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Quatro olhos
Peixe voador
                         Tremelga
Rémora



       Roncador
                                 Polvo
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RONCADOR
Nomes comuns: Roncador, roncador canário ou
cocoroca (brasileiro).
Grupo taxonómico:
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes (peixes ósseos)
Ordem: Perciformes
Família: Haemulidae
Espécie: Conodon nobilis (Linnaeus, 1758)

Características:
•Peixe de escamas abundantes, com corpo
alongado, focinho cónico e boca relativamente
pequena. Coloração de um prateado a amarelo ou
oliváceo, mais escuro no dorso e com cerca de oito
faixas escuras evidentes na lateral do corpo. Tem
também algumas linhas amareladas longitudinais.
•Comprimento comum - 25 cm; máximo conhecido -
34 cm.




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RONCADOR (continuação)

•Pode alcançar uma idade máxima de 10 anos.
•Os roncadores possuem dentes faríngeos, isso
mesmo, dentes na faringe, ao rangerem esses dentes
o som é ampliado por uma câmara de ar - a bexiga
natatória - órgão que tem nesta espécie uma dupla
função, a sua função básica é diminuir a densidade
do animal e permitir a sua permanência na massa de
água sem ter de recorrer a movimentos (em todos
os peixe ósseos este órgão existe com essa função).
Os sons produzidos parecem estar associados a
comportamentos alimentares e a situações de stress.




                      continuar     Voltar ao início
RONCADOR (continuação)

Habitat: Frequenta águas costeiras com fundo de
lodo ou areia, em canais, baías, enseadas, estuários
e praias. Os adultos encontram-se, durante o dia,
em águas mais profundas (até 100) em fundos
rochosos ou recifes de coral, durante a noite
aproximam-se da costa para se alimentarem.
Distribuição: Costa Atlântica das Américas: Texas e
Florida (USA) e Jamaica até ao Brasil, incluindo o
Golfo do México, Porto rico e Antilhas.

Alimentação: Alimenta-se à noite de crustáceos e
pequenos peixes.

Reprodução: Atingem a maturidade no terceiro
ano. A desova faz-se em estuários ou junto à costa
em fundos com vegetação, os juvenis permanecem
nestas regiões.

Estatuto de ameaça: Vulnerabilidade baixa a
moderada.
                       continuar     Voltar ao início
RONCADOR (continuação)

Curiosidades: O facto de “roncarem” não impede o
homem de os utilizar na alimentação. São comuns
em aquários.

MITOS
Segundo O Padre António Vieira estes pequenos
peixinhos seriam arrogantes, orgulhosos e cheios de
soberba, porque se expressam muito através de
vocalizações (ao contrário dos outros peixes que
acatam mudos a ordem divina – sinal de
obediência).
São realmente uns pequenos peixes, são facilmente
pescados pois frequentam as zonas costeiras e
mesmo as praias. Mas o seu comportamento é
tímido, alimentando-se de preferência à noite.
Os “roncos “ que produzem são sobretudo uma
manifestação de stress, observável quando são
retirados da água.


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PEIXE VOADOR
Nomes-comuns: Peixe voador. Ao contrário do
comum, esta designação é usada para todas as
espécies desta família e em todas as línguas.
Grupo taxonómico:
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes (peixes ósseos)
Ordem: Beloniformes
Família: Exocoetidae

Características:
•Apesar desta família ser constituída por mais de 60
espécies (64/65), distribuídas em nove géneros, há
todo um conjunto de características bem marcantes:
•A mais marcante é o grande desenvolvimento das
barbatanas peitorais (para alguns géneros também
as ventrais);
•A linha lateral colocada em posição muito inferior e
a barbatana caudal com o lóbulo inferior mais
desenvolvido;
•Podem atingir um tamanho máximo de 45 cm.


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PEIXE VOADOR (continuação)
•A sua característica distintiva é certamente o voo, ou
melhor a capacidade de saírem da água e
conseguirem planar durante alguns metros (máximo
400m). Toda a sua morfologia ajuda a realizar esta
proeza. As alterações, que resultaram da evolução e
levaram ao aparecimento destes seres, foram
sobretudo ao nível das barbatanas, que não possuem
raios rígidos mas são resistentes. As peitorais (junto
ao centro de massa) estão obrigatoriamente
desenvolvidas e a caudal tem o lóbulo inferior mais
desenvolvido para poder propulsionar o animal
mesmo quando este está praticamente fora de água (
acauda pode agitar-se 70 vezes por segundo). A
forma geral do corpo já é aerodinâmica.
•São planadores extremamente eficazes, mais rápidos
que algumas aves, parte do “segredo” é deslocam-se
junto à superfície da água o que lhes confere maior
sustentação. Este comportamento original é uma
forma de escaparem aos numerosos e rápidos
predadores que têm na água, como os espadartes,
atuns e golfinhos.
                        continuar      Voltar ao início
PEIXE VOADOR (continuação)

Habitat: Os peixes voadores são principalmente
habitantes do mar aberto, mas com frequência são
observados em águas profundas junto da costa ou
de recifes de coral.

