1) O documento descreve diversas espécies de peixes de água doce e salgada, incluindo suas características, hábitos e importância. 2) São apresentados detalhes sobre o peixe borboleta, o cirurgião-amarelo, o peixe-diamante e outros. 3) Informações como nome científico, tamanho, alimentação e reprodução são fornecidas para cada peixe.
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Peixe borboleta
1. PEIXE BORBOLETA
Nome Popular: Peixe Borboleta
Nome Científico: Carnegiella strigata
Outros Nomes: Marbled Hatchetfish
Família: Gasteropelecidae
Origem: Brasil / Bacia Amazônica
Características:
Os Carnegiella strigata são mais frequentemente encontrados em áreas com abundância
de vegetação de superfície então, cobrir uma parte boa da superfície da água com
plantas flutuantes irá contribuir para que fiquem mais calmos.
Comportamento / Sociabilidade:
É um peixe extremamente pacífico, sendo ideal para aquário comunitário. Habita a
maioria do tempo a superfície do aquário, mas às vezes é possível avistá-los nadando na
parte intermediaria do aquário também.
Posição no Aquário: Todo o Aquário
pH: 5 a 7
gH: 2 a 8
kH: 1 a 5
Temperatura: 24 a 28 ºC
Tamanho Adulto: 4 cm
Alimentação:
Onívoros. Aceitam rações de todos os tipos. Incluir alimentos vivos a sua dieta é
garantia de ter sempre peixes saudáveis e com belas cores.
PEIXE CIRURGIÃO-AMARELO
O cirurgião-amarelo (Zebrasoma flavescens) é uma espécie de peixe da
família Acanthuridae e muito popular entre osaquaristas. É originário do Havaí e
alimenta-se de algas, artêmia e flocos.
O cirurgião-amarelo tem um ferrão na cauda para sua defesa (ele nada de ré e ferroa
seus inimigos).
Normalmente não é agressivo com peixes de outras espécies, mas pode eventualmente
atacar um peixe da mesma espécie se este for mais fraco.
O cirurgião-amarelo podem medir a 20 centímetros no comprimento, e 1 a
2 centímetros na espessura. Os machos adultos tendem a ser maiores do que fêmeas
adultas. Todos desta espécie são de um tom amarelo brilhante. Na noite, a coloração
amarela desvanece-se ligeiramente e torna-se no meio com uma faixa branca horizontal.
Ao amanhecer ele recupera a sua cor amarela brilhante.
PEIXE-DIAMANTE (MONODACTYLUS ARGENTEUS)
Nome: Peixe-diamante
Nome Científico: Monodactylus argenteus (Linnaeus, 1758)
Família: Monodactylidae
Grupo: Peixes Ósseos
2. Classe: Peixes
Tamanho: 11-25 cm.
O peixe-diamante está perfeitamente adaptado à vida no mangal, pois consegue viver
em água doce ou salgada e, de facto, é muito comum a sua manutenção em aquários de
água doce. É um peixe territorial que, normalmente, habita as águas turvas de mangais e
por vezes, penetra em ribeiros. Ocasionalmente, surge em pequenos grupos, que nadam
junto a recifes costeiros ricos em limo e lodo. Os juvenis distinguem-se por possuírem
duas manchas escuras verticais, que desaparecem nos adultos.
PEIXE-PALHAÇO
Amphiprion ocellaris
Peixe-palhaço, peixe-das-anêmonas (ou Nemo) é o nome vulgar das espécies da
subfamília Amphiprioninae na família Pomacentridae e do gênero Amphiprion. Existem
cerca de 17 espécies, uma das quais pertence ao gênero Premnas, pertencendo os outros
ao gênero tipo Amphiprion. Deve o seu nome à forma desalinhada como nada.
As espécies assim designadas são nativas de uma vasta região compreendida em águas
tépidas do Pacífico, coexistindo algumas espécies em algumas dessas regiões. São
famosos devido à relação ecológica de protocooperação que estabelecem com
asanêmonas-do-mar ou, em alguns casos, com corais. As anêmonas providenciam-lhes
abrigo, apesar dos tentáculos urticantes a que são imunes, devido à camada de muco que
os reveste. O peixe-palhaço esconde-se dos predadores nas anêmonas. Na base das
mesmas, botam seus ovos, assegurando a proteção de sua prole. Em retorno, os restos
do alimento do peixe-palhaço são utilizados pela anêmona. Uma associação que
beneficia os dois parceiros.
