SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Introdução:
Capacitar pobre tem sido a missão da visão mundial e principalmente
começando com o cuidado às crianças, ajudas, desenvolvimento comunitário,
evangelismo.
Mas a população tem crescido absurdamente e assim tornando ferramenta na
imposição do sofrimento humano por meio da pobreza, da superpopulação e das
enfermidades.
As estruturas econômicas e políticas das cidades são esmagadas pelo
crescimento urbano, que somente possuem recursos muito limitados à sua disposição.
Ao longo da década passada, tornou-se bastante claro para a liderança da visão mundial
que essa organização rural e baseada em aldeias tinha que começar a concentrar seus
ministérios nas mega cidades do Terceiro Mundo. Mas, obviamente, a simples
transferência de seus programas de desenvolvimento e ajuda para complexa estrutura
político-sócio-economica das cidades não funcionaria.
Desde então, criou-se um programa com três objetivos missionários: Capacitar,
Equipar, Evangelizar.
A organização comunitária é a estratégia primária que a visão mundial utiliza
para se unir aos pobres urbanos to terceiro mundo em sua revitalização. A análise social,
a formação de redes e a organização comunitária também são princípios ensinados aos
pastores nas cidades e favelas onde a visão mundial trabalha.
Parte 1
Cap. 1: Revitalizando a Igreja
Sabemos que Jesus deixou uma missão grande para nós e para a Igreja. Mas o
que seria essa missão? Vamos estudar um pouco sobre os quatros grandes comissões
que Jesus deixou para que possamos refletir sobre o nosso tema.
O grande comissão de Mateus
Esse evangelho é um documento escrito para alcançar os Judeus do primeiro
século com a mensagem de Jesus, o Messias. Há mais referencias às Escrituras do
Antigo Testamento em Mateus do que em qualquer outra narrativa entre os Evangelhos.
Jesus é apresentado como o cumprimento da Lei.
A indicação mais clara da ênfase judaica em Mateus é sua narrativa central – o
Sermão da Montanha (MT 5-7).
Em Mateus, fala sobre a lei nova, a lei que eles teriam que se envolverem
compassivamente com o pobre e o necessitado. Esta lei substitui a lei dos escribas e
fariseu. Essa comissão é dada para a formação de uma nova Israel.
A grande comissão de Marcos
Marcos é o evangelho para os gentios. A história começa no deserto, numa terra
de ninguém, tanto simbólica quanto geograficamente, entre os mundos judeus e
gentílicos.
O Simbolismo que Marcos expressa é claro – enquanto o mundo gentio é visto
como desconhecido, perigoso e traiçoeiro (a tempestade no mar), é na realidade, o
mundo receptivo para a proclamação do evangelho. A Igreja perceberá que este mundo
é uma arena muito mais próspera para o evangelho do que o mundo judaico. Por tanto a
igreja deve “ir por todo mundo” para pregar o evangelho.
Se eles rejeitarem o evangelho, não importa qual a raça, etnia, história, tradição
ou antepassados serão rejeitados. A Igreja em Israel ou entre os gentios, será chamada
para o mesmo ministério e terá o mesmo poder dado pelo Espírito a Jesus.
A grande comissão de João
O publico alvo de João são os intelectuais de ambos (judeu e gentil). O
evangelho é responsável com a descoberta e a proclamação da Verdade. Entretanto, tal
transformação não é a simples aceitação intelectual do conteúdo de um livro, conhecer a
verdade não é um exercício acadêmico. É fazer a decisão intencional de abraçá-la na
pessoa de Jesus Cristo. O que leva uma resposta a um encontro pessoal, direto e
contínuo com Cristo é a resposta dinâmica e a receptividade continua de cada um.
Esse encontro com Jesus não acontece de forma igual onde os dois se encontram
e viram amigos. E pecado esta entre nós e a Verdade, pois estamos sempre
transformando a verdade em mentira. Somente sobre uma ação de Deus que removerá o
pecado de nós.
Esta ação é a morte expiatória de Jesus Cristo – a Verdade representada em vida.
O elemento mais intrigante do evangelho de João é a afirmação do escritor de
que os cristãos , quando seguem fielmente a Jesus, na verdade se tornam suas extensões
no mundo. Eles se tornam Jesus no mundo, e Jesus está neles e trabalhando por meio
deles como Cristo ressurreto.
João afirma: Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida; e que se recebermos esta
Vida estando em Cristo, tornamo-nos sua extensão no mundo. Comissão significa em
uma ordem de Jesus, e não uma atividade opcional do cristão.
Lutero nos ensina que o cristão tem que ser sacerdote do seu vizinho, cuidando e
servindo o seu próximo.
A grande comissão de Lucas
A intenção do evangelho de Lucas era que o trabalho da Igreja era para e
libertação do pobre. Jesus foi um homem para o povo, os pequenos da terra, que não
possuíam poderes. Jesus traz boas novas de um novo e justo reino, o reino de Deus.
Lucas mostra que o trabalho de Jesus é um trabalho de Libertação mais não
somente do pecado e sim também da pobreza e miséria. Essa missão também é a missão
dos seus fiéis. Muitos missionários dos séculos passados programaram esta forma de
evangelizar, tal como de montar redes sócias, orfanatos, escolas, hospitais e também os
ensinos da palavra de Deus.
Vemos então que os ensinamentos de Jesus fizeram com que muitos cristãos
ativistas dos séculos passados buscavam uma forma de evangelizar os pobres e
oprimidos e também mudar os sistemas políticos e sociais da época.
Concluímos então que as quatros comissões de Jesus devem ser seguidas de
modo que os cristãos não mudem esse processo, pois, Jesus deixou bem claro para nós
sobre a responsabilidade que temos em proclamar o evangelho, mas, também, de
sabermos que o alvo principal da Igreja seria os pobres. A intenção de Jesus é mudar o
poder político e social do mundo começando do mais fraco, ensinando-os e
discipulando-os.
Cap. 2: Revitalizando a Igreja Local
