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JOGO 1
(3x5x2)
JOGO 2
(4x3x1x2)
JOGO: Juventus 1x0 Genoa
LOCAL: Juventus Stadium, Turim (Itália)
DATA: 22 Março 2015 – 14h:00m
MARCADORES: C. Tévez (25’)
COMPETIÇÃO: Serie A 14/15 – 28ª Jornada
JOGO: Borussia Dortmund 0x3 Juventus
LOCAL: Signal Iduna Park, Alemanha
DATA: 18 Março 2015 – 19h:45m
MARCADORES: Tévez (2’, 78’); Morata (69’)
COMPETIÇÃO: Champions League – 1/8 de
final (2ªmão)
JUVENTUS ESTATÍSTICAS GENOA
13 REMATES 9
4 AO ALVO 1
5 CANTOS 4
11 FALTAS 17
54% POSSE DE BOLA 46%
52% SUC. TACKLE 54%
81% PASSES COMP. 82%
TRANSIÇÃO OFENSIVA (DEFESA -> ATAQUE):
Recuperação dos centrais que jogam por fora leva a condução num 1º momento e em seguida a bombardear
na frente. Bonucci é o menos esclarecido (lento na tomada de decisão – pressionar!). Procuram Llorente
quando saem longo.
Os médios tem tendência tal como Tévez para assumir acções de condução de frente para a linha defensiva.
Miolo rápido a subir, com e sem bola.
Enquanto que os laterais procuram também assumir condução mas por espaço exterior. Verticais, socorrem-
se de Llorente para segurar e esperar pela subida do bloco ou para ele próprio explorar por meio de
recepção orientada -> condução provocar estragos.
Dificilmente saem lento mas procuram faze-lo quando pressionados rapidamente na zona da bola.
TRANSIÇÃO DEFENSIVA (ATAQUE –> DEFESA):
Forte reacção à perda no espaço intermédio do terreno (miolo forte + agressivo) com qualidade no controlo
da profundidade pelos centrais (linha de 3 forte a controlar também o jogo aéreo – verticalização nas costas
pelo ar).
Atenção ao espaço lateral: os médios-laterais são, algumas vezes, apanhados em contra-pé porque jogam
subidos em organização ofensiva e existe algum espaço nas suas costas.
Por dentro será muito difícil pois a capacidade de Pereyra + Marchisio + Vidal na reacção e na pressão
dificultam qualquer tipo de acção (retirar logo desse espaço). Quando perdem em Llorente/Tévez o 1º
pressing é inconstante, sendo que a ‘raça’ de Tévez não o faça desistir em momento algum (bastante
reactivo).
Algo faltosos, de denotar alguma incapacidade de pressão em zonas altas.
→ Equipa organizada em
3x5x2;
→ Móveis e verticais
com velocidade nos
processos;
→ Maior influência do
corredor central no
processo ofensivo;
→ Tévez criativo,
Marchisio
organizador;
→ Lichtsteinar e Padoin
conferem largura mas
também tem
capacidade para criar
por dentro (em
diagonais por espaço
interior nas costas da
linha defensiva
contrária);
→ Pouca exploração da
profundidade +
perigosos em rupturas
interiores;
Competentes mas pouco
esclarecidos. Quando
pressionados bombardeiam na
frente e preferencialmente
procuram Marchisio (o
organizador). Apesar de
Barzagli/Chiellini poderem
jogar por fora, não são capazes
de garantir uma 1ª fase sólida
(pressioná-los).
Recorrem pouco a Buffon, que
quando chamado a intervir
recorre ao pontapé longo na
maioria das vezes.
Nota para a liberdade de posicionamento e movimentos de Tévez bem como para as
combinações de Pereyra com Lichtsteiner (também visível da 2ª para a 3ª fase) – melhor ligação
do que Vidal <-> Padoin. Quando são verticais (procuram a profundidade) é por Marchisio que
tem capacidade de passe médio/longo assinalável e tem nas diagonais dos ML’s ou de
Llorente/Tévez nas costas. Enquanto que Vidal e Pereyra assumem + acções de condução. Tévez
é sempre opção de passe tal como Llorente quando baixa para receber e tabelar (2ª -> 3ª fase,
entre linhas e de costas para a baliza). Os apoios interiores de dos médios quando os laterais em
posse ou a aproximação dos avançados (Tévez naturalmente mais baixo para receber de frente
para a defesa enquanto que Llorente jogar de costas para a baliza). Todavía a movimentação do
MC do lado da bola em direcção ao corredor lateral procura abrir espaço para o movimento
interior, sendo que com espaço são verticais.
A apontar ainda: apesar do 3x5x2 e da importância dos laterais na largura, só um dos laterais
(do lado da bola) se expõem realmente ora em posse ora a criar linhas de passe.
Os movimentos que garantem largura (ora pelo ML ora pelo MC) sendo que os MC’s tem boa
chegada à área ora por fora, ora por dentro e também são fortes na acção técnica do
cruzamento. O recuo de Llorente tem como objectivo tabelas quer para rupturas interiores dos
MC’s ora de Tévez, quer por fora dos MC ou dos laterais. Neste momento o mais perigoso são as
rupturas de Tévez em posse ou dos MC normalmente por espaços entre corredor central e
lateral sendo que os movimentos exteriores em criação não são, por ventura, dos movimentos
mais perigosos. Tévez tem grande grau de influência neste momento, sendo muito agressivo.
