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Carlos Fabiano de Souza
IFF |UFF |carlosfabiano.teacher@gmail.com
VOZES DA ATIVIDADE DOCENTE EM
CURSOS DE IDIOMAS EM CAMPOS-RJ:
POR UMA ANÁLISE DA FALA DO PROFESSOR DE
INGLÊS SOBRE O SEU TRABALHO
Orientadora: Luciana Maria Almeida de Freitas (UFF)
Considerações iniciais
Contextualizando as escolhas
Cursos livres de idiomas (CLs)
Abordagem ergológica da atividade (SCHWARTZ, 1997)
Linguagem sobre o trabalho (LACOSTE, 1998)
Concepção dialógica de linguagem (BAKHTIN, 2011)
Análise de falas
A fala do professor de inglês de CLs
Por uma análise na interface trabalho-linguagem
A esse respeito, tem-se que:
As várias práticas científicas que têm por objeto o
trabalho se constituem a partir de pontos de vista
específicos [...] Nesse sentido, há múltiplas ciências do
trabalho e não se pode pretender abordar uma
realidade tão complexa a partir do ponto de vista de
uma só área do saber. [...] (SOUZA-E-SILVA, 2002, p.63,
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Por uma análise na interface trabalho-linguagem
Como bem salienta Nouroudine (2002),
quando a linguagem é ela própria trabalho, isto é, funciona
como parte legitimada da atividade, ela adota, ao mesmo
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complexidade do trabalho e complexidade da linguagem, de
um certo ponto de vista, se confundem. A linguagem como
trabalho não é somente uma dimensão, dentre outras, do
trabalho, mas ela própria se reveste de uma série de
dimensões (NOUROUDINE, 2002, p.21).
A fala do professor de inglês de CLs
Por uma análise na interface trabalho-linguagem
[...] O diálogo entre teorias é importante, mas não
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o Círculo, deixar de levar em conta que, em suas obras, a
referência a texto como enunciado concreto implica
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A fala do professor de inglês de CLs
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Na teoria de Bakhtin, ou análise dialógica do discurso, a
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A fala do professor de inglês de CLs
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De acordo com Souza-e-Silva (2002),
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parte do(a) linguista, que é obrigado a recorrer a noções e/ou
categorias de análise advindas de outras disciplinas e a fazer
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A fala do professor de inglês de CLs
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A compreensão dos enunciados integrais e das relações
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[...] Um observador não tem posição fora do mundo
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A fala do professor de inglês de CLs
A fala do professor de inglês de CLs
Fonte:Desenvolvidapormim
Ficha de identificação: professor-participante
A fala do professor de inglês de CLs
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[12] Por que há muitos profissionais não licenciados ministrando aulas de inglês
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Fonte:Desenvolvidapormim
A fala do professor de inglês de CLs
[13] Os cursos de Licenciatura em Letras (português/inglês) preparam
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Fonte:Desenvolvidapormim
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A fala do professor de inglês de CLs
[14] O que é necessário em termos de qualificação para que um profissional seja
considerado um “bom” professor de línguas para trabalhar em CLs?
Fonte:Desenvolvidapormim
Transcrição das falas dos participantes
A fala do professor de inglês de CLs
O professor de línguas estrangeiras, quando ensina uma língua a um aluno,
toca o ser humano na sua essência – tanto pela ação do verbo ensinar, que
significa provocar uma mudança, estabelecendo, portanto uma relação com
a capacidade de evoluir, como pelo objeto do verbo, que é a própria língua,
estabelecendo aí uma relação com a fala. Mas, se lidar com a essência do
ser humano é o aspecto fascinante da profissão há, no entanto, um preço a
se pagar por essa prerrogativa, que é o longo e pesado investimento que
precisa ser feito para formar um professor de línguas estrangeiras. Sem este
investimento não se obtém um profissional dentro do perfil que se deseja:
reflexivo, crítico e comprometido com a educação (LEFFA, 2008, p. 353-354).
Considerações finais
Esta apresentação buscou ilustrar uma rota de investigação
possível na interface trabalho-linguagem, por meio da análise
de falas de professores de inglês de CLs de Campos-RJ, sobre o
seu trabalho, com o intuito de trazer contribuições no que diz
respeito à compreensão da complexidade do trabalho do
professor de línguas que atua nesse contexto específico de
ensino-aprendizagem de LE, dando visibilidade para que esse
sujeito e o seu trabalho sejam reconhecidos profissionalmente
como legítimos dentro de determinada comunidade.
