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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC


        UNIDADE JABAQUARA


         Curso Técnico em Meio Ambiente




APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS NO PARQUE
ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA, NA ZONA SUL DA
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO.




                         Dulce Pereira do Nascimento
                         Giancarlo Trivellato
                         Jenifer Bicudo Ribeiro
                         Raquel Denise Marçal




                         Trabalho de Conclusão do
                         Modulo II – pelo curso de
                         Qualificação      profissional
                         Técnico em Meio Ambiente do
                         SENAC.




                    São Paulo
                       2010
APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS DO PARQUE
ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA, NA ZONA SUL DA
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO.




                          Dulce Pereira do Nascimento
                          Giancarlo Trivellato
                          Jenifer Bicudo Ribeiro
                          Raquel Denise Marçal




               BANCA EXAMINADORA


        __________________________________


        __________________________________


        __________________________________


        __________________________________


        __________________________________


              São Paulo ____/____/____


               Nota do Trabalho: ____
SUMÁRIO



I. Introdução..........................................................................................................
I. 2. Histórico..........................................................................................................

I. 3. Diagnóstico.....................................................................................................

II. Justificativa.......................................................................................................
III. Objetivo............................................................................................................
IV. Revisão da Literatura.......................................................................................
IV. 1. Recursos Hídricos........................................................................................
IV. 2. Biodiversidade..............................................................................................
IV. 3. Solo..............................................................................................................
IV. 4. Clima............................................................................................................
V. Metodologia.......................................................................................................
VI. Resultados e Conclusão..................................................................................
VII. Referências Bibliográficas...............................................................................
VIII. Anexos...........................................................................................................
AGRADECIMENTOS




                                Ao SENAC,
 por ter cedido o espaço e a infra- estrutura, organizando e oferecendo-nos
este curso de grande qualidade. A Prof.ª Cláudia, pelo acompanhamento das
             atividades e a Coordenadora Eliana, pelo suporte.




                        Aos Professores do curso,
pelos conhecimentos que nos serão úteis em muitos momentos das nossas
                       vidas profissional e pessoal.




            Ao Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI),
pela sua exuberante beleza, praticamente um oásis em São Paulo, permitindo
                            que realizássemos
          com tanto prazer nosso trabalho de Recursos Naturais.
RESUMO


   A água é o elemento fundamental da vida. Seus múltiplos usos são
indispensáveis a um largo espectro das atividades humanas, onde se
destacam, entre outros, o abastecimento público e industrial, a irrigação
agrícola, a produção de energia elétrica e as atividades de lazer e recreação,
bem         como         a     preservação        da       vida       aquática.
   A crescente expansão demográfica e industrial observada nas últimas
décadas trouxe como consequencia o comprometimento das águas dos rios,
lagos e reservatorios.

   A maior parte da água doce do planeta se encontra indisponível ao homem,
com sua maioria em reservatórios subterrâneos e geleiras, enquanto a água
doce disponível na natureza é limitada. Deve se, portanto, dar maior prioridade
a preservação, o controle e a utilização racional das águas doces superficiais.
   A boa gestão da água deve fazer parte de um plano, desenvolvendo e
aperfeiçoando as técnicas de utilização, tratamento e recuperação de nossos
mananciais.

   O Parque Estadual das Nascentes do Ipiranga é considerado um oásis
incrustado dentro da região metropolitana da São Paulo. É um dos maiores
remanescentes de Mata Atlântica inserido em meio urbano paulista. São 526
hectares em uma região com sérios problemas ambientais, urbanos e sociais.
   Existe também uma importância histórica, já que ele abriga as nascentes
do rio Ipiranga.
I. INTRODUÇÃO



   Recursos Naturais são todos os elementos da natureza utilizados pelo
homem. A água, o solo, os minérios, as florestas são alguns dos recursos
naturais que o homem pode utilizar.

   Os recursos naturais são classificados em dois tipos:

- Recursos naturais renováveis: são aqueles que, uma vez utilizados pelo
homem, podem ser repostos. Por exemplo: a vegetação (através de
reflorestamento) as águas, o ar, o solo (através de adubos, da irrigação).

- Recursos naturais não renováveis: são aqueles que, uma vez utilizados pelo
homem, não podem ser repostos. Por exemplo: o petróleo, o carvão, o ferro, o
manganês, etc.; uma vez utilizado o petróleo, por exemplo, não é possível
repor ou reciclá-lo (a natureza leva séculos para produzi-lo).

   O fato de um recurso ser renovável não significa, contudo, que ele deva ser
utilizado sem cuidados ou que ele seja inesgotável. Se houver mau uso ou
descuido com a conservação desse recurso, ele pode se perder. A água, por
exemplo, que existe em abundância na natureza, se for poluida em excesso,
torna-se inutilizável. Uma floresta diversificada, se substituída por árvores de
uma única espécie (eucaliptos, por exemplo), faz desaparecer varios animais
que dependam da diversidade de plantas.