As movimentações entre corredores sem bola de Vidal e Pereyra, à profundidade também é
perigoso (lateral em posse). Grande mobilidade e ligação intersectorial permite chegada dos
médios a zonas adiantadas. A movimentação nas costas de Tévez ou Llorente quando lançados
por Marchisio tem continuidade num movimento vertical. Quando colocam entre linhas para
Llorente, a recepção orientada que tem continuidade numa movimentação vertical. O
movimento diagonal dos laterais, por fora, a atacar as costas da linha (normalmente lançado por
Marchisio) continuam com esse movimento, caminhando dependendo da capacidade do
adversário encurtar espaço para o portador, ou para a linha final e cruzar ou para a baliza.
O cruzamento a potenciar maior perigo é dada pela capacidade física de Llorente ou os
movimentos agressivos de Tévez sobre o espaço. Por outro lado, as definições individuais de
Tévez após ruptura com remates potentes e em diagonal. As rupturas de Vidal tem maior
interesse para finalizar sendo que Pereyra tem grande capacidade em jogar por fora. Lichtsteiner
e Marchisio também contém com excelente meia-distância tal como se deve ter em conta as
finalizações cruzadas na grande área quer de Tévez (originou o golo!), quer de Llorente, quer
dos médios (centro ou laterais).
→ Equipa organizada
sem grande rigor em
termos de sistema;
→ Variam bem os
tempos de pressão;
→ Forte qualidade a
tapar espaço central
(miolo agressivo,
rotativo e intenso);
→ Linha defensiva vive
em função do homem
+ adiantado;
→ Grande capacidade de
pressão no corredor
central;
→ Procuram pressionar
alto e jogar c/ o bloco
alto;
→ Grande participação
dos médios;
→ Lichtsteiner baixa para
defender numa linha
de 4;
→ Campo pequeno;
Procuram pressionar alto e com
o bloco subido. São
coordenados sendo que
Llorente é pouco participativo.
Por estarem subidos e
relacionado isto com a permuta
intersectorial de Llorente por
Pereyra, garantindo assim +
intensidade na 1ª fase,
conseguem condicionar melhor
a saída de bola do adversário.
Tévez é agressivo. Compactos e
próximos.
Não formam desde logo o
4x4x2 clássico utilizado.
Grande capacidade nos equilibrios, desenham o 4x4x2 tradicional mas pouco linear nas duas
zonas (exterior e interior). Verificando as imagens percebemos que existe sempre uma 2ª linha
em cobertura. No espaço interior é dada por Bonucci (jogador + recuado, tira partido do bloco
subido), uma vez que Marchisio-Vidal em que pressionar por dentro e Pereyra fecha no
corredor. No espaço exterior é dado por Marchisio e pelo lateral sendo que não existe muito
espaço intersectorial (entre os 3 sectores – neste momento).
Neste momento o aconselhável será uma rápida circulação da bola (1 a 2 toques e rodar lado
porque linha média está curta e podemos atacar o 1x2 com o lateral contrário). Por dentro, os
médios controlam com facilidade a entrada da bola nesse espaço (sempre próximos, agressivos,
reactivos + intensos). Torna o jogo interior complexo pelo pouco tempo na tomada de decisão
(receber de frente é fundamental) mas ter atenção à proximidade de Tévez (reactivo!)
Dificuldade em conseguir jogar por dentro, pouco espaço interior (médios pressionantes ainda
que concedam espaço intrasectorial (1ª imagem – triângulo mal formado). Procuram organizar-
se em 4x4x2 quando defendem espaço exterior mas acabam por cair em 5x3x2 quando
defendem espaço interior (Padoin recua para defender). Mais fácil criar por fora sendo que será
sempre difícil por via do cruzamento (explorar costas do 2º central e de Marchisio – quem está
ao segundo poste encurta mal o espaço). Por dentro encurtam bloco à largura havendo espaço
para sair para forçar criação por fora.
Destaque para a participação defensiva de Tévez que recua e para a basculação que é feita pelo
jogador que fecha no corredor (Pereyra na direita, Padoin na esquerda) e pelo lateral.
‘GIGI’ BUFFON -> Fortíssimo entre os postes: posicionamento tem nota máxima tal como a
colocação do corpo (forte na ‘mancha’) e nos reflexos. Tapa bem o lance e não sendo um
guarda-redes que sai da baliza (aos cruzamentos) é competente quando o faz. Experiente, lê na
perfeição os lances ainda que denuncie a queda no 1x1 defensivo c/ os avançados (corpo
inclinado).
Marchisio na marcação, apoio de Pereyra para canto
curto. 6 na área com Tévez na pequena. Llorente,
Bonucci, Chiellini, Vidal e Barzagli são os restantes.
Todos fortes no jogo aéreo, com excelente
comportamento na disputa sendo que Chiellini e
Vidal são os + agressivos.
Muito perigo!
Marchisio batebem em efeito, a boa altura e não
muito potente.
Marchisio na marcação, apoio de Padoin.
Colocam 5 jogadores na área com Tévez (o menos
perigoso na 1ª bola!) mas com Chiellini-Vidal (os
mais agressivos), Llorente-Bonucci (tecnicamente
capazes, fisicamente lentos).
1 a 2 no exterior para 2ª bola!
Atenção aos livres cobrados na direcção do 1º e do
2º poste (finalização!!)
Não parte com grande velocidade. Concentrado,
focado e sem desviar o olhar, parte calmo mas pouco
confiante.
Bateu para o seu lado esquerdo, a média-baixa altura
e pouca potência na bola, tal como não muito
colocado para a malha lateral.
5 jogadores em redor da área (destaque para o
posicionamento de Marchisio!)
Todos na grande área excepto 1 a cobrirem possível
canto curto (outro também – Padoin, no exterior).
Na área marcação individual a todos os elementos,
excepto 4 homens zonais (1 deles é Padoin!) sendo
que Llorente e Marchisio cobrem o 1º poste com
Tévez no enfiamento da lijnha da grande área. HxH é
agressiva e concede pouco espaço ao adversário.