Referências bibliográficas
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
LACOSTE, M. Fala, atividade, situação. In: DUARTE, F.; FEITOSA, V. (Orgs.). Linguagem & trabalho. Rio de Janeiro:
Lucerna, 1998.
LEFFA, Vilson J. (2008). Aspectos políticos da formação do professor de línguas estrangeiras. In:
__________________ (org.). O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. 2ª Ed. Pelotas: EDUCAT.
NOUROUDINE, A. A linguagem: dispositivo revelador da complexidade do trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.;
FAÏTA, D. (Orgs.). Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez,
2002.
SCHWARTZ, Y. Reconnaissances du travail – Pour un approche ergologique. Paris: PUF, 1997
SILVA, A. P. P. F. Bakhtin. In: OLIVEIRA, Luciano Amaral (Org.). Estudos do discurso: perspectivas teóricas. São Paulo:
Parábola Editorial, 2013.
SOUZA-E-SILVA, M. C. P. A dimensão linguageira em situações de trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D.
(Orgs.). Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002.
Realização:
AGRADECIMENTOS:
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VOZES DA ATIVIDADE DOCENTE EM CURSOS DE IDIOMAS EM CAMPOS-RJ: por uma análise da fala do professor de inglês sobre o seu trabalho

  • 1. Carlos Fabiano de Souza IFF |UFF |carlosfabiano.teacher@gmail.com VOZES DA ATIVIDADE DOCENTE EM CURSOS DE IDIOMAS EM CAMPOS-RJ: POR UMA ANÁLISE DA FALA DO PROFESSOR DE INGLÊS SOBRE O SEU TRABALHO Orientadora: Luciana Maria Almeida de Freitas (UFF)
  • 2. Considerações iniciais Contextualizando as escolhas Cursos livres de idiomas (CLs) Abordagem ergológica da atividade (SCHWARTZ, 1997) Linguagem sobre o trabalho (LACOSTE, 1998) Concepção dialógica de linguagem (BAKHTIN, 2011) Análise de falas
  • 3. A fala do professor de inglês de CLs Por uma análise na interface trabalho-linguagem A esse respeito, tem-se que: As várias práticas científicas que têm por objeto o trabalho se constituem a partir de pontos de vista específicos [...] Nesse sentido, há múltiplas ciências do trabalho e não se pode pretender abordar uma realidade tão complexa a partir do ponto de vista de uma só área do saber. [...] (SOUZA-E-SILVA, 2002, p.63, grifos da autora).
  • 4. Por uma análise na interface trabalho-linguagem Como bem salienta Nouroudine (2002), quando a linguagem é ela própria trabalho, isto é, funciona como parte legitimada da atividade, ela adota, ao mesmo tempo em que revela, essa complexidade. Portanto, complexidade do trabalho e complexidade da linguagem, de um certo ponto de vista, se confundem. A linguagem como trabalho não é somente uma dimensão, dentre outras, do trabalho, mas ela própria se reveste de uma série de dimensões (NOUROUDINE, 2002, p.21). A fala do professor de inglês de CLs
  • 5. Por uma análise na interface trabalho-linguagem [...] O diálogo entre teorias é importante, mas não podemos, ao acionar o discurso dos teóricos que compõem o Círculo, deixar de levar em conta que, em suas obras, a referência a texto como enunciado concreto implica sempre fatores como a posição social, histórica e ideológica dos interlocutores, as condições em que se deu a interação entre eles, os demais discursos que entram em relação dialógica com o enunciado etc. (SILVA, 2013, p.55). A fala do professor de inglês de CLs
  • 6. Por uma análise na interface trabalho-linguagem Na teoria de Bakhtin, ou análise dialógica do discurso, a ideia de dialogismo está ligada à própria concepção de língua como interação verbal. Afinal, não existe enunciado concreto sem interlocutores. O próprio fato de um autor levar em consideração seu interlocutor direto ou indireto quando produz um enunciado já confere à língua esse caráter dialógico (SILVA, 2013, p.52). A fala do professor de inglês de CLs
  • 7. Por uma análise na interface trabalho-linguagem De acordo com Souza-e-Silva (2002), eleger as interações no trabalho como objeto de estudo traz como consequência a necessidade de uma nova postura por parte do(a) linguista, que é obrigado a recorrer a noções e/ou categorias de análise advindas de outras disciplinas e a fazer empréstimos diversificados no âmbito de sua própria disciplina, sem abrir mão [...] da noção de dialogismo, princípio constitutivo da linguagem [...] (SOUZA-E-SILVA, 2002, p.63). A fala do professor de inglês de CLs
