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O Pré-Modernismo
Movimento literário de
transição entre as tendências
modernas europeias e o
Modernismo
Referências Históricas
Bahia - Guerra de Canudos
Nordeste - Ciclo do Cangaço
Ceará - milagres de Padre Cícero
Amazônia - Ciclo da Borracha
Vinda dos Imigrantes
Contrastes da realidade brasileira
Europa prepara-se para a 1ª Guerra Mundial
LINGUAGEM SIMPLES E COLOQUIAL
Apesar de alguns conservadorismos, o caráter inovador
de algumas obras representa uma ruptura com o
passado, com o academicismo. Lima Barreto ironiza
tanto os escritores "importantes" que utilizavam uma
linguagem pomposa quanto os leitores que se deixavam
impressionar:
"Quanto mais incompreensível é ela (a linguagem), mais
admirado é o escritor que a escreve, por todos que não lhe
entenderam o escrito“
(Os Bruzundangas).
REALIDADE BRASILEIRA
A denúncia da realidade brasileira, negando
o Brasil literário herdado do Romantismo
e do Parnasianismo. O Brasil não-oficial
do sertão nordestino, dos caboclos
interioranos, dos subúrbios é o grande
tema do Pré-Modernismo.
Euclides da Cunha – Norte e Nordeste
Monteiro Lobato – Interior paulista (Vale do Paraíba)
Graça Aranha – Espírito Santo
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Regionalismo, montando-se um
vasto painel brasileiro:
TIPOS HUMANOS MARGINALIZADOS
Sertanejo Nordestino
Caipira
Funcionário Público
Mulatos
TEXTO JORNALÍSTICO E CIENTÍFICO
Ligação com fatos políticos,
econômicos e sociais
contemporâneos, diminuindo a
distância entre realidade e ficção.
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Triste Fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto)
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Os Sertões (Euclides da Cunha)
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Euclides da Cunha
Como repórter, torna pública a realidade
brasileira em Os Sertões, mostrando a Guerra
de Canudos de forma ímpar. Enviado especial
do jornal O Estado de S. Paulo, viu de perto a
realidade da região e os esforços dos
moradores do local para se salvar dos ataques.
Foi o primeiro escritor brasileiro a
diagnosticar o subdesenvolvimento do país,
diagnosticando os dois Brasis (litoral e
sertão).
OS SERTÕES – TRÊS PARTES
A Terra
Descrição minuciosa e melancólica do sertão baiano.
O Homem
Da mesma forma, descreve o sertanejo.
A Luta
Retrato da guerra propriamente dita.
Monteiro Lobato
Utilizando uma linguagem simples, apresenta as
tensões sociais, políticas e econômicas da época.
Lutou através da imprensa e pessoalmente, pelo
saneamento, pela exploração do petróleo e o ferro,
pela educação e saúde do país. Aproxima-se das
ideias do Partido Comunista Brasileiro e é
controvertido, ativo e participante. Faz uma crítica
fecunda ao Brasil rural e pouco desenvolvido, como
no Jeca Tatu (estereótipo do caboclo abandonado
pelas autoridades governamentais) do livro Urupês.
Lima Barreto
De origem humilde, filho de pai português e mãe escrava,
afilhado do Visconde do Ouro Preto, conseguiu estudar e
ingressar aos 15 anos na Escola Politécnica e foi um grande
crítico social. Era negro, vítima de preconceitos, utilizava-se de
suas obras para denunciar a desigualdade social da época,
rompendo com o nacionalismo ufanista até então constante em
todos os autores pré-modernistas.
TRISTE FIM DE
POLICARPO QUARESMA
Personagem do título é fanático nacionalista
(ufanista) e acaba por descobrir o quão obscura é a
realidade do Brasil.
DIVISÃO DA OBRA
EM TRÊS MOMENTOS
I -
Policarpo Quaresma, funcionário público, passa os dias estudando
sobre o seu amado país, o Brasil. Envia um requerimento
sugerindo que a língua oficial do Brasil tornasse-se o tupi guarani,
língua nativa da região. Entretanto, teve o pedido negado e fora
internado num manicômio.
II –
Policarpo, com a ilusão de que todas as terras de seu amado Brasil
fossem férteis, aventura-se em comprar uma fazenda e plantar.
Entretanto, a chácara Sossego é tão fértil como ele pensava.
Terceiro e Último Momento...
