As DST podem ser graves e levar à morte. É importante usar camisinha em todas as relações sexuais para evitar a transmissão de DSTs como AIDS, sífilis e clamídia. Procure um profissional de saúde periodicamente para exames e tratamento caso apresente sintomas ou tenha tido contato de risco.
1. A AIDS é sem dúvida a DST mais temida por todos. Porém, existem outras doenças sexualmente transmissíveis
que prejudicam a saúde podendo até mesmo levar à morte. Vamos conhecer um pouco sobre esses vilões e
como podemos nos proteger deles.
O que são DST
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de
camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimen-
tos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem
sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente.
Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como
infertilidades, câncer e até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do
risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela
transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de
drogas injetáveis. A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o
bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.
O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de
transmissão dessas doenças. O atendimento e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde
Por que alertar o parceiro SE LIGA!!
A CAMISINHA
O controle das doenças sexualmente transmissíveis (DST) não se dá somen- MASCULINA e a
te com o tratamento de quem busca ajuda nos serviços de saúde. Para CAMISINHA FEMININA são
interromper a transmissão dessas doenças e evitar a reinfecção, é as únicas formas de se
fundamental que os parceiros sejam testados e tratados com orienta- proteger das DST inclusive
ções de um profissional de saúde. do HIV/Aids. USE SEMPRE,
em todas as relações sexu-
Os parceiros devem ser alertados sempre que uma DST é diagnosticada. É ais, antes de qualquer
importante repassar a eles informações sobre as formas de contágio, o risco contato sexual.
de infecção, a necessidade de atendimento em uma unidade de saúde e
a importância de evitar contato sexual até que o parceiro seja tratado e orientado.
2. Sintomas das DST
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são muitas e podem ser causadas por diferentes agentes. Ape-
sar disso, elas podem ter sintomas parecidos. Veja, abaixo, os principais sintomas das doenças mais comuns.
Sintomas: Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), pode causar coceira, dor
ao urinar e/ou dor durante a relação sexual, cheiro ruim na região.
DST prováveis: Tricomoníase, gonorreia, clamídia.
Sintomas: Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser amarelo purulento ou mais claro - às ve-
zes, com cheiro ruim, além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade
de urinar constante.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, tricomoníase, micoplasma, ureoplasma.
Sintomas: Presença de feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou
não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não de “íngua” na virilha.
DST prováveis: Sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo.
“As mulheres são mais suscetíveis a infecção e desenvolvem complicações com maior
frequencia do que os homens, sendo portanto a morbidade das DST maior nas
mulheres. ”
Sintomas: Dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre ou "pé da barriga") e durante a
relação sexual.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, infecção por outras bactérias.
Sintomas: Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer
rapidamente e se parecer como uma couve-flor.
DST prováveis: Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
Não sinta vergonha de conversar com o profissional de saúde e tirar todas as dúvidas sobre sexo ou
qualquer coisa diferente que esteja percebendo ou sentindo. É direito de todo brasileiro buscar
esclarecimento e informações durante o atendimento de saúde.
Dúvidas frequentes
HIV e AIDS
Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco?
Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens
homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de
risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se
espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o núme-
ro de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos,
principalmente entre mulheres.
O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da
aids (HIV)?
Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento
de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes
com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.
3. Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo.
Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam
de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ain-
da, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam,
aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).
Doenças sexualmente transmissíveis
As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração?
O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que
outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Indepen-
dente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.
Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?
Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou cor-
rimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde.
É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas?
Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até
anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexu-
ais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição
de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o
atendimento adequado.
Quais as providências a serem tomadas em caso de suspeita de infecção por alguma Doença Sexualmente
Transmissível?
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde,
para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
Por que, em algumas situações, o preservativo estoura durante o ato sexual?
Quanto à possibilidade de o preservativo estourar durante o ato sexual, pesquisas sustentam que os rompimen-
tos devem-se muito mais ao uso incorreto do preservativo que por falha estrutural do produto em si.
O que fazer quando a camisinha estoura?
A ruptura da camisinha implica risco real de contrair uma DST. Independentemente do sexo do parceiro, o certo
é interromper a relação, realizar uma higienização e iniciar o ato sexual novamente com um novo preservativo.
A higiene dos genitais deve ser feita da forma habitual (água e sabão), sendo desnecessário o uso de substâncias
químicas, que podem inclusive ferir pele e mucosas, aumentando o risco de contágio pela quebra de barreiras
naturais de proteção ao vírus. A presença de lesão nas mucosas genitais, caso signifique uma doença
sexualmente transmissível, como a gonorreia, implica um risco adicional, pois a possibilidade de aquisição da
aids aumenta. Na relação anal, mesmo quando heterossexual, o risco é maior, pois a mucosa anal é mais frágil
que a vaginal.
A camisinha é mesmo impermeável ao vírus da aids?
A impermeabilidade dos preservativos é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo realiza-
do nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, esticou-se o látex do preservativo, ampliando-o 2 mil
vezes ao microscópio eletrônico, e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de
camisinha mais utilizadas em todo o mundo, ampliando-as 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a
visão do HIV) e nenhuma apresentou poros. Por causa disso, é possível afirmar que a camisinha é impermeável
tanto ao vírus da aids quanto às doenças sexualmente transmissíveis.
Fonte:
www.aids.gov.br
www.dst.com.br