O documento discute conceitos básicos sobre fogo, incluindo seus elementos necessários (combustível, comburente e fonte de ignição), e técnicas de extinção como abafamento, resfriamento e retirada de combustível. Também aborda agentes extintores como água, gás carbônico e pó químico, além de classes de incêndio e métodos para manusear extintores de forma segura e efetiva.
2. Conceitos BásicosConceitos Básicos
1- FOGO
É um fenômeno químico resultante daÉ um fenômeno químico resultante da
combustão. Consiste em uma reaçãocombustão. Consiste em uma reação
química das mais elementaresquímica das mais elementares
(geralmente uma oxidação),(geralmente uma oxidação),
caracterizada pela instantaneidadecaracterizada pela instantaneidade
de reação e, principalmente, pelode reação e, principalmente, pelo
desprendimento de luz e calor. Paradesprendimento de luz e calor. Para
que se processe esta reação éque se processe esta reação é
necessária a presença de trêsnecessária a presença de três
elementos: combustível, comburenteelementos: combustível, comburente
e fonte de ignição.e fonte de ignição.
3. Conceitos BásicosConceitos Básicos
1.1- COMBUSTÍVEL
É toda matéria suscetível de queimar como porÉ toda matéria suscetível de queimar como por
exemplo:exemplo:
4. Conceitos BásicosConceitos Básicos
1.2- COMBURENTE
É todo agente químico que conserva a combustão. OsÉ todo agente químico que conserva a combustão. Os
comburentes mais conhecidos são: o Oxigênio e, sobcomburentes mais conhecidos são: o Oxigênio e, sob
determinadas condições, o Cloro.determinadas condições, o Cloro.
5. Conceitos BásicosConceitos Básicos
1.3- FONTE DE IGNIÇÃO
Trata-se do provocador da reação entre combustível eTrata-se do provocador da reação entre combustível e
comburente.comburente.
6. Conceitos BásicosConceitos Básicos
2- PROPORCIONALIDADE
Para que se inicie o fogo é preciso haver adequadaPara que se inicie o fogo é preciso haver adequada
proporcionalidade entre os componentes da reação.proporcionalidade entre os componentes da reação.
Essa proporcionalidade é a determinante básica doEssa proporcionalidade é a determinante básica do
fogo.fogo.
7. Conceitos BásicosConceitos Básicos
2.1- LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE OU DE
INFLAMABILIDADE (LIE) - “MISTURA POBRE”
Mínima concentração de gás ou vapor que, misturada ao ar, éMínima concentração de gás ou vapor que, misturada ao ar, é
capaz de provocar a combustão do produto, a partir do contatocapaz de provocar a combustão do produto, a partir do contato
com uma fonte de ignição. Concentrações de gás ou vapor abaixocom uma fonte de ignição. Concentrações de gás ou vapor abaixo
do LIE não são inflamáveis, pois, nesta condição, tem-se excessodo LIE não são inflamáveis, pois, nesta condição, tem-se excesso
de oxigênio e pequena quantidade do produto para queima.de oxigênio e pequena quantidade do produto para queima.
Limites de inflamabilidadeLimites de inflamabilidade
8. Conceitos BásicosConceitos Básicos
2.2- LIMITE SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE OU DE
INFLAMABILIDADE (LSI) - “MISTURA RICA”
Máxima concentração de gás ou vapor que, misturada ao ar, éMáxima concentração de gás ou vapor que, misturada ao ar, é
capaz de provocar a combustão do produto, a partir de uma fontecapaz de provocar a combustão do produto, a partir de uma fonte
de ignição. Concentrações de gás ou vapor acima do LSI não sãode ignição. Concentrações de gás ou vapor acima do LSI não são
inflamáveis, pois, nesta condição, tem-se excesso de produto einflamáveis, pois, nesta condição, tem-se excesso de produto e
pequena quantidade de oxigênio para que a combustão ocorra.pequena quantidade de oxigênio para que a combustão ocorra.
