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Aplicando ágil para unir os
departamentos comercial e
técnicoAgile Brazil 2016
Sobre mim...
• Mais de 12 anos em TI
• Mais de 2 anos como Professor
• Agile Coach na Concrete Solutions
• Já atuou em várias organizações complexas (Itaú,
Porto Seguro, Lupo, Grupo Kroton, Unimed...)
• Certified Scaled Professional Scrum(SPS), Certified
SAFe Agilist , Agile Certified Professional (ICP)
• Apaixonado pelo pensamento Lean e seu efeito na
mudança organizacional.
in/andre-luiz-campos-5154511a
www.concretesolutions.com.br
andre.campos@concretesolutions.com.br
www.agendor.com.br
“A mudança faz parte da vida e tudo aquilo que
hoje encaramos como garantido, amanhã pode já
não fazer parte do nosso caminho"
Título
Conteúdo
- Nível 1
- Nível 2
- Nível 3
Conteúdo em destaque
Conteúdo em destaque
Do que falaremos?
Conceitos base
- Um pouco sobre Kanban e Funil de
vendas
Contexto
- A Empresa e os problemas
A solução
- A ferramenta / dinâmica do dia a dia
A descoberta e as mudanças
- A evolução, derivações e indicadores
Conceitos base
• Kanban
• Funil de
Vendas
Um pouco de história…
Taiichi
Ohno
East Gardens
Tokyo Imperial Palace
Um sistema Kanban consiste
em cartões "kanban" em
circulação.
- David J. Anderson
East Gardens Control
Fila Em visita Sairam
Admission Ticket
Please return this ticket at
the exit (4:00pm closed)
2∞
Admission Ticket
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Admission Ticket
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Critério:
• Estar na fila
• Cartões disponíveis
Critério:
• Possuir um cartão
• Sair antes do jardim fechar
Critério:
• Devolver o cartão
Então o que é Kanban ?!
Existem várias abordagem, porém a maioria dos
especialistas concorda que Kaban:
• Prove maior visibilidade do andamento dos trabalhos
• Limita trabalho em progresso
• Possui políticas explicitas
• Permite medir e gerenciar o fluxo.
• Permite identificar oportunidade de melhorias.
O que é o funil de vendas?!
É um processo que consiste em
conduzir ou acompanhar o cliente do
momento que ele toma conhecimento
de uma solução vendida pela sua
empresa até o fechamento do negócio
Dividido em etapas, ilustra cada
"parte" da venda desde o
primeiro contado.
Infelizmente é comum a falta de
visibilidade e comunicação entre as
áreas comercial e técnica que, muitas
vezes, acaba gerando
desentendimentos.
Nosso time pode estar distribuído em
departamentos ou áreas, mas
precisam trabalhar juntos, como uma
só empresa.
Comercial X Técnico
Contexto
A empresa
Consultoria em desenvolvimento de software
• Tempo de mercado: 16 anos
• Total de funcionários: 95
• Funcionários na equipe de desenvolvimento: 22
• Clientes:
• Projetos de software
• Pacote de horas que o cliente pode usar como quiser
(manutenções de aplicativos, pequenas implementações
e coaching)
• Pequenas demandas avulsas.
Contexto
O portfólio de serviços
• Falta de uma visão concisa sobre o andamento das
demandas da área técnica;
• Falta de priorização adequada ao atendimento dos três
produtos e apoio como “pré-venda” da equipe técnica;
• Perda do timing de uma negociação por atraso de
informação;
Contexto
As dificuldades
• Poucas ações conjuntas entre comercial e equipe
técnica para melhorar as vendas ou eliminar
impedimentos;
• Falta de indicadores para gerar melhoria no processo de
trabalho.
Contexto
As dificuldades
Então o que fazer?
O portfólio deveria apresentar:
o Demandas técnicas e pré-
vendas em uma mesma
visão.
o Apresentar o andamento,
porém sem muitos detalhes
técnicos.
Vamos usar um
Kanban !
Vamos usar um
Kanban !
A ferramenta do dia a dia
Embora fossem dois mundos distintos, optar por apresentar
as duas em um mesmo kanban, reforçava o senso de
equipe
Demandas
técnicas
Pré-vendas
(leads
comerciais)
O Kanban
Na coluna “TO DO”, entram as
demandas ou leads que precisam ser
tratados, dispostos de acordo com sua
ordem de importância
O Kanban
Na coluna “DOING“, temos as
demandas ou leads que estão sendo
atacados no momento.
