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Zonas Costeiras
 A zona costeira ou faixa litoral corresponde à zona de transição entre o
 domínio continental e o domínio marinho. É uma faixa complexa,
 dinâmica, mutável e sujeita a vários processos geológicos.




                 Albufeira - Algarve
Geomorfologia do litoral
 As costas apresentam múltiplos aspetos resultantes da combinação de

 um conjunto de fatores: ação erosiva do mar, natureza das
 costas, correntes marítimas, etc.

Arriba – costa alta de vertentes mais ao
menos      abruptas    e     desprovida    de
vegetação, que estabelece contacto entre a
terra e o mar.

                           Gruta – pequenas cavidades nas arribas
                           provocadas pela ação de desgaste do mar.
Geomorfologia do litoral
 Arco   –      resultam   dos   Farilhão     –   pilar    que    fica
 sucessivos      abatimentos    isolado, derivado doa abatimento de
 das grutas.                    um arco.




Cabo – ponta da terra que entra pelo mar dentro. Esta forma litoral
ocorre quando há rochas mais resistentes que outras e o recuo da arriba é
mais lento.
Geomorfologia do litoral
 Golfo – é um braço de mar que penetra
 amplamente nas terras.




                   Fiorde – recorte costeiro estreito e profundo, de
                   margens alcantiladas e sinuosas, derivado de um
                   antigo vale escavado e aprofundado por glaciares e
                   invadido posteriormente pelas águas do mar.
Geomorfologia do litoral
Praias e dunas – formas de acumulação
de sedimentos, geralmente areias.


                 Tômbolo – é um cordão
                 de areia que une uma
                 ilha ao continente.


Restinga    ou    cabedelo     –    forma   de
acumulação de areias que crescem a partir da
costa.
Geomorfologia do litoral
                   Delta e Haff-delta– bancos de areia que se
                   estendem em vários braços ou num só braço (haff-
                   delta) resultantes do depósito de materiais junto
                   ao local onde desagua um rio.

 Ilhas barreiras – pequenos bancos de areia, que
 devido à ação das correntes se acumulam ao longo
 da costa.

                          Laguna ou lagoa costeira – porção de
                          mar ou superfície aquosa que ficou
                          individualizada por uma restinga ou
                          cordão.
Causas do recuo da linha de costa
 Subida do nível médio das águas, provocado pelo aquecimento global;

 Destruição antrópica de estruturas naturais;

 Diminuição do fornecimento sedimentar;

 Construção de obras pesadas de proteção costeira.
Formas de erosão nas zonas costeiras
  As formas de erosão resultam do desgaste provocado pelo impacto dos
  movimentos das águas do mar sobre a costa. A este desgaste provocado
  pelo mar dá-se o nome de abrasão marinha.

  A abrasão ocorre, principalmente, na base da
  arriba, em que o impacto das águas sobre as
  rochas vai escavando e provocando a queda de
  detritos que se acumulam nas zonas mais
  baixas, constituindo uma superfície designada
  por plataforma de abrasão.
Formas de erosão nas zonas costeiras
  Outras consequências da abrasão marinha são as cavernas, leixões e
  os arcos litorais. A natureza do material rochoso, o seu grau de dureza
  e compactação, a orientação e a posição dos estratos condicionam a
  velocidade da abrasão da arriba.
Formas de deposição nas zonas costeiras
As areias e outros materiais arrancados pelo mar ou transportados pelos rios
depositam-se quando as condições o propiciam, originando as praias,
restingas, ilhas-barreiras ou tômbolos.
Situações de risco relativas à ocupação
antrópica das zonas costeiras
  As zonas litorais são sistemas dinâmicos condicionados por fatores
  naturais e antrópicos.

