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Neste trabalho vou falar sobre a saúde da grávida e a fase da fecundação ao
nascimento.
A vida do novo ser humano começa com a fecundação do óvulo.
O óvulo fecundado tem já toda a carga genética e cromossómica necessária, isto
é, toda a capacidade para alcançar o seu pleno desenvolvimento. Pode dizer-se
que nesse momento o óvulo fecundado não é uma possibilidade de vida
humana, mas uma vida humana cheia de possibilidades.Ele mesmo dirigirá o
seu próprio desenvolvimento.
É um ser independente e autónomo que necessita unicamente de ser
alimentado e de ter um ambiente adequado - ambiente que a mãe lhe oferece.
Então, vou começar com a Gravidez , o que acontece à futura mãe e ao bebé
dentro da barriga da mãe.
Sintomas da Gravidez
O sintoma mais evidente de gravidez é a ausência de menstruação.Contudo,e muitas vezes ainda
antes, a mulher nota alterações no seu organismo, a primeira das quais poderá ser um aumento de
volume ou sensação de peso nos seios. Surge também uma necessidade urgente de urinar mais
frequentemente e, por vezes,uma irritação na vagina ou um corrimento ligeiro.
Muitas mulheres, particularmente as que já tiveram filhos, notam que se passa algo de diferente, mas
que não conseguem definir. Poderão sentir um enorme desejo de comer determinado alimento, falta
de apetite ou náuseas ou ainda uma leve sensação de tontura ou esvaimento ou uma tendência para
o choro ou iritabilidade.
A ausência dos períodos menstruais é o sinal mais facilmente identificável. Uma mulher, desde há
alguns anos regularmente menstruada todas as quatro semanas, tem relações sexuais sem recorrer a
qualquer medida contraceptiva e em seguida nota a falta do período menstrual estará provavelmente
grávida e deve consultar o médico com toda a brevidade, a fim de confirmar essa hipótese.
O médico, se proceder a um exame ginecológico, encontrará um útero mole e mais volumoso do que
o habitual. Em caso de dúvida, pedirá um exame de urina para pesquisa de hormonas produzidas na
gravidez. As análises de urina podem também ser efetuadas nas consultas de planeamento familiar
ou pela própria mulher com o auxílio de preparados, à venda nas farmácias. Um outro processo de
confirmar a gravidez consiste na realização de uma ecografia, que revela a presença do embrião a
partir das seis ou sete semanas de gestação.
Azia
O aumento de volume do útero força parte do conteúdo ácido do estômago a penetrar no esófago, onde produz
azia.

Inclinar o tronco para a frente e estar deitada agravam esta sensação. A azia pode ser tratada com antiácidos
suaves.
Hemorróidas
Em resultado da pressão no interior do abdómen, formam-se varizes em torno do ânus. A obstipação agrava este
problema, pelo que é necessário manter as fezes moles ingerindo líquidos em maior quantidade do que é habitual e
ainda alimentos com fibras, como , por exemplo, farelo, saladas e vegetais.
O médico poderá aconselhar a administração de um laxante suave.
Urina
O rim é muitas vezes estimulado pelo aumento do fluxo sanguíneo, pelo que a mulher tem necessidade de urinar
mais frequentemente. Mais tarde, este problema agrava-se em resultado da pressão exercida pelo útero sobre a
exiga.
Varizes
Durante a gravidez podem surgir varizes de dois tipos. Umas consistem em grupos de finas linhas azuladas que
aparecem nas coxas, muitas vezes acompanhadas de descoloração da pele das pernas. Estas varizes devem-se a
alterações hormonais e desaparecem em regra após o parto. Outras, de maiores dimensões, são tumefacções
moles sob a pele formadas por veias dilatadas e nodosas. Nas fases tardias da gravidez, podem surgir na face
interna das coxas, por detrás do joelho e de ambos os lados da barriga da perna. O uso de meias elásticas diminui
em parte a sensação de desconforto, embora não impeça o aparecimento das varizes.
Após o parto, estas varizes na sua maioria, diminuem consideravelmente, mas nunca desaparecem por completo, a
não ser que sejam tratadas mediante injecções esclerosantes ou intervenção cirurgica.
