21. RONCADOR
Nomes comuns: Roncador, roncador canário ou
cocoroca (brasileiro).
Grupo taxonómico:
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes (peixes ósseos)
Ordem: Perciformes
Família: Haemulidae
Espécie: Conodon nobilis (Linnaeus, 1758)
Características:
•Peixe de escamas abundantes, com corpo
alongado, focinho cónico e boca relativamente
pequena. Coloração de um prateado a amarelo ou
oliváceo, mais escuro no dorso e com cerca de oito
faixas escuras evidentes na lateral do corpo. Tem
também algumas linhas amareladas longitudinais.
•Comprimento comum - 25 cm; máximo conhecido -
34 cm.
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22. RONCADOR (continuação)
•Pode alcançar uma idade máxima de 10 anos.
•Os roncadores possuem dentes faríngeos, isso
mesmo, dentes na faringe, ao rangerem esses dentes
o som é ampliado por uma câmara de ar - a bexiga
natatória - órgão que tem nesta espécie uma dupla
função, a sua função básica é diminuir a densidade
do animal e permitir a sua permanência na massa de
água sem ter de recorrer a movimentos (em todos
os peixe ósseos este órgão existe com essa função).
Os sons produzidos parecem estar associados a
comportamentos alimentares e a situações de stress.
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23. RONCADOR (continuação)
Habitat: Frequenta águas costeiras com fundo de
lodo ou areia, em canais, baías, enseadas, estuários
e praias. Os adultos encontram-se, durante o dia,
em águas mais profundas (até 100) em fundos
rochosos ou recifes de coral, durante a noite
aproximam-se da costa para se alimentarem.
Distribuição: Costa Atlântica das Américas: Texas e
Florida (USA) e Jamaica até ao Brasil, incluindo o
Golfo do México, Porto rico e Antilhas.
Alimentação: Alimenta-se à noite de crustáceos e
pequenos peixes.
Reprodução: Atingem a maturidade no terceiro
ano. A desova faz-se em estuários ou junto à costa
em fundos com vegetação, os juvenis permanecem
nestas regiões.
Estatuto de ameaça: Vulnerabilidade baixa a
moderada.
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24. RONCADOR (continuação)
Curiosidades: O facto de “roncarem” não impede o
homem de os utilizar na alimentação. São comuns
em aquários.
MITOS
Segundo O Padre António Vieira estes pequenos
peixinhos seriam arrogantes, orgulhosos e cheios de
soberba, porque se expressam muito através de
vocalizações (ao contrário dos outros peixes que
acatam mudos a ordem divina – sinal de
obediência).
São realmente uns pequenos peixes, são facilmente
pescados pois frequentam as zonas costeiras e
mesmo as praias. Mas o seu comportamento é
tímido, alimentando-se de preferência à noite.
Os “roncos “ que produzem são sobretudo uma
manifestação de stress, observável quando são
retirados da água.
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28. PEIXE VOADOR
Nomes-comuns: Peixe voador. Ao contrário do
comum, esta designação é usada para todas as
espécies desta família e em todas as línguas.
Grupo taxonómico:
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes (peixes ósseos)
Ordem: Beloniformes
Família: Exocoetidae
Características:
•Apesar desta família ser constituída por mais de 60
espécies (64/65), distribuídas em nove géneros, há
todo um conjunto de características bem marcantes:
•A mais marcante é o grande desenvolvimento das
barbatanas peitorais (para alguns géneros também
as ventrais);
•A linha lateral colocada em posição muito inferior e
a barbatana caudal com o lóbulo inferior mais
desenvolvido;
•Podem atingir um tamanho máximo de 45 cm.
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29. PEIXE VOADOR (continuação)
•A sua característica distintiva é certamente o voo, ou
melhor a capacidade de saírem da água e
conseguirem planar durante alguns metros (máximo
400m). Toda a sua morfologia ajuda a realizar esta
proeza. As alterações, que resultaram da evolução e
levaram ao aparecimento destes seres, foram
sobretudo ao nível das barbatanas, que não possuem
raios rígidos mas são resistentes. As peitorais (junto
ao centro de massa) estão obrigatoriamente
desenvolvidas e a caudal tem o lóbulo inferior mais
desenvolvido para poder propulsionar o animal
mesmo quando este está praticamente fora de água (
acauda pode agitar-se 70 vezes por segundo). A
forma geral do corpo já é aerodinâmica.