   Dessa forma, mesmo os recursos renovaveis só devem ser utilizados com
métodos racionais e com a preocupação com a sua conservação.
I.2 HISTÓRICO


   Em 1892 na plena expansão da Cidade de São Paulo, ocorreram diversos
problemas clássicos de uma cidade em desenvolvimento do sec. XX, como o
déficit da capacidade de suprimento de água na Zona Sul da Cidade de São
Paulo. Desde então através de pesquisas, foi constatada a capacidade que a
Bacia do Riacho Ipiranga tinha de fornecer a água para o abastecimento da
região. Depois de constatado esse potencial, foi criado em 1893 o Decreto
Estadual nº 204, que declarou de utilidade pública os terrenos da Bacia do
Ribeirão Ipiranga, pertencente à época a diversos proprietários. O Parque
inicialmente englobava uma área de 6.969.000 m2, que foi reduzido em
conseqüência da construção de Institutos Tecnológicos, Centros de Pesquisa,
construção de avenidas, tornando-o cerca de 20% menor do que é hoje.
Posteriormente quando se constatou a importancia da conservação da Mata
Atlântica e das varias nascentes nelas situadas, esta area se tornou uma
Unidade de Conservação Estadual, também conhecida como Parque do
Estado, Parque da Água Funda ou Parque Estadual das Fontes do Ipiranga
(PEFI), ocorrendo sua fundação no dia 12 de setembro de 1893.


    Há também centros de pesquisas e estudos diversos como:




                   A Fundação Parque Zoológico possui cerca de 3.500 mil
                   animais, com especies bastante raras. Especies brasileiras
                   ameaçadas    de   extinção   têm   programas   especiais   de
                   reprodução em cativeiro.


                   No Zôo Safári, uma trilha corta o parque e permite aos
                   visitantes passarem de carro entre os animais que vivem
                   soltos, em areas que reproduzem seu ambiente natural.
No Instituto de Botânica, o constante desenvolvimento de
pesquisas nessa area e em meio ambiente preenche lacunas
do conhecimento e garante o desempenho de políticas
públicas para a conservação ambiental.


O Jardim Botânico de São Paulo é um grande laboratorio,
onde cientistas, estudantes e visitantes podem aprender mais
sobre botânica e ecologia, além de passear entre os vários
atrativos que convidam as pessoas ao relaxamento e à
admiração da natureza.


No Centro de Exposições Imigrantes, um dos maiores
centros de negocios, informações, cultura e lazer do Brasil,
milhares de pessoas do mundo todo se encontram em feiras,
exposições e eventos sociais.



No Parque de Ciencias e Tecnologias da Universidade de
São Paulo (USP), o público pode conhecer um pouco mais
sobre as ciencias da terra e astronomia e participar de
programas educacionais, que contribuem para a popularização
da ciencia e tecnologia.


O Instituto Geologico, da Secretaria do Meio Ambiente é um
instituto de pesquisa, com a missão de gerar conhecimentos
necessarios à implantação e ao desenvolvimento das políticas
públicas nas areas de geociencias e meio ambiente.
O Centro de Esporte, Cultura e Lazer conta com um
complexo esportivo e oferece um infocentro para acesso
gratuito   à   internet, cursos   profissionalizantes, atividades
culturais, artísticas e socioeducativas para toda a comunidade.


Centro de atenção integrada de saúde mental “Dr. David
Capistrano da Costa Filho” da Água Funda – CAISM da Água
Funda. Esta Unidade de Saude é subordinada à Secretaria de
Estado da Saude e desde sua criação, na década de 50,
passou por varias transformações organizacionais e técnicas,
sendo sua última em agosto/2003, sempre objetivando e
oferecendo a qualidade no tratamento a pessoas portadoras
de transtornos mentais.
I. 3. DIAGNÓSTICO



  Pelo   fato     dessas   nascentes   serem, a principio, utilizadas para o
abastecimento da cidade e por terem um grande valor historico e cultural, a
região sempre foi preservada, não permitindo ações antrópicas, conservando-
se assim em seu estado natural.
   Apesar do cuidado e preservação do local, não foi possível evitar o
desmoronamento das terras ao redor da nascente, em janeiro de 2010,
causado pelo excesso de chuvas no periodo. Até o fim do projeto, ainda não
haviam regularizado as visitas a nascente.
  Foi constatada uma rica biodiversidade nesta vasta área de preservação da
Mata Atlântica.
II. JUSTIFICATIVA


   Com o intuito de expor a abundancia de recursos naturais, fauna e flora da
Mata Atlântica, em especial a importancia da preservação da água em suas
nascentes, nos sensibilizamos com aquele remanescente de floresta tropical,
praticamente um bioma intocado em centro urbano, que só sobreviveu a
urbanização pela necessidade do uso de suas águas, e onde hoje são
desenvolvidas inúmeras pesquisas de grande relevância mundial.
   O projeto quer levar ao conhecimento de todos esse paraiso, que se
encontra a 10 km do centro de São Paulo, e a necessidade de conscientizar a
todos de sua importância.
   O PEFI guarda, também, uma importância histórica, já que abriga as
nascentes do Riacho do Ipiranga, que um dia viu D. Pedro I proclamar a
Independência do Brasil.
III. OBJETIVOS


