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1 INTRODUÇÃO
Nivelamento, ou levantamento topográfico altimétrico é a forma que objetiva
exclusivamente, a determinação das alturas relativas a uma superfície de referência dos pontos
de apoio e/ou dos pontos de detalhes, pressupondo-se o conhecimento de suas posições
planimétricas, visando à representação altimétrica da superfície levantada (NBR 13.133,
1994). Dentre os métodos conhecidos de nivelamentos podem-se citar deste nível de
mangueira a nivelamentos barométrico, trigonométrico, geométrico, até o nivelamento
utilizando satélites artificiais como o GNSS (Global Navigation Satellite System). Entretanto,
na prática, os métodos mais utilizados são o trigonométrico e o Geométrico, devido à
precisão. A escolha da metodologia a ser aplicada em um nivelamento leva em conta a
precisão, custos e o tempo em função do serviço que se quer realizar.
Os avanços tecnológicos ocasionaram uma melhora nas precisões dos equipamentos,
obras que antes só admitiam nivelamentos geométricos já começam admitir a utilização do
nivelamento efetuado por estações totais empregando o nivelamento trigonométrico.
Uma das principais vantagens do nivelamento trigonométrico em relação ao
geométrico é a redução do tempo gasto no levantamento, e consequentemente dos custos do
serviço, mantendo qualidade similar ao geométrico quando se utiliza técnicas robustas e
equipamentos precisos.
2 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO SIMPLES
Através de uma única estação do instrumento se determina as DN dos pontos a
nivelar. Se o instrumento ficar equidistante dos extremos então evitará os erros de curvatura
terrestre e refração atmosférica pelo fato da anulação. A distância ideal na prática é de no
máximo 50m para cada lado.
3 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO
Devido aos desníveis acentuados e extensão dos pontos a nivelar, se torna necessário
estacionar o aparelho em mais de uma posição, para se nivelar o local em estudo. Então se
decompõe o trecho a nivelar em trechos menores e realiza-se uma sucessão de nivelamento
geométrico simples.
3
4 MEDIDA DE DISTÂNCIAS DIRETA
Os denominados instrumentos de agrimensura são os utilizados para resolver os
problemas que costumam apresentar no campo, sem necessidade de planos e sem utilizar
caros aparelhos topográficos. Os instrumentos e métodos de agrimensura estão indicados em
superfícies pequenas, segundo a precisão que se exija.
Utilizam-se para medir pequenas distâncias (menos de 70 metros) ou quando a
precisão não é muito elevada. É um complemento indispensável dos instrumentos
topográficos.
Para precisões elevadas tem de recorrer à medida com fios ou fitas invar, com os que
utilizando certas equipes geodésicas, podem ser atingidas as maiores precisões conhecida até
a data.
4.1 FITA METÁLICA
Compõem-se de um fleje de aço de longitudes variáveis de 10 a 50 metros, divididas
em metros, decímetros e centímetros; em algumas o primeiro decímetro leva uma divisão
mais detalhada em centímetros e milímetros. Para seu transporte enrolam-se em estruturas de
diversas formas.
Há dois tipos de fitas:
• Fitas usualmente empregadas em levantamento de detalhes por radiação, ou em
medida de eixos em poligonais.
• Fitas de alta precisão para medição direta de bases geodésicas ou topográficas, isto é,
em casos concretos e individualizados que requerem tolerâncias muito estritas.
Em qualquer dos dois casos, se estabelece previamente que a fita metálica é um
instrumento de precisão. Só seu incomodidade e lentidão de manipulação faz com que seja
substituída por outros procedimentos e métodos de trabalho. Em topografia, até o
aparecimento do instrumento de distanciometría eletrônica oferecia, as precisões mais
elevadas (embora bem empregadas, para distâncias curtas oferecem mais precisão que a
distanciometría eletrônica).
4
4.2 RODETE
Este instrumento utiliza-se principalmente para a medida de distâncias curtas. Está
formado por uma fita de cânhamo envernizado, dividida em metros, decímetros e centímetros;
por um extremo termina em um anel e pelo outro se enrola ao redor de um eixo no interior de
um estuche de couro. Este eixo prolonga-se pelo exterior do estuche e vai unido a uma
manivela, com a que se lhe faz girar para enrolar a fita no interior.
A longitude da fita varia de 5 a 50 metros, embora as superiores aos 20 metros deixem
de ser recomendáveis por causa de sua imprecisão e dificuldade de manipulação.
O rodete, embora muito usado, é de escassa precisão devido principalmente à dilatação
do tecido por causa da tração.
4.3 FIOS DE INVAR
Para medidas de maior precisão utilizam-se fios invar. O invar é uma liga com 64% de
ferro e 36% de níquel, e tem um coeficiente de dilatação praticamente desprecidivel (0,5·10-
6).
