2. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
3. Contextualização
Setor de Agronegócios: panorama geral
Participação Mineira no PIB de Agronegócios •Participação do agronegócio nas exportações totais do Estado:
28,8% (em 2008, a participação foi de 23,3%)
•Fazendas de pecuária do Estado aprovadas pela UE: 635 (35%
do país)
•Agricultores familiares assistidos pela Emater em MG: 450 mil
•Número de fazendas de café credenciadas internacionalmente
pelo Programa Certifica Minas: 800 fazendas
•Projetos de pesquisa em execução em MG: 326 projetos,
Minas Gerais ocupa posição de destaque no cenário do
R$ 21,7 milhões
agronegócio brasileiro.
Em 2009, Minas Gerais apresentou melhor desempenho Outro fator de desenvolvimento do agronegócio em Minas
que o resto do país. Gerais é o nível de excelência das instituições de pesquisa,
públicas e privadas, voltadas para o segmento.
Distribuição por Segmento do Agronegócio em MG
Fonte:www.agricultura.mg.gov.br
4. Contextualização
Setor de Leite: panorama geral
Cenário Interno Cenário Externo
Minas é o maior produtor de Leite do Brasil! O Brasil está em 5º lugar no ranking dos maiores
produtores de Leite do mundo!
Principais Produtores Mundiais de Leite
1º Estados Unidos 86,1 mi T
2º Índia 44,1 mi T
3º China 36,7 mi T
4º Rússia 32,5 mi T
6º Brasil 28,8 mi T
Exportação de Laticínios – Até Out/2009 (FOB US$)
Fonte:www.ipeadata.gov.br
5. Contextualização
Setor de Mel: panorama geral
Cenário Interno Cenário Externo
O Brasil ocupa a 5ª posição no ranking mundial de
exportação de mel e é o 11º maior produtor mundial.
Destino das exportações brasileiras de mel
Ano 2009
Países US$ Kg
Alemanha 1.593.543 547.715
Canada 225.641 79.149
EUA 2.776.436 1.039.692
Hong Kong 4.096 811
Japão 2.160 24
Reino Unido 188.960 64.547
Exportação brasileira de mel
Ano 2008 2009
US$ Kg US$ Kg
Total 43.571.114,00 18.271.294,00 65.791.416,00 25.987.193,00
Fonte:www.ipeadata.gov.br / www.sebrae.com.br
6. Contextualização
Setor de Café: panorama geral
Cenário Interno Cenário Externo
Minas é o maior produtor de café do Brasil! O Brasil é o maior produtor e exportador, e um dos
maiores consumidor de café do mundo!
Produção Mundial de Café
2009 2008
Países
Produção Part. (%) Produção Part. (%)
*Brasil 39.470 31,90 45.992 35,88
Vietnan 18.000 14,55 18.500 14,43
Colômbia 9.500 7,68 8.664 6,76
Indonésia 9.350 7,56 9.350 7,29
Etiópia 4.850 3,92 4.350 3,39
Exportação de Café
2009 2008
Países
Exportação Part. (%) Exportação Part. (%)
*Brasil 30.481 32,09 29.728 30,51
Vietnan 15.000 15,79 16.101 16,52
Colômbia 10.200 10,74 8.696 8,92
Indonésia 4.250 4,47 4.250 4,36
Etiópia 4.300 4,53 4.300 4,41
Fonte: www.agricultura.gov.br
7. Contextualização
Setor de Leite: Embalagens
A embalagem longa vida é a mais recomendada para aumentar a resistência
ao calor, à luz, à ruptura, aos vapores e aos gases.
Na dimensão funcional, há diversidade de opções de abertura e fechamento
das embalagens de leite.
A lata é a embalagem mais ecológica que existe pois é 100% reciclável.
Fonte: www.revistadelaticinios.com.br
8. Contextualização
Setor de Café: Embalagens
As embalagens desempenham papel importante não só na
proteção do café, como na apresentação e no processo de
comunicação dos valores naturais.