   Mostrar a origem da nascente do Rio Ipiranga e conhecer um pouco mais
da sua importância e da sua historia.
   A nascente está localizada dentro da reserva natural de mata Atlântica, no
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga onde se encontra também o Instituto
de Botânica, que serve como um grande observatorio para se aprender mais
sobre botânica e ecologia.
   As coleções de plantas nativas e exóticas encontram-se em um jardim
paisagisticamente planejado de grande beleza, constituindo um dos pontos
turísticos mais bonitos da cidade de São Paulo.
Para o biólogo Carlos Bicudo, referencia mundial em flora ficológica (algas),
que desenvolve projetos no Instituto Botânico, “temos como intuito maior
despertar o interesse pelo PEFI, a terceira maior reserva de mata nativa do
município de São Paulo, única dentro da capital e de seu valor como patrimônio
natural, cultural e sócio-econômico. PEFI apresenta contexto único já que
congregam uma Unidade de Conservação, instituições de pesquisa, núcleos de
educação ambiental e lazer, bem como os efeitos deletérios dos impactos
antrópicos decorrentes da urbanização de uma das maiores metrópoles do
mundo. Ações conjuntas, envolvendo a comunidade científica, o governo e a
população e que incorporem pesquisa, ensino, educação ambiental e políticas
públicas poderão, com certeza, transformar o PEFI em modelo de gestão, de
uso sustentado e, consequentemente, de conservação da biodiversidade".
IV. REVISÃO DA LITERATURA


    IV. 1. Recursos hídricos

   Criado no final do século XIX, o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga -
PEFI surgiu para proteger as 24 nascentes, que dão origem ao historico riacho
do Ipiranga, além de recuperar aquilo que já foi degradado, como é o caso de
alguns corpos d'água dentro do Parque.
   Graças à preservação da area, permanecem praticamente intocaveis dois
grandes mananciais subterrâneos que representam uma reserva estratégica de
água para o abastecimento público em uma região que já enfrenta a ameaça
de escassez desse recurso natural.
   O riacho do Ipiranga é um dos afluentes do Rio Rocinha, que faz parte da
Bacia Hidrográfica do Rio Una, esta formada pela união do Ribeirão das Águas
com o rio Rocinha. A Bacia Hidrográfica do Rio Una ocupa uma área de
442,85Km2, sendo um dos principais afluentes da margem direita do rio
Paraíba do Sul.
IV. 2. Biodiversidade



Abrigam importantes exemplares da flora e serve como um verdadeiro
laboratório para as pesquisas sobre as consequencias da expansão urbana
nos recursos hídricos, vegetação e fauna ali presente.


Para o Professor Goldemberg, ex-secretário estadual do Meio Ambiente
(2002), "biomas como o da Mata Atlântica, que reveste a maior parte dos 543
hectares   de   extensão   desta   unidade de conservação, constituem um
patrimônio da Nação. Tanto por seu refinamento genético ou biodiversidade
ímpar como pela lição permanente de cooperação recíproca das espécies que
ali                          convivem                          pacificamente”.


O PEFI abriga mais de 3.200 especies de animais, representadas por 216 tipos
de aves (muitas migratorias), 102 mamíferos, 95 repteis e 15 anfibios, além do
trabalho em programas de criação em cativeiros, onde se destacam especies
como o tamandua bandeira, tamandua mirim, gavião pega macaco, jacaretinga,
muçuã e mico leão.




IV. 3. Solo
Topografia Colinas pequenas e morrotes com espigões locais, com topos
convexos e patamares convexizados. Solos em geral profundos, velhos, bem
drenados, baixo teor de silte, baixo teor de materiais decompostos por
fenômenos físicos, químicos ou biológicos (intemperizáveis), homogêneo,
estrutura granular vermelho amarelo e várzeas.
IV. 4. Clima

Possui clima mesotérmico com verões brandos e estação chuvosa no verão,
de temperatura média anual entre 17 e 20ºC, com geadas esporádicas.




IV. 5. Vegetação
A vegetação é caracterizada por relevo suave formada por Floresta Ombrófila
Densa, típica de encosta de Mata Atlântica, com elementos de floresta
Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, e de Cerradão.
Floresta Ombrófila Densa - antes conhecida como Floresta Pluvial Tropical,
tem como principais características as altas temperaturas (mais de 25°) e o alto
índice de precipitação bem distribuído durante o ano, praticamente sem
períodos de seca. As folhas das árvores são geralmente largas e estão sempre
verdes.
Floresta Ombrófila Mista - A temperatura média é inferior nesse ecossistema,
caracterizando um clima temperado, com precipitações bem distribuídas, com
períodos de seca inferiores há 60 dias por ano, e com estações bem definidas.
Floresta Estacional Semidecidual - que perde as folhas em determinada época
do ano.

Cerradão - floresta com árvores podendo alcançar até 15 metros, com
características como folhas reduzidas, suculência, pilosidade densa que
permitem conservar água e, portanto, suportar condições de seca.

     O    p a r q ue    p o s s ui   espécies   r e p r e s e nta nte s   de   to d o s   os
e s tá d i o s s uc e s s i o na i s , c o m p o nd o um m o s a i c o d e d i fe r e nte s
e s tá d i o s d e r e c up e r a ç ã o .
V. METODOLOGIA




  Foram feitas duas visitas ao Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI)
nos dias 19/08/2010 e 29/08/2010.
  Registrou-se imagens dos recursos naturais, fauna e flora e pesquisas no
local, obtendo maiores informações através do site do PEFI.
VI. RESULTADOS E CONCLUSÃO