  Causas naturais
 Alternância entre regressões e transgressões marinhas;

 Alternância entre períodos de glaciação e interglaciação;

 Deformação     das   margens    continentais   devido    a   movimentos
  tectónicos.
Situações de risco relativas à ocupação
antrópica das zonas costeiras
Causas antrópicas
 Agravamento do efeito de estufa e a consequente subida do nível médio
  das águas do mar;

 Diminuição    da    quantidade   de   sedimentos     que      chegam   ao
  litoral, devido à construção de barragens nos grandes rios;

 Destruição das defesas naturais devido
   ao pisoteio das dunas, à construção
   desordenada, ao arranque da cobertura
   vegetal, e à extração de inertes, entre
   outros.
Situações de risco relativas à ocupação
antrópica das zonas costeiras
Consequências da ocupação
antrópica
A ocupação humana nas zonas costeiras faz-se de
forma desordenada, provocando alterações nos ciclos
de abrasão (propiciando a erosão acelerada e avanço
das águas do mar) e deposições marinhas que
potenciam o risco geológico de desabamento de casas e
edificações, ameaçando assim a vida humana e
destruição   de    bens.    Como      consequências,
também altera as rotas migratórias destruindo muitos
habitats.
Obras de intervenção na faixa litoral
 De modo a minimizar os efeitos abrasivos da costa e proteger as
 populações, tem-se vindo a construir estruturas preventivas da erosão.
 Estas podem ser:

 Esporões – obras perpendiculares à linha de

  costa, normalmente de betão ou outro
  material rochoso. Aumentam a deposição de
  sedimentos num lado, aumentando a erosão
  do outro, o que leva á construção de
  sucessivos esporões.
Obras de intervenção na faixa litoral
 Paredões - estrutura paralela á linha de costa cujo objetivo é prevenir o

  avanço do mar, de modo a proteger habitações ou outras construções.

 Quebra-mares – estruturas destacadas.
Obras de intervenção na faixa litoral
Consequências
 Infelizmente, a construção destas obras protegem uns locais mas agravam
 a situação nas zonas costeiras próximas desses locais, conduzindo à
 necessidade de novas medidas de protecção nessas zonas.

 Atualmente, muitos geólogos e organizações defendem a redução ao
 mínimo ou mesmo a eliminação destas construções de protecção,
 argumentando que deve ser o Homem a respeitar a dinâmica normal do
 litoral.
Plano de ordenamento de Orla
Costeira (POOC)
Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), surgem como um
instrumento     enquadrador     que    as      pode   conduzir    a    uma
melhoria, valorização e gestão dos recursos presentes no litoral, de forma a
diminuir o risco de perdas humanas e materiais. Os Planos de Ordenamento
da Orla Costeira abrangem uma faixa ao longo do litoral, a qual se designa
por zona terrestre de protecção, cuja largura máxima é de 500m, contados a
partir do limite da margem das águas do mar.
Plano de ordenamento de Orla
Costeira (POOC)
Objetivos
 Ordenar os diferentes usos e actividades específicas da orla costeira;

 Classificar as praias e regulamentar o uso balnear;

 Valorizar e qualificar as praias consideradas estratégicas por motivos ambientais e
  turísticos;

 Enquadra o desenvolvimento das actividades específicas da orla costeira;

 Assegurar a defesa e conservação da natureza;

  Assim, os planos de ordenamento de Orla Costeira preocupam-se, especialmente
  com a protecção e integridade biofísica do espaço, com a valorização dos recursos
  existentes e a conservação dos valores ambientais e paisagísticos.
Programa FINISTERRA
Objetivo

 Dar um novo impulso à execução das medidas contidas nos POOC, através de:

    Recuperação das dunas;

    Alimentação artificial de praias;

    Estabilização de arribas;

    Manutenção e construção de esporões e muros de proteção;

    Demolição e remoção de estruturas localizadas em áreas de risco.
Zonas de vertente
 As zonas de vertente são locais de declive acentuado, onde os
 fenómenos de erosão são particularmente intensos. Assim estes locais
 apresentam uma instabilidade geomorfológica.