Os materiais mais utilizados nas embalagens são:
vidro; alumínio poliacoplado; cartão combinado com
alumínio; multicamadas flexíveis de polímeros
As embalagens desempenham papel importante não só na proteção dos traços
do café e de seu aroma, como na apresentação e no processo de comunicação
dos valores naturais.
A almofada ainda é a embalagem preferida do consumidor, com 53% de
aceitação, seguida pela embalagem a vácuo (38%), de plástico e de vidro. Já
os sachês e as cápsulas apresentam baixa aceitação entre os brasileiros.
Fonte: www.sebrae.com.br
9. Contextualização
Setor de Mel: Emabalgens
O mel e outros derivados da colméia são altamente higroscópios, portanto, as
embalagens devem ser hermeticamente fechadas.
As embalagens de mel mais utilizadas são: baldes de plástico; tambores de
aço; garrafas/potes de vidro; garrafas/potes de plástico e sachês.
Os baldes de plástico têm relação custo-benefício superior ao da lata de metal,
além de proporcionar facilidade no transporte.
Quanto às embalagens para o varejo, tanto o plástico, específico para
alimentos, quanto o vidro são recomendáveis, embora o vidro seja o material
ideal para o acondicionamento do mel.
Fonte: www.sebrae.com.br
10. Contextualização
Cadeia de Valor do Agronegócio
MERCADO
EXTERNO
Varejistas
Indústria de
Alimentos
INDÚSTRIA DE PRODUÇÃO PRIMEIRO INDÚSTRIA Bares e
INSUMOS RURAL PROCESSAMENTO * PROCESSADORA Restaurantes
Genética animal Produtores integrados Cooperativas
Medicamentos Pecuaristas especializados Maquinistas
Pecuaristas não MERCADO
Alimentação
Defensivos e especializados INTERNO
fertilizantes Produtores de café Varejistas
Sementes e mudas Bares e
Restaurantes
Ind. alimentos
* Somente para Café Mercado
Institucional
Fonte: www.agricultura.mg.gov.br
11. Contextualização
Setor de Agronegócios: Embalagens
O Setor de Embalagens Embalagens Sustentáveis
O Brasil foi o 4º país que mais lançou embalagens no mundo O design com orientação sustentável, ou ecodesign, tem o
em 2009! objetivo de diminuir o impacto ambiental de produtos e
embalagens.
No total, os lançamentos cresceram 18% em relação a 2008,
com 274.273 novas embalagens lançadas.
O ecodesign avalia o efeito que um
produto tem sobre o meio ambiente
em todos os estágios do seu ciclo de
Faturamento da Indústria de Embalagem vida, ou seja, desde a escolha da
matéria prima, produção e
distribuição até o seu uso e pós-uso.
2007 32,0 Bilhões de Reais
2008 34,7 Bilhões de Reais
2009 33,2* Bilhões de Reais
*Valor estimado
Os tipos de embalagens e materiais mais adotados nos
lançamentos, foram frascos, embalagens flexíveis e
bisnagas, seguidos pelo plástico, vidro e cartão.
Um posicionamento ético/ambiental pela primeira vez entra
no quadro dos TOP10 posicionamentos mais adotados nas
embalagens lançadas.
Fonte:www.agricultura.mg.gov.br
12. Contextualização
Padrão de inovação de Agronegócios
Novas tendências
do Agronegócio
A indústria do milho em Minas Gerais Criação de massa crítica e desenvolvimento de
O Setor de Agronegócios
pesquisas e produtos nas áreas da atual fronteira
do conhecimento, tais como nanotecnologia,
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SETOR biotecnologia, agricultura de precisão, agroenergia
e agroecologia.
Setor intensivo em mão-de-obra
Em MG: Melhoramento de mecanismos de
garantia de qualidade, segurança e rastreabilidade
Utilização de tecnologias mecânica, bioquímica e de alimentos, e estabelecimento de massa crítica
biotecnologia. para lidar com a redução dos impactos ambientais,
e mitigação e convivência com as alterações
O setor é representado principalmente por empresas de climáticas.
micro e pequeno porte.