Em geral, em cada anémona existe um "harém" que consiste em uma fêmea grande, um
macho menor e outros machos não reprodutivos ainda menores. No caso de a fêmea ser
removida, o macho reprodutor muda de sexo, num processo dito protandria, e o maior
dos machos não reprodutivos torna-se reprodutivo. 1
PEIXE UNICÓRNIO-DE-ESPIGÃO-LARANJA (NASO LITURATUS)
3. Nome: Unicórnio-de-espigão-laranja
Nome Científico: Naso lituratus (Forster, 1801)
Família: Acanthuridae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes
Tamanho: 26-50 cm.
PEIXE CAVALO-MARINHO-DE-BARRIGA (HIPPOCAMPUS
ABDOMINALIS)
Nome: Cavalo-marinho-de-barriga
Nome Científico: Hippocampus
abdominalis (Lesson, 1827)
Família: Syngnathidae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes
Tamanho: 26-50 cm.
Este peixe povoa águas calmas de poças-de-
maré ou reentrâncias de molhes.
Durante o dia permanece imóvel,
dissimulado entre algas e esponjas, às quais se prende com a cauda. De noite, forma
pequenos grupos que nadam lentamente. Não possui estômago nem dentes, logo as suas
presas são engolidas inteiras e passam rapidamente pelo tubo digestivo. Os dois sexos
distinguem-se facilmente pois, comparados com as fêmeas, os machos são mais pesados
e pigmentados, com a cauda maior e o focinho mais curto e robusto. Após o
acasalamento, a fêmea deposita os ovos numa bolsa do abdómen do macho, que os
incuba durante 28 dias, até à eclosão.
PEIXE CANÁRIO-DO-MAR
(ANTHIAS ANTHIAS)
Nome: Canário-do-mar
Nome Científico: Anthias
anthias (Linnaeus, 1758)
Família: Serranidae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes
Tamanho: 26-50 cm.
Os canários-do-mar começam a vida como
fêmeas e, eventualmente, transformam-se em machos. Estes distinguem-se facilmente
por terem as barbatanas pélvicas muito desenvolvidas e manchadas de amarelo, que
passa a vermelho na época de acasalamento. Durante o dia, permanecem escondidos em
buracos e fendas de rochas. Saem apenas de noite para procurar alimento. Embora se
distribuam até aos 200 m, são mais comuns entre os 20 e os 50m.
4. mum em áreas ricas em corais, com rochas, pedra solta ou areia, até 90 m de
profundidade.
PEIXE LINGUADO
Bothidae
linguados
Pseudopleuronectes americanus
Linguado é o nome vulgar de várias espécies
de peixes pleuronectiformes da família Bothidae, a maioria das quais pertencentes
aos géneros Paralichthys, Solea e Pseudopleuronectes.
As características dos linguados são: o corpo oval e achatado; medem de 30 a 50 cm de
comprimento, pesam de 2 a 3 kg. A sua cor é castanho-escura na parte superior e branca
na inferior. Procura locais mais fundos quando a temperatura desce. Para se protegerem
dos predadores, têm o corpo com manchas que imitam o fundo dos locais onde vivem
(mimetismo). Apesar de a maioria das formas ser típica de água salgada, existe ainda
o linguado-de-água-doce (Achirus lineatus).
Linguados nascem como peixes normais, com um olho em cada lado da cabeça.
Conforme crescem, aderem a condiçãodextrógira ou levógira, similar às pessoas
canhotas e destras. Levógiros são aqueles com migração do olho para o lado esquerdo
da cabeça durante o desenvolvimento e dextrógiros com migração do olho para o lado
direito da cabeça.
Artigos que abordam as diversas áreas do conhecimento
Peixes de água doce do Brasil - Jundiá (Rhamdia quelen)
5. O Jundiá é um peixe que habita rios com fundo arenoso e remansos de rios, próximos à
boca do canal, onde procura alimento.
Nomes populares
O peixe de água doce chamado Jundiá é conhecido popularmente como Nhurundia,
Mandi-Guaru e Bagre-Sapo.
Nome científico
Rhamdia quelen.
Distribuição geográfica
Sua espécie é distribuída na América do Sul, incluindo a região Sul do Rio Grande do
Sul.
Habitat
O Jundiá é um peixe que habita rios com fundo arenoso e remansos de rios, próximos à
boca do canal, onde procura alimento.
Alimentação
É um peixe omnívoro, com tendência a piscívoro, e bentônico, especulador do substrato.
Também alimenta-se de insetos terrestres e aquáticos, crustáceos e restos vegetais, além
de peixes como os lambaris e os guarus.
