1. Jogo
Eintracht Frankfurt 0 vs 1 Borussia Dortmund
Competição (Fase)
DFB POKAL (1/4 de final)
Equipa a analisar
Eintracht Frankfurt
Estádio
Commerzbank Arena
Data e local do jogo
11 Fevereiro 2014
Marcadores
Aubameyang [Borussia]
Árbitro
Knut Kircher
2. ANÁLISE INDIVIDUAL:
-Kevin Trapp (1) guarda-redes alto, jovem mas com alguma rodagem. Ocupa
bem a baliza e as bolas altas (saídas) são o seu ponto mais forte.
-Zambrano (5) um pouco intempestivo, “mergulha” algumas vezes e gosta de
picardia com os avançados. Forte na antecipação e rápido, tem alguma
qualidade no passe. Madlung (39) é alto mas pouco rápido e não é forte com
a bola. Contudo, não complica, joga longo se se sentir pressionado. Jung (24)
é um bom lateral, rápido, agressivo, vertical, cruza bem e não é tão “extremo”
quanto o seu colega do lado oposto. Djakpa (15) é vertical, dá muita
profundidade e é bom tecnicamente. Bom pé esquerdo (!). Não é muito forte a
defender e um extremo com qualidade técnica e capacidade no 1x1 não vai ter
muitas dificuldades.
-Russ (4) é um defesa-central que jogou adaptado e médio-defensivo,
ninguém diria. Forte no equilíbrios, tem qualidade de passe (curto, médio e
longo). Rode (20) é o mais refinado tecnicamente desta equipa. Tem talento,
muito talento. É forte tecnicamente, gosta de improvisar e de surpreender. Tem
qualidade de último passe e de drible e tem chegada à área, ainda que trema
um pouco no momento de alvejar a baliza. Flum (18) tem qualidade de passe,
critério no mesmo e qualidade nos apoios. Posiciona-se sempre bem no
processo ofensivo e compensa a pouca intensidade com a inteligência. Meier
(14) é um bicho de força. É muito alto, entroncado e muito forte fisicamente.
Tem visão de jogo e qualidade no passe (médio e longo-variações de
flanco!!!!!!). Weis (26) é baixinho, mas mexido. Tem intensidade e gosta de
assumir o risco. Proporciona mais jogo interior, mais qualidade no 1x1 e
verticalidade.
-Aigner (16) é um médio que joga na frente. Qualidade de passe, capacidade
de segurar a bola e a forma como cai nas faixas são pontos fortes, num médio
que não é muito alto nem avançado de origem mas que tem alguns golos
marcados (3 no campeonato, apenas menos 1 que Kadlec). Kadlec (10) tem
qualidade técnica, finaliza com qualidade mas também não é muito alto (1.82).
Bom jogador que sabe explorar bem a bola no espaço e a bola no pé.
Rosenthal (7) pode ser “10” e pode ser “9”. Forte em espaços curtos e entrelinhas, tem 1 golo marcado e m 11 jogos no campeonato.
3. ORGANIZAÇÃO OFENSIVA:
TRANSIÇÃO OFENSIVA:
Recuperação em zonas baixas dá origem a
construção curta e para trás para iniciar construção
em 1º fase. Recuperação em zonas altas dá origem
a saída rápida (transporte) ou lançamento longo
para o espaço (espaço ou variação de flanco).
Aigner segura bem e Kadlec é mais técnico.
Equipa organizada em 4x4x2 losango. Revelam qualidade técnica e
mobilidade. São rápidos e objectivos. Mais forte o jogo exterior. Muito
concentrados e agressivos. Tem uma 1º fase mais lenta com trocas de bola
em zonas baixas. Os médios interiores procuram zonas interiores e libertam o
espaço exterior para os laterais. Os médios interiores gostam de progredir
com bola, partindo de trás para a frente. Em 2º fase iniciam o momentos
mais rápido e objectivos – transporte ou jogo directo (atenção às subidas dos
laterais!). Aigner cai em zonas exteriores se o ataque for pelo lado direito –
baixando no terreno, entre 2º a 3º fase, acontece o mesmo com Kadlec na
esquerda e Meier no corredor central (mais decisivo no jogo interior), ou seja,
os avançados + Meier baixam em 3º fase. Neste momento o mais perigoso é
Meier com os passes lateralizados para o lateral ou em variações de flanco. O
momento seguinte é onde perdem mais bolas e onde são mais imprevisíveis.
