SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
À RODA DA NOSSA
HISTÓRIA
REPÚBLICA:
Um passado…presente…
1- Monarquia e República
2- As Mulheres da República
3- Os direitos das mulheres
4- O papel de algumas professoras na República
5- A Liga Republicana de Mulheres Portuguesas –
ANA DE CASTRO OSÓRIO
6- MARIA VELEDA
7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
8- ADELAIDE CABETE
Índice
1- Monarquia e República
O que é a Monarquia?
Monarquia é uma forma de governo em que um
indivíduo governa como chefe de Estado geralmente de
maneira vitalícia ou até sua abdicação.
A pessoa que encabeça uma Monarquia é
chamada de monarca.
1- Monarquia e República
O que é a República?
República é uma forma de governo, na qual um
representante, normalmente chamado presidente, é
escolhido pelo povo, para ser o chefe de um país.
A forma de eleição é normalmente realizada por
voto livre e secreto, em períodos regulares, variando
conforme o país.
Em Portugal, votamos de quatro em quatro anos.
1- Monarquia e República
Bandeira Monárquica
1- Monarquia e República
Bandeira Republicana
1- Monarquia e República
Significado da Bandeira Nacional Portuguesa
Vermelho – cor da força, coragem e alegria, que
representa o sangue derramado pelos
portugueses;
Verde – cor da esperança e do mar, foi escolhida
em honra de uma batalha onde esta cor deu a
vitória aos portugueses;
1- Monarquia e República
Significado da Bandeira Nacional Portuguesa
Esfera Armilar – símbolo escolhido por D. Manuel
I para representar as descobertas marítimas;
Escudo das Armas Nacionais
Branco – representa a paz;
Escudo – defesa do território;
Quinas – primeiras batalhas na conquista do país;
Castelos – castelos conquistados aos Mouros por
D. Afonso III.
1- Monarquia e República
Hino Monárquico
“Hino da Carta”
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição.
Ó com quanto desafogo
Na comum agitação
Dá vigor às almas todas
Divinal Constituição.
Ó Pátria, Ó Rei, Ó Povo,
Ama a tua Religião
Observa e guarda sempre
Divinal Constituição.
1- Monarquia e República
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição.
Venturosos nós seremos
Em perfeita união
Tendo sempre em vista todos
Divinal Constituição.
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição.
A verdade não se ofusca
O Rei não se engana, não,
Proclamemos Portugueses
Divinal Constituição.
1- Monarquia e República
Hino Republicano – “A Portuguesa”
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Letra de: Henrique Lopes de Mendonça
Música de: Alfredo Keil
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões
Marchar, marchar!
1- Monarquia e República
Países Monárquicos
Inglaterra Suécia Espanha
Mônaco Japão Jordânia
1- Monarquia e República
Países Republicanos
Portugal França Suíça
Brasil Ucrânia Alemanha
1- Monarquia e República
Inquirimos os nossos colegas da escola sobre se
gostariam de viver na Monarquia ou na República e o
resultado foi o seguinte:
Monarquia República
2- Mulheres da República
Ana
Osório
Maria
Veleda
Adelaide
Cabete
Carolina
Ângelo
2- Mulheres da República
Angelina Vidal
1853-1917
Professora; jornalista e
propagandista dos direitos
dos operários,
nomeadamente das
mulheres; republicana
assumida com intervenções
públicas de cariz social.
2- Mulheres da República
Virgínia Quaresma
1882-1973
Jornalista distinguida pelas
suas reportagens de teor
político e social,
nomeadamente em “O
Século” e “A Capital”.
Primeira mulher licenciada
pela Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa.
2- Mulheres da República
Carolina Michaëlis
de Vasconcelos
1851-1925
Romancista, destacou-se no
ensino, tendo sido a primeira
mulher admitida como
professora universitária na
Faculdade de Letras de
Coimbra.
2- Mulheres da República
Emília de Sousa
Costa
1877-1959
Escritora e defensora da
educação feminina,