 3x5x2 após
a entrada
de Barzagli
por Pogba,
com
Pereyra a
recuar no
terreno;
 3x6x1 com
a entrada
de Pepe
para o
miolo
ofensivo,
mantém
tridente de
médios e
laterais;
BORUSSIA ESTATÍSTICAS JUVENTUS
9 REMATES 11
2 AO ALVO 6
5 CANTOS 4
7 FALTAS 10
53% POSSE DE BOLA 47%
60% SUC. TACKLE 55%
86% PASSES COMP. 83%
TRANSIÇÃO OFENSIVA (DEFESA -> ATAQUE):
Equipa com facilidade em verticalizar. Com Tévez + Morata existe capacidade para explorar a
profundidade.
Quando apertados atrás a sua transição ofensiva é pouco útil (tiram da zona, aliviando).
Fortes em acções de condução (Morata forte neste momento). Médios tem capacidade para
transitar rapidamente e também auxiliam nesse tipo de acções. Forte utilização dos 3
corredores.
Rápidos e intensos, gostam de verticalizar em vez de promover uma transição ofensiva mais
lenta e optar por um jogo mais apoiado.
TRANSIÇÃO DEFENSIVA (ATAQUE –> DEFESA):
Como jogam pouco expostos não libertam muito espaço para sair. Próximos da zona da bola
procuram pressionar de imediato de forma agressiva e reactiva.
Transitam facilmente a nível mental o que lhes permite encontrar equilíbrios.
A proximidade do sector intermédio + a ‘raça’ de Tévez dificulta a ação do recuperador/portador
sendo que o ideal seria retirar a bola da zona onde é recuperada para um dos corredores
laterais (o mais distante) pois apanha a equipa num movimento contrário (‘fechar campo’)
basculando para o lado da bola e sendo apanhada ‘desprevenida’ com uma ‘contra-basculação’.
Centrais fortes no controlo da profundidade.
→ Equipa organizada em
4x3x1x2;
→ Verticais, objectivos e
com pouca
disponibilidade para
elaborar em demasia
os lances;
→ Colocação de Morata
permite jogo mais
vertical e profundo no
corredor central;
→ Tévez c/ liberdade
total de movimentos
para ‘vaguear’ pelo
campo;
→ Condicionar Marchisio
(jogo interior),
pressionarmos os
centrais, retirar-lhes a
bola para construir
obrigamos a bater na
frente ou a cometer
erros na saída de bola;
→ Obrigar jogo exterior;
A 1ª fase tem como principais
intervenientes os centrais, pouco
esclarecidos e que quando
pressionados acabam por cometer
erros. Condicionar o jogo interior –
entrada da bola em Marchisio – e
apertar a recepção do lateral na
passagem para a 2ª fase é o princípio
do fim na construção.
Podemos e devemos pressionar alto
os centrais porque revelam pouca
astúcia e muito nervosismo.
1ª acção do central em posse é
condução (Marchisio recua) obriga a
passe + vertical para um dos MI’s.
Quando bem pressionados retiramos
médios da 2ª fase.
Nota para a liberdade de posicionamento e movimentos de Tévez bem como a capacidade que
tem Vidal e Pogba em cairem nos corredores laterais compensando assim alguma falta de
‘liberdade’ dos laterais para se projectarem desde cedo. Como foram condicionados por dentro,
não tiveram grande capacidade para ligar jogo por dentro mas demonstraram enorme
capacidade na ligação sectorial sendo que os avançados/MO bem como os laterais são sempre
opção para dar seguimento ao passe, sendo que com Vidal/Pogba a condução nunca pode ser
esquecida.
Quando saem por fora igualmente perigosa a condução quer do lateral que tem sempre nos
apoios interiores de Marchisio, do MI e do avançado/MO alternativas à condução. Não raras
vezes os MI são obrigados a garantirem apoio exterior com movimento diagonal exterior para
receberem na linha, provocando assim um recuo territorial de Pereyra para uma zona mais
central do miolo
Os movimentos que garantem largura (ora pelo MI ora pelo lateral) não são os mais perigosos
uma vez que não tem uma referência fixa para a 4ª fase. Apesar da capacidade dos médios
entrarem em zona de finalização quando criam por fora (Pereyra forte, tal como Vidal), é nos
movimentos interiores de Tévez, Vidal e Pogba ou nos movimentos nas costas do mesmo Tévez
ou de Morata, tal como dos médios vindos de trás que surge o principal perigo, ora por uma
definição mais individualizada ora por um cruzamento atrasado.
Apesar da pouca astúcia dos seus atletas nas bolas divididas não deixam de povoar a área com
jogadores para finalizar apostando também na capacidade ofensiva dos laterais
(Lichtsteiner/Evra) em movimentos exteriores com e sem bola.
Por dentro, apesar de Morata ser o avançado, aparentemente, mais fixo, é também um jogador
que confere mobilidade e pode, perfeitamente, alterar de papéis com Tévez e ele próprio pegar
no jogo servindo o camisola ‘10’ de estorvo com movimentos entre linhas visível na imagem
(Pereyra e Morata!).
Apesar da pouca envergadura, Morata é o mais perigoso no jogo aéreo sendo que Vidal também
demonstra atributos. Equipa agressiva nos duelos (todos!), demonstram grande capacidade em
‘romper’ com os adversários desde trás. Os cruzamentos atrasados ou as finalizações cruzadas
são importantes porque são movimentos e momentos fundamentais do processo de finalização,
tal como nunca devemos destoar qualquer tipo de iniciativa individual de Pogba, Lichtsteiner,
Tévez e Morata, especialmente na meia-distância onde são fortíssimos!