Reprodução
O peixe Jundiá desova em locais com água limpa, calma e de fundo pedregoso. Não
apresenta cuidado parental. Apresenta desova múltipla, com dois picos reprodutivos por
ano (um no verão e outro na primavera).
Características
O peixe Jundiá é um peixe de couro. Possui coloração acinzentada-escura e ventre
branco. Destaca-se por ser uma das mais promissoras no cultivo por meio da
Aquicultura, uma vez que apresenta rápido crescimento, fácil adaptação à criação
intensiva, rústico, facilmente induzido à reprodução, com alta taxa de fecundação,
possuindo ainda carne saborosa, com baixo teor de gordura e poucas espinhas. Pode
atingir 50cm de comprimento e 3kg de peso.
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6. PEIXE XARÉU
Peixe de águas tropicais
Família Carangidae família, o peixe xaréu também chamado de xáreu-enxada, xaréu-preto,
cabeçudo ou xareu dourado, podem ser encontrados em todo o litoral brasileiro.
Também ocorre no oceano Atlântico ocidental da Nova Escócia, no Canadá, Uruguai,
incluindo o Golfo do México e, ocasionalmente, nas Índias Ocidentais. No Atlântico
Este é encontrada a partir de Portugal até a Angola, incluindo o Mediterrâneo ocidental.
O xaréu é um peixe comum das águas oceânicas. As espécies aparentemente podem
tolerar uma ampla gama de salinidades e ocorre em torno de recifes, em águas costeiras,
portos e baías, águas mais rasas com alta salinidade, água salobra na foz dos rios, e
tambéem é conhecido por viajar a rios costeiros.
O Xaréu é um peixe de escamas; corpo ovalado e comprimido; cabeça volumosa e alta;
olhos relativamente grandes; nadadeira peitoral longa. A linha lateral é muito curvada
apresentando carenas no final (as escamas da linha lateral são modificadas em escudos).
O pedúnculo caudal é muito fino com duas quilhas. A coloração é azulada no dorso, os
flancos são prateados com nuances douradas e o ventre amarelado. Possui uma mancha
preta na nadadeira peitoral e outra no opérculo. Os indivíduos jovens possuem cinco
faixas verticais escuras no corpo e uma na cabeça. Alcança mais de 1m de comprimento
total e cerca de 25kg.
A espécie é um predador voraz , que se alimenta principalmente de peixes menores, que
muitas vezes são perseguidos nas praias ou contra paredões. O Xaréu também se
alimenta de camarões e outros invertebrados e do lixo despejado dos barcos. Os xaréus
parecem planejar os seus ataques aos cardumes de peixinhos. De fato, os caçadores vão
encurralando as suas presas até o início de um ataque por todos os lados.
XARÉU-MACOA (CARANX HIPPOS)
Nome: Xaréu-macoa
Nome Científico: Caranx hippos (Linnaeus, 1766)
Família: Carangidae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes
Tamanho: 51-100 cm.
O xaréu-macoa é um peixe que vive normalmente em águas costeiras, sobre a
plataforma continental. Os juvenis refugiam-se em estuários sobre fundos de lodo ou em
pradarias de algas. Formam cardumes que se deslocam com velocidade, embora os
adultos possam ser solitários. Produzem sons curiosos semelhantes a grunhidos!
de peixes tropicais, que têm sido implicados em envenenamentos.
PEIXE-LUA
7. Peixe-lua
O peixe-lua (Mola mola, Rolim, entre outras designações[1]) pertencente à
ordem Tetraodontiformes é o maior peixe ósseoconhecido, chegando a atingir 3 metros
e cerca de 2300 kg. O peixe lua distingue-se pela forma circular do corpo, pouco
habitual nos peixes que são em geral fusiformes. Esta espécie não
tem barbatanas caudais e a locomoção é feita pelo movimento conjugado das barbatanas
dorsal e anal. O peixe-lua habita as zonas temperadas e quentes dos Oceanos
Atlântico e Pacífico e alimenta-se de zooplancton e pequenos peixes. Por causa das
grandes dimensões da barbatana dorsal, este animal é por vezes confundido com
um tubarão quando observado da superfície. O peixe lua é considerado, em algumas
culturas, um petisco apetecível, mas a sua carne contém neurotoxinas em quantidades
apreciáveis. Este peixe é geralmente um viveiro de parasitastendo chegado a encontrar-se
mais de cinquenta tipos diferentes de endo e exoparasitas num único exemplar. O
peixe lua é por vezes avistado a boiar na superfície dos oceanos, num comportamento
que se pensa ser destinado a aquecer o corpo depois de mergulhos prolongados a grande
profundidade.
