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[...] O diálogo entre teorias é importante, mas não
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Na teoria de Bakhtin, ou análise dialógica do discurso, a
ideia de dialogismo está ligada à própria concepção de
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De acordo com Souza-e-Silva (2002),
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[...] (SOUZA-E-SILVA, 2002, p.63).
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desenvolvimento, no qual os procedimentos para produção do
corpus ainda estão no início, não há resultados de análise que
possam ser apresentados. Espera-se, assim, não apenas investigar
as falas de professores de inglês de CLs sobre o seu trabalho, mas,
sobretudo, trazer contribuições no que diz respeito à compreensão
da complexidade do trabalho do professor de línguas que atua
nesse contexto específico de ensino-aprendizagem de LE, dando
visibilidade para que esse sujeito e o seu trabalho sejam
reconhecidos profissionalmente como legítimos dentro de
determinada comunidade.
Referências bibliográficas
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
BRASIL. Orientações Curriculares Nacionais de Línguas Estrangeiras para o Ensino Médio – Língua Inglesa – (OCEM). BRASÍLIA,
MEC, 2006.
DAHER, D. C. Quando informar é gerenciar conflitos: a entrevista como estratégia metodológica. The ESPecialist, São Paulo, v.19, p.287-
304, 1998.
FERNANDES, M. S. S. Ensino regular e curso livre de idiomas: a fala do professor de espanhol sobre o seu trabalho. Niterói, 2013. 132f.
Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagem). Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem. Universidade Federal
Fluminense (UFF).
FREITAS, L. M. A. Da fábrica à sala de aula: vozes e práticas tayloristas no trabalho do professor de espanhol em cursos de línguas. Rio
de Janeiro, 2010. 359f. Tese (Doutorado em Letras Neolatinas). Programa de Pós-graduação em Letras Neolatinas. Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ).
LACOSTE, M. Fala, atividade, situação. In: DUARTE, F.; FEITOSA, V. (Orgs.). Linguagem & trabalho. Rio de Janeiro: Lucerna, 1998.
NOUROUDINE, A. A linguagem: dispositivo revelador da complexidade do trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D. (Orgs.).
Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002.
SCHWARTZ, Y. Reconnaissances du travail – Pour un approche ergologique. Paris: PUF, 1997
SILVA, A. P. P. F. Bakhtin. In: OLIVEIRA, Luciano Amaral (Org.). Estudos do discurso: perspectivas teóricas. São Paulo: Parábola
Editorial, 2013.
Referências bibliográficas
SOUZA, C. F. Ecos do trabalho docente em cursos livres de idiomas: trilhas investigativas de práticas linguageiras do professor de inglês.
In: 25ª Jornada Nacional do Grupo de Estudos Linguísticos e Literários do Nordeste – GELNE, 2014, Natal. Anais da XXV Jornada
Nacional do GELNE. Natal. RN: EDUFRN, 2014. p.1-11.
SOUZA, C. F. Representações do exercício docente em cursos livres de idiomas: reflexões acerca de relações dicotômicas no ensino de
língua inglesa. VÉRTICES, Campos dos Goytacazes/RJ, v.15, n.1, p. 31-45, jan./abr. 2013a.
SOUZA, C. F. O professor de língua inglesa em cursos de idiomas: uma análise crítico-reflexiva do exercício docente nesse “locus” de
ensino-aprendizagem de LE/Inglês. Revista Contexturas, n.21, p.53-74, 2013b. ISSN: 0104-7485.
SOUZA-E-SILVA, M. C. P. A dimensão linguageira em situações de trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D. (Orgs.).
Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 13.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 8.ed.
Trad. João Batista Kreuch. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
TRINQUET, P. Trabalho e educação: o método ergológico. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, número especial, p. 93-113, ago.2010 –
ISSN: 1676-2584.
VIEIRA JÚNIOR, P. R.; SANTOS, E. H. A gênese da perspectiva ergológica: cenário de construção e conceitos derivados. Trabalho &
Educação, Belo Horizonte, v.21, n.1, p.83-100, jan./abr. 2012.