Distribuição: Encontram-se representantes desta
família em todas os mares tropicais e no
Mediterrâneo ocidental.

Alimentação: Alimentam-se    principalmente   de
organismos planctónicos.

Reprodução: Os ovos são relativamente grandes e
apresentam filamentos pegajosos para aderirem a
algas ou outros substratos flutuantes.

Estatuto de ameaça: Algumas espécies estão em
declínio devido a sobrepesca.



                     continuar    Voltar ao início
PEIXE VOADOR (continuação)

Curiosidades: São peixes utilizados na alimentação e
bastante apreciados. Nos Barbados, “Terra dos
Peixes Voadores”, são uma das bases da gastronomia
nacional e têm relevo noutras formas de cultura
como por exemplo na escultura e literatura (contos
populares).
Estão em curso estudos da aerodinâmica destes
animais e que visam o aperfeiçoamento de
aeronaves.

MITOS
Os gregos acreditavam que os peixes voadores
abandonavam as águas para dormirem.
Segundo O Padre António Vieira estes peixes
quiseram alcançar mais do que lhes estava destinado
e “como castigo” acabam até por saltar para as
embarcações dos pescadores. Esta afirmação é
correta, mas não é a ambição de ser ave que os
move, mas sim o receio de ser refeição de algum
peixe maior.
                                     Voltar ao início
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QUATRO OLHOS
Nomes-comuns: Quatro olhos
Grupo taxonómico:
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes (peixes ósseos)
Ordem: Cyprinidontiformes
Família: Anablepidae
Espécie: Anableps anableps (Linnaeus, 1758)

Características:
•Corpo alongado; cabeça grande e achatada;
mandíbula superior prolongada com muitos
dentes pequenos.
•Os olhos são proeminentes e ao contrário do que
poderíamos ser levados a pensar, este peixe tem
só dois olhos. No entanto, cada olho é uma
estrutura dupla, que se projeta acima da linha da
água. Os olhos são atravessados por uma linha
pigmentada que os divide em duas metades,
quando o animal se desloca na superfície da água
essa linha coincide com a superfície da água.

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QUATRO OLHOS (continuação)

•A córnea está assim dividida numa zona superior,
fortemente convexa e numa zona inferior, plana; a
íris possui duas projeções que dividem a pupila em
duas. Os cristalinos são ovais e funcionam como
óculos bifocais: a parte superior é própria para ver
no ar e a parte inferior para ver na água.
•Apresenta dimorfismo sexual distinguindo-se o
macho pela presença de um gonopódio
(barbatana anal modificada para poder realizar a
transferência de esperma par o interior da fêmea).
As fêmeas podem atingir 30 cm e os machos 25
cm.




                       continuar      Voltar ao início
QUATRO OLHOS (continuação)

Habitat: Pode ser encontrado em águas doces ou
salobras, frequentemente em mangais; está
adaptado ás variações do nível de água e
salinidade provocadas pelas marés e pode
permanecer fora de água por algum tempo (as
peitorais são musculadas e permitem algum
suporte). O peixe nada na superfície da água, com
metade de cada um dos olhos submersa, e usa os
dois tipos de visão ao mesmo tempo, desloca-se
muitas vezes em cardume.
Distribuição: Vive nos rios do México, da América
Central e do norte do Brasil.




                      continuar     Voltar ao início
QUATRO OLHOS (continuação)

Alimentação: Passam a maior parte do tempo à
superfície e a sua dieta são essencialmente
insetos que caem na água, mas também capturam
outros invertebrados e pequenos peixes.

Reprodução:        A     fecundação     é    interna,
curiosamente, machos e fêmeas possuem os seus
orgãos sexuais orientados, ou para a direita, ou
para a esquerda. Devido a este facto, os machos
destros apenas podem copular com fêmeas
sinistras e, vice-versa. São ovovivíparos a gestação
dura 3 meses. As crias, um reduzido numero,
nascem com 4-5cm e a aparência dos adultos.
Estatuto de ameaça: Quase ameaçada. Muitos
exemplares são capturados para: alimentação,
aquariofilia e pesquisa médica.




