O documento descreve a estrutura social de Atenas e Esparta na Grécia Antiga, dividida em cidadãos, estrangeiros e escravos. Em Atenas, apenas os homens livres nascidos na cidade tinham direitos políticos, enquanto em Esparta a sociedade era dividida em esparciatas, periecos e hilotas, com os hilotas na base da pirâmide social.
2. Os cidadãos
Os homens livres e nascidos nas cidades-estados eram proprietários de terras,
formavam a aristocracia rural, e possuíam uma boa condição econômica e social.
Conhecidos como eupátridas em Atenas, eram os únicos que possuíam direitos
políticos. Vale lembrar que as mulheres e crianças de Atenas não eram
considerados cidadãos e, portanto, não podiam participar da vida pública.
Formavam a minoria da sociedade.
Os estrangeiros
Originários de outras cidades-estados, colônias ou regiões, os periecos
trabalhavam com artesanato e comércio. Não podiam participar da vida pública de
Atenas, pois não possuíam direitos políticos. Os periecos também não podiam
ser proprietários rurais.
Os escravos
Era a grande maioria da sociedade. Eram, principalmente, prisioneiros de guerras,
capturados e comercializados. Executavam quase todo tipo de trabalho, desde
atividades domésticas até trabalho pesado na extração de minérios. A base da
mão-de-obra na agricultura também era escrava. Tinham uma vida marcada por
sofrimento, pobreza e desrespeito. Em função destas condições, ocorreram
várias revoltas sociais envolvendo os escravos gregos.
3. Em Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em camadas
sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da
seguinte forma:
Esparciatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais
espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta camada
social era composta por políticos, integrantes do exército e ricos
proprietários de terras. Só os esparciatas tinham direitos políticos.
Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na
periferia da cidade e não possuíam direitos políticos. Não recebiam
educação, porém tinham que combater no exército, quando
convocados. Eram obrigados a pagar impostos.
Hilotas: levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar
quase de graça nas terras dos esparciatas. Não tinham direitos
políticos e eram alvos de humilhações e massacres. Chegaram a
organizar várias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema
violência pelo exército.
4. O feudalismo foi um sistema social e político que se desenvolveu na Europa
no período conhecido como Idade Média. É provável que tenha começado
após o reino de Carlos Magno, líder do Império Romano.
As pessoas estabeleciam relacionamentos dentro de suas unidades que lhes
permitiam viver em relativa paz.
Como funcionava o feudalismo
Para proteger-se, os senhores das terras locais construíam castelos. Eles
contavam, também, com guerreiros a cavalo chamados cavaleiros.
Um senhor e seus cavaleiros selavam um pacto, prestando juramentos de
lealdade. A cada cavaleiro, também conhecido como vassalo, o senhor
concedia um pedaço de terra chamado feudo.
Os camponeses ocupavam a posição mais baixa na sociedade feudal,
trabalhando na terra e prestando outros serviços para os senhores e
vassalos. Os servos da gleba eram camponeses que viviam próximo ao
castelo do senhor. Não eram escravos, mas também não eram livres para sair
dali. Eles deviam ao senhor trabalho e alimentos. Em troca, recebiam
proteção contra ataques externos.
5. O feudalismo surgiu em tempos de violência e desordem. O novo
sistema trouxe segurança e ordem, permitindo que as pessoas
viajassem e que o comércio se desenvolvesse. As pessoas
começaram a enriquecer, e o uso do dinheiro tornou-se mais comum.
Com o tempo, os vassalos passaram a pagar aluguel a seus senhores,
em vez de prestar serviços militares a eles.
No século XIV o feudalismo já havia desaparecido quase por
completo. Os europeus criaram novas formas de governo, não
baseadas no feudo. A monarquia – o governo exercido por reis –
fortaleceu-se.
6. A estrutura feudal está associada a formas de descentralização política, com
a posse condicional da terra pelos senhores feudais baseada em algum tipo
de serviço por eles prestado. Para garantir os serviços civis e militares de que
carece, o soberano reparte as suas terras em feudos que distribui por
vassalos com quem estabelece um contrato.
Na sua essência, o feudalismo ocupou uma fatia mais ou menos significativa
no seu tempo histórico. É uma forma de organização interna das classes
dominantes, que une estreitamente quatro elementos: vassalagem, benefício,
senhorio e sistema dominial de exploração da terra. São considerados
elementos fundamentais do feudalismo: 1. a relação direta do soberano e do
vassalo firmada através dum contrato que liga as partes a uma fidelidade
recíproca, devendo uma à outra proteção como permuta dos seus comuns
serviços; 2. o domínio útil da terra, na condição de assegurar o serviço de
numerosas pessoas, e o usufruto direto concedido ao residente
7. E um conjunto de mudanças, que ocorreram na Europa nos séculos XVIII e
XIX, teve inicio na Inglaterra, trocando homens por maquinas.
Primeira etapa da Revolução Industrial (1760-1860), somente na Inglaterra,
surgimento de indústrias de tecidos de algodão, usando o tear mecânico, o
aperfeiçoamento das máquinas a vapor contribuíram para a continuação da
Revolução.
Segunda etapa Países como França, Alemanha, Itália e Rússia se
industrializaram, utilização do aço, o uso da energia elétrica e dos
combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da
locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos marcaram
esse período.
Terceira etapa: (1900- Agora) o computador, fax, celular, a tecnologia.