•São planadores extremamente eficazes, mais rápidos
que algumas aves, parte do “segredo” é deslocam-se
junto à superfície da água o que lhes confere maior
sustentação. Este comportamento original é uma
forma de escaparem aos numerosos e rápidos
predadores que têm na água, como os espadartes,
atuns e golfinhos.
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30. PEIXE VOADOR (continuação)
Habitat: Os peixes voadores são principalmente
habitantes do mar aberto, mas com frequência são
observados em águas profundas junto da costa ou
de recifes de coral.
Distribuição: Encontram-se representantes desta
família em todas os mares tropicais e no
Mediterrâneo ocidental.
Alimentação: Alimentam-se principalmente de
organismos planctónicos.
Reprodução: Os ovos são relativamente grandes e
apresentam filamentos pegajosos para aderirem a
algas ou outros substratos flutuantes.
Estatuto de ameaça: Algumas espécies estão em
declínio devido a sobrepesca.
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31. PEIXE VOADOR (continuação)
Curiosidades: São peixes utilizados na alimentação e
bastante apreciados. Nos Barbados, “Terra dos
Peixes Voadores”, são uma das bases da gastronomia
nacional e têm relevo noutras formas de cultura
como por exemplo na escultura e literatura (contos
populares).
Estão em curso estudos da aerodinâmica destes
animais e que visam o aperfeiçoamento de
aeronaves.
MITOS
Os gregos acreditavam que os peixes voadores
abandonavam as águas para dormirem.
Segundo O Padre António Vieira estes peixes
quiseram alcançar mais do que lhes estava destinado
e “como castigo” acabam até por saltar para as
embarcações dos pescadores. Esta afirmação é
correta, mas não é a ambição de ser ave que os
move, mas sim o receio de ser refeição de algum
peixe maior.
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35. QUATRO OLHOS
Nomes-comuns: Quatro olhos
Grupo taxonómico:
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes (peixes ósseos)
Ordem: Cyprinidontiformes
Família: Anablepidae
Espécie: Anableps anableps (Linnaeus, 1758)
Características:
•Corpo alongado; cabeça grande e achatada;
mandíbula superior prolongada com muitos
dentes pequenos.
•Os olhos são proeminentes e ao contrário do que
poderíamos ser levados a pensar, este peixe tem
só dois olhos. No entanto, cada olho é uma
estrutura dupla, que se projeta acima da linha da
água. Os olhos são atravessados por uma linha
pigmentada que os divide em duas metades,
quando o animal se desloca na superfície da água
essa linha coincide com a superfície da água.
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36. QUATRO OLHOS (continuação)
•A córnea está assim dividida numa zona superior,
fortemente convexa e numa zona inferior, plana; a
íris possui duas projeções que dividem a pupila em
duas. Os cristalinos são ovais e funcionam como
óculos bifocais: a parte superior é própria para ver
no ar e a parte inferior para ver na água.
•Apresenta dimorfismo sexual distinguindo-se o
macho pela presença de um gonopódio
(barbatana anal modificada para poder realizar a
transferência de esperma par o interior da fêmea).
As fêmeas podem atingir 30 cm e os machos 25
cm.
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37. QUATRO OLHOS (continuação)
Habitat: Pode ser encontrado em águas doces ou
salobras, frequentemente em mangais; está
adaptado ás variações do nível de água e
salinidade provocadas pelas marés e pode
permanecer fora de água por algum tempo (as
peitorais são musculadas e permitem algum
suporte). O peixe nada na superfície da água, com
metade de cada um dos olhos submersa, e usa os
dois tipos de visão ao mesmo tempo, desloca-se
muitas vezes em cardume.
Distribuição: Vive nos rios do México, da América
Central e do norte do Brasil.
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38. QUATRO OLHOS (continuação)
Alimentação: Passam a maior parte do tempo à
superfície e a sua dieta são essencialmente
insetos que caem na água, mas também capturam
outros invertebrados e pequenos peixes.
Reprodução: A fecundação é interna,
curiosamente, machos e fêmeas possuem os seus
orgãos sexuais orientados, ou para a direita, ou
para a esquerda. Devido a este facto, os machos
destros apenas podem copular com fêmeas
sinistras e, vice-versa. São ovovivíparos a gestação
dura 3 meses. As crias, um reduzido numero,
nascem com 4-5cm e a aparência dos adultos.
Estatuto de ameaça: Quase ameaçada. Muitos
exemplares são capturados para: alimentação,
aquariofilia e pesquisa médica.