III –
Policarpo retorna ao Rio de Janeiro e passa a apoiar o
presidente Marechal Floriano Peixoto, participando como
voluntário da Revolta da Armada. Critica como os prisioneiros
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O pré modernismo

  • 1. O Pré-Modernismo Movimento literário de transição entre as tendências modernas europeias e o Modernismo
  • 2. Referências Históricas Bahia - Guerra de Canudos Nordeste - Ciclo do Cangaço Ceará - milagres de Padre Cícero Amazônia - Ciclo da Borracha Vinda dos Imigrantes Contrastes da realidade brasileira Europa prepara-se para a 1ª Guerra Mundial
  • 3. LINGUAGEM SIMPLES E COLOQUIAL Apesar de alguns conservadorismos, o caráter inovador de algumas obras representa uma ruptura com o passado, com o academicismo. Lima Barreto ironiza tanto os escritores "importantes" que utilizavam uma linguagem pomposa quanto os leitores que se deixavam impressionar: "Quanto mais incompreensível é ela (a linguagem), mais admirado é o escritor que a escreve, por todos que não lhe entenderam o escrito“ (Os Bruzundangas).
  • 4. REALIDADE BRASILEIRA A denúncia da realidade brasileira, negando o Brasil literário herdado do Romantismo e do Parnasianismo. O Brasil não-oficial do sertão nordestino, dos caboclos interioranos, dos subúrbios é o grande tema do Pré-Modernismo.
  • 5. Euclides da Cunha – Norte e Nordeste Monteiro Lobato – Interior paulista (Vale do Paraíba) Graça Aranha – Espírito Santo Lima Barreto – Subúrbio carioca Regionalismo, montando-se um vasto painel brasileiro:
  • 6. TIPOS HUMANOS MARGINALIZADOS Sertanejo Nordestino Caipira Funcionário Público Mulatos
  • 7. TEXTO JORNALÍSTICO E CIENTÍFICO Ligação com fatos políticos, econômicos e sociais contemporâneos, diminuindo a distância entre realidade e ficção.
  • 8. OBRAS PRÉ-MODERNISTAS Triste Fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto) Retrata o governo de Floriano Peixoto e a Revolta da Armada Os Sertões (Euclides da Cunha) Um relato da Guerra de Canudos Cidades Mortas (Monteiro Lobato) Mostra a passagem do café pelo vale do Paraíba paulista Canaã (Graça Aranha) Um documento sobre a imigração alemã no Espírito Santo
  • 9. Euclides da Cunha Como repórter, torna pública a realidade brasileira em Os Sertões, mostrando a Guerra de Canudos de forma ímpar. Enviado especial do jornal O Estado de S. Paulo, viu de perto a realidade da região e os esforços dos moradores do local para se salvar dos ataques. Foi o primeiro escritor brasileiro a diagnosticar o subdesenvolvimento do país, diagnosticando os dois Brasis (litoral e sertão).
  • 10. OS SERTÕES – TRÊS PARTES A Terra Descrição minuciosa e melancólica do sertão baiano. O Homem Da mesma forma, descreve o sertanejo. A Luta Retrato da guerra propriamente dita.
  • 11. Monteiro Lobato Utilizando uma linguagem simples, apresenta as tensões sociais, políticas e econômicas da época. Lutou através da imprensa e pessoalmente, pelo saneamento, pela exploração do petróleo e o ferro, pela educação e saúde do país. Aproxima-se das ideias do Partido Comunista Brasileiro e é controvertido, ativo e participante. Faz uma crítica fecunda ao Brasil rural e pouco desenvolvido, como no Jeca Tatu (estereótipo do caboclo abandonado pelas autoridades governamentais) do livro Urupês.
  • 12. Lima Barreto De origem humilde, filho de pai português e mãe escrava, afilhado do Visconde do Ouro Preto, conseguiu estudar e ingressar aos 15 anos na Escola Politécnica e foi um grande crítico social. Era negro, vítima de preconceitos, utilizava-se de suas obras para denunciar a desigualdade social da época, rompendo com o nacionalismo ufanista até então constante em todos os autores pré-modernistas.
  • 13. TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA Personagem do título é fanático nacionalista (ufanista) e acaba por descobrir o quão obscura é a realidade do Brasil.
  • 14. DIVISÃO DA OBRA EM TRÊS MOMENTOS I - Policarpo Quaresma, funcionário público, passa os dias estudando sobre o seu amado país, o Brasil. Envia um requerimento sugerindo que a língua oficial do Brasil tornasse-se o tupi guarani, língua nativa da região. Entretanto, teve o pedido negado e fora internado num manicômio. II – Policarpo, com a ilusão de que todas as terras de seu amado Brasil fossem férteis, aventura-se em comprar uma fazenda e plantar. Entretanto, a chácara Sossego é tão fértil como ele pensava.
  • 15. Terceiro e Último Momento... III – Policarpo retorna ao Rio de Janeiro e passa a apoiar o presidente Marechal Floriano Peixoto, participando como voluntário da Revolta da Armada. Critica como os prisioneiros eram injustamente tratados e, por isso, é preso e condenado ao fuzilamento por ordem do próprio presidente.