O Kanban
Na coluna “DONE“ vão as demandas ou leads
que haviam sido concluídos.
O Kanban
Cada coluna possui seus “Critérios“, ou seja, as
diretrizes que deveriam ser cumpridas para que uma
tarefa pudesse ir para a próxima coluna do Kanban.
Critérios?!
Kanban para o comercial
Antes de tudo, vale dizer que a ideia aqui não é controlar os
leads do comercial.
O objetivo era dar visibilidade a partir do momento que uma
requisição de apoio como “técnico pré-venda” chegasse à
equipe técnica
O Post-it de "Pré-Venda"
Os leads eram brevemente relatados em cartões, juntamente
com a descrição do tipo de profissional necessário para apoiar
a equipe de venda.
My New Home Valter R.
02/03/16
04/03/16
O cliente tem perdido mercado para novas
empresas do mesmo seguimento, acredita que
seus mecanismos de busca de imóveis são
obsoletos e precisa mudar a forma como seus
usuários interagem com seus canais.
Sr. Olavo (gerente de TI) e Amanda (Marketing)
concordou em conversar sobre novas
possibilidades de aplicativos.
O ciclo no Kanban
O ciclo no Kanban
A cada mudança de coluna, registramos as datas. O
objetivo era obter nosso tempo de atendimento.
Uma vez o atendimento ocorrido, o post-it contendo a
tarefa era movido para a coluna "DONE". Novas
requisições, mesmo referentes ao mesmo cliente ou
lead, geravam novas tarefas no kanban.
02/03/16
04/03/16
O
em
se
ob
us
Sr
co
po
Kanban para a equipe técnica
• Classificavamos o atendimento em três tipos.
• Ressaltavamos dependências nossas ou do cliente
• ”Pronto”, só depois do período de garantia ;-)
Os tipos de demanda
• Cada tipo de demanda tinha uma cor específica
• Mínimo de informações necessárias para identifica-lo
rapidamente.
Projetos Pequenas Demandas Pacote de Horas
Os tipos de demanda
Projetos
Os tipos de demanda
Pacotes de horas
Os tipos de demanda
Pequenas Demandas
E os impedimentos ?
Quando a demanda é impedida por
algum motivo interno ou externo,
era colocada na coluna
“Dependência”, com um cartão
colado sobre ela que relatava
brevemente o problema.
O Kanban
Cada um dos três tipos de demanda e os leads eram diferentes
“classes de serviço”, logo recebiam tratamento diferenciado com
relação a tempo de atendimento e priorização
A dinâmica de trabalho
Apenas o Kanban não bastava. Precisamos criar
também uma dinâmica de trabalho para gerar
transparência.
15 Min / Dia
3 Meses
RetrospectivaReview
3 Meses
O dia a dia nas trincheiras
Os grandes feitos são conseguidos não pela
força, mas pela perseverança
- Samuel Johnson
O que observamos
Impedimentos
- Começamos a evidenciar:
• A alta indisponibilidade do cliente
em fases de projeto.
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prioridade e seus efeitos
O que observamos
Leads Comerciais
- Discutir os leads nos alinhamentos
diários permitia achar novas
abordagens
- Em alguns casos detectamos que o
lead não estava "maduro” para
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O que observamos
Demandas avulsas
Pequenas demandas para um mesmo
cliente as vezes não eram percebidas,
porém ao contabilizarmos gerava um
número expressivo.
O que observamos
Pacote de horas
- Clientes com uma utilização intensa
poderia significar:
 Que estava usando o contrato para fazer
um projeto e acabava pagando mais caro
 Que era hora do vendedor tomar um café
com o cliente ☺.
O que aprendemos?
Você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida,
ou como um resultado que aponta uma nova direção.
- Steve Jobs
O que aprendemos?
Retrospectivas
Descobrimos que os
problemas começavam em
outro nível…
Cost of delay, quanto de
dinheiro perdermos por
priorizar este
projeto/demanda?
O que aprendemos?
Leads Comerciais
Tínhamos leads comerciais que não
deveriam estar no Kanban, pelo
menos ainda não.
Se é kanban, cade o WIP ?!?
