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Está implantada a
República em Portugal!
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Reportagem: Fique a par de todos os
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sentantes legítimos de Deus na Terra e
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em Portugal ou o rei Luís XIV em França
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mento. Ao rei competirá escolher para
chefiar o governo o representante do par-
tido mais votado para o Parlamento.
Na Monarquia Constitucional o rei tem
uma função semelhante à do Presidente
na República, tendo direitos e obrigações
que são conferidos pela Constituição. Em
Portugal a Monarquia Constitucional teve
início com a aprovação da Constituição
de 1822. Esse regime político governou o
país até à implantação da República em
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MONARQUIA
bastante diferentes das repúblicas atu-
ais.
Em Portugal, o movimento republicano
ganha força pública com os protestos que
se seguiram ao Ultimatum, em 1890. Lo-
go a seguir, o republicanismo sofre al-
gum abalo com a repressão e as prisões
que se seguiram à revolta de 31 de janei-
ro de 1891, no Porto para voltar a crescer
com grande
força e entu-
siasmo a
partir do iní-
cio do século
XX. As orga-
nizações re-
publicanas
multiplica-
ram-se e es-
palharam-se
pelo país em-
bora com
grande pre-
dominância
em Lisboa.
A palavra REPÚBLICA vem do latim RES
PUBLICA, ou seja, coisa pública, e é uma
forma de governo na qual o povo escolhe
por eleição um chefe para o país. Esse
chefe é normalmente chamado presiden-
te e pode ou não ser também o chefe do
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A forma de eleição é normalmente reali-
zada por voto livre e secreto, em inter-
valos regulares. Em Portugal, segundo a
Constituição de 1911, o povo elegia os
membros do Parlamento e eram estes
que escolhiam o Presidente da República.
A primeira REPÚBLICA de que se tem
notícia é a República romana, fundada
no século VI aC, que pôs fim à Monar-
quia etrusca. Na Idade Média surgiram
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famosas foram as italianas como Veneza,
Génova, Pisa e Florença, que, de qual-
quer maneira, tinham características
REPÚBLICA
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ANTECEDENTES
A primeira tentativa de implantação da
república aconteceu no dia 31 de Janeiro
de 1981, no Porto.
O «31 de Janeiro»
Em 1890 Inglaterra lançou a Portugal um ulti-
mato para abandonar as pretensões sobre os
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O monarca português cedeu, a coroa tremeu, e
o regime monárquico ficou desacreditado.
O «Regicídio»
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A crise do «Ultimato»
Em 1908, no Terreiro do Paço em Lisboa... ... a família real sofreu um atentado. O rei, D. Car-
los, e o príncipe herdeiro, D. Luiz Filipe, foram assassinados.
REPORTAGEM
A revolução que culminou com a implanta-
ção da República em Portugal começou
uns dias antes. No dia 3 de Outubro de
1910, aconteceu a última reunião dos co-
mandos civis e militares da revolução, já
era noite, nessa reunião surgiu a proposta
para adiantar o plano. Apenas o Almirante
Cândido dos Reis se opõe. Fica decidido
avançar com a revolução.
Foi nessa noite que foi assassinado o Dr.
Manuel Bombarda por um doente do Hos-
pital de Rilhafoles do qual era diretor. Mi-
guel Bombarda também era deputado e
um dos principais dirigentes do partido
Republicano. A ele fora dado o encargo de
distribuir armas por grupos civis, estando
prevista a sua participação no assalto ao
quartel de Artilharia.
No dia 4 de Outubro, de madrugada, Ma-
chado Santos, que nem esteve na reunião
dos comandos civis e militares da revolu-
ção, avançou com um grupo de Carboná-
rios, mal armados. O comandante e o capi-
tão que tentaram opor-se. Foram mortos a
tiro. Machado Santos foi com 100 soldados
ao Quartel de Artilharia 1. O comandante
tinha prometido não se opor aos revolucio-
nários. O capitão Afonso Palla e vários sar-
gentos tomaram conta do quartel e fizeram
entrar vários civis armados que se junta-
ram aos militares a quem o capitão Palla
mandou distribuir armas. As tropas co-
mandadas pelo capitão Sá Cardoso dirigi-
ram – se ao palácio das necessidades onde
estava o rei. O navio almirante D. Carlos
caiu nas mãos dos republicanos.