                        continuar
                         Ler mais      Voltar ao início
QUATRO OLHOS (continuação)

Curiosidades:     A   capacidade     de    ver
simultaneamente dentro e fora de água não é
encontrada em nenhum outro vertebrado.
São úteis no combate de doenças propagadas por
mosquitos pois consomem-nos em grande número.

MITOS
Segundo o Padre António Vieira este peixe tem
como virtude a vigilância pois olhava diretamente
para cima das águas, para Deus, e para baixo, para o
Inferno, conseguindo assim situar-se no mundo. A
biologia deste animal não está totalmente de
acordo com essa conceção, não há dúvida que é de
cima que lhe vem o alimento, mas o inferno
também pode materializar-se na forma de uma ave
predadora.




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TREMELGA

Nomes-comuns: Torpedo, tremedeira, treme-mão
ou tremelga.

Grupo taxonómico:
Filo: Chordata
Classe: Chondrichthyes (peixes cartilagíneos)
Ordem: Torpediniformes
Família: Torpedinidae

Características:
•Corpo mole e flácido, achatado, cuja cabeça,
tronco e barbatanas peitorais alargadas formam um
disco mais ou menos circular.
•Face dorsal cinzenta ou castanho clara na, por
vezes com 5 ocelos azuis, simétricos.




                       continuar      Voltar ao início
TREMELGA (continuação)

•Gera eletricidade através dos órgãos elétricos
(tecidos musculares modificados) que libertam
energia para o meio ambiente. Surge assim, à volta
do peixe, um campo elétrico que, ao ser modificado
pela presença de um corpo estranho, alerta o peixe
e este emite uma descarga elétrica. A potência de
descarga aumenta com o tamanho dos indivíduos
(pode atingir 200 volts). Os órgãos elétricos
possuem células que se começam a desenvolver no
embrião e ficam funcionais antes do nascimento.
•60 cm a 1,8 m de comprimento.

Habitat: Fundos móveis, normalmente junto da
costa, embora possa descer até aos 150m.




                      continuar     Voltar ao início
TREMELGA (continuação)

Alimentação: Peixes pequenos e crustáceos.
Reprodução: São vivíparos e aplacentários. O
período de gestação é de cerca de um ano. Na
altura do nascimento medem 8-10 cm de
comprimento. Dependendo do tamanho da fêmea
podem nascer 3-20 crias. A maturidade sexual
ocorre quando os machos atingem 19 cm de
comprimento e as fêmeas 26 cm.

Estatuto de ameaça: Não conhecido
Curiosidades:
Este peixe foi usado na medicina pelos antigos
Romanos e Gregos devido às propriedades elétricas
para tratamento de dores musculares.
Antes do século XIX o óleo do seu fígado foi usado
como combustível, para iluminação.




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RÉMORA

Nomes-comuns: Rémora, pegador, peixe-piolho,
agarrador.
Grupo taxonómico:
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes (peixes ósseos)
Ordem: Perciformes
Família: Echeneidae (apenas 8 espécies)

Características:
•Cabeça larga e achatada com um disco oval com
lâminas transversais (16 a 20 pares), inclinadas para
frente. Quando pressionadas contra o hospedeiro,
as lâminas formam vácuo, garantindo a fixação.
Quando se movem para a frente, empurram as
lâminas para baixo, libertando-se. Assim, quanto
maior a velocidade do hospedeiro, maior será o
vácuo e a aderência.



                       continuar      Voltar ao início
RÉMORA (continuação)

•Há espécies com hospedeiros específicos, mas
outras são generalistas, fixando-se a várias espécies
de animais maiores. Podem ser encontradas de uma
a dezenas num único hospedeiro (tartarugas,
golfinhos, baleias, atuns, tubarões, etc.) Os adultos
são geralmente encontrados no corpo dos
hospedeiros, os jovens e as espécies menores
podem ser observados na cavidade branquial,
espiráculos, cloaca e mesmo na boca.
•Corpo alongado e delgado.
•Cor cinzento-escura ou cinzento acastanhada.
•Algumas espécies têm tamanho reduzido (cerca de
42 cm de comprimento), outras podem atingir os 2
m.
•aproveitam o movimento do hospedeiro para se
movimentarem, conseguindo assim uma poupança
de energia significativa.