O maior perigo advém de movimentos interiores na 3ª fase, não tanto de movimentos
exteriores finalizados com cruzamento largo para a área.
→ Equipa organizada em
4x3x1x2;
→ Bloco sofre variações
tal como o índice de
pressão. Bloco sempre
curto;
→ Intensos + agressivos
+ rotativos;
→ Predominância de
protecção de jogo
interior (variações!);
→ Pereyra é elemento
preponderante na 1ª
e 2ª fase;
→ Evra tende a
individualizar em
excesso a marcação
ao extremo contrário;
→ Apesar de tudo: evitar
variações à largura +
profundidade (laterais
competentes a
encurtarem sobre o
portador/receptor);
Sofrem alterações na pressão e no bloco.
Coesos, próximos e com grande protecção do
espaço interior.
Ora são agressivos e sobem as
linhas(normalmente no inicio do jogo, na
perda ou em momentos de melhoria) ora são
menos agressivos e baixam linhas.
Naturalmente não devemos ter grande
dificuldade em ultrapassar esta fase sendo
convidativo sair por fora ou tentar provocar no
imediato o deslocamento de um dos MI’s c/ a
entrada da bola na linha de Pereyra abrindo
assim espaço intersectorial e intrasectorial no
miolo.
O ‘campo pequeno’ convida a variações, o que repetidas algumas vezes força que para melhor
controlo da largura da linha intermédia de 3, se abra mais o espaço entre unidades permitindo
assim mais espaço para romper entre jogadores. Por fora, o MI do lado da bola fecha o corredor
sendo que tem sempre o apoio do Mdef e do MO, tal como do lateral (Evra individualiza em
excesso!!). O espaço exterior é o mais convidativo a explorar quando estamos neste momento,
quer por dentro quer por fora. Evitar apenas variar à profundidade + largura porque os laterais
encurtam com facilidade. Quando a linha média está curta + o extremo (atacante) por dentro =
liberdade para o DL atacar a provocar variação (largura!!) e pouca pressão permite também
variar por dentro que facilita bastante na passagem da 2ª para a 3ª fase.
Jogar seguro é jogar para espaço exterior. Convidativo! Evitar tentar jogo entre linhas porque são
facilmente controlado pela proximidade das linhas.
A individualização dos duelos de Evra pode ser explorada também para procurar ‘fugir’ ao fora-
de-jogo – diagonais partindo daí para as costas dos centrais em bolas cruzadas para o espaço
(apesar da capacidade dos centrais em controlarem a profundidade é convidativo).
Só é possível entrar em espaço interior com bola se arrastarmos o lateral neste momento para o
corredor e com movimento de rutura de um dos médios nas costas consigamos encontrar uma
linha de passe no espaço deixado vazio pela saída para pressionar do lateral.
Quando o adversário cria em espaço exterior por via de um cruzamento percebemos a luta
existente no corredor (MI liberta um pouco no rigor, facilitando 1x1 mas dando apoio quando
estão 2 abertos no corredor). Sendo assim e tal como na segunda fase, o MI deve fechar o lado
da bola colmatando assim alguma falta de presença estrutural nesse lado. Ainda neste
momento a linha mal desenhada e com espaço ao 2º poste (costas dos laterais) é sempre o
melhor ponto a explorar tal como um cruzamento mais tenso ao 1º poste não deve ser
esquecido! Por dentro, + difícil pois encurtam melhor o espaço, ainda que com o arrastamento
do lateral para o duelo com o extremo seja possível abrir uma cratera intersectorial da 2ª para a
3ª fase e libertar espaço interior. A equipa descompensada obriga os companheiros a
encurtarem rápido e devido à proximidade sectorial isso é fácil pelo que a decisão tem que ser
rápida: ou procurar remate ou dar seguimento ao lance procurando um dos corredores;
‘GIGI’ BUFFON -> Fortíssimo entre os postes: posicionamento tem nota máxima tal como a
colocação do corpo (forte na ‘mancha’) e nos reflexos. Tapa bem o lance e não sendo um
guarda-redes que sai da baliza (aos cruzamentos) é competente quando o faz. Experiente, lê na
perfeição os lances ainda que denuncie a queda no 1x1 defensivo c/ os avançados (corpo
inclinado). Demonstrou maior competência fora dos postes quando a equipa alinhou num
4x3x1x2 e perdeu a maior capacidade que tinha nos duelos aéreos no último terço (lateral a
fechar as costas, menos um elemento capaz no jogo aéreo!)
Marchisio na marcação, apoio de Pereyra para canto
curto. Vidal + Pogba a protegerem as segundas
bolas.
Colocam 5 elementos na área (Chiellini +
perigoso/agressivo), com Tévez na pequena área.
Em 4 cantos, colocaram 2 no centro da área, 1 ao 1º
poste e 1 ao 2º poste, sendo que o mais centrais
foram os mais perigosos.
Marcação mista na área: Marchisio + Morata em
zona com Pereyra perto da zona de marcação. HxH
agressiva e pouco permissiva, alertas, astutos e
competentes, não dão espaço ao adversário. Todos
na área para além de Pereyra e controlam desde o
espaço interior as segundas bolas.
Marcação zonal em linha, colocam 2 na barreira e 1
na meia-lua.
Difícil jogo aéreo sendo que o livre batido de forma
direta para a baliza ao 1º poste ou atacar a frente de
Marchisio (1º homem zonal) é o mais favorável para
criar perigo. Difícil outros locais. Baixam rápido,
muito concentrados e astutos a atacarem a bola.
Marcação similar ao canto: mista. Igualmente
colocam 1 jogador na zona da marcação, formando
uma primeira barreira. Marchisio em zona ao
primeiro poste e Morata no centro da área (largura)
e em cima da linha da pequena área. Restantes em
marcação HxH agressiva e em cima do alvo. Colocam-
se todos no interior da área para dificultar tarefa do
adversário.