Entendemos então, a partir do primeiro capitulo que Jesus quer que os cristãos
tratem das doenças sociais da humanidade, proclamar as boas novas, garantirem perdão
para os pecados e fazer discípulos de todas as nações. Vamos ver como fazer na pratica
neste capitulo.
Vemos alguns exemplos que ao mesmo tempo em que algumas denominações
estão declinando, outras estão crescendo fortemente.
Algumas das Igrejas urbanas mais crescentes são teologicamente liberais, e,
outras são quase radicais (particularmente políticas). O Pastor não representa o papel
principal na eficácia de uma congregação. Ele representa o papel de pivô em motivar e
inspirar a igreja a levá-la a um a reflexão teológica sobre suas intenções e modelo de
ministério.
As igrejas possuem algumas características em comum que creio ser de
contribuição para sua eficácia. A primeira é que cada igreja eficaz opera sob um foco
missionário comum, que foi compreendido, afirmado e articulado pela maioria da
congregação. O segundo é que cada igreja estava comprometida em ultrapassar o que
foi assumido por toda congregação. E terceiro, cada igreja urbana eficaz criou e
programou meios para que os membros da igreja fossem revitalizados para descobrir
seu ministério e equipados para exercê-los junto com os outros membros.
O próprio ato de ignorar sua preservação e se concentrar no desenvolvimento de
sua missão como congregação levará ao seu fortalecimento-mesmo que não lute por
esse objetivo. O autor cita de um acontecimento na igreja que ele estava, de uma
sobrecarga aos membros. Ele percebeu que isso esta diminuindo a igreja. Então ele
diminuiu as comissões, que eram de dez passou a serem quatro comissões. A igreja se
sustentava bem com esses quatros comissões. Comissões sustentam uma instituição e
não constroem um movimento.
A tarefa essencial da Igreja é dar poder e equipar as pessoas para descobrirem e
levarem adiante seu próprio ministério.
Depois de visitar varias igrejas, autor percebeu que cada uma tem uma estratégia
para dar condições à congregação para o evangelismo. A primeira são grupos de
missões, formados pela Igreja. Uma estratégia missionária de grupo concentra seu
ministério ao redor de uma doutrina de vocação. A segunda é a Igreja da casa. Enfoque
maior dela é os pequenos grupos de evangelismo, ação social e o envolvimento político.
A terceira os grupos de pessoas. Segundo estudiosos, “grupo de pessoa” é um
ajuntamento natural de pessoas ao redor de algo comum que cria a coesão existente
entre elas. São grupos que vivem pertos uns dos outros e tem um poder de sentido
comunitário forte, influenciando uns aos outros. Uma quarta visão é uma organização
comunitária baseado na Igreja. Esse é um processo pelo qual as pessoas de uma área
urbana se organizam para tomar conta de sua situação assim desenvolver a idéia de ser
uma comunidade.
O autor cita sobre um Pastor Thomas Keller, que tinha uma Igreja em Nova
Iorque, cidade que na época era considerada “cemitério das igrejas”, quatro anos antes
tinha 15 membros, hoje tem 1200 membros. Ele disse para os anciãos que iam construir
uma Igreja não para nós, mas para nossos amigas que não freqüentam a Igreja.
Essa perspectiva é que a Igreja existe para a missão. Nossas Igrejas agem com se foram
criadas para sustentar nossas instituições, a missão fica para segundo plano.
A doutrina da vocação tem sido negligenciada pela Igreja hoje. Ela consiste na
afirmação de que Deus nos escolheu e nos redimiu individualmente, afim de que
sirvamos a ele e à humanidade de modo único. Esta é a doutrina da vocação.
Literalmente a palavra vocação significa “chamado”.
Conclui se que a Igreja tem que abraçar o conceito de comunidade e trabalhar
para capacitar os membros para atingir a comunidade e fazer despertar a vocação ou o
chamado que Deus tem reservado para cada um de nós.
Cap. 3 Revitalizando por meio da Organização Comunitária
Nos capítulos anteriores vimos que se a Igreja trabalhar para ela mesma, ela não
vai pra frente. Descobrimos quatros maneiras de fazer a missão clara na cidade, porem
vamos estudar mais especificamente a ultima que seria a “organização comunitária”.
Há três respostas distintas que a sua Igreja pode dar à sua cidade. A primeira é
que a Igreja tem que ser uma Igreja na cidade. A segunda é quando a igreja vê a si
mesma como uma igreja para a cidade e para a comunidade. A terceira é que a Igreja
tem que ser uma igreja com a cidade. O autor cita que o problema principal com a
sociedade e a ma distribuição de poder e renda, por isso, o meio mas eficaz para trazer a
revitalização para a cidade é a organização comunitária.
O dever da Igreja é unir-se aos pobres para tentar agir com um ação responsável
para lidar com as forças que destroem essa comunidade. A organização comunitária é o
processo pelo qual as pessoas de uma área urbana se organizam para encarregar-se de
sua situação e desenvolver um sentimento de ser comunidade unida.
Organização comunitária possui cinco características: relacional, pragmática,
democrática nas suas decisões, orientada para o desenvolvimento, uma organização que
tom a iniciativa.
A história do copo de leite
O autor cita a história de um copo de leite. Quando estava em Natal, entrou num
estabelecimento para beber um copo de água, um menino veio lhe pedir um copo de
leite. Então ele perguntou se ele não recebera um tíquete do leite, e o menino responde
que não, que era só outra comunidade. Então ele vai tomar satisfação para saber por que
isso acontecera. Depois de examinar o caso, ele tomou algumas providencias, fez
algumas reuniões e depois de muita luta conseguiu que os tíquetes fossem distribuídos
de forma correta e bem fiscalizada para não ocorrer problemas.
Outro caso é que um grupo bem pequeno de moradores se instalou em uma área
abandonada nessa mesma comunidade. O motivo era que eles tinham sido despejados