Há fios e fitas de diversas seções e longitudes, que terminam por seus dois extremos
em regletas divididas em mm.
Os fios invar unicamente devem ser usados em terrenos planos ou de muito pequena
pendente.
A precisão das equipes é da ordem de 1/20000, chegando inclusive à precisão de
1/1000000 na medida de bases geodésicas.
5 MEDIDA INDIRETA DE DISTÂNCIAS
5.1 FUNDAMENTO DA ESTADÍA
Os anteojos utilizados nos instrumentos topográficos permitem medir distâncias
indiretamente através de diversos cálculos (não excessivamente complexos), com maior
rapidez que os métodos de medida direta.
5.2 ESTADÍMETROS DE 1ª CATEGORIA
5
A tomada de medidas indiretas de distâncias com um aparelho (taquímetro) de 1ª
categoria baseia-se no emprego de um anteojo provissto de um retículo e com o que se
observa uma regra graduada ou olha.
Os retículos consistem em dois traços finos, paralelos e equidistantes do horizontal da
cruz filar.
A separação dos fios do retículo está calculada para que a constante diastimométrica
geralmente seja 100. Por tanto, uma visual horizontal que intercepte na olha 45 metros,
equivale a 50 metros de distância entre aparelho e olha.
Olha-as são regras divididas em metros e frações de metro (decímetros, centímetros e
duplos milímetros). Devem ser posto de forma que fiquem verticais, pelo que costumam levar
incorporado um nível esférico (se não dispõem disso, devem ser posto verticais achumbando a
olho).
5.3 ESTADÍMETROS DE 2ª CAT. ESTADÍA HORIZONTAL INVAR
São menos frequentes que os de primeira categoria, mas podem ser utilizado para
topografia de alta precisão em distâncias curtas (menos de 70 metros).
Olha-a compõe-se de um cano em cujo interior vai uma vareta de invar (ferro e níquel)
que tem a propriedade de ser muito estável ante o calor. A vareta sustenta os dois pontos de
olha-a à que tem de se dirigir a visual, e o cano se sustenta sobre um trípode que se estaciona
sobre o ponto a medir. A vareta mede normalmente 2 metros e existe a possibilidade de
colocá-la horizontal e perpendicular à visual.
6 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
O levantamento planialtimétrico é a representação das informações planimétricas
(ângulos) e altimétricas (diferença de nível ou distância vertical), fornecendo o maior número
possível de informações da superfície representada.
Determinar a dimensão, contorno e a posição relativa de uma porção limitada da
superfície terrestre são à base de qualquer projeto ou qualquer obra a ser realizada. Portanto, é
fundamental o conhecimento pormenorizado deste terreno; e os levantamentos realizados com
apoio de equipamentos GPS de precisão ou de equipamentos topográficos ou geodésicos,
6
fornecem os métodos e os instrumentos que permitem este conhecimento do terreno e
asseguram uma correta implantação das obras ou serviços. Belo Horizonte BH.
Com a representação dos acidentes geográficos do terreno feita pelo levantamento
planialtimétrico em função das coordenadas planas (x, y) e da coordenada (z) de pontos
isolados do terreno (pontos cotados) ou de planos horizontais de interseção com o terreno
(curvas de nível) pode-se determinar movimentação de terra (volume de corte e aterro),
direção e largura da faixa de domínio (perfis longitudinal e transversais), estudos do relevo
para fins de planificação, estudos de impactos ambientais (fauna e flora) e muitos outros.
Levantamento planialtimétrico bh. Belo Horizonte BH.
6.1 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL
Acrescido de todo o cadastro do local, tanto naturais, como de interferência. Sendo o
mais usado para projetos, que, com esses dados, permitem-se um projeto com precisão, e total
controle sobre sua dificuldade, execução, e excelência no objetivo, com mais produtividade,
menos custo e maior qualidade. São os mais adequados e usados pelos engenheiros e
arquitetos, bem como de vital importância em empreendimentos imobiliários, sendo o ponto
de partida.