Foi possível concluir que o PEFI é uma Unidade de Conservação (UC), que
ocupa 526 ha. de area total, sendo 357 ha. de Reserva Biológica (uma área
equivalente a 700 campos de futebol) que conseguiu se sobressair graças as
suas nascentes e importância no começo do sistema de abastecimento da
cidade de São Paulo. Pela absoluta necessidade do uso da água para a
população, foi criado este espaço intocado. Logo esta água foi insuficiente e se
adotou outras medidas para o abastecimento de todos, sendo esta função
desativada em 1930.
Na década de 1920 instala-se no PEFI o Horto Botânico, hoje denominado
Jardim Botânico. A área do parque evidência suas qualidades e riquezas
naturais que o coloca ainda como referência na área dos conhecimentos
científicos voltados para a botânica e a zoologia.
Porém, com a crescente urbanização desordenada em seu entorno, se
constatou que o PEFI possui também um elo considerado muito importante
pelos cientistas e estudiosos de meio ambiente: a convivência de ambiente
alterado e natural.
Buscou-se através deste projeto despertar o interesse pela situação única que
o parque se enquadra, como UC inserida em ambiente urbano caotico e suas
consequências.
VII. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS




http://www.condepefi.sp.gov.br/
Acessado em 13/09/10 às 15h43min


http://www.cidadespaulistas.com.br/prt/map-tematico/mp-pq-estadual-08.htm
Acessado em 15/09/10 às 10h30min.

http://www.ibot.sp.gov.br/
Acessado em 15/09/10 às 11h18min.


http://www.ambiente.sp.gov.br/destaque/livro_fontesipiranga.htm
Acessado em 05/10/10 as 14h05min         Maria Cristina Forti, Denise e Carlos Bicudo



www.brcactaceae.org/hidrografia.html
Acessado em 12/10/10 às 18h20min


http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br
Acessado em 16/10/10 às 14h30min
VIII. ANEXOS




               Bacia do Atlântico Sul
               trecho leste
               Bacia do Atlântico Sul
               trecho norte e nordeste
               Bacia do Atlântico Sul
               trecho sudeste
               Bacia Platina
               Bacia do Rio Amazonas
               Bacia do Rio São Francisco
               Bacia do Rio Tocantins
O Brasil é dotado de uma vasta e densa rede hidrográfica, sendo que muitos
de seus rios destacam-se pela extensão, largura e profundidade. Em
decorrência da natureza do relevo, predominam os rios de planalto que
apresentam em seu leito rupturas de declive, vales encaixados, entre outras
características, que lhes conferem um alto potencial para a geração de energia
elétrica. Quanto à navegabilidade, esses rios, dado o seu perfil não
regularizado, ficam um tanto prejudicados. Dentre os grandes rios nacionais,
apenas o Amazonas e o Paraguai são predominantemente de planície e
largamente utilizados para a navegação. Os rios São Francisco e Paraná são
os principais rios de planalto.
De maneira geral, os rios têm origem em regiões não muito elevadas, exceto o
rio Amazonas e alguns de seus afluentes que nascem na cordilheira andina.

Bacia do rio Amazonas
O rio Amazonas se apresenta como um rio de planície, possuindo baixa
declividade. Sua largura média é de 4 a 5 km, chegando em alguns trechos a
mais de 50 km. Por ser atravessado pela linha do Equador, esse rio apresenta
afluentes nos dois hemisférios do planeta. Entre seus principais afluentes,
destacam-se os rios Iça, Japurá, Negro e Trombetas, na margem esquerda, e
os rios Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu, na margem direita.

Bacia do rio Tocantins - Araguaia
A bacia do rio Tocantins - Araguaia com uma área superior a 800.000 km2, se
constitui na maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território
brasileiro. Seu principal rio formador é o Tocantins, cuja nascente localiza-se
no estado de Goiás, ao norte da cidade de Brasília. Dentre os principais
afluentes da bacia Tocantins - Araguaia destaca-se os rios do Sono, Palma e
Melo Alves, todos localizados na margem direita do rio Araguaia.


Bacia do Atlântico Sul - trechos norte e nordeste
Vários rios de grande porte e significado regional podem ser citados como
componentes dessa bacia, a saber: rio Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi,
Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru, Mearim e
Parnaíba.
Em especial, o rio Parnaíba é o formador da fronteira dos estados do Piauí e
Maranhão, por seus 970 km de extensão, desde suas nascentes na serra da
Tabatinga até o oceano Atlântico, além de representar uma importante hidrovia
para o transporte dos produtos agrícolas da região.
Bacia do rio São Francisco
A bacia do rio São Francisco, nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, e
atravessa os estados da 88Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O rio São
Francisco possui uma área de drenagem superior a 630.000 km2 e uma
extensão de 3.160 km, tendo como principais afluentes os rios Paracatu,
Carinhanha e Grande, pela margem esquerda, e os rios Salitre, das Velhas e
Verde Grande, pela margem direita. De grande importância política, econômica
e social, principalmente para a região nordeste do país, tem hidrelétricas com
grandes lagos e eclusas, como é o caso de Sobradinho e Itaparica.
Bacia do Atlântico Sul - trecho leste
Da mesma forma que no seu trecho norte e nordeste, a bacia do Atlântico Sul
no seu trecho leste possui diversos cursos d'água de grande porte e
importância regional. Podem ser citados, entre outros, os rios Pardo,
Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas e Paraguaçu.
Por exemplo, o rio Paraíba do Sul está localizado entre os estados de São
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os de maior significado econômico no
país, possui ao longo do seu curso diversos aproveitamentos hidrelétricos,
cidades ribeirinhas de porte, como Campos, Volta Redonda e São José dos
Campos, bem com industrias importantes como a Companhia Siderúrgica
Nacional.
Bacia Platina, ou dos rios Paraná e Uruguai
A bacia platina, ou do rio da Prata, é constituída pelas sub-bacias dos rios
Paraná, Paraguai e Uruguai, drenando áreas do Brasil, Bolívia, Paraguai,
Argentina e Uruguai.