Limites de inflamabilidadeLimites de inflamabilidade
9. Conceitos BásicosConceitos Básicos
2.3- LIMITE DE EXPLOSIVIDADE OU DE
INFLAMABILIDADE – “MISTURA IDEAL”
Concentração percentual, em volume, de gases ou vaporesConcentração percentual, em volume, de gases ou vapores
inflamáveis no ar, em condições ambiente de pressão einflamáveis no ar, em condições ambiente de pressão e
temperatura, que podem-se inflamar com uma fonte de ignição. Atemperatura, que podem-se inflamar com uma fonte de ignição. A
menor e a maior concentrações de gases ou vapores no ar quemenor e a maior concentrações de gases ou vapores no ar que
podem-se inflamar indicam, respectivamente, o limite inferior depodem-se inflamar indicam, respectivamente, o limite inferior de
explosividade (LIE) e o limite superior de explosividade (LSE).explosividade (LIE) e o limite superior de explosividade (LSE).
Limites de inflamabilidadeLimites de inflamabilidade
11. Conceitos GeraisConceitos Gerais
1- VOLATILIDADE
Os combustíveis líquidos sãoOs combustíveis líquidos são
classificados, geralmente, em voláteisclassificados, geralmente, em voláteis
e não voláteis.e não voláteis.
12. Conceitos GeraisConceitos Gerais
1.1- COMBUSTÍVEL VOLÁTIL
Diz-se que um combustívelDiz-se que um combustível
é volátil quando, àé volátil quando, à
temperatura ambiente,temperatura ambiente,
emana vapores capazes deemana vapores capazes de
se inflamarem.se inflamarem.
Exemplos: gasolina, nafta,Exemplos: gasolina, nafta,
éter, hexano, tolueno,éter, hexano, tolueno,
benzeno,etc.benzeno,etc.
Todo produto que emanaTodo produto que emana
vapores a temperaturavapores a temperatura
ambiente é denominadoambiente é denominado
produto leve.produto leve.
13. Conceitos GeraisConceitos Gerais
1.2- COMBUSTÍVEL NÃO VOLÁTIL
Diz-se que um combustívelDiz-se que um combustível
não é volátil quando nãonão é volátil quando não
emana vapores a temperaturaemana vapores a temperatura
ambiente.ambiente.
Exemplos: óleoExemplos: óleo
combustível,etc.combustível,etc.
Todo produto que nãoTodo produto que não
desprende vapores adesprende vapores a
temperatura ambiente étemperatura ambiente é
denominado produto pesado.denominado produto pesado.
14. Conceitos GeraisConceitos Gerais
2- PONTO DE FULGOR
É a temperatura mínima na qual os elementosÉ a temperatura mínima na qual os elementos
combustíveis começam a desprender vapores, quecombustíveis começam a desprender vapores, que
podem se incendiar em contato com uma fonte externapodem se incendiar em contato com uma fonte externa
de calor. Nesse tipo de reação,a combustão sede calor. Nesse tipo de reação,a combustão se
interrompe quando se afasta a fonte externa de calor.interrompe quando se afasta a fonte externa de calor.
15. Conceitos GeraisConceitos Gerais
3- PONTO DE COMBUSTÃO
É a temperatura mínima na qual os gases desprendidosÉ a temperatura mínima na qual os gases desprendidos
dos elementos combustíveis, ao tomarem contato comdos elementos combustíveis, ao tomarem contato com
uma fonte externa de calor, entram em combustão euma fonte externa de calor, entram em combustão e
continuam a queimar mesmo se retirada a fonte decontinuam a queimar mesmo se retirada a fonte de
ignição.ignição.
16. Conceitos GeraisConceitos Gerais
4- PONTO DE IGNIÇÃO
É a temperatura mínima na qual os gases desprendidosÉ a temperatura mínima na qual os gases desprendidos
dos elementos combustíveis entram em combustãodos elementos combustíveis entram em combustão
apenas pelo contato com o oxigênio do ar,apenas pelo contato com o oxigênio do ar,
independentemente de qualquer fonte de calor.independentemente de qualquer fonte de calor.