Por fim no dia 5 de Outubro, a monarquia
constitucional foi deposta em Lisboa. Uma
vez institucionalizada a República, muito
do programa republicano ficou por cum-
prir, nomeadamente a extensão da partici-
pação política.
Assim Portugal tornar-se-ia uma das pri-
meiras Repúblicas da europa no início do
século XX .
A implantação da República no dia 5 de Outubro de 1910
Revolucionários num trem, no Largo das
Duas Igrejas, Lisboa.
Repórteres:
Adriana, Ana Clara, Maria Inês, Sara.
In José Fanha, Era uma Vez a República.
José Relvas foi um protagonista dos
acontecimentos do dia 5 de Outubro de
1910 porque proclamou a República Portu-
guesa na varanda da Câmara Municipal de
Lisboa.
PROTAGONISTAS
Manuel de Arriaga foi o primeiro presi-
dente da república
eleito.
Bernardino Machado, líder republicano,
foi eleito Presidente da
República duas vezes,
uma em 1915 e outra
em 1917.
«Pode passar-lhe um cilindro de estrada por
cima que ele levanta-se logo, todo lépido, a
tirar o chapéu.»
Frase de Raúl Brandão in Memórias, III..
Teófilo Braga foi eleito
o segundo presidente da
República de Portugal.
Miguel Bombarda era médico psiquiatra.
Foi assassinado por um
doente no Hospital de
Rilhafoles do qual era
diretor. Miguel Bombar-
da além de médico, era
deputado e um dos prin-
cipais dirigentes do par-
tido republicano.
Recolha elaborada por:
Adriane, Rodrigo, Tiago Campos.
Carolina Beatriz Ângelo aproveitou o
facto de ser viúva e
médica para reivindi-
car o estatuto de chefe
de família. Dessa forma
reuniu as condições
para ser a primeira
mulher portuguesa a
exercer o direito de vo-
to.
ENTREVISTA AO
Dr. José Relvas
JR—Eu aderi ao Parti-
do Republicano em
1907, com 49 anos,
em parte graças à cri-
se politica causada
pela chamada ao po-
der do ministro João
Franco. Que, como
devem estar recorda-
dos, governou em di-
tadura, sem o apoio
do parlamento. Para
mim isso era inconcebível.
E—Se o senhor vinha de uma família rica
porque é que se revolucionou contra a JR—
Revolucionei-me contra a monarquia pois
queria defender os meus ideais políticos e
implantar a justiça no nosso país.
E—Quais foram os cargos políticos que
ocupou ao longo da sua vida?
JR—Fui várias vezes presidente da Câmara
Municipal da Golegã, fui Ministro das Fi-
nanças do Governo Provisório, de 12 de ou-
tubro de 1910 a 4 de setembro de 1911.
Depois fui embaixador de Portugal em Es-
panha até finais de 1913, quando voltei pa-
ra Portugal.
E—Muito agradecidos pela sua disponibili-
dade em responder às nossas questões.
JR—Eu é que agradeço o vosso interesse. E
quero convidar-vos a visitarem a minha ca-
sa em Alpiarça, agora transformada em
museu.
José Maria de Mascarenhas Relvas de
Campos, nascido na Golegã a 5 de
Março de 1858 e falecido em Alpiarça
a 31 de Outubro de 1929 foi um revo-
lucionário Republicano conhecido por
ter proclamado a implantação Repú-
blica na varanda da Câmara Munici-
pal de Lisboa.
Entrevistadores—Quais eram os seus
ideais políticos que o levaram a revo-
lucionar-se contra a monarquia?
José Relvas—Eu apoiava os ideais Re-
publicanos tais como poder escolher o
líder máximo do meu país, e o fim da
distinção social com base na família
de nascimento.
E—Quando é que aderiu ao partido
Republicano?
Entrevistadores:
Alexandre, André, Frederico, Ricardo.
Manuel de Arriaga Brum da Silveira, filho
de Sebastião de Arriaga e Maria Antónia
Pardal Ramos Caldeira de Arriaga, nasceu
a 8 de Julho de 1840 na ilha do Faial, nos
Açores.