Aumento de peso
Durante a gravidez, a mulher de estatura média aumenta cerca de 9-12 Kg
Este aumento de peso deve-se à criança e às alterações que se verificam no rganismo.
Feto (criança em desenvolvimento): 3,2Kg
Placenta: 0,5Kg
Liqido amniótico: 1Kg
Útero: 1Kg
Aumento de volume sanguíneo: 1Kg
Aumento de volume dos seios: 1Kg
Assim, cerca de 7,5Kg de aumento de peso resultam diretamente da gravidez. Os restantes
correspondem a gordura e líquidos que se acumulam na grávida. Qualquer aumento para além deste
valor é desnecessário e não tem utilidade para a criança.
Adaptação às alterações emocionais
No fim da gravidez, algumas mulheres sentem-se deprimidas quando constatam que já não conseguem
ter uma atividade tão intensa como anteriormente. Esta é uma fase crítica em que necessitam de todo
o apoio possível. A gravidez diz respeito tanto ao marido como à mulher, e ambos devem estar o
máximo de tempo possível juntos durante os meses em que a criança se desenvolve no útero.
Cuidados pessoais durante a gravidez
Durante a gravidez deve manter-se a higiene normal. Os seios devem ser lavados e secos
cuidadosamente e em seguida massajados com creme, o que será útil no futuro se a mãe quiser
amamentar o seu filho. Algumas mulheres cujos mamilos não saõ salientes poderão necessitar de usar
ventosas a partir de 25ª semana para que o mamilo tome a forma adequada. O médico dará os
conselhos necessáriso se surgirem dúvidas sobre este assunto.
O vestuário deve ser confortável e razoavelmente largo.
Os soutiens devem suportar convenientemente os seios e ser próprios para grávidas. O médico ou a
parteira darão o seu parecer nesta matéria.
Ao longo da gravidez, devem usar-se sapatos de salto raso em vez de saltos altos, pois estes fazem
deslocar a bacia para diante e provocam mais frequentemente quedas.
Alimentação e Exercício
Durante a gravidez, a alimentação da grávida deve ser de modo a ajudar o desenvolvimento da criança. Não há
necesidade de “comer por dois”- o excesso de comida apenas a fará engordar. Contudo, a criança necessita de
proteínas e certas vitaminas e minerais, e assim, pelo menos uma vez por dis, deve fazer-se uma refeição rica em
proteínas- carne, peixe, ovos ou queijo.
A fruta fresca e os vegetais são aconselháveis, e um citrino por dia ( laranja ou toranja) fornece regularmente
vitamina C à criança. Esta vitamina não se acumula no organismo, pelo que deve ser consumida diariamente.
Uma caneca de leite por dia é suficiente para garantir o cálcio de que a grávida necessita: uma quantidade maior fá-
la-á engordar.
O médico prescreve geralmente comprimidos de ferro e ácido fólico, substâncias essencias ao crescimento. Estes
comprimidos destinam-se a acumular reservas de ferro tanto na grávida como na criança, de modo a evitar
ANEMIA. O leite materno contém pouco ferro, e a criança tem necessidade dele nos primeiros meses de vida.
O exercício físico durante a gravidez tonifica os músculos e é benéfico para o estado geral da mulher grávida.
Contudo, o excesso de exercício ou qualquer atividade que exija mais esforço podem ser prejudiciais para a criança.
A marcha, a natação, o ténis, quando praticados moderadamente, são exercícios excelente no início e, até meio do
período de gravidez. À medida que o volume do abdómen aumenta, é cada vez mais difícil fazer exercício; no
entanto, a marcha e a natação podem ser praticadas até ao nascimento da criança.
Tabaco e Álcool
Os componentes do fumo do tabaco atravessam a placenta, podendo provocar um menor desenvolvimento da
criança. Mais tarde, à medida que cresce, a criança ficará mais pequena do que seria eventualmente se a mãe não
fumasse.