Bacia do Atlântico Sul - trechos sudeste e sul
A bacia do Atlântico Sul, nos seus trechos sudeste e sul, é composta por rios
da importância do Jacui, Itajai e Ribeira do Iguape, entre outros. Os mesmos
possuem importância regional, pela participação em atividades como transporte
hidroviário, abastecimento d'água e geração de energia elétrica.

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Recursos naturais do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga

  • 1. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC UNIDADE JABAQUARA Curso Técnico em Meio Ambiente APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS NO PARQUE ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA, NA ZONA SUL DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. Dulce Pereira do Nascimento Giancarlo Trivellato Jenifer Bicudo Ribeiro Raquel Denise Marçal Trabalho de Conclusão do Modulo II – pelo curso de Qualificação profissional Técnico em Meio Ambiente do SENAC. São Paulo 2010
  • 2. APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS DO PARQUE ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA, NA ZONA SUL DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. Dulce Pereira do Nascimento Giancarlo Trivellato Jenifer Bicudo Ribeiro Raquel Denise Marçal BANCA EXAMINADORA __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ São Paulo ____/____/____ Nota do Trabalho: ____
  • 3. SUMÁRIO I. Introdução.......................................................................................................... I. 2. Histórico.......................................................................................................... I. 3. Diagnóstico..................................................................................................... II. Justificativa....................................................................................................... III. Objetivo............................................................................................................ IV. Revisão da Literatura....................................................................................... IV. 1. Recursos Hídricos........................................................................................ IV. 2. Biodiversidade.............................................................................................. IV. 3. Solo.............................................................................................................. IV. 4. Clima............................................................................................................ V. Metodologia....................................................................................................... VI. Resultados e Conclusão.................................................................................. VII. Referências Bibliográficas............................................................................... VIII. Anexos...........................................................................................................
  • 4. AGRADECIMENTOS Ao SENAC, por ter cedido o espaço e a infra- estrutura, organizando e oferecendo-nos este curso de grande qualidade. A Prof.ª Cláudia, pelo acompanhamento das atividades e a Coordenadora Eliana, pelo suporte. Aos Professores do curso, pelos conhecimentos que nos serão úteis em muitos momentos das nossas vidas profissional e pessoal. Ao Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI), pela sua exuberante beleza, praticamente um oásis em São Paulo, permitindo que realizássemos com tanto prazer nosso trabalho de Recursos Naturais.
  • 5. RESUMO A água é o elemento fundamental da vida. Seus múltiplos usos são indispensáveis a um largo espectro das atividades humanas, onde se destacam, entre outros, o abastecimento público e industrial, a irrigação agrícola, a produção de energia elétrica e as atividades de lazer e recreação, bem como a preservação da vida aquática. A crescente expansão demográfica e industrial observada nas últimas décadas trouxe como consequencia o comprometimento das águas dos rios, lagos e reservatorios. A maior parte da água doce do planeta se encontra indisponível ao homem, com sua maioria em reservatórios subterrâneos e geleiras, enquanto a água doce disponível na natureza é limitada. Deve se, portanto, dar maior prioridade a preservação, o controle e a utilização racional das águas doces superficiais. A boa gestão da água deve fazer parte de um plano, desenvolvendo e aperfeiçoando as técnicas de utilização, tratamento e recuperação de nossos mananciais. O Parque Estadual das Nascentes do Ipiranga é considerado um oásis incrustado dentro da região metropolitana da São Paulo. É um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica inserido em meio urbano paulista. São 526 hectares em uma região com sérios problemas ambientais, urbanos e sociais. Existe também uma importância histórica, já que ele abriga as nascentes do rio Ipiranga.
  • 6. I. INTRODUÇÃO Recursos Naturais são todos os elementos da natureza utilizados pelo homem. A água, o solo, os minérios, as florestas são alguns dos recursos naturais que o homem pode utilizar. Os recursos naturais são classificados em dois tipos: - Recursos naturais renováveis: são aqueles que, uma vez utilizados pelo homem, podem ser repostos. Por exemplo: a vegetação (através de reflorestamento) as águas, o ar, o solo (através de adubos, da irrigação). - Recursos naturais não renováveis: são aqueles que, uma vez utilizados pelo homem, não podem ser repostos. Por exemplo: o petróleo, o carvão, o ferro, o manganês, etc.; uma vez utilizado o petróleo, por exemplo, não é possível repor ou reciclá-lo (a natureza leva séculos para produzi-lo). O fato de um recurso ser renovável não significa, contudo, que ele deva ser utilizado sem cuidados ou que ele seja inesgotável. Se houver mau uso ou descuido com a conservação desse recurso, ele pode se perder. A água, por exemplo, que existe em abundância na natureza, se for poluida em excesso, torna-se inutilizável. Uma floresta diversificada, se substituída por árvores de uma única espécie (eucaliptos, por exemplo), faz desaparecer varios animais que dependam da diversidade de plantas. Dessa forma, mesmo os recursos renovaveis só devem ser utilizados com métodos racionais e com a preocupação com a sua conservação.