do seu lugar de origem. Então a comunidade reconheceu que juntas tinham o poder de
fazer alguma coisa, fizeram de novo outras reuniões e passaram a discutir o caso dessas
famílias sem casas. E depois de muita luta, conseguiram que aquele lugar onde aquele
pequeno grupo tinha se instalado passasse a ser deles e passariam por alguns ajustes
para que eles pudessem ter uma melhor condição de vida tais como segurança e higiene.
Ao fazer esse trabalho na comunidade, a Igreja se envolve de uma forma não
direta mais, de uma forma com que mude as pessoas sem proclamar a palavra de Jesus.
Conseguindo “reformar” a comunidade que antes tinha medo dos políticos e lideres das
comunidades, agora brigam para conseguirem seus direitos e vendo que a Igreja
participa também dessa reforma, acabam sendo introduzidos dentro do corpo de Cristo
sem que percebam. A hora que vem já está até sendo cristãos fervorosos.
Cap.4 Ministério urbano que revitaliza
Aqui há uma pergunta. Quais são as normas sobre as quais foram construídos os
ministérios que revitalizam? Vamos responder com cinco pressuposições onde se
baseiam todos os fundamentos de um ministério urbano e organização comunitária.
O primeiro é – Apenas as pessoas da cidade podem assumir a responsabilidade de
resolver suas próprias dificuldades. Ou seja, a igreja tem que agir de uma forma que
possa ajudar a comunidade no seu problema dando forças e acompanhando os processos
para que não façam de forma erronia. Mas, tem que tomar cuidado para que em vez de
ajudar, a igreja acaba sustentando o problema. Cria-se um vicio. Toda vez que a
comunidade estiver com algum problema a Igreja resolve. Não é dessa forma que tem
que pensar. A Igreja tem que dar o caminho certo para resolver e não somente resolver.
A igreja tem que ensinar a pescar, e não, pescar para as pessoas.
O segundo é – o pobre pode ser revitalizado pela ação coletiva por meio da reflexão,
projetos e ações. Ou seja, primeiro tendo que se unir e depois fazer os projetos e
apresentá-los. Diga-se de passagem, duas formas que na história deram o poder, o poder
do dinheiro e o poder das pessoas. Claro que o poder do dinheiro é um meio mais fácil e
rápido de ganhar uma batalha, porem, foi o poder das pessoas que ganharam as guerras.
O poder do pobre é sustentado com a ação coletiva dele. Criando projeto, eles exercem
as atividades que as pessoas realizam para lidar diretamente com seu problema, como
um projeto de desenvolvimento econômico.
O terceiro é – o corpo de Cristo em uma cidade é a entidade que pode ministrar a ela
da melhor maneira. Ou seja, será que Deus prepara e equipa aqueles que escolhem para
o ministério? Estou convicto de que Deus já separou uma liderança em cada cidade do
mundo e os está chamando para colocar este ministério em pratica naquela cidade. Deus
não deixe sua Igreja sem liderança.
O quarto é – a Igreja pode assumir sua missão local por meio da proclamação,
ministério entre e com os pobres, e focalizar esse ministério na revitalização. A Igreja
é chamada para se tornar a presença de Deus na sua cidade e ao viverem,
movimentarem e simplesmente existirem nela, irão abençoá-la, sendo simplesmente os
filhos de Deus. A Igreja é chamada para praticar sua fé na cidade. A missão da Igreja
urbana deveria resultar na revitalização espiritual e física dos pobres e desamparados da
cidade.
O quinto é – a tarefa da organização paraeclesiástica, denominacional ou grupo
missionário é apoiar o corpo de Cristo local em tudo àquilo que o capacite mais
efetivamente para empreender os ministérios de revitalização do pobre. A organização
missionária estrangeira existe para ser uma serva do corpo de Cristo que Deus na sua
sabedoria, colocou como testemunhas na cidade. A organização paraeclesiástica existe
para equipar e motivar a Igreja por meio do ensino, pregação e do exemplo.
Comentário
Gostei muito do texto, pois, trata de um assunto muito delicado. A Igreja atuar
fora dela. Hoje em dia, muitas Igrejas não sabem e muito menos não querem fazer este
tipo de serviço social, pensam que só entregar cestas básicas é o suficiente. Penso que se
todas as Igrejas agissem desta maneira a Igreja iria crescer absurdamente.
O ponto legal que me identifiquei é que a igreja tem que se envolver de uma
forma muito especial com a comunidade, pois, ela tem que ajudar sem interferir. O
pobre tem que ser alimentado, mas, ele tem que aprender a se alimentar. Haverá casos
que isso demorará, mas, o que Jesus nos ensinou é que a igreja tem que estar no meio da
comunidade e mais que isso ser a comunidade, onde, todos possam ser amados,
ajudados e treinados para continuar esse trabalho, missão, de crescer na comunidade e
através da ação social, mudar a vida das pessoas ao ponto de elas encontrarem seus
próprios sustentos na vida de Jesus.
O corpo de Cristo é formado pelas pessoas, e a comunidade pobre é essencial
para que esse corpo se desenvolva, pois ali, haverá pessoas ajudando pessoas, pessoas
que se preocupam com as outras, e o grupo missionário (igreja) tem que fazer isso
amando, ajudando os pobres tanto carnalmente como espiritualmente. E não só isso,
mas fazer com que eles também façam isso com os outros. O certo seria que fossem
treinados pessoas da própria comunidade para fazer essa revitalização na comunidade. E
a Igreja sempre ensinando, apoiando e transmitindo o que Jesus nos ensinou. Também é
indispensável que a Igreja junto com a comunidade ore e entregue sua vida a Deus, pois,
ele é que vai mudar não só a vida particular das pessoas mais a de toda a comunidade, e
não só melhorando o espiritual das pessoas mais também vida secular da comunidade.
Síntese
Revitalizando a Igreja(Robert C. Linthicum)
Nome: José Ricardo Piccinin
Disciplina: Plantação e Revitalização de Igreja I
Professor: Moura
CTM – Centro de Treinamento Missionário
Data: 23/09/10