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................2
2 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO SIMPLES...............................................................2
3 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO .........................................................2
4 MEDIDA DE DISTÂNCIAS DIRETA..........................................................................3
4.1 FITA METÁLICA..........................................................................................................3
4.2 RODETE.........................................................................................................................4
4.3 FIOS DE INVAR............................................................................................................4
5 MEDIDA INDIRETA DE DISTÂNCIAS .....................................................................4
5.1 FUNDAMENTO DA ESTADÍA ...................................................................................4
5.2 ESTADÍMETROS DE 1ª CATEGORIA .......................................................................4
5.3 ESTADÍMETROS DE 2ª CAT. ESTADÍA HORIZONTAL INVAR...........................5
6 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO ...............................................................5

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Nivelamento Geometrico

  • 1. 2 1 INTRODUÇÃO Nivelamento, ou levantamento topográfico altimétrico é a forma que objetiva exclusivamente, a determinação das alturas relativas a uma superfície de referência dos pontos de apoio e/ou dos pontos de detalhes, pressupondo-se o conhecimento de suas posições planimétricas, visando à representação altimétrica da superfície levantada (NBR 13.133, 1994). Dentre os métodos conhecidos de nivelamentos podem-se citar deste nível de mangueira a nivelamentos barométrico, trigonométrico, geométrico, até o nivelamento utilizando satélites artificiais como o GNSS (Global Navigation Satellite System). Entretanto, na prática, os métodos mais utilizados são o trigonométrico e o Geométrico, devido à precisão. A escolha da metodologia a ser aplicada em um nivelamento leva em conta a precisão, custos e o tempo em função do serviço que se quer realizar. Os avanços tecnológicos ocasionaram uma melhora nas precisões dos equipamentos, obras que antes só admitiam nivelamentos geométricos já começam admitir a utilização do nivelamento efetuado por estações totais empregando o nivelamento trigonométrico. Uma das principais vantagens do nivelamento trigonométrico em relação ao geométrico é a redução do tempo gasto no levantamento, e consequentemente dos custos do serviço, mantendo qualidade similar ao geométrico quando se utiliza técnicas robustas e equipamentos precisos. 2 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO SIMPLES Através de uma única estação do instrumento se determina as DN dos pontos a nivelar. Se o instrumento ficar equidistante dos extremos então evitará os erros de curvatura terrestre e refração atmosférica pelo fato da anulação. A distância ideal na prática é de no máximo 50m para cada lado. 3 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO Devido aos desníveis acentuados e extensão dos pontos a nivelar, se torna necessário estacionar o aparelho em mais de uma posição, para se nivelar o local em estudo. Então se decompõe o trecho a nivelar em trechos menores e realiza-se uma sucessão de nivelamento geométrico simples.
  • 2. 3 4 MEDIDA DE DISTÂNCIAS DIRETA Os denominados instrumentos de agrimensura são os utilizados para resolver os problemas que costumam apresentar no campo, sem necessidade de planos e sem utilizar caros aparelhos topográficos. Os instrumentos e métodos de agrimensura estão indicados em superfícies pequenas, segundo a precisão que se exija. Utilizam-se para medir pequenas distâncias (menos de 70 metros) ou quando a precisão não é muito elevada. É um complemento indispensável dos instrumentos topográficos. Para precisões elevadas tem de recorrer à medida com fios ou fitas invar, com os que utilizando certas equipes geodésicas, podem ser atingidas as maiores precisões conhecida até a data. 4.1 FITA METÁLICA Compõem-se de um fleje de aço de longitudes variáveis de 10 a 50 metros, divididas em metros, decímetros e centímetros; em algumas o primeiro decímetro leva uma divisão mais detalhada em centímetros e milímetros. Para seu transporte enrolam-se em estruturas de diversas formas. Há dois tipos de fitas: • Fitas usualmente empregadas em levantamento de detalhes por radiação, ou em medida de eixos em poligonais. • Fitas de alta precisão para medição direta de bases geodésicas ou topográficas, isto é, em casos concretos e individualizados que requerem tolerâncias muito estritas. Em qualquer dos dois casos, se estabelece previamente que a fita metálica é um instrumento de precisão. Só seu incomodidade e lentidão de manipulação faz com que seja substituída por outros procedimentos e métodos de trabalho. Em topografia, até o aparecimento do instrumento de distanciometría eletrônica oferecia, as precisões mais elevadas (embora bem empregadas, para distâncias curtas oferecem mais precisão que a distanciometría eletrônica).