O consumo de bebidas alcoólicas pode também afetar a criança. Pouco se conhece dos seus efeitos, mas o alcóol
em excesso parece prejudicar o desenvolvimento do feto e provocar atraso mental. De qualquer forma, não é
sensato beber em excesso, e quanto menor quantidade de alcóol for consumida durante a gravidez, melhor será
para a criança.
Os riscos da Hipertensão Arterial
No período final da gravidez, particularmente após a 20º semana, algumas mulheres têm
hipertensão arterial. Se, simultaneamente, existir proteína na urina e/ou edemas, a
situação denomina-se toxemia de gravidez ou pré-eclâmpsia. É importante ir
regularmente à consulta pré-natal para medir a tensão arterial, verificar o peso e para que
o médico tome conhecimento dos resultados das análises da urina.
Uma pré-eclâmpsia de grau avançado reduz o fornecimento de sangue à criança, afetando
o seu crescimenmto e a sua capacidade de resistir às contracções uterinas durante o
parto. Se a tensão arterial estiver elevada, a mulher deve repousar; se a hipertensão
persistir apesar do repouso em casa, será conveniente que a grávida seja hospitalizada
para a realização de exames e para permanecer em descanso absoluto.
Da fecundação ao Nascimento
Para uma criança ser concebida, um óvulo tem de ser fecundado por um espermatozóide. Os óvulos são produzidos
nos dois ovarios da mulher, que se situam de um e outro lado do útero. Os óvulos, geralmente um por mês, atingem
a maturidade e desprendem-se do ovário sob a influência do hormonas segregadas pela hipófise, ou glândula
pituitária. Quando é libertado do ovário, o óvulo passa directamente para a extremidade, em forma de funil, de
uma das trompas de Falápio, que ligam os ovários ao útero. O óvulo, que é demasiado pequeno para ser observado
à vista desarmada, não tem capacidade de locomoção própria, permanecendo cerca de 24 horas na porção da
trompa mais próxima do ovário.
Sempre que um casal tem relações sexuais, o homem deposita na extremidade superior da vagina entre 600
milhões e 1 bilião de espermatozóides, dos quais apenas uma pequena proporção penetra no útero. Os
espermatozóides deslocam-se de forma rápida e desordenada na superfície húmda do revestimento interior do
útero, e dos poucos milhares que penetram nas trompas de Falópio apenas poucas centenas atingem a extremidade
destas junto aos ovários.
Se a relação sexual ocorrer na fase apropriada do cilo menstrual, encontrar-se-á ali um óvulo pronto a ser
fecundado. Os espermatozóides rodeiam-no e um deles penetra através das camadas exteriores do óvulo.
Cerca de 6 a 8 horas mais tarde, o óvulo fecundado (ovo) divide-se em duas células, em seguida em quatro e depois
em muitas mais. Durante este processo, todo o material cromossómico do espermatozóide e do óvulo é transmitido
a cada célula, de modo que quando a criança nasce todas as células têm o potencial genético paterno e materno.
O ovo, envolvido pelo muco que reveste o interior da trompa de Falópio, desloca-se em direcção ao útero devido à
contracção das paredes daquela. A deslocação dura geralmente cerca de sete a oito dias.
Nesta altura, a mucosa do útero encontra-se mais espessa:
- Devido a um maior número de vasos sanguíneos- a fim de poder receber o ovo. Quando este atinge o útero, fixa-
se na mucosa, da qual receberá oxigénio e alimento. Se nessa fase do ciclo menstrual nenhum for fecundado, os
vasos sanguíneos que irrigam a mucosa degeneram e parte desta é expulsa juntamente com algum sangue- o
período menstrual.
Vou agora explicar o que acontece ao ovo que foi fecundado
O desenvolvimento de um embrião dura geralmente entre 39 e 40 semanas, e começa logo a
seguir à fecundação. No decurso dos 4 a 5 dias de viagem da trompa até ao útero, o óvulo
fecundado divide-se em duas células, estas formam quatro, e assim sucessivamente. Quando
chega ao útero, o embrião é uma esfera oca de células que adere à parede uterina e aí se instala
para prosseguir o seu desenvolvimento.
