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10/03/2016
UEFA EUROPA LEAGUE 2015/2016
Estádio: L'viv Arena (L'viv)
Tempo: Noite, Limpo
Árbitro: Artur Soares Dias
11 Inicial
SHAKHTAR DONETSK
30 GKP A. Pyatov
ANDERLECHT
1 GKP S. Proto
33 DEF D. Srna 3 DEF O. Deschacht
5 DEF O. Kucher 14 DEF B. Nuytinck
44 DEF Y. Rakitskiy 4 DEF K. Mbodji
31 DEF Ismaily 16 MID S. Defour
11 MID Marlos (←74 min.) 7 MID A. Najar
28 MID Taison (←46 min.) 10 MID D. Praet (←67 min.)
17 MID M. Malyshev 8 MID S. Badji (←74 min.)
74 MID V. Kovalenko 99 FWD S. Okaka
22 FWD Eduardo Da Silva (←87 min.) 9 FWD M. Suárez (←67 min.)
19 FWD F. Ferreyra 18 FWD F. Acheampong
Banco de Suplentes
9 MID Dentinho (→87 min.) 11 MID F. Đuričić (→67 min.)
10 MID Bernard (→46 min.) 17 MID I. Conté (→67 min.)
7 FWD Wellington Nem (→74 min.) 31 MID Y. Tielemans (→74 min.)
23 GKP B. Sarnavskiy 33 GKP D. Roef
38 DEF S. Krivtsov 28 DEF A. Büttner
18 DEF I. Ordets 24 DEF M. Heylen
21 FWD O. Gladkiy 93 FWD I. Ezekiel
3 – 1
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GOLOS:
 Shakhtar: Taison (21’); Kucher (24’); Eduardo Da Silva (79’)
 Anderlecht: F. Acheampong (68’)
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Transição ofensiva:
Apresentam diferentes reações de acordo com a situação em que ocorre a recuperação.
Quando recuperam a posse numa zona de elevada aglomeração, no espaço defensivo, não
hesitam em recorrer a um tipo de jogo longo e direto, para o corredor central, em busca do PL
(Facundo Ferreyra), que não é um tipo de jogador forte e possante, especializado em segurar e
fazer um compasso de espera, que permita a subida da linha média, pelo que geralmente acabam
por perder a posse de bola, quando este é alvo de uma marcação apertada. Caso não haja grande
aglomeração no momento de recuperação, procuram atrasar para os DC ou GR e a partir deste
recomeçarem o processo de construção a partir da 1ª fase.
A transição ofensiva em zona média, passa ou pelo atraso aos DC, que recomeçam
pacientemente, ou pela procura de um passe vertical, em busca de um MO (Médio ofensivo)
entre-linhas. Esta situação é muito utilizada e especialmente perigosa já que o Shakhtar
geralmente coloca 4 jogadores no corredor central, através dos movimentos interiores do MOD e
MOE. Kovalenko desempenha um papel muito importante nesta situação, já que foi o jogador
com mais recuperações no meio campo ofensivo (5), mas também porque os passes em busca de
um jogador entre a linha defensiva e média do Anderlecht, foram essencialmente da sua autoria.
Transição defensiva
A transição defensiva no 1/3 e 2/3 do campo é feita de forma rápida e agressiva, procurando ter
sempre superioridade. No último 1/3 a reação à perda é menos imediata, sendo frequente os 3
MO+PL não reagirem, expondo em demasia o setor médio, que muitas vezes se encontra longe,
criando muito espaço entre o sector médio e avançado [ver figura 1].
Não fazem muito uso de uma subida rápida da linha defensiva, em busca da “armadilha” do fora-
de-jogo.
Fig. 1: drible sem sucesso de Marlos e transição do Anderlecht. 4 jogadores ofensivos não
reagem, muito espaço entre a linha média e defensiva, que se encontra muito recuada.
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Organização ofensiva
Equipa organizada em 4-2-3-1, que apresenta uma circulação de bola rápida, mas paciente,
principalmente na 1ª fase, mas também na 2ª, procurando verticalizar na transição para a
última fase do processo ofensivo.