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AS DUAS FACES TÁCTICAS DA VECCHIA SIGNORA

  • 1.
  • 2. JOGO 1 (3x5x2) JOGO 2 (4x3x1x2) JOGO: Juventus 1x0 Genoa LOCAL: Juventus Stadium, Turim (Itália) DATA: 22 Março 2015 – 14h:00m MARCADORES: C. Tévez (25’) COMPETIÇÃO: Serie A 14/15 – 28ª Jornada JOGO: Borussia Dortmund 0x3 Juventus LOCAL: Signal Iduna Park, Alemanha DATA: 18 Março 2015 – 19h:45m MARCADORES: Tévez (2’, 78’); Morata (69’) COMPETIÇÃO: Champions League – 1/8 de final (2ªmão)
  • 3.
  • 4. JUVENTUS ESTATÍSTICAS GENOA 13 REMATES 9 4 AO ALVO 1 5 CANTOS 4 11 FALTAS 17 54% POSSE DE BOLA 46% 52% SUC. TACKLE 54% 81% PASSES COMP. 82%
  • 5. TRANSIÇÃO OFENSIVA (DEFESA -> ATAQUE): Recuperação dos centrais que jogam por fora leva a condução num 1º momento e em seguida a bombardear na frente. Bonucci é o menos esclarecido (lento na tomada de decisão – pressionar!). Procuram Llorente quando saem longo. Os médios tem tendência tal como Tévez para assumir acções de condução de frente para a linha defensiva. Miolo rápido a subir, com e sem bola. Enquanto que os laterais procuram também assumir condução mas por espaço exterior. Verticais, socorrem- se de Llorente para segurar e esperar pela subida do bloco ou para ele próprio explorar por meio de recepção orientada -> condução provocar estragos. Dificilmente saem lento mas procuram faze-lo quando pressionados rapidamente na zona da bola. TRANSIÇÃO DEFENSIVA (ATAQUE –> DEFESA): Forte reacção à perda no espaço intermédio do terreno (miolo forte + agressivo) com qualidade no controlo da profundidade pelos centrais (linha de 3 forte a controlar também o jogo aéreo – verticalização nas costas pelo ar). Atenção ao espaço lateral: os médios-laterais são, algumas vezes, apanhados em contra-pé porque jogam subidos em organização ofensiva e existe algum espaço nas suas costas. Por dentro será muito difícil pois a capacidade de Pereyra + Marchisio + Vidal na reacção e na pressão dificultam qualquer tipo de acção (retirar logo desse espaço). Quando perdem em Llorente/Tévez o 1º pressing é inconstante, sendo que a ‘raça’ de Tévez não o faça desistir em momento algum (bastante reactivo). Algo faltosos, de denotar alguma incapacidade de pressão em zonas altas.
  • 6. → Equipa organizada em 3x5x2; → Móveis e verticais com velocidade nos processos; → Maior influência do corredor central no processo ofensivo; → Tévez criativo, Marchisio organizador; → Lichtsteinar e Padoin conferem largura mas também tem capacidade para criar por dentro (em diagonais por espaço interior nas costas da linha defensiva contrária); → Pouca exploração da profundidade + perigosos em rupturas interiores;
  • 7. Competentes mas pouco esclarecidos. Quando pressionados bombardeiam na frente e preferencialmente procuram Marchisio (o organizador). Apesar de Barzagli/Chiellini poderem jogar por fora, não são capazes de garantir uma 1ª fase sólida (pressioná-los). Recorrem pouco a Buffon, que quando chamado a intervir recorre ao pontapé longo na maioria das vezes.
  • 8.
  • 9. Nota para a liberdade de posicionamento e movimentos de Tévez bem como para as combinações de Pereyra com Lichtsteiner (também visível da 2ª para a 3ª fase) – melhor ligação do que Vidal <-> Padoin. Quando são verticais (procuram a profundidade) é por Marchisio que tem capacidade de passe médio/longo assinalável e tem nas diagonais dos ML’s ou de Llorente/Tévez nas costas. Enquanto que Vidal e Pereyra assumem + acções de condução. Tévez é sempre opção de passe tal como Llorente quando baixa para receber e tabelar (2ª -> 3ª fase, entre linhas e de costas para a baliza). Os apoios interiores de dos médios quando os laterais em posse ou a aproximação dos avançados (Tévez naturalmente mais baixo para receber de frente para a defesa enquanto que Llorente jogar de costas para a baliza). Todavía a movimentação do MC do lado da bola em direcção ao corredor lateral procura abrir espaço para o movimento interior, sendo que com espaço são verticais. A apontar ainda: apesar do 3x5x2 e da importância dos laterais na largura, só um dos laterais (do lado da bola) se expõem realmente ora em posse ora a criar linhas de passe.
  • 10.
  • 11. Os movimentos que garantem largura (ora pelo ML ora pelo MC) sendo que os MC’s tem boa chegada à área ora por fora, ora por dentro e também são fortes na acção técnica do cruzamento. O recuo de Llorente tem como objectivo tabelas quer para rupturas interiores dos MC’s ora de Tévez, quer por fora dos MC ou dos laterais. Neste momento o mais perigoso são as rupturas de Tévez em posse ou dos MC normalmente por espaços entre corredor central e lateral sendo que os movimentos exteriores em criação não são, por ventura, dos movimentos mais perigosos. Tévez tem grande grau de influência neste momento, sendo muito agressivo. As movimentações entre corredores sem bola de Vidal e Pereyra, à profundidade também é perigoso (lateral em posse). Grande mobilidade e ligação intersectorial permite chegada dos médios a zonas adiantadas. A movimentação nas costas de Tévez ou Llorente quando lançados por Marchisio tem continuidade num movimento vertical. Quando colocam entre linhas para Llorente, a recepção orientada que tem continuidade numa movimentação vertical. O movimento diagonal dos laterais, por fora, a atacar as costas da linha (normalmente lançado por Marchisio) continuam com esse movimento, caminhando dependendo da capacidade do adversário encurtar espaço para o portador, ou para a linha final e cruzar ou para a baliza.