Logo a seguir forma-se a placenta, que liga o embrião à circulação da mãe e assegura as trocas
de gases, substâncias nutritivas e produtos residuais entre a mãe e o embrião.
Durante o desenvolvimento, a multiplicação das células leva à fomação de diversos tecidos, que
se organizam em órgãos embrionários e depois em órgãos definitivos. Ao fim de cinco semanas
o embrião tem 1 cm de comprimento: no seu interior começa a desenvolver-se o cérebro,
enquanto o coração faz já circular o sangue. Com 2 meses o embrião mede 6 cm e tem já, ainda
que em miniatura, braços, pernas e cabeça. O embrião em crescimento é envolvido por uma
membrana, o âmnio, que contém o líquido amniótico. Deste modo o embrião encontra-se numa
espécie de aquário pessoal onde pode derramar produtos residuais, mas sem se afogar,porque o
oxigénio lhe chega pelo cordão umbilical.
O Nascimento
O nascimento ocorre depois de uma mudança de posição do feto, que se estica
empurrando a cabeça para baixo, e de alterações no corpo da mulher, particularmente
com um alargamento do chamado canal do parto, formado pela parte inferior do útero,
pela vagina e pela vulva. Por efeito de contrações do útero, a cabeça do feto é empurrada
para baixo, seguida depois do resto do corpo. A expulsão do feto pode durar entre 30
minutos e 2 a 3 horas. Logo a seguir ao nascimento, o cordão umbilical é cortado e o
recém-nascido respira pela primeira vez com os pulmões.
O processo do nascimento divide-se em 3 fases.
Primeira fase
O colo do útero dilata-se até a sua abertura atingir 10 cm de diâmetro.
Segunda Fase
A criança desce através da pélvis e vagina, auxiliada pelos esforços da mãe, e nasce.
Terceira fase
Por fim, a placenta e restantes membranas são expulsas.
A duração destas fases é variável.
A primeira fase é a mais demorada, podendo estender-se por muitas horas. A segunda
fase dura em média uma hora, quase nunca mais de duas horas, e a terceira, apenas
alguns minutos, raramente mais de 20.
Na realização deste trabalho concluí que nada sabia sobre este tema, o bebé até
nascer passa por muitas fases importantes e a mulher também.
É um processo muito complicado.
Cada um de nós é uma maquina fantástica e complicada, feita para crescer,
reproduzir-se, ver, ouvir, falar, correr e muitas outras atividades.
E tudo isto é resultado do trabalho de milhares de biliões de células microscópicas.
Concluí que a decisão de ter um filho é muito séria.
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  • 1.
  • 2. Neste trabalho vou falar sobre a saúde da grávida e a fase da fecundação ao nascimento. A vida do novo ser humano começa com a fecundação do óvulo. O óvulo fecundado tem já toda a carga genética e cromossómica necessária, isto é, toda a capacidade para alcançar o seu pleno desenvolvimento. Pode dizer-se que nesse momento o óvulo fecundado não é uma possibilidade de vida humana, mas uma vida humana cheia de possibilidades.Ele mesmo dirigirá o seu próprio desenvolvimento. É um ser independente e autónomo que necessita unicamente de ser alimentado e de ter um ambiente adequado - ambiente que a mãe lhe oferece. Então, vou começar com a Gravidez , o que acontece à futura mãe e ao bebé dentro da barriga da mãe.