  • 8. Por uma análise na interface trabalho-linguagem A compreensão dos enunciados integrais e das relações dialógicas entre eles é de índole inevitavelmente dialógica (inclusive a compreensão do pesquisador de ciências humanas); o entendedor (inclusive o pesquisador) se torna participante do diálogo ainda que seja em um nível especial (em função da tendência da interpretação e da pesquisa). [...] Um observador não tem posição fora do mundo observado, e sua observação integra como componente o objeto observado (BAKHTIN, 2011, p.332). A fala do professor de inglês de CLs
  • 9. A fala do professor de inglês de CLs Fonte:Desenvolvidapormim Ficha de identificação: professor-participante
  • 10. A fala do professor de inglês de CLs Transcrição das falas dos participantes [12] Por que há muitos profissionais não licenciados ministrando aulas de inglês em cursos livres de idiomas? Fonte:Desenvolvidapormim
  • 11. A fala do professor de inglês de CLs [13] Os cursos de Licenciatura em Letras (português/inglês) preparam profissionais para atuação proficiente em CLs? Justifique sua resposta. Fonte:Desenvolvidapormim Transcrição das falas dos participantes
  • 12. A fala do professor de inglês de CLs [14] O que é necessário em termos de qualificação para que um profissional seja considerado um “bom” professor de línguas para trabalhar em CLs? Fonte:Desenvolvidapormim Transcrição das falas dos participantes
  • 13. A fala do professor de inglês de CLs O professor de línguas estrangeiras, quando ensina uma língua a um aluno, toca o ser humano na sua essência – tanto pela ação do verbo ensinar, que significa provocar uma mudança, estabelecendo, portanto uma relação com a capacidade de evoluir, como pelo objeto do verbo, que é a própria língua, estabelecendo aí uma relação com a fala. Mas, se lidar com a essência do ser humano é o aspecto fascinante da profissão há, no entanto, um preço a se pagar por essa prerrogativa, que é o longo e pesado investimento que precisa ser feito para formar um professor de línguas estrangeiras. Sem este investimento não se obtém um profissional dentro do perfil que se deseja: reflexivo, crítico e comprometido com a educação (LEFFA, 2008, p. 353-354).
  • 14. Considerações finais Esta apresentação buscou ilustrar uma rota de investigação possível na interface trabalho-linguagem, por meio da análise de falas de professores de inglês de CLs de Campos-RJ, sobre o seu trabalho, com o intuito de trazer contribuições no que diz respeito à compreensão da complexidade do trabalho do professor de línguas que atua nesse contexto específico de ensino-aprendizagem de LE, dando visibilidade para que esse sujeito e o seu trabalho sejam reconhecidos profissionalmente como legítimos dentro de determinada comunidade.
  • 15. Referências bibliográficas BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. LACOSTE, M. Fala, atividade, situação. In: DUARTE, F.; FEITOSA, V. (Orgs.). Linguagem & trabalho. Rio de Janeiro: Lucerna, 1998. LEFFA, Vilson J. (2008). Aspectos políticos da formação do professor de línguas estrangeiras. In: __________________ (org.). O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. 2ª Ed. Pelotas: EDUCAT. NOUROUDINE, A. A linguagem: dispositivo revelador da complexidade do trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D. (Orgs.). Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002. SCHWARTZ, Y. Reconnaissances du travail – Pour un approche ergologique. Paris: PUF, 1997 SILVA, A. P. P. F. Bakhtin. In: OLIVEIRA, Luciano Amaral (Org.). Estudos do discurso: perspectivas teóricas. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. SOUZA-E-SILVA, M. C. P. A dimensão linguageira em situações de trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D. (Orgs.). Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002.