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)
Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)
Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)Rodrigo Catini Flaibam
 
Diretrizes da Igreja no Brasil 2015 a 2019
Diretrizes da Igreja no Brasil 2015 a 2019Diretrizes da Igreja no Brasil 2015 a 2019
Diretrizes da Igreja no Brasil 2015 a 2019José Vieira Dos Santos
 
Dgae da igreja no brasil, dom eduardo 2
Dgae da igreja no brasil, dom eduardo 2Dgae da igreja no brasil, dom eduardo 2
Dgae da igreja no brasil, dom eduardo 2domeduardo
 
Identidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. Luís
Identidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. LuísIdentidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. Luís
Identidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. Luísmonfortinosemfoco
 
Desafios da gestão
Desafios da gestãoDesafios da gestão
Desafios da gestãoConage
 
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADEEstudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADEBernadetecebs .
 
COMO FALAR DE DEUS HOJE?
COMO FALAR DE DEUS HOJE?COMO FALAR DE DEUS HOJE?
COMO FALAR DE DEUS HOJE?domeduardo
 
SINODALIDADE. Sildo Morais
SINODALIDADE. Sildo MoraisSINODALIDADE. Sildo Morais
SINODALIDADE. Sildo MoraisPaulo David
 
Slides cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedade
Slides cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedadeSlides cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedade
Slides cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedadeJosé Vieira Dos Santos
 
Pensamento papa bento xvi sobre os meios comunicação
Pensamento  papa bento xvi sobre os meios comunicaçãoPensamento  papa bento xvi sobre os meios comunicação
Pensamento papa bento xvi sobre os meios comunicaçãodomeduardo
 
Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)
Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)
Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)Rodrigo Catini Flaibam
 
CEBs mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base
CEBs   mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base CEBs   mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base
CEBs mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base Bernadetecebs .
 
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015)
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015) Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015)
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015) Bernadetecebs .
 
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano IICEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano IIMARLI COSTA
 
02 12-2013.103713 material33-assdiocpastoral_comunidade de comunidades_pe. assis
02 12-2013.103713 material33-assdiocpastoral_comunidade de comunidades_pe. assis02 12-2013.103713 material33-assdiocpastoral_comunidade de comunidades_pe. assis
02 12-2013.103713 material33-assdiocpastoral_comunidade de comunidades_pe. assisGeo Jaques
 
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...asscom
 
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesO papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesLuís Miguel Rodrigues
 

Mais procurados (20)

Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)
Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)
Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)
 
Diretrizes da Igreja no Brasil 2015 a 2019
Diretrizes da Igreja no Brasil 2015 a 2019Diretrizes da Igreja no Brasil 2015 a 2019
Diretrizes da Igreja no Brasil 2015 a 2019
 
Dgae da igreja no brasil, dom eduardo 2
Dgae da igreja no brasil, dom eduardo 2Dgae da igreja no brasil, dom eduardo 2
Dgae da igreja no brasil, dom eduardo 2
 
Identidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. Luís
Identidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. LuísIdentidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. Luís
Identidade das pastorais, movimentos e grupos Paróquia S. Luís
 
Desafios da gestão
Desafios da gestãoDesafios da gestão
Desafios da gestão
 
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADEEstudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
 
COMO FALAR DE DEUS HOJE?
COMO FALAR DE DEUS HOJE?COMO FALAR DE DEUS HOJE?
COMO FALAR DE DEUS HOJE?
 
SINODALIDADE. Sildo Morais
SINODALIDADE. Sildo MoraisSINODALIDADE. Sildo Morais
SINODALIDADE. Sildo Morais
 
Slides cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedade
Slides cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedadeSlides cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedade
Slides cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedade
 
Pensamento papa bento xvi sobre os meios comunicação
Pensamento  papa bento xvi sobre os meios comunicaçãoPensamento  papa bento xvi sobre os meios comunicação
Pensamento papa bento xvi sobre os meios comunicação
 
Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)
Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)
Diretrizes e novo modelo Pastoral (DGAE 2011 2015)
 
CEBs mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base
CEBs   mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base CEBs   mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base
CEBs mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base
 
Campanha da Fraternidade 2015
Campanha da Fraternidade 2015Campanha da Fraternidade 2015
Campanha da Fraternidade 2015
 
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015)
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015) Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015)
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015)
 
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano IICEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
 
02 12-2013.103713 material33-assdiocpastoral_comunidade de comunidades_pe. assis
02 12-2013.103713 material33-assdiocpastoral_comunidade de comunidades_pe. assis02 12-2013.103713 material33-assdiocpastoral_comunidade de comunidades_pe. assis
02 12-2013.103713 material33-assdiocpastoral_comunidade de comunidades_pe. assis
 
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...
 