17. Técnicas de Extinção do FogoTécnicas de Extinção do Fogo
Quando se retira um dos elementos, está seQuando se retira um dos elementos, está se
processando a extinção do incêndio. Assim, aprocessando a extinção do incêndio. Assim, a
extinção pode ser por Abafamento,extinção pode ser por Abafamento,
Resfriamento ou Retirada do Combustível.Resfriamento ou Retirada do Combustível.
Tecnicamente, a extinção é provocada peloTecnicamente, a extinção é provocada pelo
desequilíbrio na proporção dos elementos dadesequilíbrio na proporção dos elementos da
combustão.combustão.
18. Técnicas de Extinção do FogoTécnicas de Extinção do Fogo
1- ABAFAMENTO
Consiste em impossibilitar a chegada de oxigênio àConsiste em impossibilitar a chegada de oxigênio à
combustão. Desta maneira, o fogo se apaga.combustão. Desta maneira, o fogo se apaga.
Exemplo:Exemplo:
19. Técnicas de Extinção do FogoTécnicas de Extinção do Fogo
2- RESFRIAMENTO
Quando se baixa a “temperatura de ignição”. Extingui-Quando se baixa a “temperatura de ignição”. Extingui-
se o fogo por resfriamento.se o fogo por resfriamento.
Exemplo:Exemplo:
20. Técnicas de Extinção do FogoTécnicas de Extinção do Fogo
3- RETIRADA DE COMBUSTÍVEL
A retirada do combustível, que poderá ser parcial ouA retirada do combustível, que poderá ser parcial ou
total, diminui o tempo de fogo ou extingue o incêndio,total, diminui o tempo de fogo ou extingue o incêndio,
conforme o caso. Deve-se salientar que a utilizaçãoconforme o caso. Deve-se salientar que a utilização
dessa técnica nem sempre é viável.dessa técnica nem sempre é viável.
Exemplo:Exemplo:
21. Classes de IncêndioClasses de Incêndio
OS INCÊNDIOS DIVIDEM-SE EM QUATRO CLASSES:
Materiais que queimam em
superfície e em profundidade
e deixam resíduos.
São os que ocorrem em
equipamentos elétricos
energizados.
São os que ocorrem emSão os que ocorrem em
metais pirofóricos.metais pirofóricos.
Queimam somente na
superfície, não deixando
resíduos.
24. Agentes ExtintoresAgentes Extintores
1- ÁGUA
(métodos de uso)
ResfriamentoResfriamento
AbafamentoAbafamento
Diluição e EmulsionamentoDiluição e Emulsionamento
27. Agentes ExtintoresAgentes Extintores
4- AGENTES QUÍMICOS SECOS
Catálise NegativaCatálise Negativa
AbafamentoAbafamento
OBS: A B e C - São deficientes nasOBS: A B e C - São deficientes nas
substâncias da classe Dsubstâncias da classe D
(métodos de uso)
28. Métodos de Transmissão deMétodos de Transmissão de
CalorCalor
1- IRRADIAÇÃO
É a forma de transmissão de calor por meio de ondasÉ a forma de transmissão de calor por meio de ondas
caloríficas que atravessam o ar, irradiadas do corpocaloríficas que atravessam o ar, irradiadas do corpo
em chamas.em chamas.
29. Métodos de Transmissão deMétodos de Transmissão de
CalorCalor
2- CONDUÇÃO
É a forma de transmissão de calor que se processa deÉ a forma de transmissão de calor que se processa de
um elemento a outro, de molécula a molécula.um elemento a outro, de molécula a molécula.
30. Métodos de Transmissão deMétodos de Transmissão de
CalorCalor
3- CONVECÇÃO
É a forma de transmissão de calor através daÉ a forma de transmissão de calor através da
circulação de um meio transmissor gasoso ou líquido.circulação de um meio transmissor gasoso ou líquido.
31. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
A finalidade de um extintor é combater, deA finalidade de um extintor é combater, de
maneira imediata, os focos de incêndios.maneira imediata, os focos de incêndios.
Eles não substituem os grandes sistemas deEles não substituem os grandes sistemas de
extinção e devem ser usados como equipamentosextinção e devem ser usados como equipamentos
para extinguir os incêndios no início, antes quepara extinguir os incêndios no início, antes que
se torne necessário lançar mão de maioresse torne necessário lançar mão de maiores
recursos.recursos.
32. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
O êxito no emprego dos extintores depende:
a)a) De uma distribuição apropriada dos aparelhos pelaDe uma distribuição apropriada dos aparelhos pela
área a proteger;área a proteger;
b)b) De um sistema adequado e eficiente de manutenção;De um sistema adequado e eficiente de manutenção;
c)c) Do treinamento contínuo do pessoal que irá utilizá-Do treinamento contínuo do pessoal que irá utilizá-
los.los.
d)d) Do combate imediato dos focos de incêndio.Do combate imediato dos focos de incêndio.
33. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
(Água pressurizada)(Água pressurizada)
Levar o
extintor ao
local do
fogo.
Observar a
direção do
vento
34. Retirar o pino de segurança
Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
(Água pressurizada)(Água pressurizada)
35. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
(Água pressurizada)(Água pressurizada)
Empunhar
a
mangueira
36. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
(Água pressurizada)(Água pressurizada)
Atacar o fogo
dirigindo o jato
para a base do
fogo
37. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
(Dióxido de Carbono – CO(Dióxido de Carbono – CO22))
Levar o
extintor ao
local do
fogo.
Observar a
direção do
vento
38. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
(Dióxido de Carbono – CO(Dióxido de Carbono – CO22))
Retirar o pino de segurançaRetirar o pino de segurança
39. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
(Dióxido de Carbono – CO(Dióxido de Carbono – CO22))
Retirar
o
difusor
40. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
(Dióxido de Carbono – CO(Dióxido de Carbono – CO22))
Atacar o fogo
dirigindo o jato
para a base do
fogo e
movimentando o
difusor
41. Manejo dos Extintores de IncêndioManejo dos Extintores de Incêndio
((Pó QuímicoPó Químico))
Levar o extintor ao local do fogo. Observar aLevar o extintor ao local do fogo. Observar a
direçãodireção do ventodo vento
Acionar a válvula do cilindro de gásAcionar a válvula do cilindro de gás
Empunhar a pistola difusoraEmpunhar a pistola difusora
Atacar o fogo, procurando cobrir toda a áreaAtacar o fogo, procurando cobrir toda a área
atingida com a movimentação rápida da mãoatingida com a movimentação rápida da mão
A BR NÃOA BR NÃO
UTILIZA EXTINTOR PORTÁTIL A PRESSURIZARUTILIZA EXTINTOR PORTÁTIL A PRESSURIZAR
Prender a pistola firmemente com a mãoPrender a pistola firmemente com a mão
42. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
(Espuma Química)(Espuma Química)
Levar o extintor ao local do fogo. Observar a direçãoLevar o extintor ao local do fogo. Observar a direção
do ventodo vento
Virar o extintor de cabeça para baixoVirar o extintor de cabeça para baixo
Atacar o fogo, procurando lançar a espuma contra umAtacar o fogo, procurando lançar a espuma contra um
anteparo, para que o agente extintor desliza suavemente aanteparo, para que o agente extintor desliza suavemente a
massa líquida incendiada.massa líquida incendiada.