contribuiu para a criação da
Caixa de Auxílio a Raparigas
Estudantes Pobres.
2- Mulheres da República
Regina
Quintanilha
Primeira mulher
licenciada em Direito.
3- Os direitos das mulheres
Com a implantação da República, as
mulheres portuguesas adquiriram, sem
dúvida, mais direitos cívicos.
- 1867: Primeiro Código Civil, que
melhorou a situação das mulheres em
relação aos direitos dos cônjuges, dos filhos,
dos bens e sua administração.
- 1890: Criação de escolas feministas.
- 1906: Criação do 1º Liceu Feminino.
3- Os direitos das mulheres
- 1910: Lei do Divórcio – as mulheres deixam de
dever obediência ao marido.
- 1911: aquisição do direito de trabalhar na
função pública.
- 1918: aquisição do direito de exercício de
advocacia.
- 1920: as raparigas são autorizadas a
frequentar liceus masculinos.
- 1926: as mulheres passam a poder leccionar
em liceus masculinos.
3- Os direitos das mulheres
- 1931: direito de voto às mulheres
diplomadas com cursos superiores ou
secundários.
- 1963: reforma das mulheres aos 62 anos.
- 1966: igualdade de remuneração de mão-
de-obra feminina e masculina para trabalho
de valor igual.
- 1969: a mulher casada pode transpor a
fronteira sem autorização do marido.
3- Os direitos das mulheres
- 1976: igualdade entre homens e
mulheres em todos os domínios.
- 1994: promoção da igualdade de
oportunidades para as mulheres.
Com o passar dos anos, as mulheres
foram adquirindo cada vez mais direitos.
4- O papel de algumas professoras na
República
As mulheres republicanas e a educação
Foi sobretudo a partir de 1906 que as
mulheres republicanas ganharam cada vez
mais destaque na imprensa que estava
associada ao partido republicano.
O ideal educativo republicano procurava
instruir, educar e formar cidadãos úteis à
família, à sociedade e à pátria.
4- O papel de algumas professoras na
República
As mulheres republicanas e a educação
Os professores eram considerados os:
1) «árbitros dos destinos morais da pátria»
2) «guias supremos da consciência dos
povos»
4- O papel de algumas professoras na
República
As mulheres republicanas e a educação
A 5 de Outubro de 1910, data da
Implantação da República, as mulheres
constituíam a maioria da classe dos professores,
não só dos Centros Escolares Republicanos, mas
também das escolas oficiais, pois desde a
reforma educativa de 1878 que se assistia a uma
frequente entrada das mulheres no ensino
primário.
4- O papel de algumas professoras na
República
As mulheres republicanas e a educação
Assim é notável a influência que as
mulheres vão exercer sobre as novas
gerações, através da instrução e educação
transmitida nas escolas liberais.
4- O papel de algumas professoras na
República
As mulheres republicanas e a educação
Num país com mais de 70% de
analfabetos, os Centros Escolares
Republicanos representavam em 1910 uma
fatia significativa da oferta educativa dirigida
aos mais desfavorecidos.
4- O papel de algumas professoras na
República
As mulheres republicanas e a educação
Foi nos centros escolares Republicanos que
se estabeleceu e fortaleceu o contacto, o
companheirismo e a cumplicidade entre os chefes
do Partido Republicano e as mulheres
professoras, escritoras, médicas, intelectuais,
empresárias e domésticas que aderiram aos
ideais da República. Muitas delas eram mães,
filhas, esposas ou irmãs de Republicanos.
4- O papel de algumas professoras na
República
As mulheres republicanas e a educação
Muitas das professoras republicanas não se
limitaram a aplicar o modelo educativo da
República, mas desenvolveram-no com ideais e
práticas inovadoras .
Também no âmbito da liga, criaram cursos
gratuitos da instrução primária de francês,
contabilidade, música e trabalhos manuais.
5- A Liga Republicana das Mulheres
Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO
5- A Liga Republicana das Mulheres
Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO
Nome: Ana de Castro Osório
Data de Nascimento: 18 de Junho de 1872
Naturalidade: Mangualde
Data de Falecimento: 23 de Março de 1935
Local de Falecimento: Setúbal
5- A Liga Republicana das Mulheres
Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO
Biografia
Ana de Castro Osório foi uma escritora
feminista, em especial de literatura infantil, que
publicou livros como:
- A comédia de Lili
- O Príncipe das Maçãs de Oiro
- A minha Pátria
- Mulher no Casamento e no Divórcio.
5- A Liga Republicana das Mulheres
Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO
Biografia (continuação)
O livro “Mulheres Portuguesas” foi o primeiro
manifesto feminista de Ana de Castro Osório,
pioneira em Portugal na luta pela igualdade de
direitos entre homem e mulher.
6- MARIA VELEDA
6- MARIA VELEDA
Nome: Maria Carolina Frederico Crispin
Data de Nascimento: 26 de Fevereiro de 1871
Naturalidade: Faro
Data de Falecimento: 1955
Local de Falecimento: Lisboa
6- MARIA VELEDA
Biografia
Seu pai, João Diogo Frederico Crispin, foi
ensaiador e animador da Sociedade Teatral
Farense e vice presidente da Câmara Municipal.
Maria Veleda estreou-se no jornal “Distrito de
Faro “e prosseguiu no “Pequeno em Tudo”, “O
Algarve e o Alentejo”, “Almanaque de S. Braz de
Alportel”, “O Algarve” e “O Cruzeiro do Sul”,
entre outros.
6- MARIA VELEDA
Biografia (continuação)
Em 1889, conhece o poeta Cândido
Guerreiro, por quem se apaixonou. Adopta uma
criança de14 meses, em 1891.
Em 1899, da sua relação com Cândido
Guerreiro, nasce o filho, Cândido Guerreira
Xavier da Franca. Destacou-se como escritora,
professora, feminista, republicana, livre-
pensadora e espiritualista.
7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
Nome: Carolina Beatriz Ângelo
Data de Nascimento: 1877
Naturalidade: Guarda
Data de Falecimento: 1911
7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
Biografia
Carolina Beatriz Ângelo nasceu no ano de
1877, na Guarda e morreu no ano de 1911.
Filha de Viriato António Ângelo e de Emília
Barreto Ângelo.
Em 1902, tirou o curso de Medicina, em
Lisboa, tendo sido a primeira mulher a operar
no Hospital de S. José.
7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
Biografia (continuação)
Em 1911, Carolina foi a primeira mulher a
votar para a Assembleia Constituinte, uma vez
que era viúva. Foi um grande passo na luta
pelos direitos das mulheres em Portugal, pois
nessa altura só os homens podiam votar.
Em 1912, alteraram a lei para que só os
chefes de família do sexo masculino pudessem
votar.
8- ADELAIDE CABETE
8- ADELAIDE CABETE
Nome: Adelaide de Jesus Damas Brazão Cabete
Data de Nascimento: 25 de Janeiro de 1867
Naturalidade: Alcáçovas, Elvas
Data de Falecimento: 14 de Setembro de1935
Local de Falecimento: Lisboa
8- ADELAIDE CABETE
Biografia
A sua família era muito pobre e a sua
situação piorou porque cedo ficou órfã. Foi assim
obrigada, ainda pequena, a trabalhar a apanhar
ameixas e como criada em casas ricas, onde
aprendeu a ler e a escrever sozinha.
Casou com Manuel Cabete, que a incentivou
a estudar. Decidiu tornar-se médica, sendo a
primeira médica portuguesa.
8- ADELAIDE CABETE
Biografia (continuação)
Foi ela, com mais duas amigas que coseu e
bordou a primeira bandeira portuguesa.
Defendia o direito das mulheres, dos animais
e dos mais pobres.
Adelaide teve uma vida de luta a favor das
mulheres e do progresso do seu País. Lutou
contra o flagelo da mortalidade infantil, do
alcoolismo feminino e da prostituição.
Quase a terminar…
Não podíamos terminar sem antes darmos a nossa
opinião sobre todo este trabalho que construímos ao longo
do ano, por isso depois de muito conversarmos entre todos,
concluímos que com este projecto aprendemos muito.
Agrupámo-nos, pesquisámos, investigámos,
organizámos e o resultado do nosso trabalho foi este… 