É o primeiro Presidente eleito da Repúbli-
ca Portuguesa e está aqui connosco para
nos dar esta entrevista.
Entrevistadoras - Sr. Manuel de Arriaga, como
se sente por ser eleito presidente?
Manuel de Arriaga- Desde já agradeço a confi-
ança que os portugueses tiveram em mim ao
escolher-me para seu presidente.
E- O que pretende para fazer melhorar a situa-
ção que o país atravessa?
MA- Vou aplicar ideais republicanos, como
por exemplo, desenvolver a nossa economia,
vou melhorar a situação social e a educação .
E- Acha que essas medidas vão fazer o país
progredir?
MA- Penso que sim, estas medidas são boas
para 'levantar' o país.
E- O senhor esteve sempre do lado dos repu-
blicanos?
MA- Sim, estive presente na revolta do 31 de
Janeiro de 1891, fui membro do partido repu-
blicano e para além disso defendo os ideais
republicanos.
E- Como republicano, o que significou
ser eleito primeiro presidente da republi-
ca ?
MA- Ser o primeiro presidente da repu-
blica significou muito para mim. Além
de Portugal ter saído de uma monarquia,
penso que estamos no rumo certo.
E-Obrigado pela disponibilidade. Dese-
jamos-lhe as maiores felicidades para o
seu novo cargo e que seja o bem para
Portugal.
MA - Viva a República! Viva Portugal!
ENTREVISTA AO
Dr. Manuel de Arriaga
Entrevistadoras: Catarina Oliveira, Catarina Tomaz, Francisca Constantino, Samantha Berg.
SÍMBOLOS DO NOVO REGIME
No dia 15 de Outubro de 1910 foi lançado um
concurso de que saiu vencedora a bandeira que
ainda hoje usamos.
Conhece o significado dos elementos da nossa
bandeira?
Verde escuro: O verde, simboliza as nações que
são guiadas pela Razão. Na versão popular sim-
boliza a esperança no futuro.
Vermelho rubro: Simboliza a luta dos povos pe-
los grandes ideais de Igualdade, Fraternidade e
Liberdade.
Esfera armilar: Emblema do rei D. Manuel I (1469
-1521) e que desde então esteve sempre presente
nas bandeiras de Portugal. Simboliza o Universo
e a vocação universal dos portugueses. Na versão
popular simboliza os descobrimentos portugue-
ses.
Escudo: Simboliza a afirmação da cultura ociden-
tal no mundo, e em particular dos seus valores
cristãos. Os castelos, quinas e os besantes evocam
conquistas, vitórias e lendas ligadas à fundação
de Portugal por D. Afonso Henriques (1109-1185).
A bandeira Sabia que existem várias formas de
prender uma bandeira ao mastro?
Uma vez implantada a República, o novo regime teve de mudar os símbolos do país, nomea-
damente a bandeira, o hino e a moeda.
O hino: A Portuguesa
Heróis do mar,______ povo,
Nação valente, _______,
Levantai hoje de novo
O esplendor de ______!
Entre as ______da memória,
Ó Pátria sente-se a ____
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à _____!
__ armas, às armas!
Sobre a ____, sobre o ____,
Às armas, às armas!
Pela _____ lutar
Contra os _____ marchar, marchar!
Contra os canhões marchar, ______!
Sabe a letra do hino da República Portugue-
sa? Complete cos espaços deixados em
branco, com as palavras que lhe damos.
| Nobre | imortal | brumas | Às |
|Portugal | vitória |
| voz | terra | canhões| marchar |
| mar | pátria |
Moeda: o Escudo
Após a implantação da República, em 5 de
Outubro de 1910, o escudo substituiu o real
como unidade monetária. Muitas pessoas só
souberam da mudança de regime através
da mudança da moeda.
Especialistas em símbolos: Ana Santos, Duarte Tomé, Tiago Omar, João Henrique.
TOPONÍMIA DE ALMEIRIM
este acontecimento histórico na toponímia
da cidade.
A toponímia é o ramo da onomástica que
estuda os topónimos, isto é, os nomes pró-
prios de lugares.