A BR NÃO UTILIZA EXTINTOR PORTÁTIL A PRESSURIZARA BR NÃO UTILIZA EXTINTOR PORTÁTIL A PRESSURIZAR
43. Manejo dos Extintores deManejo dos Extintores de
IncêndioIncêndio
(tipo carreta)(tipo carreta)
1º1º Levar o extintor ao local do fogo, observando aLevar o extintor ao local do fogo, observando a
direção do vento;direção do vento;
2º2º Acionar a válvula do cilindro de gás propelente;Acionar a válvula do cilindro de gás propelente;
3º3º Desprender a mangueira e esticá-la;Desprender a mangueira e esticá-la;
4º4º Empunhar a pistola;Empunhar a pistola;
5º5º Abrir a válvula de descarga do cilindro;Abrir a válvula de descarga do cilindro;
6º6º Apontar a pistola em direção ao fogo, lançando oApontar a pistola em direção ao fogo, lançando o
agente extintor sobre a base do fogo com aagente extintor sobre a base do fogo com a
movimentação rápida das mãos.movimentação rápida das mãos.
44. Inspeção e Manutenção emInspeção e Manutenção em
extintores de incêndioextintores de incêndio
1- DEFINIÇÕES (NBR-12962/1998)
Exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que seExame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se
realiza no extintor de incêndio, com a finalidade derealiza no extintor de incêndio, com a finalidade de
verificar se este permanece em condições originais deverificar se este permanece em condições originais de
operação.operação.
Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidadeServiço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade
de manter suas condições originais de operação, após suade manter suas condições originais de operação, após sua
utilização ou quando requerido por uma inspeçãoutilização ou quando requerido por uma inspeção
É feita anualmente preferencialmente por empresaÉ feita anualmente preferencialmente por empresa
certificada pela ABNT.certificada pela ABNT.
45. Inspeção e Manutenção emInspeção e Manutenção em
extintores de incêndioextintores de incêndio
1.1- INSPEÇÃO DOS EXTINTORES (NR-23)
Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeçãoTodo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção
46. Inspeção e Manutenção emInspeção e Manutenção em
extintores de incêndioextintores de incêndio
Inspecionar visualmente a cada mês examinando-se:Inspecionar visualmente a cada mês examinando-se:
- O seu aspecto externo;- O seu aspecto externo;
- Os lacres;- Os lacres;
- Os manômetros (quando o extintor for do tipo- Os manômetros (quando o extintor for do tipo
pressurizado), verificando se o bico e válvulas depressurizado), verificando se o bico e válvulas de
alívio não estão entupidos.alívio não estão entupidos.
47. Inspeção e Manutenção emInspeção e Manutenção em
extintores de incêndioextintores de incêndio
Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa aoCada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao
seu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga eseu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga e
nº de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegidanº de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida
convenientemente a fim de evitar que esses dados sejamconvenientemente a fim de evitar que esses dados sejam
danificados.danificados.
48. Inspeção e Manutenção emInspeção e Manutenção em
extintores de incêndioextintores de incêndio
1.2- MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES (NBR-12962/1998)
Manutenção de primeiro nívelManutenção de primeiro nível
Manutenção geralmente efetuada no ato da inspeção porManutenção geralmente efetuada no ato da inspeção por
pessoal habilitado, que pode ser executada no local ondepessoal habilitado, que pode ser executada no local onde
o extintor está instalado, não havendo necessidade deo extintor está instalado, não havendo necessidade de
removê-lo para oficina especializada.removê-lo para oficina especializada.
Manutenção de segundo nívelManutenção de segundo nível
Manutenção que requer execução de serviços comManutenção que requer execução de serviços com
equipamento, local apropriado e pessoal habilitado.equipamento, local apropriado e pessoal habilitado.
49. Inspeção e Manutenção emInspeção e Manutenção em
extintores de incêndioextintores de incêndio
Manutenção de terceiro nível ou vistoriaManutenção de terceiro nível ou vistoria
Processo de revisão total do extintor, incluindo a execuçãoProcesso de revisão total do extintor, incluindo a execução
de ensaios hidrostáticos.de ensaios hidrostáticos.