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Implantação da República
Implantação da RepúblicaImplantação da República
Implantação da República
Michele Pó
 
A rizicultura
A riziculturaA rizicultura
A rizicultura
Nious
 
Organização do estado
Organização do estadoOrganização do estado
Organização do estado
Ana Cristina F
 
A laicização do Estado
A laicização do Estado  A laicização do Estado
A laicização do Estado
eb23ja
 
Os Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da MaiaOs Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da Maia
António Fernandes
 
Consequências da 2ª Guerra Mundial
Consequências da 2ª Guerra MundialConsequências da 2ª Guerra Mundial
Consequências da 2ª Guerra Mundial
Susana Simões
 

Mais procurados (20)

Portugal: Da 1ª república à ditadura militar
Portugal: Da 1ª república à ditadura militarPortugal: Da 1ª república à ditadura militar
Portugal: Da 1ª república à ditadura militar
 
O modelo ateniense
O modelo atenienseO modelo ateniense
O modelo ateniense
 
Da queda da Monarquia à Implantação da República
Da queda da Monarquia à Implantação da RepúblicaDa queda da Monarquia à Implantação da República
Da queda da Monarquia à Implantação da República
 
O meu pé de laranja lima
O meu pé de laranja limaO meu pé de laranja lima
O meu pé de laranja lima
 
Estado novo portugal
Estado novo portugalEstado novo portugal
Estado novo portugal
 
Implantação da República
Implantação da RepúblicaImplantação da República
Implantação da República
 
A rizicultura
A riziculturaA rizicultura
A rizicultura
 
O Fontismo
O FontismoO Fontismo
O Fontismo
 
Organização do estado
Organização do estadoOrganização do estado
Organização do estado
 
A influência da cultura inglesa em portugal
A influência da cultura inglesa em portugalA influência da cultura inglesa em portugal
A influência da cultura inglesa em portugal
 
A laicização do Estado
A laicização do Estado  A laicização do Estado
A laicização do Estado
 
Os Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da MaiaOs Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da Maia
 
Os regimes fascista e nazi - Resumo - 9ºano
Os regimes fascista e nazi - Resumo - 9ºanoOs regimes fascista e nazi - Resumo - 9ºano
Os regimes fascista e nazi - Resumo - 9ºano
 
O Estado Novo
O Estado NovoO Estado Novo
O Estado Novo
 
A mulher nos anos 20
A mulher  nos anos 20A mulher  nos anos 20
A mulher nos anos 20
 
Vintismo
VintismoVintismo
Vintismo
 
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
 
Teste 1ªrepublica
Teste 1ªrepublicaTeste 1ªrepublica
Teste 1ªrepublica
 
O Estado Novo
O Estado NovoO Estado Novo
O Estado Novo
 
Consequências da 2ª Guerra Mundial
Consequências da 2ª Guerra MundialConsequências da 2ª Guerra Mundial
Consequências da 2ª Guerra Mundial
 

Destaque (7)

Mulheres na 1ª República
Mulheres na 1ª República Mulheres na 1ª República
Mulheres na 1ª República
 
1º+ Repúbl
1º+ Repúbl1º+ Repúbl
1º+ Repúbl
 
RevoluçãO
RevoluçãORevoluçãO
RevoluçãO
 
Trabalho Rep Miguel
Trabalho Rep MiguelTrabalho Rep Miguel
Trabalho Rep Miguel
 
Miguel La
Miguel LaMiguel La
Miguel La
 
Pp Queda Da Monarquia E 1 Republica
Pp Queda Da Monarquia E 1 RepublicaPp Queda Da Monarquia E 1 Republica
Pp Queda Da Monarquia E 1 Republica
 
Mulheres portuguesas de sempre
Mulheres portuguesas de sempreMulheres portuguesas de sempre
Mulheres portuguesas de sempre
 

Semelhante a À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!

Dia Internacional da Mulher
Dia Internacional da MulherDia Internacional da Mulher
Dia Internacional da Mulher
univsenior
 
2011 07-27 - mulheres republicanas
2011 07-27 - mulheres republicanas2011 07-27 - mulheres republicanas
2011 07-27 - mulheres republicanas
O Ciclista
 
Republica ana e_mafalda
Republica ana e_mafaldaRepublica ana e_mafalda
Republica ana e_mafalda
eb23ja
 
Dia internacional da mulher
Dia internacional da mulher Dia internacional da mulher
Dia internacional da mulher
cresac
 
