Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Jornal A Família Católica, 1 edição, junho 2013
1. A Família Católica
"A sociedade atual não se levantará sem o concurso
de almas decididas a lutar pela
doutrina integral da Santa Igreja.
Um catolicismo pela metade não
poderá nunca fazer frente à
decomposição da sociedade atual.
Ora, para destruir a sociedade
católica os inimigos da Igreja
atacaram a família e para melhor a
destruírem eles conceberam o
projeto de corromper a mulher lhe
retirando a nobre função de "educadoras do gênero
humano" como disse um autor Francês.
Para corromper a mulher e lhe retirar a sua função
de educadora eles utilizaram diversos meios que os
católicos incautos ou corrompidos adotaram sem reação:
o trabalho fora de casa generalizando para as mulheres,
a vestimenta inspirada na vestimenta do homem, os
trabalhos próprios do homem, a falta de modéstia nas
vestimentas inspirando a sensualidade, a falta de
formação espiritual das mães de família, a televisão, as
revistas vulgares e mesmo indecentes, os programas
educacionais nas escolas que pervertem tanto a moral
das crianças assim como a compreensão dos grandes
acontecimentos da História humana e das grandes
questões que regem a vida humana: Deus, a razão de
nossa existência, a vida, a morte. O pecado, Nosso
Senhor Jesus Cristo, a Igreja, a Redenção, a verdade, o
bem, o mal, etc. É para combater todos estes males
modernos, sobretudo do ponto de vista dos deveres das
mulheres que algumas moças de Vitória se decidiram a
realizar esta modesta publicação, se inspirando no
Magistério da Igreja e nos melhores autores que trataram
dos assuntos relativos ao papel da mulher na sociedade.
Que Nossa Senhora auxilie e abençoe esta generosa
iniciativa realizada para maior glória de seu divino Filho.
Estamos certos de que as bençãos de Deus não faltarão
àquelas que se dedicam a tão necessário e oportuno
empreendimento. "
Ir. Tomás de Aquino
Família
Acerca do Matrimônio Cristão
(Casti connubii) CARTA ENCÍCLICA - PAPA PIO XI. (31
de dezembro de 1930)
Quão grande seja a dignidade da casta união conjugal,
podemos principalmente reconhecê-lo (...) pelo fato de
Cristo, Nosso Senhor, (...) não só ter incluído, de forma
particular, o matrimônio (...)
naquele desígnio de amor por
que realizou a universal
restauração do gênero humano;
mas, depois de o ter reintegrado
na pureza primitiva de sua divina
instituição, tê-lo elevado à
dignidade de verdadeiro e
“grande” (Ef 5, 32) sacramento
da Nova Lei, confiando, por isso,
toda a sua disciplina e cuidado à
Igreja, Sua Esposa.
Para que, todavia, esta renovação do matrimônio
produza, em todos os povos do mundo inteiro e de todos os
tempos, os seus desejados frutos, é preciso, primeiro, que
as inteligências humanas se esclareçam acerca da verdadeira
doutrina de Cristo a respeito do matrimônio; e convém ainda
que os esposos cristãos, fortificada a fraqueza da sua
vontade pela graça interior de Deus, façam concordar todo o
seu modo de pensar e de proceder com essa puríssima lei de
Cristo, pela qual assegurarão a si próprios e à sua família a
verdadeira felicidade a paz.
I. OS BENS DO MATRIMÔNIO CRISTÃO
O primeiro bem: os filhos
Entre os benefícios do matrimônio ocupa, portanto, o
primeiro lugar a prole. (...) Os pais cristãos compreenderão,
além disso, que não são destinados só a propagar e
conservar na terra o gênero humano e não só também a
formar quaisquer adoradores do verdadeiro Deus, mas a dar
filhos à Igreja, a procriar concidadãos dos santos e familiares
de Deus (Ef 2, 19), a fim de que o povo dedicado ao culto do
nosso Deus e Salvador cresça cada vez mais, de dia para
dia. (...) Se uma mãe verdadeiramente cristã meditar nestas
coisas, compreenderá certamente que se lhe aplicam, no
sentido mais alto e cheio de consolação, estas palavras do
Nosso Redentor: “A mulher... quando deu à luz uma criança,
já não recorda os seus sofrimentos, pela alegria que sente
porque um homem veio ao mundo” (Jo 16, 21). (...)