O WIP era definido com base no número de pessoas disponíveis
no departamento
Se é kanban, cade o WIP ?!?
O WIP era definido com base no número de pessoas disponíveis
no departamento
18
5 8
1
22
O que aprendemos?
3360h
• Falta de prioridade
• Tempo destinado a pré-venda.
O que aprendemos?
• Ações conjuntas
• Mais pessoas aptas a apoiar
3360h
4x
3x 2x
O que aprendemos?
Classes de serviço
Analisando as classes de serviço em relação às metas do
departamento sabíamos onde deveríamos focar nossos esforços.
O que aprendemos?
O que mudou ?
Nada é permanente, exceto a mudança
- Heráclito
O que mudou
A visão compartilhada permitiu identificar problemas e
agir de forma proativa.
Critérios de cada fase ficaram mais claros com o passar
do tempo
Ações compartilhadas ficaram mais frequentes, por
exemplo…
Alocação de Especialista
1 - O que é?
5 - Quem utiliza ?
4 - Porque usar ?
• Redução dos custos operacionais
• Disponibilização de profissionais adequados a necessidade do cliente
• Flexibilidade e adaptabilidade às mudanças de necessidades da alocação
• Flexibilidade de desmobilização da equipe do projeto
3 - Como funciona?
• Identificação do perfil técnico
do profissional junto ao cliente
• Apresentação do profissional
ao cliente
• O cliente estabelece demandas
e responsabilidades
diretamente com o profissional
• Profissional executa atividades
e presta contas diretamente
cliente
2 - Quando usar?
• Quando houver necessidade de
alocar especialistas em demandas
para cumprir um prazo
• Quando houver necessidade de
conhecimento técnico
especializado.
• Quando houver necessidade de
uma equipe de sustentação
Alocação de um ou mais profissionais de
nível técnico desejado para atuar em
demandas pontuais, seja em período
integral ou parcial.
Por fim...
Indivíduos e iterações mais que apenas processos e
ferramentas...
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Como unir os departamentos comercial e técnico com ágil

  • 1. Aplicando ágil para unir os departamentos comercial e técnicoAgile Brazil 2016
  • 2. Sobre mim... • Mais de 12 anos em TI • Mais de 2 anos como Professor • Agile Coach na Concrete Solutions • Já atuou em várias organizações complexas (Itaú, Porto Seguro, Lupo, Grupo Kroton, Unimed...) • Certified Scaled Professional Scrum(SPS), Certified SAFe Agilist , Agile Certified Professional (ICP) • Apaixonado pelo pensamento Lean e seu efeito na mudança organizacional. in/andre-luiz-campos-5154511a www.concretesolutions.com.br andre.campos@concretesolutions.com.br
  • 3. www.agendor.com.br “A mudança faz parte da vida e tudo aquilo que hoje encaramos como garantido, amanhã pode já não fazer parte do nosso caminho"
  • 4. Título Conteúdo - Nível 1 - Nível 2 - Nível 3 Conteúdo em destaque Conteúdo em destaque Do que falaremos? Conceitos base - Um pouco sobre Kanban e Funil de vendas Contexto - A Empresa e os problemas A solução - A ferramenta / dinâmica do dia a dia A descoberta e as mudanças - A evolução, derivações e indicadores
  • 6. Um pouco de história… Taiichi Ohno
  • 7. East Gardens Tokyo Imperial Palace Um sistema Kanban consiste em cartões "kanban" em circulação. - David J. Anderson
  • 8. East Gardens Control Fila Em visita Sairam Admission Ticket Please return this ticket at the exit (4:00pm closed) 2∞ Admission Ticket Please return this ticket at the exit (4:00pm closed) Admission Ticket Please return this ticket at the exit (4:00pm closed) Admission Ticket Please return this ticket at the exit (4:00pm closed) Admission Ticket Please return this ticket at the exit (4:00pm closed) Critério: • Estar na fila • Cartões disponíveis Critério: • Possuir um cartão • Sair antes do jardim fechar Critério: • Devolver o cartão
  • 9. Então o que é Kanban ?! Existem várias abordagem, porém a maioria dos especialistas concorda que Kaban: • Prove maior visibilidade do andamento dos trabalhos • Limita trabalho em progresso • Possui políticas explicitas • Permite medir e gerenciar o fluxo. • Permite identificar oportunidade de melhorias.
