais curta que a outra é como um corpo humano sem um braço, é imperfeito.
  • 13. DAS CARACTERÍSTICAS DO GOSTO CONTRASTE Pés dispostos da mesma forma são insuportáveis, afinal nosso corpo tem movimento e a repetição deles torna-se cansativa. É preciso, portanto, introduzir contraste nas atitudes. Porém, o contraste perpétuo acaba se tornando uniformidade.
  • 14. DAS CARACTERÍSTICAS DO GOSTO SURPRESA A alma aprecia todos os prazeres que advém da surpresa, pelo espetáculo e imediatez da ação. A alma percebe ou sente algo que não esperava. Por isso, atraem-nos os jogos de azar: exibem- nos uma seqüência contínua de eventos inesperados.
  • 15. A LEITURA DA ARTE - CRÍTICA- CRÍTICA DA ARTE = existem diferentes maneiras de se trabalhar conceitos, movimentos ou trajetórias individuais. E todo conhecimento sobre arte passa pela relação da arte com a leitura da obra de arte.
  • 16. A LEITURA DA ARTE - CRÍTICA- ANA MAE BARBOSA (BRASIL) Em 1987 desenvolveu o primeiro programa educativo do gênero. Consiste no ensino de Arte em três abordagens: Metodologia Triangular Contextualização histórica; Fazer artístico; Apreciação artística (leitura da obra de arte)
  • 17. “Ventania” pintada em 1888 pelo brasileiro Antonio Parreiras (1860- 1937).
  • 18. A LEITURA DA ARTE - CRÍTICA- OBRAS REVELADAS Por JORGE COLI (um dos mais importantes pesquisadores brasileiros de Arte) Que leituras Edilson fez da obra? Com base em que?
  • 19. A LEITURA DA ARTE - CRÍTICA- GIORGIO VASARI – a crítica da arte - Seus escritos e biografias de artistas mudaram o que conhecemos a respeito da História da Arte. Ele foi o primeiro grande crítico da história, responsável por registros importantes dos feitos de artistas bizantinos e renascentistas.
  • 20. Descrevam, em 2 pgs, sua leitura de uma obra de arte, tentando articular variáveis da crítica de Vasari, percepções como as de Edilson e elementos do Gosto, propostos por Montesquieu. MODIGLIANI (1917) CARIBÉ (1985) PICASSO