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RÉMORA (continuação)

Habitat: Regiões tropicais (tanto em zonas costeiras
como fora destas) e com águas de temperatura
elevada, a uma profundidade que varia entre os 20
e os 50 metros.
 Alimentação: pequenos crustáceos (caranguejos),
lulas, ou peixes pequenos, mas principalmente dos
restos das refeições e dos parasitas da pele do
hospedeiro.
Reprodução: A desova ocorre na primavera e no
verão. Quando os embriões saem do ovo medem
entre 0,45 e 0,75 cm, e normalmente vivem até um
ano a nadar livremente até formarem o disco oval
na cabeça e desenvolverem a dentição. Quando
atingem aproximadamente 3 cm de comprimento
fixam-se a outros peixes.

Estatuto de ameaça: Não ameaçados, devido à sua
abundância um pouco por todo o globo. Não têm
predadores nem parasitas conhecidos.

                       continuar     Voltar ao início
RÉMORA (continuação)

Curiosidades: Em certos locais do mundo, a rémora
é utilizada como “aparelho de pesca” - os
pescadores amarram a cauda da rémora a uma
corda e lançam-na à água. Assim que esta se fixa a
um hospedeiro, o pescador recolhe-a e fica com o
animal ao qual a rémora se fixou.

MITOS
Dada a diferença de porte, são incapazes de causar
desvios na rota dos hospedeiros. Ainda mais difícil
seria impedir ou perturbar a navegação dos barcos.
A rémora não é um parasita do tubarão. A rémora
obtém proteção e alimento dos hospedeiros e
desparasita-os. Esta associação é benéfica para
ambos.
Estes peixes têm tanto a capacidade de se pegarem
aos animais como de se despegarem, portanto não
morrem se o seu hospedeiro morrer.


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POLVO (continuação)


POLVO

Filo: Mollusca
Classe: Cephalopoda
Ordem: Octopoda
Subordem Cirrina (5 famílias) e Subordem Incirrina
(9 famílias)

Características:
•O polvo é um molusco marinho. Tem corpo mole
sem esqueleto interno.
•Possui oito braços, com fortes ventosas, dispostos
à volta da boca.
•Como meio de defesa, possui a capacidade de
largar tinta, camuflagem (conseguida através dos
cromatóforos) e autotomia de seus braços.
•Possui visão binocular e olhos que permitem a
perceção da cor.

                      continuar     Voltar ao início
POLVO (continuação)

•Atingem normalmente os 10 Kg de peso e mais de
1 metro de comprimento.
•Os polvos possuem 3 métodos de defesas: a tinta;
a camuflagem (que também pode ser considerada
método de ataque) e a autonomia com os braços.
•Os polvos libertam uma densa nuvem de tinta,
composta por melanina, que possibilita a fuga. Esta
tinta para além de ser escura, possui cheiro, que faz
com que o olfato de predadores, como o tubarão,
fique confuso.
•Podem alterar a sua cor e opacidade da pele,
através de células especializadas. A mudança de cor
também está envolvida com o aviso a outros polvos,
de que estão em perigo ou que se aproxima outro
predador.
•As suas ventosas são equipadas com
quimioreceptores o que permite que possam sentir
o gosto do objeto em que tocam.


                       continuar      Voltar ao início
POLVO (continuação)

Reprodução:
No polvo o dimorfismo sexual é pouco significativo,
sendo o macho menor que a fêmea.
A reprodução é sexuada e inicia-se com um ritual de
acasalamento que pode durar várias horas ou dias.
Quando a fêmea está pronta para a fecundação
liberta uma substância que além de atrativa,
previne que o parceiro sexual a devore (o
canibalismo é comum em várias espécies de
polvos).
O acasalamento realiza-se através do hectocótilo
(braço modificado dos machos dos cefalópodes que
durante a cópula é usado para transferir os
espermatozoides. Dependendo da espécie, a fêmea
deposita os ovos fecundados num "ninho" em
fileiras ou isoladamente que podem atingir até
200.000 ovos.



                      continuar     Voltar ao início
POLVO (continuação)

Durante a maturação dos ovos, a fêmea cuida deles,
evitando que algas e outros organismos os
ataquem, deixando de se alimentar. Também facilita
a circulação de correntes de água para favorecer a
oxigenação. Durante esse período a fêmea não se
alimenta e normalmente morre pouco depois dos
ovos eclodirem.
O macho morre num período de alguns meses após
a cópula.
Alimentação: Todos os polvos são predadores e
alimentam-se de peixes, crustáceos e outros
moluscos, que caçam com os braços e matam com o
bico quitinoso.
Habitat: O polvo é uma espécie com uma vasta
distribuição mundial, ocorrendo nas águas tropicais,
subtropicais e temperadas, desde as zonas das
marés até profundidades elevadas. Normalmente
vivem escondidos em fendas, conchas vazias de
moluscos ou aglomerados de algas.

