O documento discute o Plano de Uso Público do Parque Nacional da Serra do Divisor no Acre. Ele destaca algumas atividades que podem ser desenvolvidas no parque como safari fotográfico, pesquisa científica, canoagem e visitas a sítios arqueológicos. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre o plano e promover o ecoturismo na área protegida de forma sustentável.

1. Prof. José Augusto Rocha, Centro de Educação e Tecnologia em Florestal – CEFLORA, Maria Francisca Rodrigues do Nascimento – SOS Amazonia, Cruzeiro do Sul - Acre
Plano de Uso Público do Parque da Serra do Divisor-Acre.
INTRODUÇÃO
A articulação do Conselho Consultivo e analistas do ICMBIO que atuam-na
região, parra promover e implantar o Plano de Uso Público do Parque, vem
se intensificar a partir de 2004, quando o governo do Estado acena com a
oportunidade de implantar uma rota turística para a região do Vale do Juruá,
com o Programa Turismo Verde do PROECOTUR. Após uma reunião de
formação dentro do Programa de Educação Ambiental resolvemos
ampliar os espaços de divulgação deste documento base para a gestão da
unidade. Aqui destacaremos algumas ações que podem ser estimuladas até
que não se estabeleça um calendário para implantação do Plano de Uso
Público, definitivamente.
Instituições de Apoio no Projeto
OBJETIVO
Ampliar os conhecimentos sobre o Plano de uso
Público do Parque.
OJETIVOS ESPECÍFICOS
• Apresentar alternativas de gestão colaborativa;
• Promover ecoturismo em áreas protegidas;
JUSTIFICATIVA DOS TRABALHOS
Esse Parque é o quinto maior parte Nacional do Brasil (IBAMA,2004), e o seu plano
de Manejo é o documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos
gerais da unidade de conservação, se estabeleceu o zoneamento e as normas que
devem presidir o uso da áreas e o manejo dos recursos naturais, inclusive a
implantação das estruturas fiscais necessárias à gestão da unidade.
AS FINALIDADE DO PARQUE: ele se destina a preservação integral das áreas
naturais, sobe os aspectos ecológicos, cênico, científico, cultural, educativo e
recreativo. Seu Programa de Uso Público é detalhado agora pelo seu Plano de Uso
Publico, lançado em 2004;
ALGUMAS ATIVIDADE QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS AQUI:
SAFARI FOTOGRÁFICO; PESQUISA CIENTÍFICA; VISITAÇÃO ORIENTADA;
CANOAGEM; PERCURSO DE TRIHAS; HOSPEDAGEM SOLIDÁRIA;
VISITAÇÃO S SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS; DEGUSTAÇÃO DA CULINÁRIA
REGIONAL EM COMUNIDADES FORA DO LIMITE DO PARQUE...
METODOLOGIA
O Conselho Consultivo que representa os atores envolvidos na gestão do Parque, participa
ativamente com sugestões e indicações sobre atividades do conteúdo do Plano de Uso
Público. Algumas definições são importantes saber:
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
ACRE, Zoneamento Ecológico Econômico do Estado do Acre, Rio Branco – AC, 2000 Volume II
e III.
APOSTILA DO CURSO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: UNILIVRE: Rede Nacional
Pró UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 1993 2v..
APOSTILA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE COOPERATIVISMO – CEFLORA, ROCHA,
José A. Cruzeiro do Sul – AC, 2006 123p.
RODRIGUES, Marco Aurélio – Ocupação Humana e Conservação no Parque Nacional da Serra
do Divisor (PNSD) Alto Juruá – Acre, UNICAMP, Campinas 2006 143p.
PROECOTUR - Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na Amazônia Legal, Subsidio
para Planejamento Estratégico/Acre. Ed Min. Turismo, Brasília-DF, 2000.
IBAMA/SOS AMAZONIA, Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra do Divisor, Brasília,
2000, 328p.
SPVS - SOCIEDADE DE PESQUISA EM VIDA SELVAGEM E EDUCAÇÃO AMBIENTAL. -
Plano integrado de conservação para a região de Guaraqueçaba, Paraná, Brasil. Curitiba, 1992, AB Print
e Editora. 129 p.
TRICART, Jean. ECODINÂMICA. Rio de Janeiro, IBGE, Diretoria Técnica, SUPREN, 1977. 91
p. il. (Recursos Naturais e Meio Ambiente. 1)
RESULTADOS ESPERADOS A CURTO PRAZO
Maior envolvimento das comunidades Tradicionais na gestão do Parque, como forma de
construir conjuntamente os produtos indicados dentro do Plano de uso Público
OS ATRATIVOS LISTADOS PARAA CONSTRUÇÃO DOSPRODUTOS SÃO:
Belezas cênicas, Atividades da PETROBAS na região, trilhas dos extrativistas, visita o
mirante do Moa, fauna e flora amazônica, lagos naturais, cadeia de montanhas e sítios
arqueológicos, além das aldeias e comunidades de entorno com seus atrativos próprios.
Pescar Jundiá no rio
Juruá, com os
pescadores artesanais,
em áreas fora do Parque
Visitar local
de Fósseis
da Preguiça
gigante no
rio Juruá
Mirim
Visitar local de
Fósseis
Purusssauros
na cachoeira
do Gastão
Visitar a
extração de
murmuru
Visitar local de ocorrência da
helicônias-”sororocas”. Aque
tem registro de mais de 10
variedades
As argilas da região são
próprias para a produção de
Cerâmicas com temas
regionais
Produção de
Colares de
sementes
nativas: açaí,
abacaba...
Aqui ocorre
uma grande
variedade de
peixes
ornamentais
Mapa do Parque Nacional
com as opções de
atividades ecoturísticas
indicadas pelos alunos
durante o curso do
CEFLORA
Alunos e mediadores do
curso na Sede do Parque,
que serve de base do
Exército na região
III Seminário de Educação Ambiental do Juruá:
Mostre o que você faz pelo ambiente.
Cruzeiro do Sul, 19 de setembro de 2006.
CEFLORA
Cruzeiro do Sul é a Porta de
entrada para o Parque
Nacional com necessidade de
melhores infra-estrutura.
Mapa com os Parques
Nacionais do Brasil, que
estão em sua maioria na
Amazônia.
Visitar aos Lagos
naturais da área sul
O transporte regional
mais utilizado é o batelão
de até12 toneladas.
Comer chocolate de cacau nativo
Tomar suco de
maracujá silvestre
UNIDDE DE CONSERVAÇÃO – é o espaço territorial e seus recursos com
características , incluindo as águas jurisdicionais com características naturais relevantes,
legalmente instituídas pelo Poder Público com objetivos de conservação e limites definidos,
sob regime especial de administração ao qual se aplicam garantias de proteção;
PROTEÇÃO INTEGRAL – é a manutenção dos ecossistemas livres de alterações
causadas por interferências humana, admitindo apenas o uso indireto dos atributos naturais;
Cachoeira
Formosa o símbolo
do Parque e um dos
atrativos mais
visitados
Próximo da
Cachoeira Formosa
encontramos a
caldeira deixada
pela PETROBRAS
em 1930