O documento discute a servidão na Idade Média, definindo-a como uma obrigação imposta aos produtores rurais de trabalhar para os senhores feudais em troca do direito de cultivar as terras. Dois tipos de "exigências econômicas" eram a corvéia, trabalho gratuito três dias por semana, e a talha, parte da produção entregue ao senhor. A vassalagem diferenciava-se por ser uma relação de aliança entre nobres, não de submissão forçada.
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Ac 3 ano h ii -turma 1 - gabaritada
1. AC- HISTÓRIA II NOTA:
DISCIPLINA: História – II PROFESSOR(A):
Pérysson DATA:
/ /
ALUNO(A): N.º: TURMA: TURNO:
T.E.: 40 E.O.: ______
Leia atentamente o texto e responda às questões 1 e 2.
"Servidão: uma obrigação imposta ao produtor pela força e independentemente de sua vontade para satisfazer certas
exigências econômicas de um senhor, quer tais exigências tomem a forma de serviços a prestar ou de taxas a pagar em
dinheiro ou em espécie." (Maurice Dobb - A EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO)
1. A "corvéia" e a "talha" estavam entre as "exigências econômicas" dos senhores em relação aos servos. Esclareça no
que consistiam. (T.E:5; E.O:___)
A corvéia: trabalho gratuito de 3 dias por semana no manso senhorial onde toda a produção iria para o senhor feudal. Já a
talha consistia em parte da produção como pagamento pelo manso servil.
2. O que diferencia a servidão da vassalagem? (T.E:5; E.O:___)
Servidão era, de acordo com o texto, “uma obrigação imposta ao produtor pela força e independentemente de sua vontade para
satisfazer certas exigências econômicas de um senhor” ou um colono fortemente preso a terra. Já a relação de suserania e
vassalagem era uma relação de aliança entre os nobres guerreiros.
3. "O ouro e a prata que os reis incas tiveram em grande quantidade não eram avaliados [por eles] como tesouro porque,
como se sabe, não vendiam nem compravam coisa alguma por prata nem por ouro, nem por eles pagavam os soldados,
nem os gastavam com alguma necessidade que lhes aparecesse; tinham-nos como supérfluos, porque não eram de
comer. Somente os estimavam por sua formosura e esplendor e para ornamento [das casas reais e ofícios religiosos]".
Garcilaso de la Vega, Comentários Reais, 1609.
Com base no texto, aponte: as principais diferenças entre o conjunto das idéias expostas no texto e a visão dos
conquistadores espanhóis sobre a importância dos metais preciosos na colonização. (T.E:5; E.O:___)
De acordo com o texto, os nativos não reconheciam o valor financeiro dos metais preciosos, e sim apena sua beleza. Para o
dominador o metal precioso se encaixava na política do metalismo (a riqueza de uma pais era medida pela quantidade de metais
preciosos) que fazia parte do mercantilismo ( que visava o fortalecimento do Estado absolutista).
4. "É exclusivamente na minha pessoa que reside o poder soberano... é só de mim que os meus tribunais recebem a sua
existência e a sua autoridade; a plenitude dessa autoridade, que eles não exercem senão em meu nome, permanece
sempre em mim, e o seu uso não pode nunca ser voltado contra mim; é a mim unicamente que pertence o poder
legislativo sem dependência e sem partilha... a ordem pública inteira emana de mim, e os direitos e interesses da Nação,
de que se ousa fazer um corpo separado do Monarca, estão necessariamente unidos com os meus e repousam
unicamente nas minhas mãos.” (Apud MELLO, p.61)
A partir da análise do texto acima, assinale “V’ para verdadeiro e “F” para falso: (T.E.: 5; E.O.:_____)
(V ) O texto expressa a concepção de autoridade e soberania do rei, na época do Antigo Regime.
(V ) O conceito de soberania expresso no texto foi criticado por Montesquieu, ao defender a divisão entre os
Poderes do Estado de forma harmônica e equilibrada, dando ao Executivo o poder de vetar as decisões do Legislativo e
a este, o poder de declarar o "impeachment" do Executivo.
(V ) A instalação do Estado caracterizado no texto anterior tornou-se possível a partir da sua aceitação pela nobreza
e do apoio da burguesia, interessada em adquirir vantagens econômicas com a adoção da política mercantilista.
(F ) A imposição da autoridade de um soberano sobre a população se caracteriza como uma forma de poder
legitima.
(F ) A plenitude da autoridade do soberano, referida no texto, constitui-se característica das monarquias européias,
até o final do século XIX.
2. O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revela algumas características uma determinada corrente de pensamento.
"Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses,
igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-
se ao domínio e controle de qualquer outro poder?
Ao que é óbvio responder que, embora no estado natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está
constantemente exposto à invasão terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na
maior parte, pouco observadores da eqüidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito
inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de
temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros estão já
unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade."
("Os Pensadores." São Paulo: Nova Cultural, 1991
5. Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa justificar: (T.E:5)
a) A existência do governo como um poder oriundo da natureza.
b) A origem do governo como uma propriedade do rei.
c) O absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana.
d) A origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.
6. Em menos de 200 anos, os astecas construíram um império com quinhentas cidades e 15 milhões de habitantes,
dominando uma área que ia do golfo do México até o Pacífico. (T.E:5)
O sucesso dessa expansão baseava-se
a) Na liderança colegiada dos sacerdotes e nos rituais antropofágicos.
b) Em uma religião monoteísta e na escravização de povos submetidos.
c) Na presença de governo democrático e na escravização dos camponeses.
d) Na força das armas e no engenhoso sistema de irrigação.
7. A compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o pensamento medieval, cujo pressuposto
é (T.E:5)
a) O antropocentrismo: a valorização do homem como centro do Universo e a crença no caráter divino da natureza
humana.
b) O panteísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o Universo, infinito, é parte da
substância divina.
c) O positivismo: submissão do homem aos dogmas instituídos pela Igreja e não questionamento das leis divinas.
d) O teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística medieval, que considera Deus o centro
do Universo.
8. Segundo o historiador Eric Hobsbawn, para o liberalismo clássico o homem era um animal social apenas na medida
em que coexistia em grande número. Por isso, considera que o símbolo literário do "homem" dessa corrente de
pensamento foi Robinson Crusoé, que conseguiu, após um naufrágio, viver quase três décadas numa ilha deserta,
criando, sozinho, as condições de sua sobrevivência.
Em consonância com esse perfil, o pensamento liberal pressupõe (T.E:5)
a) A crença no progresso, que deveria assegurar, através da intervenção governamental na atividade econômica, a
felicidade e o conforto ao maior número possível de pessoas.
b) A crença no racionalismo, na livre iniciativa o no progresso, daí decorrendo a necessidade de manter a menor
interferência governamental possível na atividade econômica.
c) A crença de que o bem estar social seria assegurado pelo respeito aos costumes tradicionalmente aceitos e
estabelecidos.
d) A idéia de que a sociedade seria formada por uma teia de relações, tornando necessário ao homem agir em função
dos seus semelhantes.