  • 10. O que é o funil de vendas?! É um processo que consiste em conduzir ou acompanhar o cliente do momento que ele toma conhecimento de uma solução vendida pela sua empresa até o fechamento do negócio Dividido em etapas, ilustra cada "parte" da venda desde o primeiro contado.
  • 11. Infelizmente é comum a falta de visibilidade e comunicação entre as áreas comercial e técnica que, muitas vezes, acaba gerando desentendimentos. Nosso time pode estar distribuído em departamentos ou áreas, mas precisam trabalhar juntos, como uma só empresa. Comercial X Técnico
  • 12. Contexto A empresa Consultoria em desenvolvimento de software • Tempo de mercado: 16 anos • Total de funcionários: 95 • Funcionários na equipe de desenvolvimento: 22 • Clientes:
  • 13. • Projetos de software • Pacote de horas que o cliente pode usar como quiser (manutenções de aplicativos, pequenas implementações e coaching) • Pequenas demandas avulsas. Contexto O portfólio de serviços
  • 14. • Falta de uma visão concisa sobre o andamento das demandas da área técnica; • Falta de priorização adequada ao atendimento dos três produtos e apoio como “pré-venda” da equipe técnica; • Perda do timing de uma negociação por atraso de informação; Contexto As dificuldades
  • 15. • Poucas ações conjuntas entre comercial e equipe técnica para melhorar as vendas ou eliminar impedimentos; • Falta de indicadores para gerar melhoria no processo de trabalho. Contexto As dificuldades
  • 16. Então o que fazer? O portfólio deveria apresentar: o Demandas técnicas e pré- vendas em uma mesma visão. o Apresentar o andamento, porém sem muitos detalhes técnicos.
  • 19. A ferramenta do dia a dia Embora fossem dois mundos distintos, optar por apresentar as duas em um mesmo kanban, reforçava o senso de equipe Demandas técnicas Pré-vendas (leads comerciais)
  • 20. O Kanban Na coluna “TO DO”, entram as demandas ou leads que precisam ser tratados, dispostos de acordo com sua ordem de importância
  • 21. O Kanban Na coluna “DOING“, temos as demandas ou leads que estão sendo atacados no momento.
  • 22. O Kanban Na coluna “DONE“ vão as demandas ou leads que haviam sido concluídos.
  • 23. O Kanban Cada coluna possui seus “Critérios“, ou seja, as diretrizes que deveriam ser cumpridas para que uma tarefa pudesse ir para a próxima coluna do Kanban.
  • 25. Kanban para o comercial Antes de tudo, vale dizer que a ideia aqui não é controlar os leads do comercial. O objetivo era dar visibilidade a partir do momento que uma requisição de apoio como “técnico pré-venda” chegasse à equipe técnica
  • 26. O Post-it de "Pré-Venda" Os leads eram brevemente relatados em cartões, juntamente com a descrição do tipo de profissional necessário para apoiar a equipe de venda. My New Home Valter R. 02/03/16 04/03/16 O cliente tem perdido mercado para novas empresas do mesmo seguimento, acredita que seus mecanismos de busca de imóveis são obsoletos e precisa mudar a forma como seus usuários interagem com seus canais. Sr. Olavo (gerente de TI) e Amanda (Marketing) concordou em conversar sobre novas possibilidades de aplicativos.
  • 27. O ciclo no Kanban
  • 28. O ciclo no Kanban A cada mudança de coluna, registramos as datas. O objetivo era obter nosso tempo de atendimento. Uma vez o atendimento ocorrido, o post-it contendo a tarefa era movido para a coluna "DONE". Novas requisições, mesmo referentes ao mesmo cliente ou lead, geravam novas tarefas no kanban. 02/03/16 04/03/16 O em se ob us Sr co po
  • 29. Kanban para a equipe técnica • Classificavamos o atendimento em três tipos. • Ressaltavamos dependências nossas ou do cliente • ”Pronto”, só depois do período de garantia ;-)
  • 30. Os tipos de demanda • Cada tipo de demanda tinha uma cor específica • Mínimo de informações necessárias para identifica-lo rapidamente. Projetos Pequenas Demandas Pacote de Horas
  • 31. Os tipos de demanda Projetos
  • 32. Os tipos de demanda Pacotes de horas
  • 33. Os tipos de demanda Pequenas Demandas
  • 34. E os impedimentos ? Quando a demanda é impedida por algum motivo interno ou externo, era colocada na coluna “Dependência”, com um cartão colado sobre ela que relatava brevemente o problema.