Devido à implantação da República em 5
de Outubro de 1910, algumas ruas, aveni-
das e praças mudaram de nome. Também
em Almeirim encontramos referências a
Jardim da República, Almeirim.
Ana Santos, Duarte Tomé, Tiago Omar, João Henrique.
FONTES CONSULTADAS
AAVV (1994). História de Portugal. (dir.
José Mattoso e Rui Ramos). Vol. 6. Lisboa:
Editorial Estampa.
AAVV (1999). Liberdade e Cidadania. 100 anos
portugueses, Comissão do 25.º Aniversário do
25 de Abril.
AAVV (1990). Portugal Contemporâneo. (dir.
António Reis). vol. 3. Lisboa: Alfa.
AAVV (2010). Viva a República 1910-2010. ,
Lisboa: Ed. Comissão Nacional Centenário da
República.
CRAMPTON, William (1977) - O Mundo das
Bandeiras, Lisboa: Replicação.
FARINHA, Luís; e outros (Dezembro de 2000).
”Dossier A República e os seus Presidentes” .
Revista História, pp. 17-48.
FANHA José (2010). Era uma Vez a Repú-
blica, Lisboa: Ed. Gaialivro.
OLIVEIRA, Ana e outros (2013). Novo Histó-
ria 9. Porto: Texto Editora.
SERRÃO, Luís (2001). Reis e Presidentes de Por-
tugal, vol. 4, República. Lisboa: Ed. ACJ.
http://restosdecoleccao.blogspot.pt/search/
label/Publicidade%20antiga
http://diasquevoam.blogspot.pt/
http://ilustracaoportuguesa.tumblr.com/
search/publicidade
http://arepublicano.blogspot.pt
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Notícias da historia 5 de outubro

  • 1. Está implantada a República em Portugal! Não perca nesta edição: Reportagem: Fique a par de todos os pormenores. (leia na pág. 4). Conheça os protagonistas. (Pág. 6) Saiba o que mudou na toponímia de Almeirim. (Pág. 11) Conheça os símbolos da República Portu- guesa: bandeira, hino, moeda. (Pág. 9 e 10) EM EXCLUSIVO! Entrevistas a Manuel de Arriaga e José Relvas. (Pág. 6 e 7)
  • 2. Forma de governo de uma nação em que o governante supremo é o rei, ao qual sucede, em princípio, o filho primogénito. Chama-se a este processo a sucessão he- reditária. Há dois grandes tipos de monarquias: a Monarquia Absoluta e a Monarquia Constitucional. Na Monarquia Absoluta, o rei detém to- do o poder de formar e demitir os seus ministros ou secretários. Chega-se a afir- mar que os reis absolutos são os repre- sentantes legítimos de Deus na Terra e por isso mesmo são absolutos. D. João V em Portugal ou o rei Luís XIV em França são exemplos típicos do absolutismo. Na Monarquia Constitucional, o poder encontra-se distribuído e cabe ao rei veri- ficar o seu bom funcionamento. Neste tipo de regime há uma lei da nação, a Constituição, e eleições para um parla- mento. Ao rei competirá escolher para chefiar o governo o representante do par- tido mais votado para o Parlamento. Na Monarquia Constitucional o rei tem uma função semelhante à do Presidente na República, tendo direitos e obrigações que são conferidos pela Constituição. Em Portugal a Monarquia Constitucional teve início com a aprovação da Constituição de 1822. Esse regime político governou o país até à implantação da República em 1910. MONARQUIA bastante diferentes das repúblicas atu- ais. Em Portugal, o movimento republicano ganha força pública com os protestos que se seguiram ao Ultimatum, em 1890. Lo- go a seguir, o republicanismo sofre al- gum abalo com a repressão e as prisões que se seguiram à revolta de 31 de janei- ro de 1891, no Porto para voltar a crescer com grande força e entu- siasmo a partir do iní- cio do século XX. As orga- nizações re- publicanas multiplica- ram-se e es- palharam-se pelo país em- bora com grande pre- dominância em Lisboa. A palavra REPÚBLICA vem do latim RES PUBLICA, ou seja, coisa pública, e é uma forma de governo na qual o povo escolhe por eleição um chefe para o país. Esse chefe é normalmente chamado presiden- te e pode ou não ser também o chefe do governo. A forma de eleição é normalmente reali- zada por voto livre e secreto, em inter- valos regulares. Em Portugal, segundo a Constituição de 1911, o povo elegia os membros do Parlamento e eram estes que escolhiam o Presidente da República. A primeira REPÚBLICA de que se tem notícia é a República romana, fundada no século VI aC, que pôs fim à Monar- quia etrusca. Na Idade Média surgiram diversas repúblicas, das quais as mais famosas foram as italianas como Veneza, Génova, Pisa e Florença, que, de qual- quer maneira, tinham características REPÚBLICA In José Fanha, Era uma Vez a República, , 2010.