O primeiro momento de construção, começa através do pontapé de baliza, em que o Shakhtar
se organiza, ora em 4-2-3-1, ora em 4-3-3, com Malyshev a assumir o papel de MDC (6) e
Eduardo, recuar para MC, embora este ultimo não faça muito este movimento de aproximação
a Kovalenko, preferindo apenas envolver- se no processo de construção a partir do meio
campo ofensivo. No momento de saída curta, do Pyatov, o Shakhtar abre os centrais à largura
da área e projeta os DL em profundidade (mais Ismaily do que Srna, razão pela qual, a saída
curta é mais eficaz pelo lado do DD do que do DE), recuando Malyshev ao corredor central e
Kovalenko ligeiramente mais por cima. Os 3 MO (Taison, Eduardo e Marlos) procuram
aumentar o espaço livre, ao colocarem-se para lá do meio-campo. [ver fig.2 e 3]
Fig.2: Pontapé de saída curto, com a abertura dos centrais, projeção dos DL e recuo de
Malyshev para 6
Fig.3
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Num primeiro momento os DC+MC+DL abertos em profundidade, procuram uma circulação
mais paciente que permita a chegada em posse ao 2º terço do campo, para posterior
exploração dos movimentos interiores dos MO e da largura oferecida pelos laterais. Quando se
deparam com uma pressão alta e intensa que impeça os MC de rodar jogo, é frequente os DC
procurarem as referências de profundidade, na zona central (Ferreyra e Eduardo, sendo que
Eduardo é melhor a segurar a bola e a jogar com o central nas costas), e subida conjunta do
bloco médio + DL, que permita uma reação mais eficaz à perda de posse (quase certa de
Ferreyra, que não é propriamente bom neste tipo de ações).
A estrutura em 4-2-3-1 é composta por 2 MC, Malyshev e Kovalenko, sendo o primeiro um
médio mais posicional, recuado e que, com bola, atua maioritariamente no corredor central,
enquanto que Kovalenko atua mais por cima, com mais liberdade para se movimentar.
Quando a bola está na posse do DL (aberto junto à linha) é muito frequente ver os dois MC
(um por cima, outro por baixo) a aproximarem da linha e Eduardo explorar a zona assinalada
na fig.3, para virar o corredor de jogo.
Fig.4:
Estrutura
ofensiva
(4-2-3-1)
Fig.5 e 6: Variações da 1ª fase ofensiva
camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt
A nível individual, é de salientar a simplicidade com que joga este setor defensivo + 2 MC (com
boa qualidade no passe): Pyatov não é um especialista no jogo de pés e quando tem que jogar
longo, não hesita, Rakitsky não é talvez o pior com bola, da defesa, mas quando está sob
pressão geralmente não complica, procurando as referências de profundidade.
Na 2ª fase de construção, o Shakhtar dispõe-se em 4-2-3-1, que consoante o posicionamento
de Malyshev e de Eduardo, pode apresentar um triangulo em 2-1 (com Eduardo a 10) ou em 1-
2 (com Malyshev a 6 e Eduardo mais recuado). Ao colocar-se em 1-2, o Shakhtar procura
colocar +1 jogador perto da bola, de modo a facilitar a rotação do centro de jogo. Num
primeiro momento de circulação, apresentam-se em 1-2, com os 3 mais próximos [ver fig. 7 e 8]
e numa 2ª fase, quando procuram verticalizar o jogo (passe do DC ou MC), com o objetivo de
ultrapassar a linha média adversária, através dos 3 Médios Ofensivos no corredor central que
recebem e procuram orientar para a baliza, Eduardo sobe e o triangulo inverte para 2-1 [ver fig.
9 e 10]. Igualmente importante na dinâmica do meio campo é o movimento dos Médio alas e
dos Defesas Laterais. Os MOD e MOE (Taison e Marlos resp.) faz jogam praticamente sempre
por dentro, junto ao MOC (Taison geralmente parte de fora para dentro em diagonal e o
Marlos joga mais por dentro e às vezes vai fora), permitindo ter quase sempre 3 jogadores
entre linhas e abrindo espaço nos corredores laterais, quase exclusivamente explorados pelos
laterais. Srna em posse nem procura linha de passe na linha porque sabe que o Marlos não lá
está [ver fig.7]. A dinâmica entre os MO Taison, Eduardo e Marlos (Bernard, Dentinho e
Wellington Nem mais fixos nas suas posições) permitia trocas diretas (Taison e Marlos muitas
vezes a MOC) [ver fig.10].