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A FALA DO PROFESSOR DE INGLÊS SOBRE A SUA ATIVIDADE DOCENTE EM CURSOS DE IDIOMAS: por um itinerário investigativo na interface trabalho & linguagem

  • 1. VIII Jornada de Estudos do Discurso A FALA DO PROFESSOR DE INGLÊS SOBRE A SUA ATIVIDADE DOCENTE EM CURSOS DE IDIOMAS: POR UM ITINERÁRIO INVESTIGATIVO NA INTERFACE TRABALHO & LINGUAGEM Carlos Fabiano de Souza IFF |UFF|carlosfabiano.teacher@gmail.com NARRANDO A VIDA SOCIAL Orientadora: Luciana Maria Almeida de Freitas (UFF)
  • 2. Considerações iniciais Rotas de apresentação Cursos livres de idiomas (CLs) Abordagem ergológica da atividade (SCHWARTZ, 1997) Concepção dialógica de linguagem (BAKHTIN, 2011) Aspectos metodológicos e considerações finais
  • 3. Cursos livres de idiomas Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Não regulamentação pelo MEC Comunidade acadêmico-científica Ensino-aprendizagem de LE na rede regular de ensino Ramo em operação em território nacional há + de 70 anos
  • 4. Cursos livres de idiomas Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Cursos de línguas são classificados como “cursos livres” pelo Ministério da Educação, não estando sujeitos a qualquer tipo de controle nem de reconhecimento. Tampouco as secretarias estaduais regulamentam cursos livres. Pode-se ensinar inglês assim como informática ou karatê (SCHÜTZ, 2011, aspas do autor).
  • 5. Cursos livres de idiomas Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Contexto da Legislação Brasileira Complexidade da apropriação do termo “livre” Documentos Oficiais Orientações Curriculares para o EM (BRASIL, 2006)
  • 6. Cursos livres de idiomas Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Essas instituições abrem uma estrutura paralela em forma de centro de línguas para seus próprios alunos, com organização semelhante as dos cursos de idiomas: turmas menores e formadas segundo o nível linguístico identificado por testes de conhecimento do idioma estrangeiro; horários fora da grade escolar e aulas ministradas pelo professor da escola [...] (BRASIL, 2006, p.89, grifo meu).
  • 7. Cursos livres de idiomas Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Institutos binacionais Cursos franqueados Escolas independentes
  • 8. Uma análise ergológica e dialógica Rotas investigativas na interface trabalho docente & linguagem A esse respeito, tem-se que: As várias práticas científicas que têm por objeto o trabalho se constituem a partir de pontos de vista específicos [...] Nesse sentido, há múltiplas ciências do trabalho e não se pode pretender abordar uma realidade tão complexa a partir do ponto de vista de uma só área do saber. [...] (SOUZA-E-SILVA, 2002, p.63, grifos da autora).
  • 9. Uma análise ergológica e dialógica Rotas investigativas na interface trabalho docente & linguagem Como bem salienta Nouroudine (2002), quando a linguagem é ela própria trabalho, isto é, funciona como parte legitimada da atividade, ela adota, ao mesmo tempo em que revela, essa complexidade. Portanto, complexidade do trabalho e complexidade da linguagem, de um certo ponto de vista, se confundem. A linguagem como trabalho não é somente uma dimensão, dentre outras, do trabalho, mas ela própria se reveste de uma série de dimensões (NOUROUDINE, 2002, p.21).
  • 10. Uma análise ergológica e dialógica Rotas investigativas na interface trabalho docente & linguagem Linguagem como trabalho Linguagem no trabalho Linguagem sobre o trabalho (LACOSTE, 1998)
  • 11. Uma análise ergológica e dialógica Rotas investigativas na interface trabalho docente & linguagem [...] O diálogo entre teorias é importante, mas não podemos, ao acionar o discurso dos teóricos que compõem o Círculo, deixar de levar em conta que, em suas obras, a referência a texto como enunciado concreto implica sempre fatores como a posição social, histórica e ideológica dos interlocutores, as condições em que se deu a interação entre eles, os demais discursos que entram em relação dialógica com o enunciado etc. (SILVA, 2013, p.55).
  • 12. Uma análise ergológica e dialógica Rotas investigativas na interface trabalho docente & linguagem Na teoria de Bakhtin, ou análise dialógica do discurso, a ideia de dialogismo está ligada à própria concepção de língua como interação verbal. Afinal, não existe enunciado concreto sem interlocutores. O próprio fato de um autor levar em consideração seu interlocutor direto ou indireto quando produz um enunciado já confere à língua esse caráter dialógico (SILVA, 2013, p.52).
  • 13. Uma análise ergológica e dialógica Rotas investigativas na interface trabalho docente & linguagem De acordo com Souza-e-Silva (2002), eleger as interações no trabalho como objeto de estudo traz como consequência a necessidade de uma nova postura por parte do(a) linguista, que é obrigado a recorrer a noções e/ou categorias de análise advindas de outras disciplinas e a fazer empréstimos diversificados no âmbito de sua própria disciplina, sem abrir mão [...] da noção de dialogismo, princípio constitutivo da linguagem [...] (SOUZA-E-SILVA, 2002, p.63).