  • 7. I.2 HISTÓRICO Em 1892 na plena expansão da Cidade de São Paulo, ocorreram diversos problemas clássicos de uma cidade em desenvolvimento do sec. XX, como o déficit da capacidade de suprimento de água na Zona Sul da Cidade de São Paulo. Desde então através de pesquisas, foi constatada a capacidade que a Bacia do Riacho Ipiranga tinha de fornecer a água para o abastecimento da região. Depois de constatado esse potencial, foi criado em 1893 o Decreto Estadual nº 204, que declarou de utilidade pública os terrenos da Bacia do Ribeirão Ipiranga, pertencente à época a diversos proprietários. O Parque inicialmente englobava uma área de 6.969.000 m2, que foi reduzido em conseqüência da construção de Institutos Tecnológicos, Centros de Pesquisa, construção de avenidas, tornando-o cerca de 20% menor do que é hoje. Posteriormente quando se constatou a importancia da conservação da Mata Atlântica e das varias nascentes nelas situadas, esta area se tornou uma Unidade de Conservação Estadual, também conhecida como Parque do Estado, Parque da Água Funda ou Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI), ocorrendo sua fundação no dia 12 de setembro de 1893. Há também centros de pesquisas e estudos diversos como: A Fundação Parque Zoológico possui cerca de 3.500 mil animais, com especies bastante raras. Especies brasileiras ameaçadas de extinção têm programas especiais de reprodução em cativeiro. No Zôo Safári, uma trilha corta o parque e permite aos visitantes passarem de carro entre os animais que vivem soltos, em areas que reproduzem seu ambiente natural.
  • 8. No Instituto de Botânica, o constante desenvolvimento de pesquisas nessa area e em meio ambiente preenche lacunas do conhecimento e garante o desempenho de políticas públicas para a conservação ambiental. O Jardim Botânico de São Paulo é um grande laboratorio, onde cientistas, estudantes e visitantes podem aprender mais sobre botânica e ecologia, além de passear entre os vários atrativos que convidam as pessoas ao relaxamento e à admiração da natureza. No Centro de Exposições Imigrantes, um dos maiores centros de negocios, informações, cultura e lazer do Brasil, milhares de pessoas do mundo todo se encontram em feiras, exposições e eventos sociais. No Parque de Ciencias e Tecnologias da Universidade de São Paulo (USP), o público pode conhecer um pouco mais sobre as ciencias da terra e astronomia e participar de programas educacionais, que contribuem para a popularização da ciencia e tecnologia. O Instituto Geologico, da Secretaria do Meio Ambiente é um instituto de pesquisa, com a missão de gerar conhecimentos necessarios à implantação e ao desenvolvimento das políticas públicas nas areas de geociencias e meio ambiente.
  • 9. O Centro de Esporte, Cultura e Lazer conta com um complexo esportivo e oferece um infocentro para acesso gratuito à internet, cursos profissionalizantes, atividades culturais, artísticas e socioeducativas para toda a comunidade. Centro de atenção integrada de saúde mental “Dr. David Capistrano da Costa Filho” da Água Funda – CAISM da Água Funda. Esta Unidade de Saude é subordinada à Secretaria de Estado da Saude e desde sua criação, na década de 50, passou por varias transformações organizacionais e técnicas, sendo sua última em agosto/2003, sempre objetivando e oferecendo a qualidade no tratamento a pessoas portadoras de transtornos mentais.
  • 10. I. 3. DIAGNÓSTICO Pelo fato dessas nascentes serem, a principio, utilizadas para o abastecimento da cidade e por terem um grande valor historico e cultural, a região sempre foi preservada, não permitindo ações antrópicas, conservando- se assim em seu estado natural. Apesar do cuidado e preservação do local, não foi possível evitar o desmoronamento das terras ao redor da nascente, em janeiro de 2010, causado pelo excesso de chuvas no periodo. Até o fim do projeto, ainda não haviam regularizado as visitas a nascente. Foi constatada uma rica biodiversidade nesta vasta área de preservação da Mata Atlântica.
  • 11. II. JUSTIFICATIVA Com o intuito de expor a abundancia de recursos naturais, fauna e flora da Mata Atlântica, em especial a importancia da preservação da água em suas nascentes, nos sensibilizamos com aquele remanescente de floresta tropical, praticamente um bioma intocado em centro urbano, que só sobreviveu a urbanização pela necessidade do uso de suas águas, e onde hoje são desenvolvidas inúmeras pesquisas de grande relevância mundial. O projeto quer levar ao conhecimento de todos esse paraiso, que se encontra a 10 km do centro de São Paulo, e a necessidade de conscientizar a todos de sua importância. O PEFI guarda, também, uma importância histórica, já que abriga as nascentes do Riacho do Ipiranga, que um dia viu D. Pedro I proclamar a Independência do Brasil.