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39. QUATRO OLHOS (continuação)
Curiosidades: A capacidade de ver
simultaneamente dentro e fora de água não é
encontrada em nenhum outro vertebrado.
São úteis no combate de doenças propagadas por
mosquitos pois consomem-nos em grande número.
MITOS
Segundo o Padre António Vieira este peixe tem
como virtude a vigilância pois olhava diretamente
para cima das águas, para Deus, e para baixo, para o
Inferno, conseguindo assim situar-se no mundo. A
biologia deste animal não está totalmente de
acordo com essa conceção, não há dúvida que é de
cima que lhe vem o alimento, mas o inferno
também pode materializar-se na forma de uma ave
predadora.
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43. TREMELGA
Nomes-comuns: Torpedo, tremedeira, treme-mão
ou tremelga.
Grupo taxonómico:
Filo: Chordata
Classe: Chondrichthyes (peixes cartilagíneos)
Ordem: Torpediniformes
Família: Torpedinidae
Características:
•Corpo mole e flácido, achatado, cuja cabeça,
tronco e barbatanas peitorais alargadas formam um
disco mais ou menos circular.
•Face dorsal cinzenta ou castanho clara na, por
vezes com 5 ocelos azuis, simétricos.
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44. TREMELGA (continuação)
•Gera eletricidade através dos órgãos elétricos
(tecidos musculares modificados) que libertam
energia para o meio ambiente. Surge assim, à volta
do peixe, um campo elétrico que, ao ser modificado
pela presença de um corpo estranho, alerta o peixe
e este emite uma descarga elétrica. A potência de
descarga aumenta com o tamanho dos indivíduos
(pode atingir 200 volts). Os órgãos elétricos
possuem células que se começam a desenvolver no
embrião e ficam funcionais antes do nascimento.
•60 cm a 1,8 m de comprimento.
Habitat: Fundos móveis, normalmente junto da
costa, embora possa descer até aos 150m.
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45. TREMELGA (continuação)
Alimentação: Peixes pequenos e crustáceos.
Reprodução: São vivíparos e aplacentários. O
período de gestação é de cerca de um ano. Na
altura do nascimento medem 8-10 cm de
comprimento. Dependendo do tamanho da fêmea
podem nascer 3-20 crias. A maturidade sexual
ocorre quando os machos atingem 19 cm de
comprimento e as fêmeas 26 cm.
Estatuto de ameaça: Não conhecido
Curiosidades:
Este peixe foi usado na medicina pelos antigos
Romanos e Gregos devido às propriedades elétricas
para tratamento de dores musculares.
Antes do século XIX o óleo do seu fígado foi usado
como combustível, para iluminação.
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49. RÉMORA
Nomes-comuns: Rémora, pegador, peixe-piolho,
agarrador.
Grupo taxonómico:
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes (peixes ósseos)
Ordem: Perciformes
Família: Echeneidae (apenas 8 espécies)
Características:
•Cabeça larga e achatada com um disco oval com
lâminas transversais (16 a 20 pares), inclinadas para
frente. Quando pressionadas contra o hospedeiro,
as lâminas formam vácuo, garantindo a fixação.
Quando se movem para a frente, empurram as
lâminas para baixo, libertando-se. Assim, quanto
maior a velocidade do hospedeiro, maior será o
vácuo e a aderência.
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50. RÉMORA (continuação)
•Há espécies com hospedeiros específicos, mas
outras são generalistas, fixando-se a várias espécies
de animais maiores. Podem ser encontradas de uma
a dezenas num único hospedeiro (tartarugas,
golfinhos, baleias, atuns, tubarões, etc.) Os adultos
são geralmente encontrados no corpo dos
hospedeiros, os jovens e as espécies menores
podem ser observados na cavidade branquial,
espiráculos, cloaca e mesmo na boca.
•Corpo alongado e delgado.
•Cor cinzento-escura ou cinzento acastanhada.
•Algumas espécies têm tamanho reduzido (cerca de
42 cm de comprimento), outras podem atingir os 2
m.
•aproveitam o movimento do hospedeiro para se
movimentarem, conseguindo assim uma poupança
de energia significativa.
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51. RÉMORA (continuação)
Habitat: Regiões tropicais (tanto em zonas costeiras
como fora destas) e com águas de temperatura
elevada, a uma profundidade que varia entre os 20
e os 50 metros.
Alimentação: pequenos crustáceos (caranguejos),
lulas, ou peixes pequenos, mas principalmente dos
restos das refeições e dos parasitas da pele do
hospedeiro.