  • 3. ANTECEDENTES A primeira tentativa de implantação da república aconteceu no dia 31 de Janeiro de 1981, no Porto. O «31 de Janeiro» Em 1890 Inglaterra lançou a Portugal um ulti- mato para abandonar as pretensões sobre os territórios entre Angola e Moçambique. O monarca português cedeu, a coroa tremeu, e o regime monárquico ficou desacreditado. O «Regicídio» Mapa “Cor-de-rosa” A crise do «Ultimato» Em 1908, no Terreiro do Paço em Lisboa... ... a família real sofreu um atentado. O rei, D. Car- los, e o príncipe herdeiro, D. Luiz Filipe, foram assassinados.
  • 4. REPORTAGEM A revolução que culminou com a implanta- ção da República em Portugal começou uns dias antes. No dia 3 de Outubro de 1910, aconteceu a última reunião dos co- mandos civis e militares da revolução, já era noite, nessa reunião surgiu a proposta para adiantar o plano. Apenas o Almirante Cândido dos Reis se opõe. Fica decidido avançar com a revolução. Foi nessa noite que foi assassinado o Dr. Manuel Bombarda por um doente do Hos- pital de Rilhafoles do qual era diretor. Mi- guel Bombarda também era deputado e um dos principais dirigentes do partido Republicano. A ele fora dado o encargo de distribuir armas por grupos civis, estando prevista a sua participação no assalto ao quartel de Artilharia. No dia 4 de Outubro, de madrugada, Ma- chado Santos, que nem esteve na reunião dos comandos civis e militares da revolu- ção, avançou com um grupo de Carboná- rios, mal armados. O comandante e o capi- tão que tentaram opor-se. Foram mortos a tiro. Machado Santos foi com 100 soldados ao Quartel de Artilharia 1. O comandante tinha prometido não se opor aos revolucio- nários. O capitão Afonso Palla e vários sar- gentos tomaram conta do quartel e fizeram entrar vários civis armados que se junta- ram aos militares a quem o capitão Palla mandou distribuir armas. As tropas co- mandadas pelo capitão Sá Cardoso dirigi- ram – se ao palácio das necessidades onde estava o rei. O navio almirante D. Carlos caiu nas mãos dos republicanos. Por fim no dia 5 de Outubro, a monarquia constitucional foi deposta em Lisboa. Uma vez institucionalizada a República, muito do programa republicano ficou por cum- prir, nomeadamente a extensão da partici- pação política. Assim Portugal tornar-se-ia uma das pri- meiras Repúblicas da europa no início do século XX . A implantação da República no dia 5 de Outubro de 1910 Revolucionários num trem, no Largo das Duas Igrejas, Lisboa. Repórteres: Adriana, Ana Clara, Maria Inês, Sara.
  • 5. In José Fanha, Era uma Vez a República.
  • 6. José Relvas foi um protagonista dos acontecimentos do dia 5 de Outubro de 1910 porque proclamou a República Portu- guesa na varanda da Câmara Municipal de Lisboa. PROTAGONISTAS Manuel de Arriaga foi o primeiro presi- dente da república eleito. Bernardino Machado, líder republicano, foi eleito Presidente da República duas vezes, uma em 1915 e outra em 1917. «Pode passar-lhe um cilindro de estrada por cima que ele levanta-se logo, todo lépido, a tirar o chapéu.» Frase de Raúl Brandão in Memórias, III.. Teófilo Braga foi eleito o segundo presidente da República de Portugal. Miguel Bombarda era médico psiquiatra. Foi assassinado por um doente no Hospital de Rilhafoles do qual era diretor. Miguel Bombar- da além de médico, era deputado e um dos prin- cipais dirigentes do par- tido republicano. Recolha elaborada por: Adriane, Rodrigo, Tiago Campos. Carolina Beatriz Ângelo aproveitou o facto de ser viúva e médica para reivindi- car o estatuto de chefe de família. Dessa forma reuniu as condições para ser a primeira mulher portuguesa a exercer o direito de vo- to.