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  • 21. RONCADOR Nomes comuns: Roncador, roncador canário ou cocoroca (brasileiro). Grupo taxonómico: Filo: Chordata Classe: Osteichthyes (peixes ósseos) Ordem: Perciformes Família: Haemulidae Espécie: Conodon nobilis (Linnaeus, 1758) Características: •Peixe de escamas abundantes, com corpo alongado, focinho cónico e boca relativamente pequena. Coloração de um prateado a amarelo ou oliváceo, mais escuro no dorso e com cerca de oito faixas escuras evidentes na lateral do corpo. Tem também algumas linhas amareladas longitudinais. •Comprimento comum - 25 cm; máximo conhecido - 34 cm. continuar Voltar ao início
  • 22. RONCADOR (continuação) •Pode alcançar uma idade máxima de 10 anos. •Os roncadores possuem dentes faríngeos, isso mesmo, dentes na faringe, ao rangerem esses dentes o som é ampliado por uma câmara de ar - a bexiga natatória - órgão que tem nesta espécie uma dupla função, a sua função básica é diminuir a densidade do animal e permitir a sua permanência na massa de água sem ter de recorrer a movimentos (em todos os peixe ósseos este órgão existe com essa função). Os sons produzidos parecem estar associados a comportamentos alimentares e a situações de stress. continuar Voltar ao início
  • 23. RONCADOR (continuação) Habitat: Frequenta águas costeiras com fundo de lodo ou areia, em canais, baías, enseadas, estuários e praias. Os adultos encontram-se, durante o dia, em águas mais profundas (até 100) em fundos rochosos ou recifes de coral, durante a noite aproximam-se da costa para se alimentarem. Distribuição: Costa Atlântica das Américas: Texas e Florida (USA) e Jamaica até ao Brasil, incluindo o Golfo do México, Porto rico e Antilhas. Alimentação: Alimenta-se à noite de crustáceos e pequenos peixes. Reprodução: Atingem a maturidade no terceiro ano. A desova faz-se em estuários ou junto à costa em fundos com vegetação, os juvenis permanecem nestas regiões. Estatuto de ameaça: Vulnerabilidade baixa a moderada. continuar Voltar ao início
  • 24. RONCADOR (continuação) Curiosidades: O facto de “roncarem” não impede o homem de os utilizar na alimentação. São comuns em aquários. MITOS Segundo O Padre António Vieira estes pequenos peixinhos seriam arrogantes, orgulhosos e cheios de soberba, porque se expressam muito através de vocalizações (ao contrário dos outros peixes que acatam mudos a ordem divina – sinal de obediência). São realmente uns pequenos peixes, são facilmente pescados pois frequentam as zonas costeiras e mesmo as praias. Mas o seu comportamento é tímido, alimentando-se de preferência à noite. Os “roncos “ que produzem são sobretudo uma manifestação de stress, observável quando são retirados da água. Voltar ao início
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  • 28. PEIXE VOADOR Nomes-comuns: Peixe voador. Ao contrário do comum, esta designação é usada para todas as espécies desta família e em todas as línguas. Grupo taxonómico: Filo: Chordata Classe: Osteichthyes (peixes ósseos) Ordem: Beloniformes Família: Exocoetidae Características: •Apesar desta família ser constituída por mais de 60 espécies (64/65), distribuídas em nove géneros, há todo um conjunto de características bem marcantes: •A mais marcante é o grande desenvolvimento das barbatanas peitorais (para alguns géneros também as ventrais); •A linha lateral colocada em posição muito inferior e a barbatana caudal com o lóbulo inferior mais desenvolvido; •Podem atingir um tamanho máximo de 45 cm. continuar Voltar ao início
  • 29. PEIXE VOADOR (continuação) •A sua característica distintiva é certamente o voo, ou melhor a capacidade de saírem da água e conseguirem planar durante alguns metros (máximo 400m). Toda a sua morfologia ajuda a realizar esta proeza. As alterações, que resultaram da evolução e levaram ao aparecimento destes seres, foram sobretudo ao nível das barbatanas, que não possuem raios rígidos mas são resistentes. As peitorais (junto ao centro de massa) estão obrigatoriamente desenvolvidas e a caudal tem o lóbulo inferior mais desenvolvido para poder propulsionar o animal mesmo quando este está praticamente fora de água ( acauda pode agitar-se 70 vezes por segundo). A forma geral do corpo já é aerodinâmica. •São planadores extremamente eficazes, mais rápidos que algumas aves, parte do “segredo” é deslocam-se junto à superfície da água o que lhes confere maior sustentação. Este comportamento original é uma forma de escaparem aos numerosos e rápidos predadores que têm na água, como os espadartes, atuns e golfinhos. continuar Voltar ao início
