Este documento descreve um estudo que avaliou a resistência mecânica de cantileveres de protocolos mandibulares confeccionados por meio de duas formas alternativas: infraestruturas metálicas fundidas e soldadas convencionalmente, infraestruturas soldadas por TIG e barras distais pré-fabricadas. Foram realizados testes mecânicos de compressão em modelos de trabalho e os resultados sugerem que as infraestruturas fundidas e soldadas convencionalmente apresentaram maior resistência mecânica em comparação às outras formas avali
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
Resistência mecânica de cantiléveres de protocolos mandibulares
1. Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Odontologia
Programa de Pós Graduação em Odontologia Clinica Odontológica Integrada
Resistência mecânica de
cantiléveres de protocolos
mandibulares confeccionados
por meio de duas formas
alternativas.
Mestrando : Adalberto C. B. Filho
Orientador: Prof. Dr. Flávio Domingues Das Neves
Co-Orientador: Prof. Dr. Paulo Cézar. Simamoto. Junior
Uberlândia,27/02/2014
2. Objetivos
• Introdução
• Materiais e métodos
• Resultados
• Discussão
• Conclusão
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3. Introdução
• Branemark et al 1981
• Pacientes desdentados totais
• 4 a 6 implantes entre os forames
• Extensão cantiléver
• Naert et al 1992
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Adaptação passiva da infraestrutura no pilar
Parafuso de ouro com torque de 10N/cm
Cantiléver pequeno e em infra oclusão de 0,1mm (2°unidade)
Exame regulares
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4. Introdução
• Jaffin & Berman 1991
• Casos tipo ósseo IV
• Cantilever curto
• Aumento na quantidade de implantes
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5. Introdução
• Schnitman et al 1997
• Carga imediata -10 anos
• 10 pacientes 6 H e 4 M
• 63 implantes Nobel
• Extensão cantilever para a região molar
com incorporação de estrutura metálica
• Carga imediata é possível , podem ocorrer falhas em implantes distais.
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6. Introdução
• Lazarra et al 2004
• IOL- DIEM – 3i
• Indicações Osso I, II e III
• Altura de no mínimo 12mm
• Diametro de no mínimo 6mm
• Distância de 1,5x implante anterior para o posterior
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7. Introdução
• Lazarra et al 2004
• Contra Indicações
• Comprometimento Sistêmico
• Hábitos parafuncionais severos
• Altura e comprimento inferior
• Ausência da distância de 1,5x – Relação Antêro-Posterior do Implante
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8. Introdução
• Lazarra et al 2004
• Vantagens
• Eliminação da necessidade de remover a prótese provisória
• Benefício psicológico
• Melhora a cicatrização óssea
• Condicionamento gengival protético
• Eliminação da exposição prematura de implantes
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9. Introdução
• Thomé et al 2006
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Sistema Barra Distal Neodent ®
Utilização provisória
Readaptação prótese provisória x definitiva
Resolusão Funcional, Psicológica,
Econômica – Custo x Benefício
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10. Introdução
• Sartori et al 2012 (Dezembro)
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Primeira pesquisa clínica com a barra distal
Carga Imediata
5 implantes por paciente – n=75
15 pacientes , 12 mulheres e 3 homens
Idade de 53 a 80 anos
Comparação entre sistema rigido com cantilever e barra distal
Instalação das próteses em até 72 horas
Tempo 0, 4 e 8 meses de observação
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11. Introdução
• Sartori et al 2012 (Dezembro)
• Após um período de 8 meses , não houve diferença significativa entre os dois
grupos , mostrando a viabilidade do sistema préfabricado.
• As condições de saúde implantar nos dois grupos estavam presentes
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12. Proposição
• Avaliar por meio de ensaio mecânico de compressão, o
comportamento da Barra distal NEODENT® e das infraestruturas
metálicas obtidas por soldagem TIG às convencionalmente fundidas e
soldadas.
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13. Materiais e Métodos
• Confecção do Modelo Mestre
• Confecção do Modelo de trabalho em resina de poliestireno
• Confecção das Infraestruturas
• Infraestrutura de CoCr-Fundida e Soldada (laser)
• Infraestrutura de CoCr- Soldada (TIG)
• Infraestrutura Barra Distal Neodent®
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14. Materias e Métodos – Modelo de Mestre
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15. Materias e Métodos – Modelo de Mestre
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16. Materias e Métodos – Modelo de Mestre
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17. Materiais e Métodos – Modelo de
trabalho
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18. Materiais e Métodos – Modelo de
trabalho
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19. Materiais e Métodos – Modelo de
trabalho
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20. Materiais e Métodos – Modelo de
trabalho
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21. Materiais e Métodos – Modelo de
trabalho
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22. Materiais e Métodos – Modelo de
trabalho
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23. Materiais e Métodos – Modelo de
trabalho
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24. Confecção das Infraestruturas
• Dez infraestruturas de Co-Cr Fundido e soldado- Grupo GFS
• Dez infraestruturas processo de soldagem TIG- Grupo TIG
• Dez infraestuturas pré fabricadas – Barra Distal Neodent®- Grupo
BDN
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25. Materiais e Métodos
Infraestrutura CoCr-Fundido e
Soldado
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26. Materiais e Métodos
Infraestrutura CoCr-Fundido e
Soldado
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27.