                Serra do Pilar, Gaia
Localização das zonas de vertente de maior
risco em Portugal


                  Através da análise do mapa, podemos
                  observar que as zonas de vertente de
                  maior risco se localizam no norte de
                  Portugal.
Situações de risco relativas à ocupação
antrópica das zonas de vertente
 A construção de habitações e vias de comunicação nas zonas de
  vertente, ou nas suas proximidades, potencia a possibilidade de
  acidentes.

 A destruição do coberto vegetal, que é um bem necessário para a todos
  os seres vivos, dificulta a sua sobrevivência.
Devido    ao     declive   das        zonas   de
vertente, estas são zonas de elevada
instabilidade,      estando      os    materiais
geológicos nas zonas superiores sujeitos a
serem    mobilizados       para       as   zonas
inferiores, com consequências por vezes
graves em termos de perda de vidas ou de
danos materiais.
Assim os principais fatores de risco associados às zonas de vertente são:

 a erosão hídrica - é um fenómeno lento e gradual em que os
  materiais,    de     pequenas      dimensões,     são     arrancados      às
  vertentes, principalmente, pelo impacto das águas das chuvas e pelo
  escoamento das águas ao longo das vertentes.
 os    movimentos       em    massa     –
   deslocamento         de        grandes
   quantidades de materiais sólidos ao
   longo de uma vertente, de forma
   brusca e inesperada, devido à ação da
   gravidade.
Movimentos em massa

 Fatores condicionantes – correspondem às condições mais ou
 menos permanentes que podem favorecer ou não os movimentos em
 massa.

 Fatores desencadeantes - fatores que resultam de alguma alteração
 que foi introduzida numa determinada vertente e que pode despoletar um
 movimento em massa.
Movimentos em massa – Fatores condicionantes
  Inclinação da vertente e gravidade - à medida que a inclinação da vertente
 aumenta, a componente tangencial da gravidade aumenta e componente
 normal diminui, contribuindo para a movimentação. As forças de resistência
 (forças que se opõem ao movimento) têm assim especial interesse numa zona
 de vertente, uma vez que impedem a movimentação dos materiais;
Movimentos em massa – Fatores condicionantes
   Grau de alteração e fracturação das camadas rochosas;
  Orientação e inclinação das camadas rochosas;
   Disposição das rochas nos terrenos;
  Teor da água no solo;
  Tipo de materiais geológicos.
Movimentos em massa – Fatores desencadeantes
   Precipitação (intensa e pouco tempo ou moderada e prolongada);
   Ação humana (remoção da vegetação, construção de estradas ou
  construções);
   Atividade sísmica (as vibrações podem levar as formações rochosas
  instáveis a derrocadas);
  as tempestades nas zonas costeiras (queda de grandes blocos rochosos);
  as variações de temperatura (contração e a dilatação dos materiais
  rochosos).
Medidas de contenção e estabilização das
zonas de vertente
  A ocupação antrópica nas zonas de vertente implica que se conheça a
  composição e as estruturas geológicas da área ocupada e ter parâmetros
  de previsão segura do comportamento dos materiais geológicos
  envolvidos. Assim, para diminuir os riscos de acidente geológico deve-se:

 Estudar as características geológicas e geomorfológicas de um
  local para avaliação do seu potencial de risco;

 Elaborar cartas de risco ecológico onde se evidenciem as áreas com
  diferentes probabilidades de ocorrência de movimentos em massa;
Medidas de contenção e estabilização das
zonas de vertente
 Elaborar cartas de ordenamento do território com definição de
  zonas habitacionais, agrícolas, ecológicas, com interesse em explorar
  recursos e vias de comunicação;

 Remoção
 ou contenção (pregagens, muros de
 suporte,           sistemas            de
 drenagem,      reflorestação,       redes
 metálicas,    etc.)     dos     materiais
 geológicos   que      possam    constituir
 risco.
Cartas de ordenamento do Território
O ordenamento do território consiste num processo de organização do
espaço biofísico, de forma a possibilitar a ocupação, utilização e
transformação do ambiente de acordo com as suas potencialidades.