  • 3. Sintomas da Gravidez O sintoma mais evidente de gravidez é a ausência de menstruação.Contudo,e muitas vezes ainda antes, a mulher nota alterações no seu organismo, a primeira das quais poderá ser um aumento de volume ou sensação de peso nos seios. Surge também uma necessidade urgente de urinar mais frequentemente e, por vezes,uma irritação na vagina ou um corrimento ligeiro. Muitas mulheres, particularmente as que já tiveram filhos, notam que se passa algo de diferente, mas que não conseguem definir. Poderão sentir um enorme desejo de comer determinado alimento, falta de apetite ou náuseas ou ainda uma leve sensação de tontura ou esvaimento ou uma tendência para o choro ou iritabilidade. A ausência dos períodos menstruais é o sinal mais facilmente identificável. Uma mulher, desde há alguns anos regularmente menstruada todas as quatro semanas, tem relações sexuais sem recorrer a qualquer medida contraceptiva e em seguida nota a falta do período menstrual estará provavelmente grávida e deve consultar o médico com toda a brevidade, a fim de confirmar essa hipótese. O médico, se proceder a um exame ginecológico, encontrará um útero mole e mais volumoso do que o habitual. Em caso de dúvida, pedirá um exame de urina para pesquisa de hormonas produzidas na gravidez. As análises de urina podem também ser efetuadas nas consultas de planeamento familiar ou pela própria mulher com o auxílio de preparados, à venda nas farmácias. Um outro processo de confirmar a gravidez consiste na realização de uma ecografia, que revela a presença do embrião a partir das seis ou sete semanas de gestação.
  • 4. Azia O aumento de volume do útero força parte do conteúdo ácido do estômago a penetrar no esófago, onde produz azia. Inclinar o tronco para a frente e estar deitada agravam esta sensação. A azia pode ser tratada com antiácidos suaves. Hemorróidas Em resultado da pressão no interior do abdómen, formam-se varizes em torno do ânus. A obstipação agrava este problema, pelo que é necessário manter as fezes moles ingerindo líquidos em maior quantidade do que é habitual e ainda alimentos com fibras, como , por exemplo, farelo, saladas e vegetais. O médico poderá aconselhar a administração de um laxante suave. Urina O rim é muitas vezes estimulado pelo aumento do fluxo sanguíneo, pelo que a mulher tem necessidade de urinar mais frequentemente. Mais tarde, este problema agrava-se em resultado da pressão exercida pelo útero sobre a exiga. Varizes Durante a gravidez podem surgir varizes de dois tipos. Umas consistem em grupos de finas linhas azuladas que aparecem nas coxas, muitas vezes acompanhadas de descoloração da pele das pernas. Estas varizes devem-se a alterações hormonais e desaparecem em regra após o parto. Outras, de maiores dimensões, são tumefacções moles sob a pele formadas por veias dilatadas e nodosas. Nas fases tardias da gravidez, podem surgir na face interna das coxas, por detrás do joelho e de ambos os lados da barriga da perna. O uso de meias elásticas diminui em parte a sensação de desconforto, embora não impeça o aparecimento das varizes. Após o parto, estas varizes na sua maioria, diminuem consideravelmente, mas nunca desaparecem por completo, a não ser que sejam tratadas mediante injecções esclerosantes ou intervenção cirurgica.
  • 5. Aumento de peso Durante a gravidez, a mulher de estatura média aumenta cerca de 9-12 Kg Este aumento de peso deve-se à criança e às alterações que se verificam no rganismo. Feto (criança em desenvolvimento): 3,2Kg Placenta: 0,5Kg Liqido amniótico: 1Kg Útero: 1Kg Aumento de volume sanguíneo: 1Kg Aumento de volume dos seios: 1Kg Assim, cerca de 7,5Kg de aumento de peso resultam diretamente da gravidez. Os restantes correspondem a gordura e líquidos que se acumulam na grávida. Qualquer aumento para além deste valor é desnecessário e não tem utilidade para a criança. Adaptação às alterações emocionais No fim da gravidez, algumas mulheres sentem-se deprimidas quando constatam que já não conseguem ter uma atividade tão intensa como anteriormente. Esta é uma fase crítica em que necessitam de todo o apoio possível. A gravidez diz respeito tanto ao marido como à mulher, e ambos devem estar o máximo de tempo possível juntos durante os meses em que a criança se desenvolve no útero. Cuidados pessoais durante a gravidez Durante a gravidez deve manter-se a higiene normal. Os seios devem ser lavados e secos cuidadosamente e em seguida massajados com creme, o que será útil no futuro se a mãe quiser amamentar o seu filho. Algumas mulheres cujos mamilos não saõ salientes poderão necessitar de usar ventosas a partir de 25ª semana para que o mamilo tome a forma adequada. O médico dará os conselhos necessáriso se surgirem dúvidas sobre este assunto. O vestuário deve ser confortável e razoavelmente largo. Os soutiens devem suportar convenientemente os seios e ser próprios para grávidas. O médico ou a parteira darão o seu parecer nesta matéria. Ao longo da gravidez, devem usar-se sapatos de salto raso em vez de saltos altos, pois estes fazem deslocar a bacia para diante e provocam mais frequentemente quedas.