  • 12. O cruzamento a potenciar maior perigo é dada pela capacidade física de Llorente ou os movimentos agressivos de Tévez sobre o espaço. Por outro lado, as definições individuais de Tévez após ruptura com remates potentes e em diagonal. As rupturas de Vidal tem maior interesse para finalizar sendo que Pereyra tem grande capacidade em jogar por fora. Lichtsteiner e Marchisio também contém com excelente meia-distância tal como se deve ter em conta as finalizações cruzadas na grande área quer de Tévez (originou o golo!), quer de Llorente, quer dos médios (centro ou laterais).
  • 13. → Equipa organizada sem grande rigor em termos de sistema; → Variam bem os tempos de pressão; → Forte qualidade a tapar espaço central (miolo agressivo, rotativo e intenso); → Linha defensiva vive em função do homem + adiantado; → Grande capacidade de pressão no corredor central; → Procuram pressionar alto e jogar c/ o bloco alto; → Grande participação dos médios; → Lichtsteiner baixa para defender numa linha de 4; → Campo pequeno;
  • 14. Procuram pressionar alto e com o bloco subido. São coordenados sendo que Llorente é pouco participativo. Por estarem subidos e relacionado isto com a permuta intersectorial de Llorente por Pereyra, garantindo assim + intensidade na 1ª fase, conseguem condicionar melhor a saída de bola do adversário. Tévez é agressivo. Compactos e próximos. Não formam desde logo o 4x4x2 clássico utilizado.
  • 15.
  • 16. Grande capacidade nos equilibrios, desenham o 4x4x2 tradicional mas pouco linear nas duas zonas (exterior e interior). Verificando as imagens percebemos que existe sempre uma 2ª linha em cobertura. No espaço interior é dada por Bonucci (jogador + recuado, tira partido do bloco subido), uma vez que Marchisio-Vidal em que pressionar por dentro e Pereyra fecha no corredor. No espaço exterior é dado por Marchisio e pelo lateral sendo que não existe muito espaço intersectorial (entre os 3 sectores – neste momento). Neste momento o aconselhável será uma rápida circulação da bola (1 a 2 toques e rodar lado porque linha média está curta e podemos atacar o 1x2 com o lateral contrário). Por dentro, os médios controlam com facilidade a entrada da bola nesse espaço (sempre próximos, agressivos, reactivos + intensos). Torna o jogo interior complexo pelo pouco tempo na tomada de decisão (receber de frente é fundamental) mas ter atenção à proximidade de Tévez (reactivo!)
  • 17.
  • 18. Dificuldade em conseguir jogar por dentro, pouco espaço interior (médios pressionantes ainda que concedam espaço intrasectorial (1ª imagem – triângulo mal formado). Procuram organizar- se em 4x4x2 quando defendem espaço exterior mas acabam por cair em 5x3x2 quando defendem espaço interior (Padoin recua para defender). Mais fácil criar por fora sendo que será sempre difícil por via do cruzamento (explorar costas do 2º central e de Marchisio – quem está ao segundo poste encurta mal o espaço). Por dentro encurtam bloco à largura havendo espaço para sair para forçar criação por fora. Destaque para a participação defensiva de Tévez que recua e para a basculação que é feita pelo jogador que fecha no corredor (Pereyra na direita, Padoin na esquerda) e pelo lateral. ‘GIGI’ BUFFON -> Fortíssimo entre os postes: posicionamento tem nota máxima tal como a colocação do corpo (forte na ‘mancha’) e nos reflexos. Tapa bem o lance e não sendo um guarda-redes que sai da baliza (aos cruzamentos) é competente quando o faz. Experiente, lê na perfeição os lances ainda que denuncie a queda no 1x1 defensivo c/ os avançados (corpo inclinado).
  • 19. Marchisio na marcação, apoio de Pereyra para canto curto. 6 na área com Tévez na pequena. Llorente, Bonucci, Chiellini, Vidal e Barzagli são os restantes. Todos fortes no jogo aéreo, com excelente comportamento na disputa sendo que Chiellini e Vidal são os + agressivos. Muito perigo! Marchisio batebem em efeito, a boa altura e não muito potente.
  • 20. Marchisio na marcação, apoio de Padoin. Colocam 5 jogadores na área com Tévez (o menos perigoso na 1ª bola!) mas com Chiellini-Vidal (os mais agressivos), Llorente-Bonucci (tecnicamente capazes, fisicamente lentos). 1 a 2 no exterior para 2ª bola! Atenção aos livres cobrados na direcção do 1º e do 2º poste (finalização!!)
  • 21. Não parte com grande velocidade. Concentrado, focado e sem desviar o olhar, parte calmo mas pouco confiante. Bateu para o seu lado esquerdo, a média-baixa altura e pouca potência na bola, tal como não muito colocado para a malha lateral. 5 jogadores em redor da área (destaque para o posicionamento de Marchisio!)
  • 22. Todos na grande área excepto 1 a cobrirem possível canto curto (outro também – Padoin, no exterior). Na área marcação individual a todos os elementos, excepto 4 homens zonais (1 deles é Padoin!) sendo que Llorente e Marchisio cobrem o 1º poste com Tévez no enfiamento da lijnha da grande área. HxH é agressiva e concede pouco espaço ao adversário.