Cebs freibetto
Cebs freibettoCebs freibetto
Cebs freibetto
 
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesO papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
 
DOCUMENTO 105 CNBB
DOCUMENTO 105 CNBBDOCUMENTO 105 CNBB
DOCUMENTO 105 CNBB
 

Semelhante a Revitalizando a Igreja e Comunidade

As Dimensões missionarias da Igreja
As Dimensões missionarias da Igreja  As Dimensões missionarias da Igreja
As Dimensões missionarias da Igreja Oswaldo Michaelano
 
plantação de igrejas.ppt
plantação de igrejas.pptplantação de igrejas.ppt
plantação de igrejas.pptAlexArajo27
 
Igreja Comunidade de Comunidades
Igreja Comunidade de ComunidadesIgreja Comunidade de Comunidades
Igreja Comunidade de ComunidadesAdriano Matilha
 
Missão integral (1/3)
Missão integral (1/3)Missão integral (1/3)
Missão integral (1/3)daalianca
 
Documento 85-cnbb (1)
Documento 85-cnbb (1)Documento 85-cnbb (1)
Documento 85-cnbb (1)Pejota2015
 
Santas Missões Populares
Santas Missões PopularesSantas Missões Populares
Santas Missões Popularessetorsantaluzia
 
Documento 85 CNBB - Evangelização da Juventude
Documento 85 CNBB - Evangelização da JuventudeDocumento 85 CNBB - Evangelização da Juventude
Documento 85 CNBB - Evangelização da JuventudeReinaldo Oliveira Do Carmo
 
Igreja meio de transformação na sociedade
Igreja meio de transformação na sociedadeIgreja meio de transformação na sociedade
Igreja meio de transformação na sociedadeLuis Claudio de Roco
 
Igreja meio de transformação na sociedade
Igreja meio de transformação na sociedadeIgreja meio de transformação na sociedade
Igreja meio de transformação na sociedadeLuis Claudio de Roco
 
Missão Integral 1
Missão Integral 1Missão Integral 1
Missão Integral 1daalianca
 
Lição 3 - A Evangelização Urbana
Lição 3 - A Evangelização UrbanaLição 3 - A Evangelização Urbana
Lição 3 - A Evangelização UrbanaÉder Tomé
 
Dgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoralDgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoralKleber Silva
 
DGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleberDGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleberKleber Silva
 
5 missão integral das igrejas
5 missão integral das igrejas5 missão integral das igrejas
5 missão integral das igrejasfaculdadeteologica
 
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre NadaiRodrigo Catini Flaibam
 
Documento 25 da CNBB
Documento 25 da CNBBDocumento 25 da CNBB
Documento 25 da CNBBCarlos Santos
 

Semelhante a Revitalizando a Igreja e Comunidade (20)

As Dimensões missionarias da Igreja
As Dimensões missionarias da Igreja  As Dimensões missionarias da Igreja
As Dimensões missionarias da Igreja
 
plantação de igrejas.ppt
plantação de igrejas.pptplantação de igrejas.ppt
plantação de igrejas.ppt
 
Igreja Comunidade de Comunidades
Igreja Comunidade de ComunidadesIgreja Comunidade de Comunidades
Igreja Comunidade de Comunidades
 
A MISSÃO DA IGREJA
A MISSÃO DA IGREJAA MISSÃO DA IGREJA
A MISSÃO DA IGREJA
 
Missão integral (1/3)
Missão integral (1/3)Missão integral (1/3)
Missão integral (1/3)
 
Documento 85 cnbb_
Documento 85 cnbb_Documento 85 cnbb_
Documento 85 cnbb_
 
Documento 85-cnbb (1)
Documento 85-cnbb (1)Documento 85-cnbb (1)
Documento 85-cnbb (1)
 
Santas Missões Populares
Santas Missões PopularesSantas Missões Populares
Santas Missões Populares
 
Documento 85 CNBB - Evangelização da Juventude
Documento 85 CNBB - Evangelização da JuventudeDocumento 85 CNBB - Evangelização da Juventude
Documento 85 CNBB - Evangelização da Juventude
 
Igreja meio de transformação na sociedade
Igreja meio de transformação na sociedadeIgreja meio de transformação na sociedade
Igreja meio de transformação na sociedade
 
Igreja meio de transformação na sociedade
Igreja meio de transformação na sociedadeIgreja meio de transformação na sociedade
Igreja meio de transformação na sociedade
 
Missão Integral 1
Missão Integral 1Missão Integral 1
Missão Integral 1
 
Lição 3 - A Evangelização Urbana
Lição 3 - A Evangelização UrbanaLição 3 - A Evangelização Urbana
Lição 3 - A Evangelização Urbana
 
Direito canônico e a missão pe. altevir
Direito canônico e a missão pe. altevirDireito canônico e a missão pe. altevir
Direito canônico e a missão pe. altevir
 
Dgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoralDgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoral
 
DGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleberDGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleber
 
5 missão integral das igrejas
5 missão integral das igrejas5 missão integral das igrejas
5 missão integral das igrejas
 
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
7º PPO – Encontro de Espiritualidade: Padre Nadai
 
Documento 25 da CNBB
Documento 25 da CNBBDocumento 25 da CNBB
Documento 25 da CNBB
 