  • 35. O Kanban Cada um dos três tipos de demanda e os leads eram diferentes “classes de serviço”, logo recebiam tratamento diferenciado com relação a tempo de atendimento e priorização
  • 36. A dinâmica de trabalho Apenas o Kanban não bastava. Precisamos criar também uma dinâmica de trabalho para gerar transparência. 15 Min / Dia 3 Meses RetrospectivaReview 3 Meses
  • 37. O dia a dia nas trincheiras Os grandes feitos são conseguidos não pela força, mas pela perseverança - Samuel Johnson
  • 38. O que observamos Impedimentos - Começamos a evidenciar: • A alta indisponibilidade do cliente em fases de projeto. • Mudanças constantes de prioridade e seus efeitos
  • 39. O que observamos Leads Comerciais - Discutir os leads nos alinhamentos diários permitia achar novas abordagens - Em alguns casos detectamos que o lead não estava "maduro” para requisitar apoio técnico
  • 40. O que observamos Demandas avulsas Pequenas demandas para um mesmo cliente as vezes não eram percebidas, porém ao contabilizarmos gerava um número expressivo.
  • 41. O que observamos Pacote de horas - Clientes com uma utilização intensa poderia significar:  Que estava usando o contrato para fazer um projeto e acabava pagando mais caro  Que era hora do vendedor tomar um café com o cliente ☺.
  • 42. O que aprendemos? Você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida, ou como um resultado que aponta uma nova direção. - Steve Jobs
  • 43. O que aprendemos? Retrospectivas Descobrimos que os problemas começavam em outro nível… Cost of delay, quanto de dinheiro perdermos por priorizar este projeto/demanda?
  • 44. O que aprendemos? Leads Comerciais Tínhamos leads comerciais que não deveriam estar no Kanban, pelo menos ainda não.
  • 45. Se é kanban, cade o WIP ?!? O WIP era definido com base no número de pessoas disponíveis no departamento
  • 46. Se é kanban, cade o WIP ?!? O WIP era definido com base no número de pessoas disponíveis no departamento 18 5 8 1 22
  • 47. O que aprendemos? 3360h • Falta de prioridade • Tempo destinado a pré-venda.
  • 48. O que aprendemos? • Ações conjuntas • Mais pessoas aptas a apoiar 3360h
  • 49. 4x 3x 2x O que aprendemos? Classes de serviço Analisando as classes de serviço em relação às metas do departamento sabíamos onde deveríamos focar nossos esforços.
  • 51. O que mudou ? Nada é permanente, exceto a mudança - Heráclito
  • 52. O que mudou A visão compartilhada permitiu identificar problemas e agir de forma proativa. Critérios de cada fase ficaram mais claros com o passar do tempo Ações compartilhadas ficaram mais frequentes, por exemplo…
  • 53. Alocação de Especialista 1 - O que é? 5 - Quem utiliza ? 4 - Porque usar ? • Redução dos custos operacionais • Disponibilização de profissionais adequados a necessidade do cliente • Flexibilidade e adaptabilidade às mudanças de necessidades da alocação • Flexibilidade de desmobilização da equipe do projeto 3 - Como funciona? • Identificação do perfil técnico do profissional junto ao cliente • Apresentação do profissional ao cliente • O cliente estabelece demandas e responsabilidades diretamente com o profissional • Profissional executa atividades e presta contas diretamente cliente 2 - Quando usar? • Quando houver necessidade de alocar especialistas em demandas para cumprir um prazo • Quando houver necessidade de conhecimento técnico especializado. • Quando houver necessidade de uma equipe de sustentação Alocação de um ou mais profissionais de nível técnico desejado para atuar em demandas pontuais, seja em período integral ou parcial.
  • 54. Por fim... Indivíduos e iterações mais que apenas processos e ferramentas...
  • 55. www.concretesolutions.com.br Rio de Janeiro – Rua São José, 90 – cj. 2121 Centro – (21) 2240-2030 São Paulo - Av. Nações Unidas, 11.541 3º andar - Brooklin - (11) 4119-0449 Ajudamos empresas a criar produtos digitais de sucesso Obrigado!