Abrem a bola muitas vezes em espaços vazios para o movimento de
aproximação/chegada de trás (lateral-lateral ou médio-lateral) ou ainda para
a chegada do avançado em diagonal. O maior perigo é oriundo do espaço
exterior esquerdo onde Djakpa é um verdadeiro extremo vertical e que dá
extrema profundidade. Jung sendo mais contido vai subindo no terreno –
mais sem bola do que com bola. No último momento, o perigo (volto a frisar)
é oriundo dos corredores laterais com Djakpa a cruzar (ou Jung). Meier mais
alto mas menos “feliz”, Rode treme um pouco e a dupla Kadlec-Aigner é a
mais perigosa, ainda que seja uma equipa que finaliza pouco e que tem
poucos golos marcados.
BOLAS PARADAS OFENSIVAS: Nos livres laterais colocam 3 a 5 homens para finalizar (com 3 homens, colocam outro a cair no lado
da cobrança. Dois homens na entrada da área. Djakpa é quem cobra. Nos cantos, Djakpa é quem cobra, colocam 5 homens na área (1 ao
1º poste!), 1 homem na zona do canto e 2 homens na entrada da área (sobra Zambrano – único defensor!) Nos livres directos Djakpa ou
Jung são quem bate (preferencialmente o 1º). Colocam 4 homens na grande área e 2 homens na barreira.
ATENÇÃO: Madlung e Meier são muito altos, mas pouco incisivos. O capitão (Meier) é mais agressivo na disputa. Os livres/cantos são bem
cobrados, quase todos saem para a grande área em efeito – Djakpa cruza muito bem!
4. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA:
TRANSIÇÃO DEFENSIVA:
Equipa que fecha muito bem os espaços. Juntam
muitas unidades (3 a 5 homens) no local da perda –
em zona perigosa cometem falta! Se a recuperação
for em zona lateral, não são tão agressivos, nem
tão pressionantes, procuram fazer um “pressing”
leve e fazem recuperação posicional.
Estruturam-se entre o 4x4x2 (losango) e o 4x3x1x2 (quando Meier se aproxima
mais dos avançados). Organizam-se num bloco médio-alto e médio, numa
pressão alta. Dão algum espaço nas costas do trio que é o primeiro obstáculo à
construção (explorar!!). Ainda assim o “pressing” é alto e intenso, como todo o
processo. Duas formas de sair em 1ºfase: 1) curto para as costas dos 3 homens
da 1º linha de pressão, onde vai haver espaço. 2) longo para zona dos centrais
alemães para onde vai baixar o Russ formando uma autêntica muralha
defensiva! Ultrapassado este momento (vão procurar ter sempre superioridade
numérica) duas formas de construção: 1)espaço exterior, o Frankfurt vai baixar
para o lado do portador da bola com a aproximação do médio-interior, do
lateral, do Russ, do Meier e hipoteticamente do avançado (+ plausível com
Aigner!), criando assim uma verdadeira teia defensiva (aconselhável variar
flanco – direita para a esquerda principalmente), para apanhar o lateral
contrário em situação de 1x1 (não esquecer -> PONTO FRACO DOS
LATERAIS!!). 2) Por espaços interiores vão fechar muito o corredor central com
a aproximação de todas as unidades ofensivas (um dos avançados pode não
baixar – Kadlec?). Em entrada para zonas de finalização, procurar, repito,
espaços exteriores e forçar 1x1 com defensores. Cruzar para a “zona morta” ou
seja, o movimento dos defensores dá algum espaço entre eles e Russ –
explorar! (PL levar centrais, alguém vir detrás para finalizar!). Por espaços
interiores vão mesmo tapar todos os espaços e evitar possíveis meias-distâncias
ou penetrações em posse (muitas dificuldades para finalizar nestes espaços!).
ATENÇÃO à linha defensiva! Não é muito utilizada pois não há um claro “patrão”
da defensa que possa definir a linhar – Madlugn ainda tentou mas sem sorte.
BOLAS PARADAS DEFENSIVAS: Nos livres laterais colocam 1 homem na barreira e fazem uma marcação zonal. Partem em linha
mas acompanham os movimentos dos adversários. Colocam 2 homens no exterior da grande área para evitar um ressalto. Nos cantos
optam por marcação zonal na grande área com a cobertura dos dois postes (homens não muito altos). 9 homens na área (sem contar com
Trapp) e 1 na entrada da grande área para evitar uma sobra. Nestes lances 1 desvio ao primeiro poste “paralisa” toda a estrutura
defensiva – 1º poste zona mais frágil, não atacam a bola (!). Nos livres directos colocam 4 homens na barreira + 1 (fica nas costas do
adversário que está na barreira). Ainda de realçar a presença de Rode na meia-lua para evitar ressalto ou sobra. Os restantes estão nas
costas da barreira em marcação zonal por vários espaços da grande área.