Aquele executado em alguns componentes doAquele executado em alguns componentes do
extintor de incêndio sujeitos a pressãoextintor de incêndio sujeitos a pressão
permanente ou momentânea, utilizando-sepermanente ou momentânea, utilizando-se
normalmente a água como fluido, que temnormalmente a água como fluido, que tem
como principal objetivo avaliar a resistênciacomo principal objetivo avaliar a resistência
do componente a pressões superiores ado componente a pressões superiores a
normal de carregamento ou de funcionamentonormal de carregamento ou de funcionamento
do extintor, definidas em suas respectivasdo extintor, definidas em suas respectivas
normas de fabricação.normas de fabricação.
EnsaioEnsaio
hidrostáticohidrostático
50.
51. Inspeção e Manutenção emInspeção e Manutenção em
mangueiras de incêndiomangueiras de incêndio
Exame periódico, realizado por empresa capacitada, que seExame periódico, realizado por empresa capacitada, que se
efetua na mangueira deefetua na mangueira de
incêndio com a finalidade de determinar a aprovação paraincêndio com a finalidade de determinar a aprovação para
uso, encaminhamento para a manutenção ouuso, encaminhamento para a manutenção ou
segregação do uso.segregação do uso.
Serviço efetuado na mangueira de incêndio por empresaServiço efetuado na mangueira de incêndio por empresa
capacitada, após a sua utilização ou quando requerido porcapacitada, após a sua utilização ou quando requerido por
uma inspeção, com a finalidade de mantê-la aprovada parauma inspeção, com a finalidade de mantê-la aprovada para
uso.uso.
(NBR-12962/1998)
52. Toda mangueira de incêndio deve serToda mangueira de incêndio deve ser
inspecionada e ensaiadainspecionada e ensaiada
hidrostaticamente antes de serhidrostaticamente antes de ser
colocada em usocolocada em uso (para mangueiras novas(para mangueiras novas
pode ser aceito o certificado de ensaiopode ser aceito o certificado de ensaio
hidrostático emitido pelohidrostático emitido pelo
fabricante).fabricante).
53. Deve-se realizar a inspeção e manutenção de todaDeve-se realizar a inspeção e manutenção de toda
a mangueira em uso conforme a tabela abaixo:a mangueira em uso conforme a tabela abaixo:
A BR usa mangueira tipo 4 para unidade operacional e tipo 2 paraA BR usa mangueira tipo 4 para unidade operacional e tipo 2 para
prédiosprédios
54. Realizar a inspeção visual na mangueira.Realizar a inspeção visual na mangueira.
Caso ocorra qualquer uma dasCaso ocorra qualquer uma das
irregularidadesirregularidades
descritas, a mangueira deve serdescritas, a mangueira deve ser
encaminhada à manutenção. A inspeção visualencaminhada à manutenção. A inspeção visual
deve ser devidamente registrada, servindodeve ser devidamente registrada, servindo
como base para inspeção futura.como base para inspeção futura.
(NBR-)
55. - Desgaste por abrasão no revestimento externo, caso a- Desgaste por abrasão no revestimento externo, caso a
mangueira seja do tipo 4, conforme definido na ABNT NBRmangueira seja do tipo 4, conforme definido na ABNT NBR
11861.11861.
- Presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa,Presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa,
proveniente de contato com produtos químicos ou derivadosproveniente de contato com produtos químicos ou derivados
de petróleo.de petróleo.
- Desprendimento do revestimento externo.Desprendimento do revestimento externo.
-Evidência de deslizamento das conexões em relação à-Evidência de deslizamento das conexões em relação à
mangueira.mangueira.
56. - Dificuldades para acoplar o engate das conexões (os- Dificuldades para acoplar o engate das conexões (os
flanges de engate devem girar livremente).flanges de engate devem girar livremente).
NOTA: Recomenda-se que também seja verificada aNOTA: Recomenda-se que também seja verificada a
dificuldade de acoplamento das conexões com o hidrante edificuldade de acoplamento das conexões com o hidrante e
com o esguicho da respectiva caixa/abrigo de mangueira. Écom o esguicho da respectiva caixa/abrigo de mangueira. É
permitido utilizar chave de mangueira para efetuar opermitido utilizar chave de mangueira para efetuar o
acoplamento.Esta verificação pode ser feita pelo usuário.acoplamento.Esta verificação pode ser feita pelo usuário.