Uma nova paroquia
Uma nova paroquiaUma nova paroquia
Uma nova paroquia
 

Revitalizando a Igreja e Comunidade

  • 1. Introdução: Capacitar pobre tem sido a missão da visão mundial e principalmente começando com o cuidado às crianças, ajudas, desenvolvimento comunitário, evangelismo. Mas a população tem crescido absurdamente e assim tornando ferramenta na imposição do sofrimento humano por meio da pobreza, da superpopulação e das enfermidades. As estruturas econômicas e políticas das cidades são esmagadas pelo crescimento urbano, que somente possuem recursos muito limitados à sua disposição. Ao longo da década passada, tornou-se bastante claro para a liderança da visão mundial que essa organização rural e baseada em aldeias tinha que começar a concentrar seus ministérios nas mega cidades do Terceiro Mundo. Mas, obviamente, a simples transferência de seus programas de desenvolvimento e ajuda para complexa estrutura político-sócio-economica das cidades não funcionaria. Desde então, criou-se um programa com três objetivos missionários: Capacitar, Equipar, Evangelizar. A organização comunitária é a estratégia primária que a visão mundial utiliza para se unir aos pobres urbanos to terceiro mundo em sua revitalização. A análise social, a formação de redes e a organização comunitária também são princípios ensinados aos pastores nas cidades e favelas onde a visão mundial trabalha. Parte 1 Cap. 1: Revitalizando a Igreja Sabemos que Jesus deixou uma missão grande para nós e para a Igreja. Mas o que seria essa missão? Vamos estudar um pouco sobre os quatros grandes comissões que Jesus deixou para que possamos refletir sobre o nosso tema. O grande comissão de Mateus Esse evangelho é um documento escrito para alcançar os Judeus do primeiro século com a mensagem de Jesus, o Messias. Há mais referencias às Escrituras do Antigo Testamento em Mateus do que em qualquer outra narrativa entre os Evangelhos. Jesus é apresentado como o cumprimento da Lei. A indicação mais clara da ênfase judaica em Mateus é sua narrativa central – o Sermão da Montanha (MT 5-7). Em Mateus, fala sobre a lei nova, a lei que eles teriam que se envolverem compassivamente com o pobre e o necessitado. Esta lei substitui a lei dos escribas e fariseu. Essa comissão é dada para a formação de uma nova Israel. A grande comissão de Marcos Marcos é o evangelho para os gentios. A história começa no deserto, numa terra de ninguém, tanto simbólica quanto geograficamente, entre os mundos judeus e gentílicos. O Simbolismo que Marcos expressa é claro – enquanto o mundo gentio é visto como desconhecido, perigoso e traiçoeiro (a tempestade no mar), é na realidade, o
  • 2. mundo receptivo para a proclamação do evangelho. A Igreja perceberá que este mundo é uma arena muito mais próspera para o evangelho do que o mundo judaico. Por tanto a igreja deve “ir por todo mundo” para pregar o evangelho. Se eles rejeitarem o evangelho, não importa qual a raça, etnia, história, tradição ou antepassados serão rejeitados. A Igreja em Israel ou entre os gentios, será chamada para o mesmo ministério e terá o mesmo poder dado pelo Espírito a Jesus. A grande comissão de João O publico alvo de João são os intelectuais de ambos (judeu e gentil). O evangelho é responsável com a descoberta e a proclamação da Verdade. Entretanto, tal transformação não é a simples aceitação intelectual do conteúdo de um livro, conhecer a verdade não é um exercício acadêmico. É fazer a decisão intencional de abraçá-la na pessoa de Jesus Cristo. O que leva uma resposta a um encontro pessoal, direto e contínuo com Cristo é a resposta dinâmica e a receptividade continua de cada um. Esse encontro com Jesus não acontece de forma igual onde os dois se encontram e viram amigos. E pecado esta entre nós e a Verdade, pois estamos sempre transformando a verdade em mentira. Somente sobre uma ação de Deus que removerá o pecado de nós. Esta ação é a morte expiatória de Jesus Cristo – a Verdade representada em vida. O elemento mais intrigante do evangelho de João é a afirmação do escritor de que os cristãos , quando seguem fielmente a Jesus, na verdade se tornam suas extensões no mundo. Eles se tornam Jesus no mundo, e Jesus está neles e trabalhando por meio deles como Cristo ressurreto. João afirma: Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida; e que se recebermos esta Vida estando em Cristo, tornamo-nos sua extensão no mundo. Comissão significa em uma ordem de Jesus, e não uma atividade opcional do cristão. Lutero nos ensina que o cristão tem que ser sacerdote do seu vizinho, cuidando e servindo o seu próximo. A grande comissão de Lucas A intenção do evangelho de Lucas era que o trabalho da Igreja era para e libertação do pobre. Jesus foi um homem para o povo, os pequenos da terra, que não possuíam poderes. Jesus traz boas novas de um novo e justo reino, o reino de Deus. Lucas mostra que o trabalho de Jesus é um trabalho de Libertação mais não somente do pecado e sim também da pobreza e miséria. Essa missão também é a missão dos seus fiéis. Muitos missionários dos séculos passados programaram esta forma de evangelizar, tal como de montar redes sócias, orfanatos, escolas, hospitais e também os ensinos da palavra de Deus. Vemos então que os ensinamentos de Jesus fizeram com que muitos cristãos ativistas dos séculos passados buscavam uma forma de evangelizar os pobres e oprimidos e também mudar os sistemas políticos e sociais da época. Concluímos então que as quatros comissões de Jesus devem ser seguidas de modo que os cristãos não mudem esse processo, pois, Jesus deixou bem claro para nós sobre a responsabilidade que temos em proclamar o evangelho, mas, também, de sabermos que o alvo principal da Igreja seria os pobres. A intenção de Jesus é mudar o poder político e social do mundo começando do mais fraco, ensinando-os e discipulando-os.