  • 12. III. OBJETIVOS Mostrar a origem da nascente do Rio Ipiranga e conhecer um pouco mais da sua importância e da sua historia. A nascente está localizada dentro da reserva natural de mata Atlântica, no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga onde se encontra também o Instituto de Botânica, que serve como um grande observatorio para se aprender mais sobre botânica e ecologia. As coleções de plantas nativas e exóticas encontram-se em um jardim paisagisticamente planejado de grande beleza, constituindo um dos pontos turísticos mais bonitos da cidade de São Paulo. Para o biólogo Carlos Bicudo, referencia mundial em flora ficológica (algas), que desenvolve projetos no Instituto Botânico, “temos como intuito maior despertar o interesse pelo PEFI, a terceira maior reserva de mata nativa do município de São Paulo, única dentro da capital e de seu valor como patrimônio natural, cultural e sócio-econômico. PEFI apresenta contexto único já que congregam uma Unidade de Conservação, instituições de pesquisa, núcleos de educação ambiental e lazer, bem como os efeitos deletérios dos impactos antrópicos decorrentes da urbanização de uma das maiores metrópoles do mundo. Ações conjuntas, envolvendo a comunidade científica, o governo e a população e que incorporem pesquisa, ensino, educação ambiental e políticas públicas poderão, com certeza, transformar o PEFI em modelo de gestão, de uso sustentado e, consequentemente, de conservação da biodiversidade".
  • 13. IV. REVISÃO DA LITERATURA IV. 1. Recursos hídricos Criado no final do século XIX, o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga - PEFI surgiu para proteger as 24 nascentes, que dão origem ao historico riacho do Ipiranga, além de recuperar aquilo que já foi degradado, como é o caso de alguns corpos d'água dentro do Parque. Graças à preservação da area, permanecem praticamente intocaveis dois grandes mananciais subterrâneos que representam uma reserva estratégica de água para o abastecimento público em uma região que já enfrenta a ameaça de escassez desse recurso natural. O riacho do Ipiranga é um dos afluentes do Rio Rocinha, que faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio Una, esta formada pela união do Ribeirão das Águas com o rio Rocinha. A Bacia Hidrográfica do Rio Una ocupa uma área de 442,85Km2, sendo um dos principais afluentes da margem direita do rio Paraíba do Sul.
  • 14. IV. 2. Biodiversidade Abrigam importantes exemplares da flora e serve como um verdadeiro laboratório para as pesquisas sobre as consequencias da expansão urbana nos recursos hídricos, vegetação e fauna ali presente. Para o Professor Goldemberg, ex-secretário estadual do Meio Ambiente (2002), "biomas como o da Mata Atlântica, que reveste a maior parte dos 543 hectares de extensão desta unidade de conservação, constituem um patrimônio da Nação. Tanto por seu refinamento genético ou biodiversidade ímpar como pela lição permanente de cooperação recíproca das espécies que ali convivem pacificamente”. O PEFI abriga mais de 3.200 especies de animais, representadas por 216 tipos de aves (muitas migratorias), 102 mamíferos, 95 repteis e 15 anfibios, além do trabalho em programas de criação em cativeiros, onde se destacam especies como o tamandua bandeira, tamandua mirim, gavião pega macaco, jacaretinga, muçuã e mico leão. IV. 3. Solo Topografia Colinas pequenas e morrotes com espigões locais, com topos convexos e patamares convexizados. Solos em geral profundos, velhos, bem drenados, baixo teor de silte, baixo teor de materiais decompostos por fenômenos físicos, químicos ou biológicos (intemperizáveis), homogêneo, estrutura granular vermelho amarelo e várzeas.
  • 15. IV. 4. Clima Possui clima mesotérmico com verões brandos e estação chuvosa no verão, de temperatura média anual entre 17 e 20ºC, com geadas esporádicas. IV. 5. Vegetação A vegetação é caracterizada por relevo suave formada por Floresta Ombrófila Densa, típica de encosta de Mata Atlântica, com elementos de floresta Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, e de Cerradão. Floresta Ombrófila Densa - antes conhecida como Floresta Pluvial Tropical, tem como principais características as altas temperaturas (mais de 25°) e o alto índice de precipitação bem distribuído durante o ano, praticamente sem períodos de seca. As folhas das árvores são geralmente largas e estão sempre verdes. Floresta Ombrófila Mista - A temperatura média é inferior nesse ecossistema, caracterizando um clima temperado, com precipitações bem distribuídas, com períodos de seca inferiores há 60 dias por ano, e com estações bem definidas. Floresta Estacional Semidecidual - que perde as folhas em determinada época do ano. Cerradão - floresta com árvores podendo alcançar até 15 metros, com características como folhas reduzidas, suculência, pilosidade densa que permitem conservar água e, portanto, suportar condições de seca. O p a r q ue p o s s ui espécies r e p r e s e nta nte s de to d o s os e s tá d i o s s uc e s s i o na i s , c o m p o nd o um m o s a i c o d e d i fe r e nte s e s tá d i o s d e r e c up e r a ç ã o .
  • 16. V. METODOLOGIA Foram feitas duas visitas ao Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI) nos dias 19/08/2010 e 29/08/2010. Registrou-se imagens dos recursos naturais, fauna e flora e pesquisas no local, obtendo maiores informações através do site do PEFI.
  • 17. VI. RESULTADOS E CONCLUSÃO Foi possível concluir que o PEFI é uma Unidade de Conservação (UC), que ocupa 526 ha. de area total, sendo 357 ha. de Reserva Biológica (uma área equivalente a 700 campos de futebol) que conseguiu se sobressair graças as suas nascentes e importância no começo do sistema de abastecimento da cidade de São Paulo. Pela absoluta necessidade do uso da água para a população, foi criado este espaço intocado. Logo esta água foi insuficiente e se adotou outras medidas para o abastecimento de todos, sendo esta função desativada em 1930. Na década de 1920 instala-se no PEFI o Horto Botânico, hoje denominado Jardim Botânico. A área do parque evidência suas qualidades e riquezas naturais que o coloca ainda como referência na área dos conhecimentos científicos voltados para a botânica e a zoologia. Porém, com a crescente urbanização desordenada em seu entorno, se constatou que o PEFI possui também um elo considerado muito importante pelos cientistas e estudiosos de meio ambiente: a convivência de ambiente alterado e natural. Buscou-se através deste projeto despertar o interesse pela situação única que o parque se enquadra, como UC inserida em ambiente urbano caotico e suas consequências.