CONFERÊNCIA SOBRE A MULHER NO CONTEXTO (MULTI)CULTURAL
CONFERÊNCIA SOBRE A MULHER NO CONTEXTO (MULTI)CULTURALCONFERÊNCIA SOBRE A MULHER NO CONTEXTO (MULTI)CULTURAL
CONFERÊNCIA SOBRE A MULHER NO CONTEXTO (MULTI)CULTURAL
CoordTic
 
1ª República - dossier temático dirigido às escolas
1ª República - dossier temático dirigido às escolas1ª República - dossier temático dirigido às escolas
1ª República - dossier temático dirigido às escolas
BE ESGN
 
Notícias da historia 5 de outubro
Notícias da historia 5 de outubro Notícias da historia 5 de outubro
Notícias da historia 5 de outubro
rutegalvaoloureiro
 
Os direitos das mulher como direitos humanos
Os direitos das mulher como direitos humanosOs direitos das mulher como direitos humanos
Os direitos das mulher como direitos humanos
Vanessa Ribeiro
 
O regicídio e o fim da monarquia
O regicídio e o fim da monarquiaO regicídio e o fim da monarquia
O regicídio e o fim da monarquia
telmascapelo
 

Semelhante a À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE! (20)

Dia Internacional da Mulher
Dia Internacional da MulherDia Internacional da Mulher
Dia Internacional da Mulher
 
2011 07-27 - mulheres republicanas
2011 07-27 - mulheres republicanas2011 07-27 - mulheres republicanas
2011 07-27 - mulheres republicanas
 
Republica ana e_mafalda
Republica ana e_mafaldaRepublica ana e_mafalda
Republica ana e_mafalda
 
Dia internacional da mulher
Dia internacional da mulher Dia internacional da mulher
Dia internacional da mulher
 
CONFERÊNCIA SOBRE A MULHER NO CONTEXTO (MULTI)CULTURAL
CONFERÊNCIA SOBRE A MULHER NO CONTEXTO (MULTI)CULTURALCONFERÊNCIA SOBRE A MULHER NO CONTEXTO (MULTI)CULTURAL
CONFERÊNCIA SOBRE A MULHER NO CONTEXTO (MULTI)CULTURAL
 
1ª+repúbl..
1ª+repúbl..1ª+repúbl..
1ª+repúbl..
 
1ª República - dossier temático dirigido às escolas
1ª República - dossier temático dirigido às escolas1ª República - dossier temático dirigido às escolas
1ª República - dossier temático dirigido às escolas
 
Notícias da historia 5 de outubro
Notícias da historia 5 de outubro Notícias da historia 5 de outubro
Notícias da historia 5 de outubro
 
25 de abril de 1974 » trabalho de grupo -» power point
25 de abril de 1974  » trabalho de grupo -» power point25 de abril de 1974  » trabalho de grupo -» power point
25 de abril de 1974 » trabalho de grupo -» power point
 
HistóRia Da EducaçãO Brasileira
HistóRia Da EducaçãO BrasileiraHistóRia Da EducaçãO Brasileira
HistóRia Da EducaçãO Brasileira
 
Guião Feira do Gil
Guião Feira do GilGuião Feira do Gil
Guião Feira do Gil
 
Pdf movimento feminista
Pdf movimento feministaPdf movimento feminista
Pdf movimento feminista
 
Primeira república
Primeira repúblicaPrimeira república
Primeira república
 
25 de Abril DE 1974
25 de Abril DE 197425 de Abril DE 1974
25 de Abril DE 1974
 
25abril.pdf
25abril.pdf25abril.pdf
25abril.pdf
 
3º c - sociologia - liceu3c.blogspot.com
3º c - sociologia - liceu3c.blogspot.com3º c - sociologia - liceu3c.blogspot.com
3º c - sociologia - liceu3c.blogspot.com
 
Estado novo e censura
Estado novo e censuraEstado novo e censura
Estado novo e censura
 
Os direitos das mulher como direitos humanos
Os direitos das mulher como direitos humanosOs direitos das mulher como direitos humanos
Os direitos das mulher como direitos humanos
 
O regicídio e o fim da monarquia
O regicídio e o fim da monarquiaO regicídio e o fim da monarquia
O regicídio e o fim da monarquia
 
25 de Abril
25 de Abril25 de Abril
25 de Abril
 

Mais de andreiapgois (6)

Cidadania
CidadaniaCidadania
Cidadania
 
Primeiros Socorros
Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros
Primeiros Socorros
 
5 De Outubro
5 De Outubro5 De Outubro
5 De Outubro
 
5 De Outubro
5 De Outubro5 De Outubro
5 De Outubro
 
Desfolhada
DesfolhadaDesfolhada
Desfolhada
 
As Plantas
As PlantasAs Plantas
As Plantas
 

À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!