Esta tentativa de colocação de 6 homens para entrar na última fase (PL + 3 MO + 2 DL), nem
sempre é feita de forma equilibrada e que em caso de perda da posse de bola, deixam a linha
defensiva (2 MC + 2 DC) muito debilitada: a ideia de Lucescu passa por fazer subir os 2 DL
(Ismaily explora muito a profundidade, tanto que nesta fase assume mesmo a posição de
Extremo Esquerdo – [ver fig. 7,8,9 e 10]) e ficar com Kovalenko a MC/DD (dependendo da
profundidade que Srna der no corredor direito), Rakistky a DE, Kucher e Malyshev a DC [ver fig.
8,9 e 10], renegando uma participação ativa dos 2 MC na última fase de construção e de
finalização.
Fig.7: trio do meio campo, estruturado em 1-2.
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Fig.8: Estrutura do meio-campo em 1-2 + Marlos por dentro; largura e profundidade oferecida
pelos DL; Rakistky quase como DE
Fig.9: Estruturação perfeita da 2ª fase de organização ofensiva: DL bem abertos e projetados
em profundidade, 3 MO entre-linhas, juntos no corredor central, PL a arrastar o DC criando
mais espaço entre a linha média e defensiva adversária.
Fig. 10: 3 MO + por dentro;
troca posicional entre Taison
e Eduardo; (Ismaily está tao
aberto e subido que nem se
vê na imagem), Rakitsky a DE
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Fig.11: Estrutura da 3ª fase de organização ofensiva
A última fase de construção passa pela colocação de 3
homens na zona central + PL e os DL em largura. Na 3ª fase
o Shakhtar procura, ou os DL abertos para cruzamento e
entrada nas respetivas zonas de finalização, ou resolução
pelo corredor central, seja por remate à distância (bons
executantes, Marlos, Taison, Bernard…), combinação 1x2
para o interior da área, ou passe em rotura para os dois
avançados (Eduardo e Ferreyra). É preciso ter cuidado com
o espaço que se dá para partirem para situações de 1x1,
pois têm jogadores muito fortes neste capítulo: Taison
procura + diagonais interiores, Bernard e Marlos são mais
versáteis e procuram tanto o drible para dentro como para
fora. Bernard procura muito o drible em atração, criando
muitas situações de 2x1.
Os cruzamentos de Ismaily e Srna têm como alvo as 3 zonas de finalização, onde entra
Eduardo, Ferreyra + 1 MO.
Fig. 12,13 e 14: Conclusões
camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt
Organização defensiva
A estruturação da organização defensiva do Shakhtar varia entre um 4-2-3-1 e o 4-4-2,
consoante o posicionamento ocupado por Eduardo (como MOC ou 2º AV). A transição
defensiva varia muito de acordo com o contexto [ver pág. 3 – Transição defensiva].
Na 1ª fase defensiva (coincidente com a 1ª fase de construção ofensiva adversária)
apresentam-se em 4-4-2, com uma pressão alta, mas não muito intensa (numa 1ª fase), com a
saída de Facundo Ferreyra ao portador (DC ou GR) e Eduardo encosta ao médio de construção
que vem dar um apoio mais recuado; em caso de rotação para o DC contrário, Eduardo deixa a
zona do 6 saindo ao DC que está agora em posse, recuando Ferreyra junto do 6, mantendo o
equilíbrio defensivo. Os restantes reajustam no seu marcador direto: MOD-DE; MOE-DD; MC-
MC; DE-ED; DD-EE. É importante referir que o Shakhtar aplicou este estilo organizacional
contra uma equipa estruturada em 4-4-2 (com apenas 2 MC). Com o passar dos minutos esta
1ª fase foi sendo feita de forma cada vez menos intensa.