  • 3. Cap. 2: Revitalizando a Igreja Local Entendemos então, a partir do primeiro capitulo que Jesus quer que os cristãos tratem das doenças sociais da humanidade, proclamar as boas novas, garantirem perdão para os pecados e fazer discípulos de todas as nações. Vamos ver como fazer na pratica neste capitulo. Vemos alguns exemplos que ao mesmo tempo em que algumas denominações estão declinando, outras estão crescendo fortemente. Algumas das Igrejas urbanas mais crescentes são teologicamente liberais, e, outras são quase radicais (particularmente políticas). O Pastor não representa o papel principal na eficácia de uma congregação. Ele representa o papel de pivô em motivar e inspirar a igreja a levá-la a um a reflexão teológica sobre suas intenções e modelo de ministério. As igrejas possuem algumas características em comum que creio ser de contribuição para sua eficácia. A primeira é que cada igreja eficaz opera sob um foco missionário comum, que foi compreendido, afirmado e articulado pela maioria da congregação. O segundo é que cada igreja estava comprometida em ultrapassar o que foi assumido por toda congregação. E terceiro, cada igreja urbana eficaz criou e programou meios para que os membros da igreja fossem revitalizados para descobrir seu ministério e equipados para exercê-los junto com os outros membros. O próprio ato de ignorar sua preservação e se concentrar no desenvolvimento de sua missão como congregação levará ao seu fortalecimento-mesmo que não lute por esse objetivo. O autor cita de um acontecimento na igreja que ele estava, de uma sobrecarga aos membros. Ele percebeu que isso esta diminuindo a igreja. Então ele diminuiu as comissões, que eram de dez passou a serem quatro comissões. A igreja se sustentava bem com esses quatros comissões. Comissões sustentam uma instituição e não constroem um movimento. A tarefa essencial da Igreja é dar poder e equipar as pessoas para descobrirem e levarem adiante seu próprio ministério. Depois de visitar varias igrejas, autor percebeu que cada uma tem uma estratégia para dar condições à congregação para o evangelismo. A primeira são grupos de missões, formados pela Igreja. Uma estratégia missionária de grupo concentra seu ministério ao redor de uma doutrina de vocação. A segunda é a Igreja da casa. Enfoque maior dela é os pequenos grupos de evangelismo, ação social e o envolvimento político. A terceira os grupos de pessoas. Segundo estudiosos, “grupo de pessoa” é um ajuntamento natural de pessoas ao redor de algo comum que cria a coesão existente entre elas. São grupos que vivem pertos uns dos outros e tem um poder de sentido comunitário forte, influenciando uns aos outros. Uma quarta visão é uma organização comunitária baseado na Igreja. Esse é um processo pelo qual as pessoas de uma área urbana se organizam para tomar conta de sua situação assim desenvolver a idéia de ser uma comunidade. O autor cita sobre um Pastor Thomas Keller, que tinha uma Igreja em Nova Iorque, cidade que na época era considerada “cemitério das igrejas”, quatro anos antes tinha 15 membros, hoje tem 1200 membros. Ele disse para os anciãos que iam construir uma Igreja não para nós, mas para nossos amigas que não freqüentam a Igreja. Essa perspectiva é que a Igreja existe para a missão. Nossas Igrejas agem com se foram criadas para sustentar nossas instituições, a missão fica para segundo plano. A doutrina da vocação tem sido negligenciada pela Igreja hoje. Ela consiste na afirmação de que Deus nos escolheu e nos redimiu individualmente, afim de que
  • 4. sirvamos a ele e à humanidade de modo único. Esta é a doutrina da vocação. Literalmente a palavra vocação significa “chamado”. Conclui se que a Igreja tem que abraçar o conceito de comunidade e trabalhar para capacitar os membros para atingir a comunidade e fazer despertar a vocação ou o chamado que Deus tem reservado para cada um de nós. Cap. 3 Revitalizando por meio da Organização Comunitária Nos capítulos anteriores vimos que se a Igreja trabalhar para ela mesma, ela não vai pra frente. Descobrimos quatros maneiras de fazer a missão clara na cidade, porem vamos estudar mais especificamente a ultima que seria a “organização comunitária”. Há três respostas distintas que a sua Igreja pode dar à sua cidade. A primeira é que a Igreja tem que ser uma Igreja na cidade. A segunda é quando a igreja vê a si mesma como uma igreja para a cidade e para a comunidade. A terceira é que a Igreja tem que ser uma igreja com a cidade. O autor cita que o problema principal com a sociedade e a ma distribuição de poder e renda, por isso, o meio mas eficaz para trazer a revitalização para a cidade é a organização comunitária. O dever da Igreja é unir-se aos pobres para tentar agir com um ação responsável para lidar com as forças que destroem essa comunidade. A organização comunitária é o processo pelo qual as pessoas de uma área urbana se organizam para encarregar-se de sua situação e desenvolver um sentimento de ser comunidade unida. Organização comunitária possui cinco características: relacional, pragmática, democrática nas suas decisões, orientada para o desenvolvimento, uma organização que tom a iniciativa. A história do copo de leite O autor cita a história de um copo de leite. Quando estava em Natal, entrou num estabelecimento para beber um copo de água, um menino veio lhe pedir um copo de leite. Então ele perguntou se ele não recebera um tíquete do leite, e o menino responde que não, que era só outra comunidade. Então ele vai tomar satisfação para saber por que isso acontecera. Depois de examinar o caso, ele tomou algumas providencias, fez algumas reuniões e depois de muita luta conseguiu que os tíquetes fossem distribuídos de forma correta e bem fiscalizada para não ocorrer problemas. Outro caso é que um grupo bem pequeno de moradores se instalou em uma área abandonada nessa mesma comunidade. O motivo era que eles tinham