  • 23.  3x5x2 após a entrada de Barzagli por Pogba, com Pereyra a recuar no terreno;  3x6x1 com a entrada de Pepe para o miolo ofensivo, mantém tridente de médios e laterais;
  • 24. BORUSSIA ESTATÍSTICAS JUVENTUS 9 REMATES 11 2 AO ALVO 6 5 CANTOS 4 7 FALTAS 10 53% POSSE DE BOLA 47% 60% SUC. TACKLE 55% 86% PASSES COMP. 83%
  • 25. TRANSIÇÃO OFENSIVA (DEFESA -> ATAQUE): Equipa com facilidade em verticalizar. Com Tévez + Morata existe capacidade para explorar a profundidade. Quando apertados atrás a sua transição ofensiva é pouco útil (tiram da zona, aliviando). Fortes em acções de condução (Morata forte neste momento). Médios tem capacidade para transitar rapidamente e também auxiliam nesse tipo de acções. Forte utilização dos 3 corredores. Rápidos e intensos, gostam de verticalizar em vez de promover uma transição ofensiva mais lenta e optar por um jogo mais apoiado. TRANSIÇÃO DEFENSIVA (ATAQUE –> DEFESA): Como jogam pouco expostos não libertam muito espaço para sair. Próximos da zona da bola procuram pressionar de imediato de forma agressiva e reactiva. Transitam facilmente a nível mental o que lhes permite encontrar equilíbrios. A proximidade do sector intermédio + a ‘raça’ de Tévez dificulta a ação do recuperador/portador sendo que o ideal seria retirar a bola da zona onde é recuperada para um dos corredores laterais (o mais distante) pois apanha a equipa num movimento contrário (‘fechar campo’) basculando para o lado da bola e sendo apanhada ‘desprevenida’ com uma ‘contra-basculação’. Centrais fortes no controlo da profundidade.
  • 26. → Equipa organizada em 4x3x1x2; → Verticais, objectivos e com pouca disponibilidade para elaborar em demasia os lances; → Colocação de Morata permite jogo mais vertical e profundo no corredor central; → Tévez c/ liberdade total de movimentos para ‘vaguear’ pelo campo; → Condicionar Marchisio (jogo interior), pressionarmos os centrais, retirar-lhes a bola para construir obrigamos a bater na frente ou a cometer erros na saída de bola; → Obrigar jogo exterior;
  • 27. A 1ª fase tem como principais intervenientes os centrais, pouco esclarecidos e que quando pressionados acabam por cometer erros. Condicionar o jogo interior – entrada da bola em Marchisio – e apertar a recepção do lateral na passagem para a 2ª fase é o princípio do fim na construção. Podemos e devemos pressionar alto os centrais porque revelam pouca astúcia e muito nervosismo. 1ª acção do central em posse é condução (Marchisio recua) obriga a passe + vertical para um dos MI’s. Quando bem pressionados retiramos médios da 2ª fase.
  • 28.
  • 29. Nota para a liberdade de posicionamento e movimentos de Tévez bem como a capacidade que tem Vidal e Pogba em cairem nos corredores laterais compensando assim alguma falta de ‘liberdade’ dos laterais para se projectarem desde cedo. Como foram condicionados por dentro, não tiveram grande capacidade para ligar jogo por dentro mas demonstraram enorme capacidade na ligação sectorial sendo que os avançados/MO bem como os laterais são sempre opção para dar seguimento ao passe, sendo que com Vidal/Pogba a condução nunca pode ser esquecida. Quando saem por fora igualmente perigosa a condução quer do lateral que tem sempre nos apoios interiores de Marchisio, do MI e do avançado/MO alternativas à condução. Não raras vezes os MI são obrigados a garantirem apoio exterior com movimento diagonal exterior para receberem na linha, provocando assim um recuo territorial de Pereyra para uma zona mais central do miolo
  • 30.
  • 31. Os movimentos que garantem largura (ora pelo MI ora pelo lateral) não são os mais perigosos uma vez que não tem uma referência fixa para a 4ª fase. Apesar da capacidade dos médios entrarem em zona de finalização quando criam por fora (Pereyra forte, tal como Vidal), é nos movimentos interiores de Tévez, Vidal e Pogba ou nos movimentos nas costas do mesmo Tévez ou de Morata, tal como dos médios vindos de trás que surge o principal perigo, ora por uma definição mais individualizada ora por um cruzamento atrasado. Apesar da pouca astúcia dos seus atletas nas bolas divididas não deixam de povoar a área com jogadores para finalizar apostando também na capacidade ofensiva dos laterais (Lichtsteiner/Evra) em movimentos exteriores com e sem bola. Por dentro, apesar de Morata ser o avançado, aparentemente, mais fixo, é também um jogador que confere mobilidade e pode, perfeitamente, alterar de papéis com Tévez e ele próprio pegar no jogo servindo o camisola ‘10’ de estorvo com movimentos entre linhas visível na imagem (Pereyra e Morata!).
  • 32. Apesar da pouca envergadura, Morata é o mais perigoso no jogo aéreo sendo que Vidal também demonstra atributos. Equipa agressiva nos duelos (todos!), demonstram grande capacidade em ‘romper’ com os adversários desde trás. Os cruzamentos atrasados ou as finalizações cruzadas são importantes porque são movimentos e momentos fundamentais do processo de finalização, tal como nunca devemos destoar qualquer tipo de iniciativa individual de Pogba, Lichtsteiner, Tévez e Morata, especialmente na meia-distância onde são fortíssimos! O maior perigo advém de movimentos interiores na 3ª fase, não tanto de movimentos exteriores finalizados com cruzamento largo para a área.