  • 30. PEIXE VOADOR (continuação) Habitat: Os peixes voadores são principalmente habitantes do mar aberto, mas com frequência são observados em águas profundas junto da costa ou de recifes de coral. Distribuição: Encontram-se representantes desta família em todas os mares tropicais e no Mediterrâneo ocidental. Alimentação: Alimentam-se principalmente de organismos planctónicos. Reprodução: Os ovos são relativamente grandes e apresentam filamentos pegajosos para aderirem a algas ou outros substratos flutuantes. Estatuto de ameaça: Algumas espécies estão em declínio devido a sobrepesca. continuar Voltar ao início
  • 31. PEIXE VOADOR (continuação) Curiosidades: São peixes utilizados na alimentação e bastante apreciados. Nos Barbados, “Terra dos Peixes Voadores”, são uma das bases da gastronomia nacional e têm relevo noutras formas de cultura como por exemplo na escultura e literatura (contos populares). Estão em curso estudos da aerodinâmica destes animais e que visam o aperfeiçoamento de aeronaves. MITOS Os gregos acreditavam que os peixes voadores abandonavam as águas para dormirem. Segundo O Padre António Vieira estes peixes quiseram alcançar mais do que lhes estava destinado e “como castigo” acabam até por saltar para as embarcações dos pescadores. Esta afirmação é correta, mas não é a ambição de ser ave que os move, mas sim o receio de ser refeição de algum peixe maior. Voltar ao início
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  • 35. QUATRO OLHOS Nomes-comuns: Quatro olhos Grupo taxonómico: Filo: Chordata Classe: Osteichthyes (peixes ósseos) Ordem: Cyprinidontiformes Família: Anablepidae Espécie: Anableps anableps (Linnaeus, 1758) Características: •Corpo alongado; cabeça grande e achatada; mandíbula superior prolongada com muitos dentes pequenos. •Os olhos são proeminentes e ao contrário do que poderíamos ser levados a pensar, este peixe tem só dois olhos. No entanto, cada olho é uma estrutura dupla, que se projeta acima da linha da água. Os olhos são atravessados por uma linha pigmentada que os divide em duas metades, quando o animal se desloca na superfície da água essa linha coincide com a superfície da água. continuar Ler mais Voltar ao início
  • 36. QUATRO OLHOS (continuação) •A córnea está assim dividida numa zona superior, fortemente convexa e numa zona inferior, plana; a íris possui duas projeções que dividem a pupila em duas. Os cristalinos são ovais e funcionam como óculos bifocais: a parte superior é própria para ver no ar e a parte inferior para ver na água. •Apresenta dimorfismo sexual distinguindo-se o macho pela presença de um gonopódio (barbatana anal modificada para poder realizar a transferência de esperma par o interior da fêmea). As fêmeas podem atingir 30 cm e os machos 25 cm. continuar Voltar ao início
  • 37. QUATRO OLHOS (continuação) Habitat: Pode ser encontrado em águas doces ou salobras, frequentemente em mangais; está adaptado ás variações do nível de água e salinidade provocadas pelas marés e pode permanecer fora de água por algum tempo (as peitorais são musculadas e permitem algum suporte). O peixe nada na superfície da água, com metade de cada um dos olhos submersa, e usa os dois tipos de visão ao mesmo tempo, desloca-se muitas vezes em cardume. Distribuição: Vive nos rios do México, da América Central e do norte do Brasil. continuar Voltar ao início
  • 38. QUATRO OLHOS (continuação) Alimentação: Passam a maior parte do tempo à superfície e a sua dieta são essencialmente insetos que caem na água, mas também capturam outros invertebrados e pequenos peixes. Reprodução: A fecundação é interna, curiosamente, machos e fêmeas possuem os seus orgãos sexuais orientados, ou para a direita, ou para a esquerda. Devido a este facto, os machos destros apenas podem copular com fêmeas sinistras e, vice-versa. São ovovivíparos a gestação dura 3 meses. As crias, um reduzido numero, nascem com 4-5cm e a aparência dos adultos. Estatuto de ameaça: Quase ameaçada. Muitos exemplares são capturados para: alimentação, aquariofilia e pesquisa médica. continuar Ler mais Voltar ao início