O bem dos filhos não termina certamente no benefício
da procriação; é preciso que se lhe junte outro, que consiste
na devida educação da prole. Apesar de toda a sua
sabedoria, Deus teria provido deficientemente a sorte dos
filhos e de todo o gênero humano se àqueles a quem deu o
poder e o direito de gerar não tivesse dado também o dever
e o direito de educar. (...) É, aliás, evidente que, conforme
as exigências da natureza e a ordem divina, este dever e
direito de educação da prole pertence em primeiro lugar
àqueles que começaram pela geração a obra da natureza e
aos quais é proibido expor a que se perca a obra começada,
deixando-a imperfeita. Ora, a esta tão necessária educação
dos filhos provê do melhor modo possível o matrimônio em
que, estando os pais ligados entre si por vínculo indissolúvel,
sempre se coadjuvem e auxiliem mutuamente. (...)
repetindo as palavras de Santo Agostinho: “a prole... seja
recebida com amor e seja educada religiosamente”. (Santo
Agostinho, De Gen. ad litt., livro IX, cap. 7, n. 12), o que
está também sucintamente expresso no Código de Direito
Canônico: “o fim primário do Matrimônio é a procriação e
educação da prole” (C. J. C. c. 1018, § 1).
(Segue na próxima edição)
“Quem não quer fazer todo o seu dever não
deveria casar, o matrimônio não foi feito para
gozar, mas para o cumprimento total do seu
dever: rezar, trabalhar e sofrer.”
Junho/2013
Augustinha Letonnelier.
2. Humor
*Tirinhas da Maria - blog
“Dai-me mães verdadeiramente cristãs e eu
salvarei o mundo decadente.”
A crise na Igreja
Há hoje uma crise na Igreja?
Seria preciso cobrir os olhos para não ver que a
Igreja Católica sofre uma grave crise. Esperava-se, nos
anos 1960, na época do Concílio Vaticano II, uma nova
primavera para a Igreja, mas o que aconteceu foi o
contrário.
Milhares de padres abandonaram seu sacerdócio;
milhares de religiosos e de religiosas retornaram à vida
secular. Na Europa e na América do Norte, as vocações se
tornam raras, e não se pode nem mais computar o número
de seminários, conventos e casa religiosas que tiveram que
fechar. Muitas paróquias permanecem sem padre, e as
congregações religiosas devem abandonar escolas,
hospitais e asilos para idosos. “Por alguma fissura a fumaça
de satanás entrou no templo de Deus” – essa era a queixa
do Papa Paulo VI, em 29 de junho de 1972.
A presente crise na Igreja se distingue das
precedentes principalmente no fato das mais altas
autoridades da Igreja serem seus realizadores e
continuadores, impedindo que medidas eficazes sejam
tomadas para resolvê-la.
Como já evocamos, uma das características da crise
atual na Igreja é ser fomentada pelas mais altas
autoridades da Igreja. Os Papas, até o presente,
favoreceram essa crise: 1º) apoiando teólogos
modernistas; 2º) defendendo eles mesmos opiniões e
promovendo ações inconciliáveis com a Fé Católica; 3º)
pondo obstáculos ao trabalho dos defensores da Fé.
Catecismo Católico da crise da Igreja. Pe. Matthias
Gaudron - FSSPX
Poesia
Deus
(Casimiro de Abreu)
Eu me lembro! Eu me lembro! — Era pequeno
E brincava na praia; o mar bramia,
E, erguendo o dorso altivo, sacudia,
A branca espuma para o céu sereno.
E eu disse a minha mãe nesse momento:
“Que dura orquestra! Que furor insano!
Que pode haver de maior do que o oceano
Ou que seja mais forte do que o vento?”
Minha mãe a sorrir, olhou pros céus
E respondeu: — Um ser que nós não vemos,
É maior do que o mar que nós tememos,
Mais forte que o tufão, meu filho, é Deus.
Capela Nossa Senhora das
Alegrias
Vitória, ES
Papa São Pio X