PEIXE SALEMA (SARPA SALPA)
Nome: Salema
Nome Científico: Sarpa salpa (Linnaeus,
1758)
Família: Sparidae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes
Tamanho: 26-50 cm.
A salema é um peixe de cardume que nada
junto à costa, em zonas ricas em plantas
marinhas, que lhe servem de alimento.
8. Embora os adultos sejam herbívoros, os juvenis preferem alimentar-se de crustáceos ou
mesmo outros juvenis de menores dimensões. Trata-se de uma espécie hermafrodita, em
que os machos se transformam em fêmeas.
PEIXE DOURADO (Salminus maxillosus)
O peixe de água doce chamado Dourado é conhecido popularmente como Piraju e
Pirajuba.
Nomes populares
O peixe de água doce chamado Dourado é conhecido popularmente como Piraju e
Pirajuba.
Nome científico
Salminus maxillosus.
Distribuição geográfica
Sua espécie é distribuída nas Bacias do Paraná, de São Francisco, do Rio Doce e do
Paraíba do Sul (Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Bahia,
Alagoas, Sergipe, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e no Sul de
Goiás).
Habitat
O Dourado habita águas rápidas, corredeiras e cachoeiras, assim como as margens de
barrancos, bocas de corixos e galhadas no meio dos rios. Costuma nadar em cardumes.
Alimentação
É um peixe carnívoro, alimentando-se de qualquer espécie de peixe, inclusive de
pequenas aves, embora prefira lambaris e sardinhas.
Reprodução
Necessita da correnteza dos rios para completar o seu ciclo reprodutivo, durante a
Piracema.
9. PEIXE LUCIANO (LUTJANUS APODUS)
Nome: Luciano
Nome Científico: Lutjanus apodus (Walbaum, 1792)
Família: Lutjanidae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes
Tamanho: 51-100 cm.
Durante o dia, os lucianos adultos formam cardumes numerosos juntamente com a
castanhola-cinzenta. À noite, dispersam-se para se alimentarem de outros peixes,
crustáceos e moluscos, que encontram nos recifes de coral que povoam. Os juvenis,
preferem as águas resguardadas de estuários, lagoas, mangais e pradarias de erva-marinha.
É um peixe de elevado interesse comercial, que podemos encontrar em águas
costeiras, pouco profundas e cálidas.
PEIXE UNICÓRNIO (NASO BREVIROSTRIS)
Nome: Unicórnio
Nome Científico: Naso
brevirostris (Valenciennes, 1835)
Família: Acanthuridae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes
Tamanho: 26-50 cm.
O unicórnio deve o seu nome ao
prolongamento semelhante a um corno,
que surge no rostro dos adultos. Outra
particularidade deste peixe, é os dois espigões afiados, que possui de cada lado do
corpo, junto à barbatana caudal. Estes são utilizados para se defender quando se sente
ameaçado e podem provocar ferimentos profundos e dolorosos, mesmo quando é
pescado e já está fora de água. Vive em águas tropicais de lagoas e recifes, até 45 m.
Aqui, os juvenis alimentam-se de algas junto ao fundo, enquanto os adultos só se
alimentam de zooplâncton.
PEIXE SOLHA
Soleidae
10. Solea solea
Soleidae é uma família de peixes actinopterígeos pertencentes
à ordem Pleuronectiformes. As solhas, também chamadasaramaçás e linguados, são
classificadas nesta família1 . O grupo surgiu no Eocénico.
Etimologia
"Solha" é oriundo do latim solea, que significa tanto "sandália" (uma alusão ao corpo
achatado da solha) quanto "linguado" . "Aramaçá" é proveniente do
termo tupi arama'sá3 . "Linguado" é proveniente de "língua" (de novo, uma alusão ao
formato achatado do peixe)1 .
Características
As solhas ocorrem em todos os ambientes aquáticos e têm uma larga distribuição
geográfica. A maioria das espécies, no entanto, prefere zonas costeiras, até aos 200m de
profundidade. O achatamento deste grupo faz-se pelo lado direito do peixe.
Asbarbatanas peitorais estão ausentes ou são muito reduzidas. As solhas são predadores
que se alimentam de peixes einvertebrados bentónicos que caçam de emboscada, com o
auxílio de camuflagem. O grupo inclui 89 espécies, classificadas em 22 géneros, a
maioria das quais com interesse económico para a indústria pesqueira. A larva deste
peixe, quando eclode, vive na coluna de água num tempo de 1 a 2 meses e tem um olho
de cada lado. Só quando começa a crescer é que sofre um mudança e fica com os dois
olhos do mesmo lado.