  • 1. À RODA DA NOSSA HISTÓRIA REPÚBLICA: Um passado…presente…
  • 2. 1- Monarquia e República 2- As Mulheres da República 3- Os direitos das mulheres 4- O papel de algumas professoras na República 5- A Liga Republicana de Mulheres Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO 6- MARIA VELEDA 7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO 8- ADELAIDE CABETE Índice
  • 3. 1- Monarquia e República O que é a Monarquia? Monarquia é uma forma de governo em que um indivíduo governa como chefe de Estado geralmente de maneira vitalícia ou até sua abdicação. A pessoa que encabeça uma Monarquia é chamada de monarca.
  • 4. 1- Monarquia e República O que é a República? República é uma forma de governo, na qual um representante, normalmente chamado presidente, é escolhido pelo povo, para ser o chefe de um país. A forma de eleição é normalmente realizada por voto livre e secreto, em períodos regulares, variando conforme o país. Em Portugal, votamos de quatro em quatro anos.
  • 5. 1- Monarquia e República Bandeira Monárquica
  • 6. 1- Monarquia e República Bandeira Republicana
  • 7. 1- Monarquia e República Significado da Bandeira Nacional Portuguesa Vermelho – cor da força, coragem e alegria, que representa o sangue derramado pelos portugueses; Verde – cor da esperança e do mar, foi escolhida em honra de uma batalha onde esta cor deu a vitória aos portugueses;
  • 8. 1- Monarquia e República Significado da Bandeira Nacional Portuguesa Esfera Armilar – símbolo escolhido por D. Manuel I para representar as descobertas marítimas; Escudo das Armas Nacionais Branco – representa a paz; Escudo – defesa do território; Quinas – primeiras batalhas na conquista do país; Castelos – castelos conquistados aos Mouros por D. Afonso III.
  • 9. 1- Monarquia e República Hino Monárquico “Hino da Carta” Viva, viva, viva ó Rei Viva a Santa Religião Vivam Lusos valorosos A feliz Constituição A feliz Constituição. Ó com quanto desafogo Na comum agitação Dá vigor às almas todas Divinal Constituição. Ó Pátria, Ó Rei, Ó Povo, Ama a tua Religião Observa e guarda sempre Divinal Constituição.
  • 10. 1- Monarquia e República Viva, viva, viva ó Rei Viva a Santa Religião Vivam Lusos valorosos A feliz Constituição A feliz Constituição. Venturosos nós seremos Em perfeita união Tendo sempre em vista todos Divinal Constituição. Viva, viva, viva ó Rei Viva a Santa Religião Vivam Lusos valorosos A feliz Constituição A feliz Constituição. A verdade não se ofusca O Rei não se engana, não, Proclamemos Portugueses Divinal Constituição.
  • 11. 1- Monarquia e República Hino Republicano – “A Portuguesa” Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Letra de: Henrique Lopes de Mendonça Música de: Alfredo Keil Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões Marchar, marchar!
  • 12. 1- Monarquia e República Países Monárquicos Inglaterra Suécia Espanha Mônaco Japão Jordânia
  • 13. 1- Monarquia e República Países Republicanos Portugal França Suíça Brasil Ucrânia Alemanha
  • 14. 1- Monarquia e República Inquirimos os nossos colegas da escola sobre se gostariam de viver na Monarquia ou na República e o resultado foi o seguinte: Monarquia República
  • 15. 2- Mulheres da República Ana Osório Maria Veleda Adelaide Cabete Carolina Ângelo
  • 16. 2- Mulheres da República Angelina Vidal 1853-1917 Professora; jornalista e propagandista dos direitos dos operários, nomeadamente das mulheres; republicana assumida com intervenções públicas de cariz social.
  • 17. 2- Mulheres da República Virgínia Quaresma 1882-1973 Jornalista distinguida pelas suas reportagens de teor político e social, nomeadamente em “O Século” e “A Capital”. Primeira mulher licenciada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
  • 18. 2- Mulheres da República Carolina Michaëlis de Vasconcelos 1851-1925 Romancista, destacou-se no ensino, tendo sido a primeira mulher admitida como professora universitária na Faculdade de Letras de Coimbra.