28. Materiais e Métodos
Infraestrutura CoCr-Fundido e
Soldado
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29. Materiais e Métodos
Infraestrutura CoCr-Fundido e
Soldado
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30. Materiais e Métodos
Infraestrutura CoCr-Fundido e
Soldado
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31. Materiais e Métodos
Infraestrutura CoCr-Fundido e
Soldado
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32. Materiais e Métodos
Infraestrutura CoCr Soldado– Grupo TIG
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33. Materiais e Métodos
Infraestrutura CoCr Soldado– Grupo TIG
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34. Materiais e Métodos
Infraestrutura CoCr Soldado– Grupo TIG
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35. Materiais e Métodos
Infraestrutura Barra Distal Neodent®- Grupo
BDN
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36. Materiais e Métodos
Infraestrutura Barra Distal Neodent®- Grupo
BDN
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37. Materiais e Métodos
Infraestrutura Barra Distal Neodent®- Grupo
BDN
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38. Materiais e Métodos- Ensaio Mecânico
de Compressão
• Célula de Carga de 1000N
• Velocidade de Descida de 0,5mm/min
• Velocidade de Retorno 500mm/min
• Limite máximo de carga – 9000N
• Colapso de 20%
• Deslocamento máximo de 5mm
• Ponta aplicadora de aço com 3,00mm de diametro
• Mesa para acomodar os modelos de trabalho com suporte em aço
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39. Materiais e Métodos- Ensaio Mecânico
de Compressão
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41. Materiais e Métodos – Análise dos Dados
• Programa Sigma Plot 12.0
• Análise de variância com 1 fator de estudo – Anova One Way
• Teste Tukey – Diferença honestamente significativa
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42. Materiais e Métodos – Análise Qualitativa
• Presença ou não de desaperto dos parafusos.
• Presença ou não de fratura da amostra.
• Alterações no cilindro do mini pilar.
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43. Resultados – Grupo TIG
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44. Resultados – Grupo TIG
• Fratura do cantilever em todas as amostras.
• Maior variância de resposta observada – Valores oscilaram
muito.
• Força máxima observada de 920 N e deslocamento máximo de
1,6mm.
• Não houve perda de torque nos parafusos do mini pilar.
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45. Resultados – Grupo TIG
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46. Resultados – Grupo BDN
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47. Resultados – Grupo BDN
• Não ocorreu fratura em nenhuma amostra
• Finalização do teste, devido ao deslocamento da ponta aplicadora
• Desaperto do parafuso do mini pilar em 4 amostras
• Força Máxima de 711N e deslocamento máximo de 1,8mm
• Ausência de desadaptação do cilindro ao mini pilar
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48. Resultados – Grupo BDN
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50. Resultados – Grupo GFS
• Apresentou maiores valores com média de 1617,80 N
• Fratura em duas amostras na região do cantilever
• Trespasse do parafuso distal em uma das amostras
• Não houve perda significativa de torque dos parafusos do mini pilar.
• Força máxima observada foi de 2200 N e deslocamento máximo de 2,9mm
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51. Resultados – Grupo GFS
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53. Resultados – Análise Estatística
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55. Resultados – Análise Estatística
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56. Resultados – Análise Estatística
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57. Discussão
• Necessidade de próteses eficientes e de baixo custo
• Incentivo do MS para instalação de próteses no SUS
• Técnicas mais populares e baratas – TIG e Barra Distal Neodent
• Inviabilidade do CAD/CAM – devido ao seu alto custo
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58. Discussão
• Padronização das medições
• Heterogenicidade de valores do grupo TIG – 122,6 N a 920 N – alto coeficiente de
variância
• Penetração da solda foi superficial no grupo TIG
• Ausência de desaperto do parafuso no Grupo TIG
• Similaridade com o estudo de Pereira de 2012
• Valores da utilizados para o processo de soldagem TIG
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60. Discussao
• Distribuição com menor diferença de valores GRUPO BDNCoeficiente de variância menor. ( DP/M)
• Resina acrílica ajuda a dissipar parte da carga aplicada.
• Ausência de fraturas no grupo BDN
• Facilidade em realizar a confecção e rapidez do grupo BDN
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61. Discussão
• Maiores valores observados da ordem de 2200 N e mínimo de 1209 N no
Grupo GFS.
• Padrão ouro considerados por muitos pesquisadores
• Baixo coeficiente de variância
• Ausência da fratura na região de solda
• Fratura na região do cantilever em duas amostras
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63. Discussão
• Eficiência mastigatória x força de compressão das Barras
• Sugestões para a confecção de cilindros de soldagem mais espessos
• Modificações estruturais na Barra Distal Neodent ????
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64. Discussão - Resumo
• Superioridade do Grupo Fundido e Soldado – Grupo GFS
• Tanto o Grupo TIG como o Grupo BDN - Forças Superiores a 400 N
• Grupo TIG resistência superior a 460 N em 4 amostras
• Grupo BDN resistência superior a 460 N em 9 amostras
• A vantagem do grupo BDN em relação ao TIG e GFS esta que o
mesmo pode ser feito pelo próprio profissional e sua etapa
laboratorial tem um custo menor em relação aos outros dois
processos.
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65. Conclusão
Dentro das limitações desse estudo, e com os dados obtidos pelo presente
, tanto o grupo Solda TIG como o Barra Distal Neodent®(Curitiba, PR, Brasil)
tiveram estatisticamente o mesmo desempenho, sendo ambos inferiores ao
grupo Fundido e Soldado, devendo este continuar sendo o padrão ouro
adotado pelos profissionais em casos clínicos definitivos em que o trabalho
protético será muito exigido mecanicamente, como grandes cantilevers e
padrão muscular forte.
Desta forma as duas técnicas alternativas podem serutilizadas como métodos
provisórios para a confecção de protocolos mandibulares. Ambos só devem
ser utilizados como definitivos em casos de pacientes com carregamento
oclusal favorável, mediante informação e consentimento do mesmo.
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