Fig. 15 e 16: 1ª fase da Organização defensiva
camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt
Na 2ª fase, o Shakhtar passa de um 4-4-2 para um 4-2-3-1 (1+2 ou 2+1 [fig.20 e 21]), através da
descida de Eduardo na procura de situações de superioridade numérica no corredor lateral e
central. A liberdade ofensiva para explorar a profundidade, dada a Ismaily, obriga a que
Rakitsky faça a sua cobertura, no corredor lateral esquerdo, e por sua vez Malyshev faça a
dobra a Rakitsky. Nesta situação, Kucher ajusta e aproxima a Malyshev, sendo Srna o homem
que fecha a linha defensiva. Apesar de Ismaily explorar mais a profundidade do que Srna, é do
lado deste último que se dão os maiores desequilíbrios, pois do lado esquerdo Ismaily sobe,
mas está Rakitsky na cobertura e tanto Taison como depois o Bernard, são dois jogadores que
ajudam bastante a fechar o lado esquerdo, para alem de que Ismaily é rápido e resistente,
recuperando com relativa facilidade. Do lado direito, Srna encontra-se mais exposto por duas
razões: 1) Marlos é defensivamente menos disciplinado que Taison, Bernard ou Wellington
Nem. 2) Com a subida de Ismaily, a defesa é obrigada a ajustar mais descaída para o corredor
esquerdo, sendo que muitas
vezes Srna é obrigado a
fechar a linha defensiva
quase na zona central. Deste
modo, uma recuperação no
corredor de Ismaily, poderá
causar muitos estragos,
através de uma mudança
rápida flanco de Srna,
explorando situações de 2x1,
no espaço deixado livre por
Marlos.
Fig. 17 e 18: 1ª fase de
Organização defensiva
Fig.19: desequilíbrio defensivo no lado direito
camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt
Fig.20: Estrutura do meio campo em 2+1
Fig.21: Estrutura do meio campo em 1+2
Fig.22: Atração no corredor lateral, para abrir espaço no corredor central.
camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt
A 3º momento defensivo é composta por 2 linhas de 6 jogadores (4 DEF + 2 MC), com várias
possibilidades de exploração: espaço central-central; central-lateral do lado contrário, e
corredor lateral contrário. [ver fig. 23]. Outra situação muito frequente e possível de ser
explorada é saída do DC da sua posição ao ser arrastado pelo PL, situação muito frequente
com Kucher, que por vezes é bem resolvida, com um MC a fazer a dobra [fig. 23], mas que
noutras cria um espaço gigante nas suas costas [fig. 24].
É também frequente vir o MOE ajudar nesta fase, criando uma linha de 5 defesas, com Ismaily
como 3º DC.
A nível individual é percetível que Kucher é mais forte no jogo aéreo, do que Rakitsky; bolas
aéreas disputadas com o PL é sempre Kucher. Outro ponto fraco da defesa são os cruzamentos
largos, tirados para as costas de Srna, que nestas situações vacila muito.
Fig. 23: dupla linha defensiva, muito próxima, o que não oferece espaço entre linhas. Saída
de Kucher ao portador + dobra de Kovalenko.
Fig. 24: Kucher é arrastado por Okaka, sem que um médio faça a dobra.
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Bolas Paradas
CANTOS OFENSIVOS
Marcador: Marlos (E)
Estilo: Curto
Descrição: Curto e rápido para Srna cruzar ao 1º
poste; Entrada nas zonas a 2 tempos; Canto
rápido de Marlos surpreendeu a 2ª linha
Marcador: Srna (D)
Estilo: Em efeito
Descrição: A 1ª linha entra nas 3 zonas junto ao
GR (postes e centro); Kucher arrasta marcação
abrindo o espaço assinalado para a entrada de
Malyshev; Rakitsky entre a entrada e o penálti.