  • 7. ENTREVISTA AO Dr. José Relvas JR—Eu aderi ao Parti- do Republicano em 1907, com 49 anos, em parte graças à cri- se politica causada pela chamada ao po- der do ministro João Franco. Que, como devem estar recorda- dos, governou em di- tadura, sem o apoio do parlamento. Para mim isso era inconcebível. E—Se o senhor vinha de uma família rica porque é que se revolucionou contra a JR— Revolucionei-me contra a monarquia pois queria defender os meus ideais políticos e implantar a justiça no nosso país. E—Quais foram os cargos políticos que ocupou ao longo da sua vida? JR—Fui várias vezes presidente da Câmara Municipal da Golegã, fui Ministro das Fi- nanças do Governo Provisório, de 12 de ou- tubro de 1910 a 4 de setembro de 1911. Depois fui embaixador de Portugal em Es- panha até finais de 1913, quando voltei pa- ra Portugal. E—Muito agradecidos pela sua disponibili- dade em responder às nossas questões. JR—Eu é que agradeço o vosso interesse. E quero convidar-vos a visitarem a minha ca- sa em Alpiarça, agora transformada em museu. José Maria de Mascarenhas Relvas de Campos, nascido na Golegã a 5 de Março de 1858 e falecido em Alpiarça a 31 de Outubro de 1929 foi um revo- lucionário Republicano conhecido por ter proclamado a implantação Repú- blica na varanda da Câmara Munici- pal de Lisboa. Entrevistadores—Quais eram os seus ideais políticos que o levaram a revo- lucionar-se contra a monarquia? José Relvas—Eu apoiava os ideais Re- publicanos tais como poder escolher o líder máximo do meu país, e o fim da distinção social com base na família de nascimento. E—Quando é que aderiu ao partido Republicano? Entrevistadores: Alexandre, André, Frederico, Ricardo.
  • 8. Manuel de Arriaga Brum da Silveira, filho de Sebastião de Arriaga e Maria Antónia Pardal Ramos Caldeira de Arriaga, nasceu a 8 de Julho de 1840 na ilha do Faial, nos Açores. É o primeiro Presidente eleito da Repúbli- ca Portuguesa e está aqui connosco para nos dar esta entrevista. Entrevistadoras - Sr. Manuel de Arriaga, como se sente por ser eleito presidente? Manuel de Arriaga- Desde já agradeço a confi- ança que os portugueses tiveram em mim ao escolher-me para seu presidente. E- O que pretende para fazer melhorar a situa- ção que o país atravessa? MA- Vou aplicar ideais republicanos, como por exemplo, desenvolver a nossa economia, vou melhorar a situação social e a educação . E- Acha que essas medidas vão fazer o país progredir? MA- Penso que sim, estas medidas são boas para 'levantar' o país. E- O senhor esteve sempre do lado dos repu- blicanos? MA- Sim, estive presente na revolta do 31 de Janeiro de 1891, fui membro do partido repu- blicano e para além disso defendo os ideais republicanos. E- Como republicano, o que significou ser eleito primeiro presidente da republi- ca ? MA- Ser o primeiro presidente da repu- blica significou muito para mim. Além de Portugal ter saído de uma monarquia, penso que estamos no rumo certo. E-Obrigado pela disponibilidade. Dese- jamos-lhe as maiores felicidades para o seu novo cargo e que seja o bem para Portugal. MA - Viva a República! Viva Portugal! ENTREVISTA AO Dr. Manuel de Arriaga Entrevistadoras: Catarina Oliveira, Catarina Tomaz, Francisca Constantino, Samantha Berg.