Reprodução: A desova ocorre na primavera e no
verão. Quando os embriões saem do ovo medem
entre 0,45 e 0,75 cm, e normalmente vivem até um
ano a nadar livremente até formarem o disco oval
na cabeça e desenvolverem a dentição. Quando
atingem aproximadamente 3 cm de comprimento
fixam-se a outros peixes.
Estatuto de ameaça: Não ameaçados, devido à sua
abundância um pouco por todo o globo. Não têm
predadores nem parasitas conhecidos.
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52. RÉMORA (continuação)
Curiosidades: Em certos locais do mundo, a rémora
é utilizada como “aparelho de pesca” - os
pescadores amarram a cauda da rémora a uma
corda e lançam-na à água. Assim que esta se fixa a
um hospedeiro, o pescador recolhe-a e fica com o
animal ao qual a rémora se fixou.
MITOS
Dada a diferença de porte, são incapazes de causar
desvios na rota dos hospedeiros. Ainda mais difícil
seria impedir ou perturbar a navegação dos barcos.
A rémora não é um parasita do tubarão. A rémora
obtém proteção e alimento dos hospedeiros e
desparasita-os. Esta associação é benéfica para
ambos.
Estes peixes têm tanto a capacidade de se pegarem
aos animais como de se despegarem, portanto não
morrem se o seu hospedeiro morrer.
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56. POLVO (continuação)
POLVO
Filo: Mollusca
Classe: Cephalopoda
Ordem: Octopoda
Subordem Cirrina (5 famílias) e Subordem Incirrina
(9 famílias)
Características:
•O polvo é um molusco marinho. Tem corpo mole
sem esqueleto interno.
•Possui oito braços, com fortes ventosas, dispostos
à volta da boca.
•Como meio de defesa, possui a capacidade de
largar tinta, camuflagem (conseguida através dos
cromatóforos) e autotomia de seus braços.
•Possui visão binocular e olhos que permitem a
perceção da cor.
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57. POLVO (continuação)
•Atingem normalmente os 10 Kg de peso e mais de
1 metro de comprimento.
•Os polvos possuem 3 métodos de defesas: a tinta;
a camuflagem (que também pode ser considerada
método de ataque) e a autonomia com os braços.
•Os polvos libertam uma densa nuvem de tinta,
composta por melanina, que possibilita a fuga. Esta
tinta para além de ser escura, possui cheiro, que faz
com que o olfato de predadores, como o tubarão,
fique confuso.
•Podem alterar a sua cor e opacidade da pele,
através de células especializadas. A mudança de cor
também está envolvida com o aviso a outros polvos,
de que estão em perigo ou que se aproxima outro
predador.
•As suas ventosas são equipadas com
quimioreceptores o que permite que possam sentir
o gosto do objeto em que tocam.
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58. POLVO (continuação)
Reprodução:
No polvo o dimorfismo sexual é pouco significativo,
sendo o macho menor que a fêmea.
A reprodução é sexuada e inicia-se com um ritual de
acasalamento que pode durar várias horas ou dias.
Quando a fêmea está pronta para a fecundação
liberta uma substância que além de atrativa,
previne que o parceiro sexual a devore (o
canibalismo é comum em várias espécies de
polvos).
O acasalamento realiza-se através do hectocótilo
(braço modificado dos machos dos cefalópodes que
durante a cópula é usado para transferir os
espermatozoides. Dependendo da espécie, a fêmea
deposita os ovos fecundados num "ninho" em
fileiras ou isoladamente que podem atingir até
200.000 ovos.
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59. POLVO (continuação)
Durante a maturação dos ovos, a fêmea cuida deles,
evitando que algas e outros organismos os
ataquem, deixando de se alimentar. Também facilita
a circulação de correntes de água para favorecer a
oxigenação. Durante esse período a fêmea não se
alimenta e normalmente morre pouco depois dos
ovos eclodirem.
O macho morre num período de alguns meses após
a cópula.
Alimentação: Todos os polvos são predadores e
alimentam-se de peixes, crustáceos e outros
moluscos, que caçam com os braços e matam com o
bico quitinoso.
Habitat: O polvo é uma espécie com uma vasta
distribuição mundial, ocorrendo nas águas tropicais,
subtropicais e temperadas, desde as zonas das
marés até profundidades elevadas. Normalmente
vivem escondidos em fendas, conchas vazias de
moluscos ou aglomerados de algas.
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