Esforço para o desenvolvimento de fontes
Setor com grande investimento em tecnologia. alternativas de insumos agrícolas, fixação biológica
de nitrogênio, mobilização de fósforo, controle
biológico e criação de defensivos não-químicos.
Fonte: Análise SIMI
13. Contextualização
Linhas de Pesquisa no setor de Embalagens Sustentáveis
Embalagens
Pesquisas desenvolvidas
Ecodesign Embalagens Inteligentes
Desenvolvimento Portabilidade de Embalagens
de Biomateriais
Tecnologia de Celulose e Papel Produtos e Embalagens Étnicos
Robótica Polímeros
Fonte: SPTME/SECTES
14. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
15. Desafios tecnológicos e de mercado
A partir do contexto apresentado do setor de milho em Minas Gerais, quais poderiam ser as
alternativas de inovação?
DESAFIOS GERAIS – Embalagens
Leite: Pouca exploração que integra forma e conteúdo; pouquíssimas inovações no sentido da oferta de embalagens
para consumo single ou on-the-go. A portabilidade das embalagens é um valor ainda inexplorado.
Café: Embalagens que mantenham o sabor , o aroma e evitem exposição à umidade.
Mel: Necessidade de novo design das embalagens, novas propostas de tipo e material das embalagens.
Fontes renováveis Utilização de novos
de insumos materiais
Desenvolvimento
Melhoria de Desenvolvimento
Redução de custos de embalagens
processos de produtos
menores
Aproveitamento de Novos designs de
rejeitos embalagens
Fonte: Análise SIMI/
16. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
Introdução
Definição do Problema
Brainstorming de Causas
Diagrama de Espinha de Peixe
Consolidação
Priorização das Causas
5 Porquês – Causa Raiz
Discussão das Soluções Possíveis
Registro das Propostas de Solução
17. Metodologia de Solução de Problemas
Introdução
Participantes Objetivos
Empresários Reunir de forma presencial,
empresários, entidades de apoio ao
Pesquisadores
setor produtivo, especialistas e
Instituições de membros do governo para debater
apoio problemas tecnológicos.
Resultados Esperados
Integrar agentes envolvidos na cadeia de inovação, buscando
soluções para problemas tecnológicos encontrados nos setores
tradicionais.
Foco em setores tradicionais com menor grau tecnológico.
18. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
Introdução
Definição do Problema
Brainstorming de Causas
Diagrama de Espinha de Peixe
Consolidação
Priorização das Causas
5 Porquês – Causa Raiz
Discussão das Soluções Possíveis
Registro das Propostas de Solução
19. Metodologia de Solução de Problemas
Definição do Problema
Análise da Conjuntura Definição do Problema
• Problema a
• Problema b
• Problema c
• Problema n
20. Metodologia de Solução de Problemas
Matriz RAB
Exemplo – Matriz RAB
Rapidez
Autoridade
Benefício
R
apidez
Problema
Falta de mão de obra
A
utoridade
qualificada
Taxa elevada de juros no
mercado
x
x
B
enefício Precariedade do
ambiente de trabalho x
21. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
Introdução
Definição do Problema
Brainstorming de Causas
Diagrama de Espinha de Peixe
Consolidação
Priorização das Causas
5 Porquês – Causa Raiz
Discussão das Soluções Possíveis
Registro das Propostas de Solução
22. Metodologia de Solução de Problemas
Brainstorming de Causas
Brainstorming das causas Regras do jogo
Causa w • Ter mente aberta
Causa y
• Sem pré-julgamentos
• Não ter medos de dar
idéias
• Sem censura.
• Evitar frases como:
– “Vamos adiar isso...”
– “Já tentamos isso...”
Causa z Causa n – “Não vai se ajustar...”
Causa x
Escrever individualmente x causas nos post-it’s.
23. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
Introdução
Definição do Problema
Brainstorming de Causas
Diagrama de Espinha de Peixe
Consolidação
Priorização das Causas
5 Porquês – Causa Raiz
Discussão das Soluções Possíveis
Registro das Propostas de Solução
24. Metodologia de Solução de Problemas
Diagrama de Espinha de Peixe
Matéria - prima Mão de obra Medição
PROBLEMA
Meio ambiente Máquinas Método
Organizar as causas num diagrama espinha de peixe.
25. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
Introdução
Definição do Problema
Brainstorming de Causas
Diagrama de Espinha de Peixe
Consolidação
Priorização das Causas
5 Porquês – Causa Raiz
Discussão das Soluções Possíveis
Registro das Propostas de Solução
26. Metodologia de Solução de Problemas
Consolidação
Espinha de Peixe Consolidar
• Eliminar repetições
• Ver relacionamentos
entre as causas
• Esclarecer idéias
• Condensar
27. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
Introdução
Definição do Problema
Brainstorming de Causas
Diagrama de Espinha de Peixe
Consolidação
Priorização das Causas
5 Porquês – Causa Raiz
Discussão das Soluções Possíveis
Registro das Propostas de Solução
28. Metodologia de Solução de Problemas
Priorização das Causas
Votação Critérios
• Priorizar mais importantes
• Apurar
• Escolher 2 a 4 causas
principais
29. Metodologia de Solução de Problemas
Priorização das Causas
Votação Critério
• X causas priorizadas
• X notas a serem dadas
5 1 3 5
por cada participante:
– 50% das notas serão
notas 1, ou seja “pouca
importância”.
– 30% das notas serão
notas 3, ou seja “média
importância”.
– 20% das notas serão
notas 5, ou seja “muita
importância”.
30. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
Introdução
Definição do Problema
Brainstorming de Causas
Diagrama de Espinha de Peixe
Consolidação
Priorização das Causas
5 Porquês – Causa Raiz
Discussão das Soluções Possíveis
Registro das Propostas de Solução
31. Metodologia de Solução de Problemas
5 Porquês – Causa Raiz
Pergunte 5 Porquês! Exemplo
• Por que a máquina parou?
– Porque está sem óleo.
• Por que está sem óleo?
– Porque a mangueira está
furada.
• Por que a mangueira está
furada.
– Porque ela está ressecada.
• Por que a mangueira está
ressecada.
– Porque este insumo fica
estocado no sol.
32. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
Introdução
Definição do Problema
Brainstorming de Causas
Diagrama de Espinha de Peixe
Consolidação
Priorização das Causas
5 Porquês – Causa Raiz
Discussão das Soluções Possíveis
Registro das Propostas de Solução
33. Metodologia de Solução de Problemas
Discussão das Soluções Possíveis
Brainstorming das soluções Regras do jogo
Solução Solução • Ter mente aberta
w y • Sem pré-julgamentos
• Não ter medos de dar
idéias
• Sem censura.
• Evitar frases como:
– “Vamos adiar isso...”
– “Já tentamos isso...”
Solução Solução
Solução – “Não vai se ajustar...”
z n
x
Discutir abertamente as possíveis soluções para eliminar a causa raiz.
34. Diagnóstico Setorial – Agronegócios
Contextualização
Desafios tecnológicos e de mercado
Metodologia de Solução de Problemas
Introdução
Definição do Problema
Brainstorming de Causas
Diagrama de Espinha de Peixe
Consolidação
Priorização das Causas
5 Porquês – Causa Raiz
Discussão das Soluções Possíveis
Registro das Propostas de Solução
35. Metodologia de Solução de Problemas
Registro das Propostas de Solução
O QUÊ QUEM QUANDO COMO (Observações opcionais)
Mudar o local de Fulano Fim do mês Disponibilizando espaço no galpão.
estocagem das Registrando mudança dos padrões de
mangueiras para o estocagem.
galpão fechado Treinando almoxarifes.
... ... ... ...
Registrar a conclusão das discussões num formulário simples.
Após a finalização, o grupo apresentará para todos os demais.
36. As soluções propostas se efetivamente
implementadas terão um impacto relevante sob o
problema?