  • 6. Alimentação e Exercício Durante a gravidez, a alimentação da grávida deve ser de modo a ajudar o desenvolvimento da criança. Não há necesidade de “comer por dois”- o excesso de comida apenas a fará engordar. Contudo, a criança necessita de proteínas e certas vitaminas e minerais, e assim, pelo menos uma vez por dis, deve fazer-se uma refeição rica em proteínas- carne, peixe, ovos ou queijo. A fruta fresca e os vegetais são aconselháveis, e um citrino por dia ( laranja ou toranja) fornece regularmente vitamina C à criança. Esta vitamina não se acumula no organismo, pelo que deve ser consumida diariamente. Uma caneca de leite por dia é suficiente para garantir o cálcio de que a grávida necessita: uma quantidade maior fá- la-á engordar. O médico prescreve geralmente comprimidos de ferro e ácido fólico, substâncias essencias ao crescimento. Estes comprimidos destinam-se a acumular reservas de ferro tanto na grávida como na criança, de modo a evitar ANEMIA. O leite materno contém pouco ferro, e a criança tem necessidade dele nos primeiros meses de vida. O exercício físico durante a gravidez tonifica os músculos e é benéfico para o estado geral da mulher grávida. Contudo, o excesso de exercício ou qualquer atividade que exija mais esforço podem ser prejudiciais para a criança. A marcha, a natação, o ténis, quando praticados moderadamente, são exercícios excelente no início e, até meio do período de gravidez. À medida que o volume do abdómen aumenta, é cada vez mais difícil fazer exercício; no entanto, a marcha e a natação podem ser praticadas até ao nascimento da criança. Tabaco e Álcool Os componentes do fumo do tabaco atravessam a placenta, podendo provocar um menor desenvolvimento da criança. Mais tarde, à medida que cresce, a criança ficará mais pequena do que seria eventualmente se a mãe não fumasse. O consumo de bebidas alcoólicas pode também afetar a criança. Pouco se conhece dos seus efeitos, mas o alcóol em excesso parece prejudicar o desenvolvimento do feto e provocar atraso mental. De qualquer forma, não é sensato beber em excesso, e quanto menor quantidade de alcóol for consumida durante a gravidez, melhor será para a criança.
  • 7. Os riscos da Hipertensão Arterial No período final da gravidez, particularmente após a 20º semana, algumas mulheres têm hipertensão arterial. Se, simultaneamente, existir proteína na urina e/ou edemas, a situação denomina-se toxemia de gravidez ou pré-eclâmpsia. É importante ir regularmente à consulta pré-natal para medir a tensão arterial, verificar o peso e para que o médico tome conhecimento dos resultados das análises da urina. Uma pré-eclâmpsia de grau avançado reduz o fornecimento de sangue à criança, afetando o seu crescimenmto e a sua capacidade de resistir às contracções uterinas durante o parto. Se a tensão arterial estiver elevada, a mulher deve repousar; se a hipertensão persistir apesar do repouso em casa, será conveniente que a grávida seja hospitalizada para a realização de exames e para permanecer em descanso absoluto.