  • 19. 2- Mulheres da República Emília de Sousa Costa 1877-1959 Escritora e defensora da educação feminina, contribuiu para a criação da Caixa de Auxílio a Raparigas Estudantes Pobres.
  • 20. 2- Mulheres da República Regina Quintanilha Primeira mulher licenciada em Direito.
  • 21. 3- Os direitos das mulheres Com a implantação da República, as mulheres portuguesas adquiriram, sem dúvida, mais direitos cívicos. - 1867: Primeiro Código Civil, que melhorou a situação das mulheres em relação aos direitos dos cônjuges, dos filhos, dos bens e sua administração. - 1890: Criação de escolas feministas. - 1906: Criação do 1º Liceu Feminino.
  • 22. 3- Os direitos das mulheres - 1910: Lei do Divórcio – as mulheres deixam de dever obediência ao marido. - 1911: aquisição do direito de trabalhar na função pública. - 1918: aquisição do direito de exercício de advocacia. - 1920: as raparigas são autorizadas a frequentar liceus masculinos. - 1926: as mulheres passam a poder leccionar em liceus masculinos.
  • 23. 3- Os direitos das mulheres - 1931: direito de voto às mulheres diplomadas com cursos superiores ou secundários. - 1963: reforma das mulheres aos 62 anos. - 1966: igualdade de remuneração de mão- de-obra feminina e masculina para trabalho de valor igual. - 1969: a mulher casada pode transpor a fronteira sem autorização do marido.
  • 24. 3- Os direitos das mulheres - 1976: igualdade entre homens e mulheres em todos os domínios. - 1994: promoção da igualdade de oportunidades para as mulheres. Com o passar dos anos, as mulheres foram adquirindo cada vez mais direitos.
  • 25. 4- O papel de algumas professoras na República As mulheres republicanas e a educação Foi sobretudo a partir de 1906 que as mulheres republicanas ganharam cada vez mais destaque na imprensa que estava associada ao partido republicano. O ideal educativo republicano procurava instruir, educar e formar cidadãos úteis à família, à sociedade e à pátria.
  • 26. 4- O papel de algumas professoras na República As mulheres republicanas e a educação Os professores eram considerados os: 1) «árbitros dos destinos morais da pátria» 2) «guias supremos da consciência dos povos»
  • 27. 4- O papel de algumas professoras na República As mulheres republicanas e a educação A 5 de Outubro de 1910, data da Implantação da República, as mulheres constituíam a maioria da classe dos professores, não só dos Centros Escolares Republicanos, mas também das escolas oficiais, pois desde a reforma educativa de 1878 que se assistia a uma frequente entrada das mulheres no ensino primário.
  • 28. 4- O papel de algumas professoras na República As mulheres republicanas e a educação Assim é notável a influência que as mulheres vão exercer sobre as novas gerações, através da instrução e educação transmitida nas escolas liberais.
  • 29. 4- O papel de algumas professoras na República As mulheres republicanas e a educação Num país com mais de 70% de analfabetos, os Centros Escolares Republicanos representavam em 1910 uma fatia significativa da oferta educativa dirigida aos mais desfavorecidos.
  • 30. 4- O papel de algumas professoras na República As mulheres republicanas e a educação Foi nos centros escolares Republicanos que se estabeleceu e fortaleceu o contacto, o companheirismo e a cumplicidade entre os chefes do Partido Republicano e as mulheres professoras, escritoras, médicas, intelectuais, empresárias e domésticas que aderiram aos ideais da República. Muitas delas eram mães, filhas, esposas ou irmãs de Republicanos.
  • 31. 4- O papel de algumas professoras na República As mulheres republicanas e a educação Muitas das professoras republicanas não se limitaram a aplicar o modelo educativo da República, mas desenvolveram-no com ideais e práticas inovadoras . Também no âmbito da liga, criaram cursos gratuitos da instrução primária de francês, contabilidade, música e trabalhos manuais.