Assim, as regras de ordenamento do território permitem controlar o
aumento da ocupação antrópica bem como os problemas daí resultantes.
                             A elaboração de cartas de ordenamento
                             do   território    permite   definir   áreas
                             destinadas    às    diferentes   atividades
                             humanas, como locais de habitação,
                             locais para prática agrícola, zonas de
                             interesse ecológico, etc.
Planos Diretores Municipais
Um Plano Diretor Municipal (PDM) é um documento onde está definida
a organização municipal do território, onde se estabelece a referenciação
espacial dos usos e atividades do solo municipal através da definição de
classes e categorias relativas ao espaço, identificando as redes
urbanas, viária, de transportes e de equipamentos, de captação, os
sistemas de telecomunicações, tratamento e abastecimento de água entre
outras.
Planos Diretores Municipais
  É constituído por três documentos diferentes:

 o regulamento - agrupa as condições legais que devem ser cumpridas na
  ocupação do solo municipal;

 a planta de ordenamento - representa o modelo de estrutura espacial
  do território municipal de acordo com os sistemas estruturantes e a
  classificação e qualificação dos solos, e também as unidades operativas
  de planeamento e gestão definidas;

 a planta de condicionantes - identifica as servidões e restrições de
  utilidade pública em vigor que possam constituir limitações ou
  impedimentos a qualquer forma específica de aproveitamento.
Bibliografia
 http://www.infopedia.pt/$zona-costeira
 http://biogeoart.blogspot.pt/2010/03/fenomenos-antropicos-obras-de.html
 http://www.slideshare.net/margaridabt/1-ocupao-antrpica-zonas-
  costeiras#btnNext
 http://www.inag.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=40&Ite
  mid=71
 https://sites.google.com/a/agvv.edu.pt/geo-dinamica/conteudos-temas/8o-
    ano/dinamica-litoral-1/geomorfologia-litoral
   http://e-porteflio.blogspot.pt/2009/02/ocupacao-antropica-da-faixa-
    litoral.html
   http://maisbiogeologia.blogspot.pt/2009/03/ocupacao-antropica-e-
    problemas-de.html
   http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Director_Municipal
   http://www.infopedia.pt/$ordenamento-do-territorio#
   http://biofafe-11a.blogspot.pt/2010/02/zonas-de-vertent.html

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Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
 
Costa portuguesa_características e evolução
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Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Zonas costeiras
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Zonas costeiras
 
Zonas costeiras
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Zonas costeiras
 