sido despejados do seu lugar de origem. Então a comunidade reconheceu que juntas tinham o poder de fazer alguma coisa, fizeram de novo outras reuniões e passaram a discutir o caso dessas famílias sem casas. E depois de muita luta, conseguiram que aquele lugar onde aquele pequeno grupo tinha se instalado passasse a ser deles e passariam por alguns ajustes para que eles pudessem ter uma melhor condição de vida tais como segurança e higiene. Ao fazer esse trabalho na comunidade, a Igreja se envolve de uma forma não direta mais, de uma forma com que mude as pessoas sem proclamar a palavra de Jesus. Conseguindo “reformar” a comunidade que antes tinha medo dos políticos e lideres das comunidades, agora brigam para conseguirem seus direitos e vendo que a Igreja participa também dessa reforma, acabam sendo introduzidos dentro do corpo de Cristo sem que percebam. A hora que vem já está até sendo cristãos fervorosos.
  • 5. Cap.4 Ministério urbano que revitaliza Aqui há uma pergunta. Quais são as normas sobre as quais foram construídos os ministérios que revitalizam? Vamos responder com cinco pressuposições onde se baseiam todos os fundamentos de um ministério urbano e organização comunitária. O primeiro é – Apenas as pessoas da cidade podem assumir a responsabilidade de resolver suas próprias dificuldades. Ou seja, a igreja tem que agir de uma forma que possa ajudar a comunidade no seu problema dando forças e acompanhando os processos para que não façam de forma erronia. Mas, tem que tomar cuidado para que em vez de ajudar, a igreja acaba sustentando o problema. Cria-se um vicio. Toda vez que a comunidade estiver com algum problema a Igreja resolve. Não é dessa forma que tem que pensar. A Igreja tem que dar o caminho certo para resolver e não somente resolver. A igreja tem que ensinar a pescar, e não, pescar para as pessoas. O segundo é – o pobre pode ser revitalizado pela ação coletiva por meio da reflexão, projetos e ações. Ou seja, primeiro tendo que se unir e depois fazer os projetos e apresentá-los. Diga-se de passagem, duas formas que na história deram o poder, o poder do dinheiro e o poder das pessoas. Claro que o poder do dinheiro é um meio mais fácil e rápido de ganhar uma batalha, porem, foi o poder das pessoas que ganharam as guerras. O poder do pobre é sustentado com a ação coletiva dele. Criando projeto, eles exercem as atividades que as pessoas realizam para lidar diretamente com seu problema, como um projeto de desenvolvimento econômico. O terceiro é – o corpo de Cristo em uma cidade é a entidade que pode ministrar a ela da melhor maneira. Ou seja, será que Deus prepara e equipa aqueles que escolhem para o ministério? Estou convicto de que Deus já separou uma liderança em cada cidade do mundo e os está chamando para colocar este ministério em pratica naquela cidade. Deus não deixe sua Igreja sem liderança. O quarto é – a Igreja pode assumir sua missão local por meio da proclamação, ministério entre e com os pobres, e focalizar esse ministério na revitalização. A Igreja é chamada para se tornar a presença de Deus na sua cidade e ao viverem, movimentarem e simplesmente existirem nela, irão abençoá-la, sendo simplesmente os filhos de Deus. A Igreja é chamada para praticar sua fé na cidade. A missão da Igreja urbana deveria resultar na revitalização espiritual e física dos pobres e desamparados da cidade. O quinto é – a tarefa da organização paraeclesiástica, denominacional ou grupo missionário é apoiar o corpo de Cristo local em tudo àquilo que o capacite mais efetivamente para empreender os ministérios de revitalização do pobre. A organização missionária estrangeira existe para ser uma serva do corpo de Cristo que Deus na sua sabedoria, colocou como testemunhas na cidade. A organização paraeclesiástica existe para equipar e motivar a Igreja por meio do ensino, pregação e do exemplo.
  • 6. Comentário Gostei muito do texto, pois, trata de um assunto muito delicado. A Igreja atuar fora dela. Hoje em dia, muitas Igrejas não sabem e muito menos não querem fazer este tipo de serviço social, pensam que só entregar cestas básicas é o suficiente. Penso que se todas as Igrejas agissem desta maneira a Igreja iria crescer absurdamente. O ponto legal que me identifiquei é que a igreja tem que se envolver de uma forma muito especial com a comunidade, pois, ela tem que ajudar sem interferir. O pobre tem que ser alimentado, mas, ele tem que aprender a se alimentar. Haverá casos que isso demorará, mas, o que Jesus nos ensinou é que a igreja tem que estar no meio da comunidade e mais que isso ser a comunidade, onde, todos possam ser amados, ajudados e treinados para continuar esse trabalho, missão, de crescer na comunidade e através da ação social, mudar a vida das pessoas ao ponto de elas encontrarem seus próprios sustentos na vida de Jesus. O corpo de Cristo é formado pelas pessoas, e a comunidade pobre é essencial para que esse corpo se desenvolva, pois ali, haverá pessoas ajudando pessoas, pessoas que se preocupam com as outras, e o grupo missionário (igreja) tem que fazer isso amando, ajudando os pobres tanto carnalmente como espiritualmente. E não só isso, mas fazer com que eles também façam isso com os outros. O certo seria que fossem treinados pessoas da própria comunidade para fazer essa revitalização na comunidade. E a Igreja sempre ensinando, apoiando e transmitindo o que Jesus nos ensinou. Também é indispensável que a Igreja junto com a comunidade ore e entregue sua vida a Deus, pois, ele é que vai mudar não só a vida particular das pessoas mais a de toda a comunidade, e não só melhorando o espiritual das pessoas mais também vida secular da comunidade.
  • 7. Síntese Revitalizando a Igreja(Robert C. Linthicum) Nome: José Ricardo Piccinin Disciplina: Plantação e Revitalização de Igreja I Professor: Moura CTM – Centro de Treinamento Missionário Data: 23/09/10