  • 32. 5- A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO
  • 33. 5- A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO Nome: Ana de Castro Osório Data de Nascimento: 18 de Junho de 1872 Naturalidade: Mangualde Data de Falecimento: 23 de Março de 1935 Local de Falecimento: Setúbal
  • 34. 5- A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO Biografia Ana de Castro Osório foi uma escritora feminista, em especial de literatura infantil, que publicou livros como: - A comédia de Lili - O Príncipe das Maçãs de Oiro - A minha Pátria - Mulher no Casamento e no Divórcio.
  • 35. 5- A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO Biografia (continuação) O livro “Mulheres Portuguesas” foi o primeiro manifesto feminista de Ana de Castro Osório, pioneira em Portugal na luta pela igualdade de direitos entre homem e mulher.
  • 37. 6- MARIA VELEDA Nome: Maria Carolina Frederico Crispin Data de Nascimento: 26 de Fevereiro de 1871 Naturalidade: Faro Data de Falecimento: 1955 Local de Falecimento: Lisboa
  • 38. 6- MARIA VELEDA Biografia Seu pai, João Diogo Frederico Crispin, foi ensaiador e animador da Sociedade Teatral Farense e vice presidente da Câmara Municipal. Maria Veleda estreou-se no jornal “Distrito de Faro “e prosseguiu no “Pequeno em Tudo”, “O Algarve e o Alentejo”, “Almanaque de S. Braz de Alportel”, “O Algarve” e “O Cruzeiro do Sul”, entre outros.
  • 39. 6- MARIA VELEDA Biografia (continuação) Em 1889, conhece o poeta Cândido Guerreiro, por quem se apaixonou. Adopta uma criança de14 meses, em 1891. Em 1899, da sua relação com Cândido Guerreiro, nasce o filho, Cândido Guerreira Xavier da Franca. Destacou-se como escritora, professora, feminista, republicana, livre- pensadora e espiritualista.
  • 41. 7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO Nome: Carolina Beatriz Ângelo Data de Nascimento: 1877 Naturalidade: Guarda Data de Falecimento: 1911
  • 42. 7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO Biografia Carolina Beatriz Ângelo nasceu no ano de 1877, na Guarda e morreu no ano de 1911. Filha de Viriato António Ângelo e de Emília Barreto Ângelo. Em 1902, tirou o curso de Medicina, em Lisboa, tendo sido a primeira mulher a operar no Hospital de S. José.
  • 43. 7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO Biografia (continuação) Em 1911, Carolina foi a primeira mulher a votar para a Assembleia Constituinte, uma vez que era viúva. Foi um grande passo na luta pelos direitos das mulheres em Portugal, pois nessa altura só os homens podiam votar. Em 1912, alteraram a lei para que só os chefes de família do sexo masculino pudessem votar.
  • 45. 8- ADELAIDE CABETE Nome: Adelaide de Jesus Damas Brazão Cabete Data de Nascimento: 25 de Janeiro de 1867 Naturalidade: Alcáçovas, Elvas Data de Falecimento: 14 de Setembro de1935 Local de Falecimento: Lisboa
  • 46. 8- ADELAIDE CABETE Biografia A sua família era muito pobre e a sua situação piorou porque cedo ficou órfã. Foi assim obrigada, ainda pequena, a trabalhar a apanhar ameixas e como criada em casas ricas, onde aprendeu a ler e a escrever sozinha. Casou com Manuel Cabete, que a incentivou a estudar. Decidiu tornar-se médica, sendo a primeira médica portuguesa.
  • 47. 8- ADELAIDE CABETE Biografia (continuação) Foi ela, com mais duas amigas que coseu e bordou a primeira bandeira portuguesa. Defendia o direito das mulheres, dos animais e dos mais pobres. Adelaide teve uma vida de luta a favor das mulheres e do progresso do seu País. Lutou contra o flagelo da mortalidade infantil, do alcoolismo feminino e da prostituição.
  • 48. Quase a terminar… Não podíamos terminar sem antes darmos a nossa opinião sobre todo este trabalho que construímos ao longo do ano, por isso depois de muito conversarmos entre todos, concluímos que com este projecto aprendemos muito. Agrupámo-nos, pesquisámos, investigámos, organizámos e o resultado do nosso trabalho foi este… 