Trabalho de geologia

  • 1.
  • 2. Zonas Costeiras A zona costeira ou faixa litoral corresponde à zona de transição entre o domínio continental e o domínio marinho. É uma faixa complexa, dinâmica, mutável e sujeita a vários processos geológicos. Albufeira - Algarve
  • 3. Geomorfologia do litoral As costas apresentam múltiplos aspetos resultantes da combinação de um conjunto de fatores: ação erosiva do mar, natureza das costas, correntes marítimas, etc. Arriba – costa alta de vertentes mais ao menos abruptas e desprovida de vegetação, que estabelece contacto entre a terra e o mar. Gruta – pequenas cavidades nas arribas provocadas pela ação de desgaste do mar.
  • 4. Geomorfologia do litoral Arco – resultam dos Farilhão – pilar que fica sucessivos abatimentos isolado, derivado doa abatimento de das grutas. um arco. Cabo – ponta da terra que entra pelo mar dentro. Esta forma litoral ocorre quando há rochas mais resistentes que outras e o recuo da arriba é mais lento.
  • 5. Geomorfologia do litoral Golfo – é um braço de mar que penetra amplamente nas terras. Fiorde – recorte costeiro estreito e profundo, de margens alcantiladas e sinuosas, derivado de um antigo vale escavado e aprofundado por glaciares e invadido posteriormente pelas águas do mar.
  • 6. Geomorfologia do litoral Praias e dunas – formas de acumulação de sedimentos, geralmente areias. Tômbolo – é um cordão de areia que une uma ilha ao continente. Restinga ou cabedelo – forma de acumulação de areias que crescem a partir da costa.
  • 7. Geomorfologia do litoral Delta e Haff-delta– bancos de areia que se estendem em vários braços ou num só braço (haff- delta) resultantes do depósito de materiais junto ao local onde desagua um rio. Ilhas barreiras – pequenos bancos de areia, que devido à ação das correntes se acumulam ao longo da costa. Laguna ou lagoa costeira – porção de mar ou superfície aquosa que ficou individualizada por uma restinga ou cordão.
  • 8. Causas do recuo da linha de costa  Subida do nível médio das águas, provocado pelo aquecimento global;  Destruição antrópica de estruturas naturais;  Diminuição do fornecimento sedimentar;  Construção de obras pesadas de proteção costeira.
  • 9. Formas de erosão nas zonas costeiras As formas de erosão resultam do desgaste provocado pelo impacto dos movimentos das águas do mar sobre a costa. A este desgaste provocado pelo mar dá-se o nome de abrasão marinha. A abrasão ocorre, principalmente, na base da arriba, em que o impacto das águas sobre as rochas vai escavando e provocando a queda de detritos que se acumulam nas zonas mais baixas, constituindo uma superfície designada por plataforma de abrasão.
  • 10. Formas de erosão nas zonas costeiras Outras consequências da abrasão marinha são as cavernas, leixões e os arcos litorais. A natureza do material rochoso, o seu grau de dureza e compactação, a orientação e a posição dos estratos condicionam a velocidade da abrasão da arriba.
  • 11. Formas de deposição nas zonas costeiras As areias e outros materiais arrancados pelo mar ou transportados pelos rios depositam-se quando as condições o propiciam, originando as praias, restingas, ilhas-barreiras ou tômbolos.
  • 12. Situações de risco relativas à ocupação antrópica das zonas costeiras As zonas litorais são sistemas dinâmicos condicionados por fatores naturais e antrópicos. Causas naturais  Alternância entre regressões e transgressões marinhas;  Alternância entre períodos de glaciação e interglaciação;  Deformação das margens continentais devido a movimentos tectónicos.
  • 13. Situações de risco relativas à ocupação antrópica das zonas costeiras Causas antrópicas  Agravamento do efeito de estufa e a consequente subida do nível médio das águas do mar;  Diminuição da quantidade de sedimentos que chegam ao litoral, devido à construção de barragens nos grandes rios;  Destruição das defesas naturais devido ao pisoteio das dunas, à construção desordenada, ao arranque da cobertura vegetal, e à extração de inertes, entre outros.
  • 14. Situações de risco relativas à ocupação antrópica das zonas costeiras Consequências da ocupação antrópica A ocupação humana nas zonas costeiras faz-se de forma desordenada, provocando alterações nos ciclos de abrasão (propiciando a erosão acelerada e avanço das águas do mar) e deposições marinhas que potenciam o risco geológico de desabamento de casas e edificações, ameaçando assim a vida humana e destruição de bens. Como consequências, também altera as rotas migratórias destruindo muitos habitats.