  • 18. VII. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS http://www.condepefi.sp.gov.br/ Acessado em 13/09/10 às 15h43min http://www.cidadespaulistas.com.br/prt/map-tematico/mp-pq-estadual-08.htm Acessado em 15/09/10 às 10h30min. http://www.ibot.sp.gov.br/ Acessado em 15/09/10 às 11h18min. http://www.ambiente.sp.gov.br/destaque/livro_fontesipiranga.htm Acessado em 05/10/10 as 14h05min Maria Cristina Forti, Denise e Carlos Bicudo www.brcactaceae.org/hidrografia.html Acessado em 12/10/10 às 18h20min http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br Acessado em 16/10/10 às 14h30min
  • 19. VIII. ANEXOS Bacia do Atlântico Sul trecho leste Bacia do Atlântico Sul trecho norte e nordeste Bacia do Atlântico Sul trecho sudeste Bacia Platina Bacia do Rio Amazonas Bacia do Rio São Francisco Bacia do Rio Tocantins
  • 20. O Brasil é dotado de uma vasta e densa rede hidrográfica, sendo que muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura e profundidade. Em decorrência da natureza do relevo, predominam os rios de planalto que apresentam em seu leito rupturas de declive, vales encaixados, entre outras características, que lhes conferem um alto potencial para a geração de energia elétrica. Quanto à navegabilidade, esses rios, dado o seu perfil não regularizado, ficam um tanto prejudicados. Dentre os grandes rios nacionais, apenas o Amazonas e o Paraguai são predominantemente de planície e largamente utilizados para a navegação. Os rios São Francisco e Paraná são os principais rios de planalto. De maneira geral, os rios têm origem em regiões não muito elevadas, exceto o rio Amazonas e alguns de seus afluentes que nascem na cordilheira andina. Bacia do rio Amazonas O rio Amazonas se apresenta como um rio de planície, possuindo baixa declividade. Sua largura média é de 4 a 5 km, chegando em alguns trechos a mais de 50 km. Por ser atravessado pela linha do Equador, esse rio apresenta afluentes nos dois hemisférios do planeta. Entre seus principais afluentes, destacam-se os rios Iça, Japurá, Negro e Trombetas, na margem esquerda, e os rios Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu, na margem direita. Bacia do rio Tocantins - Araguaia A bacia do rio Tocantins - Araguaia com uma área superior a 800.000 km2, se constitui na maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território brasileiro. Seu principal rio formador é o Tocantins, cuja nascente localiza-se no estado de Goiás, ao norte da cidade de Brasília. Dentre os principais afluentes da bacia Tocantins - Araguaia destaca-se os rios do Sono, Palma e Melo Alves, todos localizados na margem direita do rio Araguaia. Bacia do Atlântico Sul - trechos norte e nordeste Vários rios de grande porte e significado regional podem ser citados como componentes dessa bacia, a saber: rio Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi, Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru, Mearim e Parnaíba. Em especial, o rio Parnaíba é o formador da fronteira dos estados do Piauí e Maranhão, por seus 970 km de extensão, desde suas nascentes na serra da Tabatinga até o oceano Atlântico, além de representar uma importante hidrovia para o transporte dos produtos agrícolas da região. Bacia do rio São Francisco A bacia do rio São Francisco, nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, e atravessa os estados da 88Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O rio São Francisco possui uma área de drenagem superior a 630.000 km2 e uma extensão de 3.160 km, tendo como principais afluentes os rios Paracatu, Carinhanha e Grande, pela margem esquerda, e os rios Salitre, das Velhas e Verde Grande, pela margem direita. De grande importância política, econômica
  • 21. e social, principalmente para a região nordeste do país, tem hidrelétricas com grandes lagos e eclusas, como é o caso de Sobradinho e Itaparica. Bacia do Atlântico Sul - trecho leste Da mesma forma que no seu trecho norte e nordeste, a bacia do Atlântico Sul no seu trecho leste possui diversos cursos d'água de grande porte e importância regional. Podem ser citados, entre outros, os rios Pardo, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas e Paraguaçu. Por exemplo, o rio Paraíba do Sul está localizado entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os de maior significado econômico no país, possui ao longo do seu curso diversos aproveitamentos hidrelétricos, cidades ribeirinhas de porte, como Campos, Volta Redonda e São José dos Campos, bem com industrias importantes como a Companhia Siderúrgica Nacional. Bacia Platina, ou dos rios Paraná e Uruguai A bacia platina, ou do rio da Prata, é constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, drenando áreas do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Bacia do Atlântico Sul - trechos sudeste e sul A bacia do Atlântico Sul, nos seus trechos sudeste e sul, é composta por rios da importância do Jacui, Itajai e Ribeira do Iguape, entre outros. Os mesmos possuem importância regional, pela participação em atividades como transporte hidroviário, abastecimento d'água e geração de energia elétrica.