  • 9. SÍMBOLOS DO NOVO REGIME No dia 15 de Outubro de 1910 foi lançado um concurso de que saiu vencedora a bandeira que ainda hoje usamos. Conhece o significado dos elementos da nossa bandeira? Verde escuro: O verde, simboliza as nações que são guiadas pela Razão. Na versão popular sim- boliza a esperança no futuro. Vermelho rubro: Simboliza a luta dos povos pe- los grandes ideais de Igualdade, Fraternidade e Liberdade. Esfera armilar: Emblema do rei D. Manuel I (1469 -1521) e que desde então esteve sempre presente nas bandeiras de Portugal. Simboliza o Universo e a vocação universal dos portugueses. Na versão popular simboliza os descobrimentos portugue- ses. Escudo: Simboliza a afirmação da cultura ociden- tal no mundo, e em particular dos seus valores cristãos. Os castelos, quinas e os besantes evocam conquistas, vitórias e lendas ligadas à fundação de Portugal por D. Afonso Henriques (1109-1185). A bandeira Sabia que existem várias formas de prender uma bandeira ao mastro? Uma vez implantada a República, o novo regime teve de mudar os símbolos do país, nomea- damente a bandeira, o hino e a moeda.
  • 10. O hino: A Portuguesa Heróis do mar,______ povo, Nação valente, _______, Levantai hoje de novo O esplendor de ______! Entre as ______da memória, Ó Pátria sente-se a ____ Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à _____! __ armas, às armas! Sobre a ____, sobre o ____, Às armas, às armas! Pela _____ lutar Contra os _____ marchar, marchar! Contra os canhões marchar, ______! Sabe a letra do hino da República Portugue- sa? Complete cos espaços deixados em branco, com as palavras que lhe damos. | Nobre | imortal | brumas | Às | |Portugal | vitória | | voz | terra | canhões| marchar | | mar | pátria | Moeda: o Escudo Após a implantação da República, em 5 de Outubro de 1910, o escudo substituiu o real como unidade monetária. Muitas pessoas só souberam da mudança de regime através da mudança da moeda. Especialistas em símbolos: Ana Santos, Duarte Tomé, Tiago Omar, João Henrique.
  • 11. TOPONÍMIA DE ALMEIRIM este acontecimento histórico na toponímia da cidade. A toponímia é o ramo da onomástica que estuda os topónimos, isto é, os nomes pró- prios de lugares. Devido à implantação da República em 5 de Outubro de 1910, algumas ruas, aveni- das e praças mudaram de nome. Também em Almeirim encontramos referências a Jardim da República, Almeirim. Ana Santos, Duarte Tomé, Tiago Omar, João Henrique.
  • 12. FONTES CONSULTADAS AAVV (1994). História de Portugal. (dir. José Mattoso e Rui Ramos). Vol. 6. Lisboa: Editorial Estampa. AAVV (1999). Liberdade e Cidadania. 100 anos portugueses, Comissão do 25.º Aniversário do 25 de Abril. AAVV (1990). Portugal Contemporâneo. (dir. António Reis). vol. 3. Lisboa: Alfa. AAVV (2010). Viva a República 1910-2010. , Lisboa: Ed. Comissão Nacional Centenário da República. CRAMPTON, William (1977) - O Mundo das Bandeiras, Lisboa: Replicação. FARINHA, Luís; e outros (Dezembro de 2000). ”Dossier A República e os seus Presidentes” . Revista História, pp. 17-48. FANHA José (2010). Era uma Vez a Repú- blica, Lisboa: Ed. Gaialivro. OLIVEIRA, Ana e outros (2013). Novo Histó- ria 9. Porto: Texto Editora. SERRÃO, Luís (2001). Reis e Presidentes de Por- tugal, vol. 4, República. Lisboa: Ed. ACJ. http://restosdecoleccao.blogspot.pt/search/ label/Publicidade%20antiga http://diasquevoam.blogspot.pt/ http://ilustracaoportuguesa.tumblr.com/ search/publicidade http://arepublicano.blogspot.pt http://www.museu.presidencia.pt/ http://www.fmsoares.pt/ http://www.bportugal.pt/visitavirtual/ nucleos/nucleo10/nucleo10.html# http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/ http://5outubro.centenariorepublica.pt