  • 15. Obras de intervenção na faixa litoral De modo a minimizar os efeitos abrasivos da costa e proteger as populações, tem-se vindo a construir estruturas preventivas da erosão. Estas podem ser:  Esporões – obras perpendiculares à linha de costa, normalmente de betão ou outro material rochoso. Aumentam a deposição de sedimentos num lado, aumentando a erosão do outro, o que leva á construção de sucessivos esporões.
  • 16. Obras de intervenção na faixa litoral  Paredões - estrutura paralela á linha de costa cujo objetivo é prevenir o avanço do mar, de modo a proteger habitações ou outras construções.  Quebra-mares – estruturas destacadas.
  • 17. Obras de intervenção na faixa litoral Consequências Infelizmente, a construção destas obras protegem uns locais mas agravam a situação nas zonas costeiras próximas desses locais, conduzindo à necessidade de novas medidas de protecção nessas zonas. Atualmente, muitos geólogos e organizações defendem a redução ao mínimo ou mesmo a eliminação destas construções de protecção, argumentando que deve ser o Homem a respeitar a dinâmica normal do litoral.
  • 18. Plano de ordenamento de Orla Costeira (POOC) Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), surgem como um instrumento enquadrador que as pode conduzir a uma melhoria, valorização e gestão dos recursos presentes no litoral, de forma a diminuir o risco de perdas humanas e materiais. Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira abrangem uma faixa ao longo do litoral, a qual se designa por zona terrestre de protecção, cuja largura máxima é de 500m, contados a partir do limite da margem das águas do mar.
  • 19. Plano de ordenamento de Orla Costeira (POOC) Objetivos  Ordenar os diferentes usos e actividades específicas da orla costeira;  Classificar as praias e regulamentar o uso balnear;  Valorizar e qualificar as praias consideradas estratégicas por motivos ambientais e turísticos;  Enquadra o desenvolvimento das actividades específicas da orla costeira;  Assegurar a defesa e conservação da natureza; Assim, os planos de ordenamento de Orla Costeira preocupam-se, especialmente com a protecção e integridade biofísica do espaço, com a valorização dos recursos existentes e a conservação dos valores ambientais e paisagísticos.
  • 20. Programa FINISTERRA Objetivo  Dar um novo impulso à execução das medidas contidas nos POOC, através de:  Recuperação das dunas;  Alimentação artificial de praias;  Estabilização de arribas;  Manutenção e construção de esporões e muros de proteção;  Demolição e remoção de estruturas localizadas em áreas de risco.
  • 21. Zonas de vertente As zonas de vertente são locais de declive acentuado, onde os fenómenos de erosão são particularmente intensos. Assim estes locais apresentam uma instabilidade geomorfológica. Serra do Pilar, Gaia
  • 22. Localização das zonas de vertente de maior risco em Portugal Através da análise do mapa, podemos observar que as zonas de vertente de maior risco se localizam no norte de Portugal.
  • 23. Situações de risco relativas à ocupação antrópica das zonas de vertente  A construção de habitações e vias de comunicação nas zonas de vertente, ou nas suas proximidades, potencia a possibilidade de acidentes.  A destruição do coberto vegetal, que é um bem necessário para a todos os seres vivos, dificulta a sua sobrevivência.
  • 24. Devido ao declive das zonas de vertente, estas são zonas de elevada instabilidade, estando os materiais geológicos nas zonas superiores sujeitos a serem mobilizados para as zonas inferiores, com consequências por vezes graves em termos de perda de vidas ou de danos materiais.
  • 25. Assim os principais fatores de risco associados às zonas de vertente são:  a erosão hídrica - é um fenómeno lento e gradual em que os materiais, de pequenas dimensões, são arrancados às vertentes, principalmente, pelo impacto das águas das chuvas e pelo escoamento das águas ao longo das vertentes.  os movimentos em massa – deslocamento de grandes quantidades de materiais sólidos ao longo de uma vertente, de forma brusca e inesperada, devido à ação da gravidade.
  • 26. Movimentos em massa Fatores condicionantes – correspondem às condições mais ou menos permanentes que podem favorecer ou não os movimentos em massa. Fatores desencadeantes - fatores que resultam de alguma alteração que foi introduzida numa determinada vertente e que pode despoletar um movimento em massa.