- Deformações nas conexões provenientes de quedas, golpesDeformações nas conexões provenientes de quedas, golpes
ou arraste.ou arraste.
- Ausência de vedação de borracha nos engates das- Ausência de vedação de borracha nos engates das
conexões ou vedação que apresente ressecamento, presençaconexões ou vedação que apresente ressecamento, presença
de fendas ou corte.de fendas ou corte.
57. - Ausência de marcação conforme a ABNT NBR 11861, que- Ausência de marcação conforme a ABNT NBR 11861, que
impossibilite a identificação do fabricante. Neste caso, aimpossibilite a identificação do fabricante. Neste caso, a
mangueira deve ser encaminhada para manutenção.mangueira deve ser encaminhada para manutenção.
58. a) evitar contato com cantos vivos e pontiagudos;a) evitar contato com cantos vivos e pontiagudos;
b) evitar manobras bruscas de derivantes, entradab) evitar manobras bruscas de derivantes, entrada
repentina de bomba e fechamento abrupto derepentina de bomba e fechamento abrupto de
esguichos, registros e hidrantes que causam golpes deesguichos, registros e hidrantes que causam golpes de
aríete na linha (a pressão pode atingir setearíete na linha (a pressão pode atingir sete
vezes a pressão estática de trabalho, o que pode romper ouvezes a pressão estática de trabalho, o que pode romper ou
desempatar uma mangueira);desempatar uma mangueira);
c) evitar contato direto com o fogo, brasas e superfíciesc) evitar contato direto com o fogo, brasas e superfícies
quentes;quentes;
d) evitar arraste da mangueira e uniões sobre o piso,d) evitar arraste da mangueira e uniões sobre o piso,
principalmente se ela estiver vazia ou com pressãoprincipalmente se ela estiver vazia ou com pressão
muito baixa (isto causa furos, principalmente no vinco);muito baixa (isto causa furos, principalmente no vinco);
Cuidados de preservaçãoCuidados de preservação
59. e) evitar queda de conexões;e) evitar queda de conexões;
f) evitar contato da mangueira com produtos químicos ef) evitar contato da mangueira com produtos químicos e
derivados de petróleo, salvo recomendaçãoderivados de petróleo, salvo recomendação
específica do fabricante;específica do fabricante;
g) evitar guardar a mangueira molhada;g) evitar guardar a mangueira molhada;
h) evitar permanecer com a mangueira conectada noh) evitar permanecer com a mangueira conectada no
hidrante;hidrante;
i) evitar dobra acentuada da mangueira junto à união,i) evitar dobra acentuada da mangueira junto à união,
quando em operação;quando em operação;
60. j) não utilizar as mangueiras para algum outro fim (lavagemj) não utilizar as mangueiras para algum outro fim (lavagem
de garagens, pátios etc.), que não seja ode garagens, pátios etc.), que não seja o
combate a incêndio;combate a incêndio;
k) para maior segurança, não utilizar as mangueiras dask) para maior segurança, não utilizar as mangueiras das
caixas ou abrigos em treinamento de brigadas,caixas ou abrigos em treinamento de brigadas,
evitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas emevitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em
treinamento de brigadas devem sertreinamento de brigadas devem ser
identificadas e mantidas somente para este fim;identificadas e mantidas somente para este fim;
l) evitar a passagem de veículos sobre a mangueira durantel) evitar a passagem de veículos sobre a mangueira durante
o uso, utilizando-se um dispositivo deo uso, utilizando-se um dispositivo de
passagem de nível;passagem de nível;
m) inspecionar as caixas e abrigos para verificar se elesm) inspecionar as caixas e abrigos para verificar se eles
são eficazes para a conservação da mangueira.são eficazes para a conservação da mangueira.