  • 3. 4 4.2 RODETE Este instrumento utiliza-se principalmente para a medida de distâncias curtas. Está formado por uma fita de cânhamo envernizado, dividida em metros, decímetros e centímetros; por um extremo termina em um anel e pelo outro se enrola ao redor de um eixo no interior de um estuche de couro. Este eixo prolonga-se pelo exterior do estuche e vai unido a uma manivela, com a que se lhe faz girar para enrolar a fita no interior. A longitude da fita varia de 5 a 50 metros, embora as superiores aos 20 metros deixem de ser recomendáveis por causa de sua imprecisão e dificuldade de manipulação. O rodete, embora muito usado, é de escassa precisão devido principalmente à dilatação do tecido por causa da tração. 4.3 FIOS DE INVAR Para medidas de maior precisão utilizam-se fios invar. O invar é uma liga com 64% de ferro e 36% de níquel, e tem um coeficiente de dilatação praticamente desprecidivel (0,5·10- 6). Há fios e fitas de diversas seções e longitudes, que terminam por seus dois extremos em regletas divididas em mm. Os fios invar unicamente devem ser usados em terrenos planos ou de muito pequena pendente. A precisão das equipes é da ordem de 1/20000, chegando inclusive à precisão de 1/1000000 na medida de bases geodésicas. 5 MEDIDA INDIRETA DE DISTÂNCIAS 5.1 FUNDAMENTO DA ESTADÍA Os anteojos utilizados nos instrumentos topográficos permitem medir distâncias indiretamente através de diversos cálculos (não excessivamente complexos), com maior rapidez que os métodos de medida direta. 5.2 ESTADÍMETROS DE 1ª CATEGORIA
  • 4. 5 A tomada de medidas indiretas de distâncias com um aparelho (taquímetro) de 1ª categoria baseia-se no emprego de um anteojo provissto de um retículo e com o que se observa uma regra graduada ou olha. Os retículos consistem em dois traços finos, paralelos e equidistantes do horizontal da cruz filar. A separação dos fios do retículo está calculada para que a constante diastimométrica geralmente seja 100. Por tanto, uma visual horizontal que intercepte na olha 45 metros, equivale a 50 metros de distância entre aparelho e olha. Olha-as são regras divididas em metros e frações de metro (decímetros, centímetros e duplos milímetros). Devem ser posto de forma que fiquem verticais, pelo que costumam levar incorporado um nível esférico (se não dispõem disso, devem ser posto verticais achumbando a olho). 5.3 ESTADÍMETROS DE 2ª CAT. ESTADÍA HORIZONTAL INVAR São menos frequentes que os de primeira categoria, mas podem ser utilizado para topografia de alta precisão em distâncias curtas (menos de 70 metros). Olha-a compõe-se de um cano em cujo interior vai uma vareta de invar (ferro e níquel) que tem a propriedade de ser muito estável ante o calor. A vareta sustenta os dois pontos de olha-a à que tem de se dirigir a visual, e o cano se sustenta sobre um trípode que se estaciona sobre o ponto a medir. A vareta mede normalmente 2 metros e existe a possibilidade de colocá-la horizontal e perpendicular à visual. 6 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO O levantamento planialtimétrico é a representação das informações planimétricas (ângulos) e altimétricas (diferença de nível ou distância vertical), fornecendo o maior número possível de informações da superfície representada. Determinar a dimensão, contorno e a posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre são à base de qualquer projeto ou qualquer obra a ser realizada. Portanto, é fundamental o conhecimento pormenorizado deste terreno; e os levantamentos realizados com apoio de equipamentos GPS de precisão ou de equipamentos topográficos ou geodésicos,
  • 5. 6 fornecem os métodos e os instrumentos que permitem este conhecimento do terreno e asseguram uma correta implantação das obras ou serviços. Belo Horizonte BH. Com a representação dos acidentes geográficos do terreno feita pelo levantamento planialtimétrico em função das coordenadas planas (x, y) e da coordenada (z) de pontos isolados do terreno (pontos cotados) ou de planos horizontais de interseção com o terreno (curvas de nível) pode-se determinar movimentação de terra (volume de corte e aterro), direção e largura da faixa de domínio (perfis longitudinal e transversais), estudos do relevo para fins de planificação, estudos de impactos ambientais (fauna e flora) e muitos outros. Levantamento planialtimétrico bh. Belo Horizonte BH. 6.1 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL Acrescido de todo o cadastro do local, tanto naturais, como de interferência. Sendo o mais usado para projetos, que, com esses dados, permitem-se um projeto com precisão, e total controle sobre sua dificuldade, execução, e excelência no objetivo, com mais produtividade, menos custo e maior qualidade. São os mais adequados e usados pelos engenheiros e arquitetos, bem como de vital importância em empreendimentos imobiliários, sendo o ponto de partida.
  • 6. SUMARIO 1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................2 2 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO SIMPLES...............................................................2 3 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO .........................................................2 4 MEDIDA DE DISTÂNCIAS DIRETA..........................................................................3 4.1 FITA METÁLICA..........................................................................................................3 4.2 RODETE.........................................................................................................................4 4.3 FIOS DE INVAR............................................................................................................4 5 MEDIDA INDIRETA DE DISTÂNCIAS .....................................................................4 5.1 FUNDAMENTO DA ESTADÍA ...................................................................................4 5.2 ESTADÍMETROS DE 1ª CATEGORIA .......................................................................4 5.3 ESTADÍMETROS DE 2ª CAT. ESTADÍA HORIZONTAL INVAR...........................5 6 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO ...............................................................5