  • 14. Uma análise ergológica e dialógica Rotas investigativas na interface trabalho docente & linguagem A compreensão dos enunciados integrais e das relações dialógicas entre eles é de índole inevitavelmente dialógica (inclusive a compreensão do pesquisador de ciências humanas); o entendedor (inclusive o pesquisador) se torna participante do diálogo ainda que seja em um nível especial (em função da tendência da interpretação e da pesquisa). [...] Um observador não tem posição fora do mundo observado, e sua observação integra como componente o objeto observado (BAKHTIN, 2011, p.332).
  • 15. Uma análise ergológica e dialógica Corpus de análise: a fala do professor Instrumento: Entrevista Participantes: Professor-pesquisador, profissional licenciado e não licenciado.
  • 16. Uma análise ergológica e dialógica Corpus de análise: a fala do professor Roteiro provisório elaborado para o evento entrevista (DAHER, 1998; FERNANDES, 2013)
  • 17. Considerações finais Por se tratar de um recorte baseado em um projeto em fase de desenvolvimento, no qual os procedimentos para produção do corpus ainda estão no início, não há resultados de análise que possam ser apresentados. Espera-se, assim, não apenas investigar as falas de professores de inglês de CLs sobre o seu trabalho, mas, sobretudo, trazer contribuições no que diz respeito à compreensão da complexidade do trabalho do professor de línguas que atua nesse contexto específico de ensino-aprendizagem de LE, dando visibilidade para que esse sujeito e o seu trabalho sejam reconhecidos profissionalmente como legítimos dentro de determinada comunidade.
  • 18. Referências bibliográficas BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. BRASIL. Orientações Curriculares Nacionais de Línguas Estrangeiras para o Ensino Médio – Língua Inglesa – (OCEM). BRASÍLIA, MEC, 2006. DAHER, D. C. Quando informar é gerenciar conflitos: a entrevista como estratégia metodológica. The ESPecialist, São Paulo, v.19, p.287- 304, 1998. FERNANDES, M. S. S. Ensino regular e curso livre de idiomas: a fala do professor de espanhol sobre o seu trabalho. Niterói, 2013. 132f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagem). Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem. Universidade Federal Fluminense (UFF). FREITAS, L. M. A. Da fábrica à sala de aula: vozes e práticas tayloristas no trabalho do professor de espanhol em cursos de línguas. Rio de Janeiro, 2010. 359f. Tese (Doutorado em Letras Neolatinas). Programa de Pós-graduação em Letras Neolatinas. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). LACOSTE, M. Fala, atividade, situação. In: DUARTE, F.; FEITOSA, V. (Orgs.). Linguagem & trabalho. Rio de Janeiro: Lucerna, 1998. NOUROUDINE, A. A linguagem: dispositivo revelador da complexidade do trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D. (Orgs.). Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002. SCHWARTZ, Y. Reconnaissances du travail – Pour un approche ergologique. Paris: PUF, 1997 SILVA, A. P. P. F. Bakhtin. In: OLIVEIRA, Luciano Amaral (Org.). Estudos do discurso: perspectivas teóricas. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
  • 19. Referências bibliográficas SOUZA, C. F. Ecos do trabalho docente em cursos livres de idiomas: trilhas investigativas de práticas linguageiras do professor de inglês. In: 25ª Jornada Nacional do Grupo de Estudos Linguísticos e Literários do Nordeste – GELNE, 2014, Natal. Anais da XXV Jornada Nacional do GELNE. Natal. RN: EDUFRN, 2014. p.1-11. SOUZA, C. F. Representações do exercício docente em cursos livres de idiomas: reflexões acerca de relações dicotômicas no ensino de língua inglesa. VÉRTICES, Campos dos Goytacazes/RJ, v.15, n.1, p. 31-45, jan./abr. 2013a. SOUZA, C. F. O professor de língua inglesa em cursos de idiomas: uma análise crítico-reflexiva do exercício docente nesse “locus” de ensino-aprendizagem de LE/Inglês. Revista Contexturas, n.21, p.53-74, 2013b. ISSN: 0104-7485. SOUZA-E-SILVA, M. C. P. A dimensão linguageira em situações de trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D. (Orgs.). Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 13.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 8.ed. Trad. João Batista Kreuch. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. TRINQUET, P. Trabalho e educação: o método ergológico. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, número especial, p. 93-113, ago.2010 – ISSN: 1676-2584. VIEIRA JÚNIOR, P. R.; SANTOS, E. H. A gênese da perspectiva ergológica: cenário de construção e conceitos derivados. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v.21, n.1, p.83-100, jan./abr. 2012.