  • 39. QUATRO OLHOS (continuação) Curiosidades: A capacidade de ver simultaneamente dentro e fora de água não é encontrada em nenhum outro vertebrado. São úteis no combate de doenças propagadas por mosquitos pois consomem-nos em grande número. MITOS Segundo o Padre António Vieira este peixe tem como virtude a vigilância pois olhava diretamente para cima das águas, para Deus, e para baixo, para o Inferno, conseguindo assim situar-se no mundo. A biologia deste animal não está totalmente de acordo com essa conceção, não há dúvida que é de cima que lhe vem o alimento, mas o inferno também pode materializar-se na forma de uma ave predadora. Ler mais Voltar ao início
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  • 43. TREMELGA Nomes-comuns: Torpedo, tremedeira, treme-mão ou tremelga. Grupo taxonómico: Filo: Chordata Classe: Chondrichthyes (peixes cartilagíneos) Ordem: Torpediniformes Família: Torpedinidae Características: •Corpo mole e flácido, achatado, cuja cabeça, tronco e barbatanas peitorais alargadas formam um disco mais ou menos circular. •Face dorsal cinzenta ou castanho clara na, por vezes com 5 ocelos azuis, simétricos. continuar Voltar ao início
  • 44. TREMELGA (continuação) •Gera eletricidade através dos órgãos elétricos (tecidos musculares modificados) que libertam energia para o meio ambiente. Surge assim, à volta do peixe, um campo elétrico que, ao ser modificado pela presença de um corpo estranho, alerta o peixe e este emite uma descarga elétrica. A potência de descarga aumenta com o tamanho dos indivíduos (pode atingir 200 volts). Os órgãos elétricos possuem células que se começam a desenvolver no embrião e ficam funcionais antes do nascimento. •60 cm a 1,8 m de comprimento. Habitat: Fundos móveis, normalmente junto da costa, embora possa descer até aos 150m. continuar Voltar ao início
  • 45. TREMELGA (continuação) Alimentação: Peixes pequenos e crustáceos. Reprodução: São vivíparos e aplacentários. O período de gestação é de cerca de um ano. Na altura do nascimento medem 8-10 cm de comprimento. Dependendo do tamanho da fêmea podem nascer 3-20 crias. A maturidade sexual ocorre quando os machos atingem 19 cm de comprimento e as fêmeas 26 cm. Estatuto de ameaça: Não conhecido Curiosidades: Este peixe foi usado na medicina pelos antigos Romanos e Gregos devido às propriedades elétricas para tratamento de dores musculares. Antes do século XIX o óleo do seu fígado foi usado como combustível, para iluminação. Voltar ao início
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  • 49. RÉMORA Nomes-comuns: Rémora, pegador, peixe-piolho, agarrador. Grupo taxonómico: Filo: Chordata Classe: Osteichthyes (peixes ósseos) Ordem: Perciformes Família: Echeneidae (apenas 8 espécies) Características: •Cabeça larga e achatada com um disco oval com lâminas transversais (16 a 20 pares), inclinadas para frente. Quando pressionadas contra o hospedeiro, as lâminas formam vácuo, garantindo a fixação. Quando se movem para a frente, empurram as lâminas para baixo, libertando-se. Assim, quanto maior a velocidade do hospedeiro, maior será o vácuo e a aderência. continuar Voltar ao início
  • 50. RÉMORA (continuação) •Há espécies com hospedeiros específicos, mas outras são generalistas, fixando-se a várias espécies de animais maiores. Podem ser encontradas de uma a dezenas num único hospedeiro (tartarugas, golfinhos, baleias, atuns, tubarões, etc.) Os adultos são geralmente encontrados no corpo dos hospedeiros, os jovens e as espécies menores podem ser observados na cavidade branquial, espiráculos, cloaca e mesmo na boca. •Corpo alongado e delgado. •Cor cinzento-escura ou cinzento acastanhada. •Algumas espécies têm tamanho reduzido (cerca de 42 cm de comprimento), outras podem atingir os 2 m. •aproveitam o movimento do hospedeiro para se movimentarem, conseguindo assim uma poupança de energia significativa. continuar Voltar ao início