  • 27. Movimentos em massa – Fatores condicionantes  Inclinação da vertente e gravidade - à medida que a inclinação da vertente aumenta, a componente tangencial da gravidade aumenta e componente normal diminui, contribuindo para a movimentação. As forças de resistência (forças que se opõem ao movimento) têm assim especial interesse numa zona de vertente, uma vez que impedem a movimentação dos materiais;
  • 28. Movimentos em massa – Fatores condicionantes  Grau de alteração e fracturação das camadas rochosas; Orientação e inclinação das camadas rochosas;  Disposição das rochas nos terrenos; Teor da água no solo; Tipo de materiais geológicos.
  • 29. Movimentos em massa – Fatores desencadeantes  Precipitação (intensa e pouco tempo ou moderada e prolongada);  Ação humana (remoção da vegetação, construção de estradas ou construções);  Atividade sísmica (as vibrações podem levar as formações rochosas instáveis a derrocadas); as tempestades nas zonas costeiras (queda de grandes blocos rochosos); as variações de temperatura (contração e a dilatação dos materiais rochosos).
  • 30. Medidas de contenção e estabilização das zonas de vertente A ocupação antrópica nas zonas de vertente implica que se conheça a composição e as estruturas geológicas da área ocupada e ter parâmetros de previsão segura do comportamento dos materiais geológicos envolvidos. Assim, para diminuir os riscos de acidente geológico deve-se:  Estudar as características geológicas e geomorfológicas de um local para avaliação do seu potencial de risco;  Elaborar cartas de risco ecológico onde se evidenciem as áreas com diferentes probabilidades de ocorrência de movimentos em massa;
  • 31. Medidas de contenção e estabilização das zonas de vertente  Elaborar cartas de ordenamento do território com definição de zonas habitacionais, agrícolas, ecológicas, com interesse em explorar recursos e vias de comunicação;  Remoção ou contenção (pregagens, muros de suporte, sistemas de drenagem, reflorestação, redes metálicas, etc.) dos materiais geológicos que possam constituir risco.
  • 32. Cartas de ordenamento do Território O ordenamento do território consiste num processo de organização do espaço biofísico, de forma a possibilitar a ocupação, utilização e transformação do ambiente de acordo com as suas potencialidades. Assim, as regras de ordenamento do território permitem controlar o aumento da ocupação antrópica bem como os problemas daí resultantes. A elaboração de cartas de ordenamento do território permite definir áreas destinadas às diferentes atividades humanas, como locais de habitação, locais para prática agrícola, zonas de interesse ecológico, etc.
  • 33. Planos Diretores Municipais Um Plano Diretor Municipal (PDM) é um documento onde está definida a organização municipal do território, onde se estabelece a referenciação espacial dos usos e atividades do solo municipal através da definição de classes e categorias relativas ao espaço, identificando as redes urbanas, viária, de transportes e de equipamentos, de captação, os sistemas de telecomunicações, tratamento e abastecimento de água entre outras.
  • 34. Planos Diretores Municipais É constituído por três documentos diferentes:  o regulamento - agrupa as condições legais que devem ser cumpridas na ocupação do solo municipal;  a planta de ordenamento - representa o modelo de estrutura espacial do território municipal de acordo com os sistemas estruturantes e a classificação e qualificação dos solos, e também as unidades operativas de planeamento e gestão definidas;  a planta de condicionantes - identifica as servidões e restrições de utilidade pública em vigor que possam constituir limitações ou impedimentos a qualquer forma específica de aproveitamento.
  • 35. Bibliografia  http://www.infopedia.pt/$zona-costeira  http://biogeoart.blogspot.pt/2010/03/fenomenos-antropicos-obras-de.html  http://www.slideshare.net/margaridabt/1-ocupao-antrpica-zonas- costeiras#btnNext  http://www.inag.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=40&Ite mid=71  https://sites.google.com/a/agvv.edu.pt/geo-dinamica/conteudos-temas/8o- ano/dinamica-litoral-1/geomorfologia-litoral  http://e-porteflio.blogspot.pt/2009/02/ocupacao-antropica-da-faixa- litoral.html  http://maisbiogeologia.blogspot.pt/2009/03/ocupacao-antropica-e- problemas-de.html  http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Director_Municipal  http://www.infopedia.pt/$ordenamento-do-territorio#  http://biofafe-11a.blogspot.pt/2010/02/zonas-de-vertent.html