Marcador: Marlos (E)
Estilo: Colocado
Descrição: Kucher atrai marcação abrindo
espaço para a entrada de Malyshev ao 1º poste;
Taison não entrou
Conclusões: Srna marca do lado direito, Marlos
e Bernard do lado esquerdo; há 2 linhas: a
primeira entra nas 3 zonas, na 2ª Kucher arrasta
marcações e Malyshev entra ao 1º poste,
Rakitsky fica entre a entrada e o penálti;
colocam 3 atrás (Kovalenko+Ismaily+1)
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CANTOS DEFENSIVOS
Descrição: 3 homens à entrada da área (Kovalenko
+ MOE + MOD)
- Ismaily ao 2º poste;
- Srna a meio da pequena área; sai ao curto;
- 2 linhas de marcação individual: 1ª Kucher +
Malyshev; 2ª Ferreyra + Eduardo + Rakitsky
LIVRES OFENSIVOS
Marcador: Srna (D)
Estilo: Colocado
Descrição:
- Entrada de 3 homens (Ferreyra + Eduardo +
Malyshev)
- 2ª linha com Rakitsky e Kucher
- Taison à entrada
- Marlos é opção para curto
Livre direto: Srna (D); entrada da área; + lado
direito; em efeito para o lado da barreira.
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LIVRES DEFENSIVOS
Descrição:
- MO do lado do livre na barreira; o outro à entrada no
lado oposto;
- Kovalenko à entrada
- dupla linha (2+4): a 1ª faz individual a 2ª marca à zona
PENÁLTIS
Nada a registar
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Dados estatísticos
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  • 2. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt GOLOS:  Shakhtar: Taison (21’); Kucher (24’); Eduardo Da Silva (79’)  Anderlecht: F. Acheampong (68’)
  • 3. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt Transição ofensiva: Apresentam diferentes reações de acordo com a situação em que ocorre a recuperação. Quando recuperam a posse numa zona de elevada aglomeração, no espaço defensivo, não hesitam em recorrer a um tipo de jogo longo e direto, para o corredor central, em busca do PL (Facundo Ferreyra), que não é um tipo de jogador forte e possante, especializado em segurar e fazer um compasso de espera, que permita a subida da linha média, pelo que geralmente acabam por perder a posse de bola, quando este é alvo de uma marcação apertada. Caso não haja grande aglomeração no momento de recuperação, procuram atrasar para os DC ou GR e a partir deste recomeçarem o processo de construção a partir da 1ª fase. A transição ofensiva em zona média, passa ou pelo atraso aos DC, que recomeçam pacientemente, ou pela procura de um passe vertical, em busca de um MO (Médio ofensivo) entre-linhas. Esta situação é muito utilizada e especialmente perigosa já que o Shakhtar geralmente coloca 4 jogadores no corredor central, através dos movimentos interiores do MOD e MOE. Kovalenko desempenha um papel muito importante nesta situação, já que foi o jogador com mais recuperações no meio campo ofensivo (5), mas também porque os passes em busca de um jogador entre a linha defensiva e média do Anderlecht, foram essencialmente da sua autoria. Transição defensiva A transição defensiva no 1/3 e 2/3 do campo é feita de forma rápida e agressiva, procurando ter sempre superioridade. No último 1/3 a reação à perda é menos imediata, sendo frequente os 3 MO+PL não reagirem, expondo em demasia o setor médio, que muitas vezes se encontra longe, criando muito espaço entre o sector médio e avançado [ver figura 1]. Não fazem muito uso de uma subida rápida da linha defensiva, em busca da “armadilha” do fora- de-jogo. Fig. 1: drible sem sucesso de Marlos e transição do Anderlecht. 4 jogadores ofensivos não reagem, muito espaço entre a linha média e defensiva, que se encontra muito recuada.
