5. A organização das
pessoas era feita tendo
em conta o nascimento e
o desempenho de
determinados cargos ou
funções.
6. Em que medida esta caricatura ilustra a sociedade do Antigo Regime?
7. CLERO NOBREZA
› Possuía cerca de 1/3 das › Isenção da maior parte
terras do país e recebia dos impostos.
os Dízimos de todos do › Regime penal favorável.
reino.
› Acesso exclusivo aos
› Não pagavam impostos. cargos superiores de
› Dispunham de tribunais governação e da Igreja.
próprios. › Direitos senhoriais e
› Estavam isentos da tenças que o Rei lhes
justiça régia. concedia.
8. O POVO, engloba situações
distintas:
› Jornaleiros
› Grandes mercadores
› Rendeiros
› Vendedores ambulantes
› Pescadores
› Artesãos
› Camponeses
Asseguram as actividades
produtivas da nação No terceiro estado
destacou-se um grupo social
a Burguesia.
Olhada com desconfiança
pelo clero e pela nobreza,
foi-se afirmando pelo seu
poder económico.
Os reis recorreram muitas
vezes aos grandes burgueses
para a obtenção de
empréstimos.
9. Factores
De ascensão da Burguesia
Expansão geográfica e comercial que estimulou o
desenvolvimento de uma economia monetária e
comercial
-enriquecimento da burguesia com o comércio
colonial
-Afirmação do Estado moderno, absoluto e
burocratizado que privilegiou o recrutamento da
burguesia
Enobrecimento da burguesia através :
-Aquisição de terras à nobreza endividada
-Compra de cargos públicos
-Obtenção de cargos , títulos e doações dos
reis
-Obtenção de títulos através do casamento
10.
11. -Uso do beija-
mão e da vénia
para se
cumprimentarem
-Tratamento por
sua
eminência, excel
ência; vossa
senhoria; vossa
mercê
12. -Em espaços públicos:
•Um inferior não se
sentava na presença de
um superior
•Não podia cobrir a
cabeça na presença de
um superior
•Não lhe podia passar à
frente na rua ou em
qualquer lugar
•Devia afastar-se para lhe
dar passagem
•O povo só se dirigia às
camadas elevadas se
fosse solicitado e sempre
de cabeça baixa
13. O elegante Lisboeta de 1720
Tenho o prazer de lhes apresentar o elegante português de
1720.
Nunca saiu de Lisboa. Mais lisboeta, só uma alface. Está
sentado ao toucador, pintando-se, polvilhando-se, fazendo
caretas e trejeitos diante de um espelhinho e cantando em
falsete, versos que ouvira na última comédia castelhana no
Bairro Alto.
Calça sapatos de salto, com grandes fivelas de prata.
Já tomou o seu bochecho de águas de rosas, tocou os
dentes com verniz; arrepiou os cabelos, mais eriçados que se
visse lobo, para encaixar a cabeleira postiça, a sua
magnífica cabeleira de França. Levanta-se agora da tripeça
do toucador. Sempre com o credo na boca, não desmanche a
cabeleira ou estrague a pintura. Ata a sua gravatinha;
ajusta os bofes da camisa; enverga a sua casaquinha verde.
Tira do cabide o seu chapéu de três cantos: pega no lenço
branco e fino que perfumou com umas gotas de vinho da
Madeira.
Está pronto! É só gritar pelo negrinho da casa que lhe
abra a porta e abalar pela escada abaixo, em pé de dança
Júlio Dantas, “O amor em Portugal no séc. XVIII”
14. Uso de dourados e
pedras preciosas A cor púrpura estava
destinada ao clero
O Povo só podia usar
trajes em linho ou
algodão de cor
castanha
, verde, cinzenta