  • 33. → Equipa organizada em 4x3x1x2; → Bloco sofre variações tal como o índice de pressão. Bloco sempre curto; → Intensos + agressivos + rotativos; → Predominância de protecção de jogo interior (variações!); → Pereyra é elemento preponderante na 1ª e 2ª fase; → Evra tende a individualizar em excesso a marcação ao extremo contrário; → Apesar de tudo: evitar variações à largura + profundidade (laterais competentes a encurtarem sobre o portador/receptor);
  • 34. Sofrem alterações na pressão e no bloco. Coesos, próximos e com grande protecção do espaço interior. Ora são agressivos e sobem as linhas(normalmente no inicio do jogo, na perda ou em momentos de melhoria) ora são menos agressivos e baixam linhas. Naturalmente não devemos ter grande dificuldade em ultrapassar esta fase sendo convidativo sair por fora ou tentar provocar no imediato o deslocamento de um dos MI’s c/ a entrada da bola na linha de Pereyra abrindo assim espaço intersectorial e intrasectorial no miolo.
  • 35.
  • 36. O ‘campo pequeno’ convida a variações, o que repetidas algumas vezes força que para melhor controlo da largura da linha intermédia de 3, se abra mais o espaço entre unidades permitindo assim mais espaço para romper entre jogadores. Por fora, o MI do lado da bola fecha o corredor sendo que tem sempre o apoio do Mdef e do MO, tal como do lateral (Evra individualiza em excesso!!). O espaço exterior é o mais convidativo a explorar quando estamos neste momento, quer por dentro quer por fora. Evitar apenas variar à profundidade + largura porque os laterais encurtam com facilidade. Quando a linha média está curta + o extremo (atacante) por dentro = liberdade para o DL atacar a provocar variação (largura!!) e pouca pressão permite também variar por dentro que facilita bastante na passagem da 2ª para a 3ª fase. Jogar seguro é jogar para espaço exterior. Convidativo! Evitar tentar jogo entre linhas porque são facilmente controlado pela proximidade das linhas. A individualização dos duelos de Evra pode ser explorada também para procurar ‘fugir’ ao fora- de-jogo – diagonais partindo daí para as costas dos centrais em bolas cruzadas para o espaço (apesar da capacidade dos centrais em controlarem a profundidade é convidativo). Só é possível entrar em espaço interior com bola se arrastarmos o lateral neste momento para o corredor e com movimento de rutura de um dos médios nas costas consigamos encontrar uma linha de passe no espaço deixado vazio pela saída para pressionar do lateral.
  • 37.
  • 38. Quando o adversário cria em espaço exterior por via de um cruzamento percebemos a luta existente no corredor (MI liberta um pouco no rigor, facilitando 1x1 mas dando apoio quando estão 2 abertos no corredor). Sendo assim e tal como na segunda fase, o MI deve fechar o lado da bola colmatando assim alguma falta de presença estrutural nesse lado. Ainda neste momento a linha mal desenhada e com espaço ao 2º poste (costas dos laterais) é sempre o melhor ponto a explorar tal como um cruzamento mais tenso ao 1º poste não deve ser esquecido! Por dentro, + difícil pois encurtam melhor o espaço, ainda que com o arrastamento do lateral para o duelo com o extremo seja possível abrir uma cratera intersectorial da 2ª para a 3ª fase e libertar espaço interior. A equipa descompensada obriga os companheiros a encurtarem rápido e devido à proximidade sectorial isso é fácil pelo que a decisão tem que ser rápida: ou procurar remate ou dar seguimento ao lance procurando um dos corredores; ‘GIGI’ BUFFON -> Fortíssimo entre os postes: posicionamento tem nota máxima tal como a colocação do corpo (forte na ‘mancha’) e nos reflexos. Tapa bem o lance e não sendo um guarda-redes que sai da baliza (aos cruzamentos) é competente quando o faz. Experiente, lê na perfeição os lances ainda que denuncie a queda no 1x1 defensivo c/ os avançados (corpo inclinado). Demonstrou maior competência fora dos postes quando a equipa alinhou num 4x3x1x2 e perdeu a maior capacidade que tinha nos duelos aéreos no último terço (lateral a fechar as costas, menos um elemento capaz no jogo aéreo!)
  • 39. Marchisio na marcação, apoio de Pereyra para canto curto. Vidal + Pogba a protegerem as segundas bolas. Colocam 5 elementos na área (Chiellini + perigoso/agressivo), com Tévez na pequena área. Em 4 cantos, colocaram 2 no centro da área, 1 ao 1º poste e 1 ao 2º poste, sendo que o mais centrais foram os mais perigosos.
  • 40. Marcação mista na área: Marchisio + Morata em zona com Pereyra perto da zona de marcação. HxH agressiva e pouco permissiva, alertas, astutos e competentes, não dão espaço ao adversário. Todos na área para além de Pereyra e controlam desde o espaço interior as segundas bolas.
  • 41. Marcação zonal em linha, colocam 2 na barreira e 1 na meia-lua. Difícil jogo aéreo sendo que o livre batido de forma direta para a baliza ao 1º poste ou atacar a frente de Marchisio (1º homem zonal) é o mais favorável para criar perigo. Difícil outros locais. Baixam rápido, muito concentrados e astutos a atacarem a bola.
  • 42. Marcação similar ao canto: mista. Igualmente colocam 1 jogador na zona da marcação, formando uma primeira barreira. Marchisio em zona ao primeiro poste e Morata no centro da área (largura) e em cima da linha da pequena área. Restantes em marcação HxH agressiva e em cima do alvo. Colocam- se todos no interior da área para dificultar tarefa do adversário.