  • 4. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt Organização ofensiva Equipa organizada em 4-2-3-1, que apresenta uma circulação de bola rápida, mas paciente, principalmente na 1ª fase, mas também na 2ª, procurando verticalizar na transição para a última fase do processo ofensivo. O primeiro momento de construção, começa através do pontapé de baliza, em que o Shakhtar se organiza, ora em 4-2-3-1, ora em 4-3-3, com Malyshev a assumir o papel de MDC (6) e Eduardo, recuar para MC, embora este ultimo não faça muito este movimento de aproximação a Kovalenko, preferindo apenas envolver- se no processo de construção a partir do meio campo ofensivo. No momento de saída curta, do Pyatov, o Shakhtar abre os centrais à largura da área e projeta os DL em profundidade (mais Ismaily do que Srna, razão pela qual, a saída curta é mais eficaz pelo lado do DD do que do DE), recuando Malyshev ao corredor central e Kovalenko ligeiramente mais por cima. Os 3 MO (Taison, Eduardo e Marlos) procuram aumentar o espaço livre, ao colocarem-se para lá do meio-campo. [ver fig.2 e 3] Fig.2: Pontapé de saída curto, com a abertura dos centrais, projeção dos DL e recuo de Malyshev para 6 Fig.3
  • 5. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt Num primeiro momento os DC+MC+DL abertos em profundidade, procuram uma circulação mais paciente que permita a chegada em posse ao 2º terço do campo, para posterior exploração dos movimentos interiores dos MO e da largura oferecida pelos laterais. Quando se deparam com uma pressão alta e intensa que impeça os MC de rodar jogo, é frequente os DC procurarem as referências de profundidade, na zona central (Ferreyra e Eduardo, sendo que Eduardo é melhor a segurar a bola e a jogar com o central nas costas), e subida conjunta do bloco médio + DL, que permita uma reação mais eficaz à perda de posse (quase certa de Ferreyra, que não é propriamente bom neste tipo de ações). A estrutura em 4-2-3-1 é composta por 2 MC, Malyshev e Kovalenko, sendo o primeiro um médio mais posicional, recuado e que, com bola, atua maioritariamente no corredor central, enquanto que Kovalenko atua mais por cima, com mais liberdade para se movimentar. Quando a bola está na posse do DL (aberto junto à linha) é muito frequente ver os dois MC (um por cima, outro por baixo) a aproximarem da linha e Eduardo explorar a zona assinalada na fig.3, para virar o corredor de jogo. Fig.4: Estrutura ofensiva (4-2-3-1) Fig.5 e 6: Variações da 1ª fase ofensiva
  • 6. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt A nível individual, é de salientar a simplicidade com que joga este setor defensivo + 2 MC (com boa qualidade no passe): Pyatov não é um especialista no jogo de pés e quando tem que jogar longo, não hesita, Rakitsky não é talvez o pior com bola, da defesa, mas quando está sob pressão geralmente não complica, procurando as referências de profundidade. Na 2ª fase de construção, o Shakhtar dispõe-se em 4-2-3-1, que consoante o posicionamento de Malyshev e de Eduardo, pode apresentar um triangulo em 2-1 (com Eduardo a 10) ou em 1- 2 (com Malyshev a 6 e Eduardo mais recuado). Ao colocar-se em 1-2, o Shakhtar procura colocar +1 jogador perto da bola, de modo a facilitar a rotação do centro de jogo. Num primeiro momento de circulação, apresentam-se em 1-2, com os 3 mais próximos [ver fig. 7 e 8] e numa 2ª fase, quando procuram verticalizar o jogo (passe do DC ou MC), com o objetivo de ultrapassar a linha média adversária, através dos 3 Médios Ofensivos no corredor central que recebem e procuram orientar para a baliza, Eduardo sobe e o triangulo inverte para 2-1 [ver fig. 9 e 10]. Igualmente importante na dinâmica do meio campo é o movimento dos Médio alas e dos Defesas Laterais. Os MOD e MOE (Taison e Marlos resp.) faz jogam praticamente sempre por dentro, junto ao MOC (Taison geralmente parte de fora para dentro em diagonal e o Marlos joga mais por dentro e às vezes vai fora), permitindo ter quase sempre 3 jogadores entre linhas e abrindo espaço nos corredores laterais, quase exclusivamente explorados pelos laterais. Srna em posse nem procura linha de passe na linha porque sabe que o Marlos não lá está [ver fig.7]. A dinâmica entre os MO Taison, Eduardo e Marlos (Bernard, Dentinho e Wellington Nem mais fixos nas suas posições) permitia trocas diretas (Taison e Marlos muitas vezes a MOC) [ver fig.10]. Esta tentativa de colocação de 6 homens para entrar na última fase (PL + 3 MO + 2 DL), nem sempre é feita de forma equilibrada e que em caso de perda da posse de bola, deixam a linha defensiva (2 MC + 2 DC) muito debilitada: a ideia de Lucescu passa por fazer subir os 2 DL (Ismaily explora muito a profundidade, tanto que nesta fase assume mesmo a posição de Extremo Esquerdo – [ver fig. 7,8,9 e 10]) e ficar com Kovalenko a MC/DD (dependendo da profundidade que Srna der no corredor direito), Rakistky a DE, Kucher e Malyshev a DC [ver fig. 8,9 e 10], renegando uma participação ativa dos 2 MC na última fase de construção e de finalização. Fig.7: trio do meio campo, estruturado em 1-2.