  • 51. RÉMORA (continuação) Habitat: Regiões tropicais (tanto em zonas costeiras como fora destas) e com águas de temperatura elevada, a uma profundidade que varia entre os 20 e os 50 metros. Alimentação: pequenos crustáceos (caranguejos), lulas, ou peixes pequenos, mas principalmente dos restos das refeições e dos parasitas da pele do hospedeiro. Reprodução: A desova ocorre na primavera e no verão. Quando os embriões saem do ovo medem entre 0,45 e 0,75 cm, e normalmente vivem até um ano a nadar livremente até formarem o disco oval na cabeça e desenvolverem a dentição. Quando atingem aproximadamente 3 cm de comprimento fixam-se a outros peixes. Estatuto de ameaça: Não ameaçados, devido à sua abundância um pouco por todo o globo. Não têm predadores nem parasitas conhecidos. continuar Voltar ao início
  • 52. RÉMORA (continuação) Curiosidades: Em certos locais do mundo, a rémora é utilizada como “aparelho de pesca” - os pescadores amarram a cauda da rémora a uma corda e lançam-na à água. Assim que esta se fixa a um hospedeiro, o pescador recolhe-a e fica com o animal ao qual a rémora se fixou. MITOS Dada a diferença de porte, são incapazes de causar desvios na rota dos hospedeiros. Ainda mais difícil seria impedir ou perturbar a navegação dos barcos. A rémora não é um parasita do tubarão. A rémora obtém proteção e alimento dos hospedeiros e desparasita-os. Esta associação é benéfica para ambos. Estes peixes têm tanto a capacidade de se pegarem aos animais como de se despegarem, portanto não morrem se o seu hospedeiro morrer. Voltar ao início
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  • 56. POLVO (continuação) POLVO Filo: Mollusca Classe: Cephalopoda Ordem: Octopoda Subordem Cirrina (5 famílias) e Subordem Incirrina (9 famílias) Características: •O polvo é um molusco marinho. Tem corpo mole sem esqueleto interno. •Possui oito braços, com fortes ventosas, dispostos à volta da boca. •Como meio de defesa, possui a capacidade de largar tinta, camuflagem (conseguida através dos cromatóforos) e autotomia de seus braços. •Possui visão binocular e olhos que permitem a perceção da cor. continuar Voltar ao início
  • 57. POLVO (continuação) •Atingem normalmente os 10 Kg de peso e mais de 1 metro de comprimento. •Os polvos possuem 3 métodos de defesas: a tinta; a camuflagem (que também pode ser considerada método de ataque) e a autonomia com os braços. •Os polvos libertam uma densa nuvem de tinta, composta por melanina, que possibilita a fuga. Esta tinta para além de ser escura, possui cheiro, que faz com que o olfato de predadores, como o tubarão, fique confuso. •Podem alterar a sua cor e opacidade da pele, através de células especializadas. A mudança de cor também está envolvida com o aviso a outros polvos, de que estão em perigo ou que se aproxima outro predador. •As suas ventosas são equipadas com quimioreceptores o que permite que possam sentir o gosto do objeto em que tocam. continuar Voltar ao início
  • 58. POLVO (continuação) Reprodução: No polvo o dimorfismo sexual é pouco significativo, sendo o macho menor que a fêmea. A reprodução é sexuada e inicia-se com um ritual de acasalamento que pode durar várias horas ou dias. Quando a fêmea está pronta para a fecundação liberta uma substância que além de atrativa, previne que o parceiro sexual a devore (o canibalismo é comum em várias espécies de polvos). O acasalamento realiza-se através do hectocótilo (braço modificado dos machos dos cefalópodes que durante a cópula é usado para transferir os espermatozoides. Dependendo da espécie, a fêmea deposita os ovos fecundados num "ninho" em fileiras ou isoladamente que podem atingir até 200.000 ovos. continuar Voltar ao início
  • 59. POLVO (continuação) Durante a maturação dos ovos, a fêmea cuida deles, evitando que algas e outros organismos os ataquem, deixando de se alimentar. Também facilita a circulação de correntes de água para favorecer a oxigenação. Durante esse período a fêmea não se alimenta e normalmente morre pouco depois dos ovos eclodirem. O macho morre num período de alguns meses após a cópula. Alimentação: Todos os polvos são predadores e alimentam-se de peixes, crustáceos e outros moluscos, que caçam com os braços e matam com o bico quitinoso. Habitat: O polvo é uma espécie com uma vasta distribuição mundial, ocorrendo nas águas tropicais, subtropicais e temperadas, desde as zonas das marés até profundidades elevadas. Normalmente vivem escondidos em fendas, conchas vazias de moluscos ou aglomerados de algas. Voltar ao início