  • 7. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt Fig.8: Estrutura do meio-campo em 1-2 + Marlos por dentro; largura e profundidade oferecida pelos DL; Rakistky quase como DE Fig.9: Estruturação perfeita da 2ª fase de organização ofensiva: DL bem abertos e projetados em profundidade, 3 MO entre-linhas, juntos no corredor central, PL a arrastar o DC criando mais espaço entre a linha média e defensiva adversária. Fig. 10: 3 MO + por dentro; troca posicional entre Taison e Eduardo; (Ismaily está tao aberto e subido que nem se vê na imagem), Rakitsky a DE
  • 8. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt Fig.11: Estrutura da 3ª fase de organização ofensiva A última fase de construção passa pela colocação de 3 homens na zona central + PL e os DL em largura. Na 3ª fase o Shakhtar procura, ou os DL abertos para cruzamento e entrada nas respetivas zonas de finalização, ou resolução pelo corredor central, seja por remate à distância (bons executantes, Marlos, Taison, Bernard…), combinação 1x2 para o interior da área, ou passe em rotura para os dois avançados (Eduardo e Ferreyra). É preciso ter cuidado com o espaço que se dá para partirem para situações de 1x1, pois têm jogadores muito fortes neste capítulo: Taison procura + diagonais interiores, Bernard e Marlos são mais versáteis e procuram tanto o drible para dentro como para fora. Bernard procura muito o drible em atração, criando muitas situações de 2x1. Os cruzamentos de Ismaily e Srna têm como alvo as 3 zonas de finalização, onde entra Eduardo, Ferreyra + 1 MO. Fig. 12,13 e 14: Conclusões
  • 9. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt Organização defensiva A estruturação da organização defensiva do Shakhtar varia entre um 4-2-3-1 e o 4-4-2, consoante o posicionamento ocupado por Eduardo (como MOC ou 2º AV). A transição defensiva varia muito de acordo com o contexto [ver pág. 3 – Transição defensiva]. Na 1ª fase defensiva (coincidente com a 1ª fase de construção ofensiva adversária) apresentam-se em 4-4-2, com uma pressão alta, mas não muito intensa (numa 1ª fase), com a saída de Facundo Ferreyra ao portador (DC ou GR) e Eduardo encosta ao médio de construção que vem dar um apoio mais recuado; em caso de rotação para o DC contrário, Eduardo deixa a zona do 6 saindo ao DC que está agora em posse, recuando Ferreyra junto do 6, mantendo o equilíbrio defensivo. Os restantes reajustam no seu marcador direto: MOD-DE; MOE-DD; MC- MC; DE-ED; DD-EE. É importante referir que o Shakhtar aplicou este estilo organizacional contra uma equipa estruturada em 4-4-2 (com apenas 2 MC). Com o passar dos minutos esta 1ª fase foi sendo feita de forma cada vez menos intensa. Fig. 15 e 16: 1ª fase da Organização defensiva
  • 10. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt Na 2ª fase, o Shakhtar passa de um 4-4-2 para um 4-2-3-1 (1+2 ou 2+1 [fig.20 e 21]), através da descida de Eduardo na procura de situações de superioridade numérica no corredor lateral e central. A liberdade ofensiva para explorar a profundidade, dada a Ismaily, obriga a que Rakitsky faça a sua cobertura, no corredor lateral esquerdo, e por sua vez Malyshev faça a dobra a Rakitsky. Nesta situação, Kucher ajusta e aproxima a Malyshev, sendo Srna o homem que fecha a linha defensiva. Apesar de Ismaily explorar mais a profundidade do que Srna, é do lado deste último que se dão os maiores desequilíbrios, pois do lado esquerdo Ismaily sobe, mas está Rakitsky na cobertura e tanto Taison como depois o Bernard, são dois jogadores que ajudam bastante a fechar o lado esquerdo, para alem de que Ismaily é rápido e resistente, recuperando com relativa facilidade. Do lado direito, Srna encontra-se mais exposto por duas razões: 1) Marlos é defensivamente menos disciplinado que Taison, Bernard ou Wellington Nem. 2) Com a subida de Ismaily, a defesa é obrigada a ajustar mais descaída para o corredor esquerdo, sendo que muitas vezes Srna é obrigado a fechar a linha defensiva quase na zona central. Deste modo, uma recuperação no corredor de Ismaily, poderá causar muitos estragos, através de uma mudança rápida flanco de Srna, explorando situações de 2x1, no espaço deixado livre por Marlos. Fig. 17 e 18: 1ª fase de Organização defensiva Fig.19: desequilíbrio defensivo no lado direito
  • 11. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt Fig.20: Estrutura do meio campo em 2+1 Fig.21: Estrutura do meio campo em 1+2 Fig.22: Atração no corredor lateral, para abrir espaço no corredor central.
  • 12. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt A 3º momento defensivo é composta por 2 linhas de 6 jogadores (4 DEF + 2 MC), com várias possibilidades de exploração: espaço central-central; central-lateral do lado contrário, e corredor lateral contrário. [ver fig. 23]. Outra situação muito frequente e possível de ser explorada é saída do DC da sua posição ao ser arrastado pelo PL, situação muito frequente com Kucher, que por vezes é bem resolvida, com um MC a fazer a dobra [fig. 23], mas que noutras cria um espaço gigante nas suas costas [fig. 24]. É também frequente vir o MOE ajudar nesta fase, criando uma linha de 5 defesas, com Ismaily como 3º DC. A nível individual é percetível que Kucher é mais forte no jogo aéreo, do que Rakitsky; bolas aéreas disputadas com o PL é sempre Kucher. Outro ponto fraco da defesa são os cruzamentos largos, tirados para as costas de Srna, que nestas situações vacila muito. Fig. 23: dupla linha defensiva, muito próxima, o que não oferece espaço entre linhas. Saída de Kucher ao portador + dobra de Kovalenko. Fig. 24: Kucher é arrastado por Okaka, sem que um médio faça a dobra.
  • 13. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt Bolas Paradas CANTOS OFENSIVOS Marcador: Marlos (E) Estilo: Curto Descrição: Curto e rápido para Srna cruzar ao 1º poste; Entrada nas zonas a 2 tempos; Canto rápido de Marlos surpreendeu a 2ª linha Marcador: Srna (D) Estilo: Em efeito Descrição: A 1ª linha entra nas 3 zonas junto ao GR (postes e centro); Kucher arrasta marcação abrindo o espaço assinalado para a entrada de Malyshev; Rakitsky entre a entrada e o penálti. Marcador: Marlos (E) Estilo: Colocado Descrição: Kucher atrai marcação abrindo espaço para a entrada de Malyshev ao 1º poste; Taison não entrou Conclusões: Srna marca do lado direito, Marlos e Bernard do lado esquerdo; há 2 linhas: a primeira entra nas 3 zonas, na 2ª Kucher arrasta marcações e Malyshev entra ao 1º poste, Rakitsky fica entre a entrada e o penálti; colocam 3 atrás (Kovalenko+Ismaily+1)
  • 14. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt CANTOS DEFENSIVOS Descrição: 3 homens à entrada da área (Kovalenko + MOE + MOD) - Ismaily ao 2º poste; - Srna a meio da pequena área; sai ao curto; - 2 linhas de marcação individual: 1ª Kucher + Malyshev; 2ª Ferreyra + Eduardo + Rakitsky LIVRES OFENSIVOS Marcador: Srna (D) Estilo: Colocado Descrição: - Entrada de 3 homens (Ferreyra + Eduardo + Malyshev) - 2ª linha com Rakitsky e Kucher - Taison à entrada - Marlos é opção para curto Livre direto: Srna (D); entrada da área; + lado direito; em efeito para o lado da barreira.
  • 15. camisola-8.blogspot.com camisola-8@sapo.pt LIVRES DEFENSIVOS Descrição: - MO do lado do livre na barreira; o outro à entrada no lado oposto; - Kovalenko à entrada - dupla linha (2+4): a 1ª faz individual a 2ª marca à zona PENÁLTIS Nada a registar