  • 8. Da fecundação ao Nascimento Para uma criança ser concebida, um óvulo tem de ser fecundado por um espermatozóide. Os óvulos são produzidos nos dois ovarios da mulher, que se situam de um e outro lado do útero. Os óvulos, geralmente um por mês, atingem a maturidade e desprendem-se do ovário sob a influência do hormonas segregadas pela hipófise, ou glândula pituitária. Quando é libertado do ovário, o óvulo passa directamente para a extremidade, em forma de funil, de uma das trompas de Falápio, que ligam os ovários ao útero. O óvulo, que é demasiado pequeno para ser observado à vista desarmada, não tem capacidade de locomoção própria, permanecendo cerca de 24 horas na porção da trompa mais próxima do ovário. Sempre que um casal tem relações sexuais, o homem deposita na extremidade superior da vagina entre 600 milhões e 1 bilião de espermatozóides, dos quais apenas uma pequena proporção penetra no útero. Os espermatozóides deslocam-se de forma rápida e desordenada na superfície húmda do revestimento interior do útero, e dos poucos milhares que penetram nas trompas de Falópio apenas poucas centenas atingem a extremidade destas junto aos ovários. Se a relação sexual ocorrer na fase apropriada do cilo menstrual, encontrar-se-á ali um óvulo pronto a ser fecundado. Os espermatozóides rodeiam-no e um deles penetra através das camadas exteriores do óvulo. Cerca de 6 a 8 horas mais tarde, o óvulo fecundado (ovo) divide-se em duas células, em seguida em quatro e depois em muitas mais. Durante este processo, todo o material cromossómico do espermatozóide e do óvulo é transmitido a cada célula, de modo que quando a criança nasce todas as células têm o potencial genético paterno e materno. O ovo, envolvido pelo muco que reveste o interior da trompa de Falópio, desloca-se em direcção ao útero devido à contracção das paredes daquela. A deslocação dura geralmente cerca de sete a oito dias. Nesta altura, a mucosa do útero encontra-se mais espessa: - Devido a um maior número de vasos sanguíneos- a fim de poder receber o ovo. Quando este atinge o útero, fixa- se na mucosa, da qual receberá oxigénio e alimento. Se nessa fase do ciclo menstrual nenhum for fecundado, os vasos sanguíneos que irrigam a mucosa degeneram e parte desta é expulsa juntamente com algum sangue- o período menstrual.
  • 9. Vou agora explicar o que acontece ao ovo que foi fecundado O desenvolvimento de um embrião dura geralmente entre 39 e 40 semanas, e começa logo a seguir à fecundação. No decurso dos 4 a 5 dias de viagem da trompa até ao útero, o óvulo fecundado divide-se em duas células, estas formam quatro, e assim sucessivamente. Quando chega ao útero, o embrião é uma esfera oca de células que adere à parede uterina e aí se instala para prosseguir o seu desenvolvimento. Logo a seguir forma-se a placenta, que liga o embrião à circulação da mãe e assegura as trocas de gases, substâncias nutritivas e produtos residuais entre a mãe e o embrião. Durante o desenvolvimento, a multiplicação das células leva à fomação de diversos tecidos, que se organizam em órgãos embrionários e depois em órgãos definitivos. Ao fim de cinco semanas o embrião tem 1 cm de comprimento: no seu interior começa a desenvolver-se o cérebro, enquanto o coração faz já circular o sangue. Com 2 meses o embrião mede 6 cm e tem já, ainda que em miniatura, braços, pernas e cabeça. O embrião em crescimento é envolvido por uma membrana, o âmnio, que contém o líquido amniótico. Deste modo o embrião encontra-se numa espécie de aquário pessoal onde pode derramar produtos residuais, mas sem se afogar,porque o oxigénio lhe chega pelo cordão umbilical.
  • 10. O Nascimento O nascimento ocorre depois de uma mudança de posição do feto, que se estica empurrando a cabeça para baixo, e de alterações no corpo da mulher, particularmente com um alargamento do chamado canal do parto, formado pela parte inferior do útero, pela vagina e pela vulva. Por efeito de contrações do útero, a cabeça do feto é empurrada para baixo, seguida depois do resto do corpo. A expulsão do feto pode durar entre 30 minutos e 2 a 3 horas. Logo a seguir ao nascimento, o cordão umbilical é cortado e o recém-nascido respira pela primeira vez com os pulmões. O processo do nascimento divide-se em 3 fases. Primeira fase O colo do útero dilata-se até a sua abertura atingir 10 cm de diâmetro. Segunda Fase A criança desce através da pélvis e vagina, auxiliada pelos esforços da mãe, e nasce. Terceira fase Por fim, a placenta e restantes membranas são expulsas. A duração destas fases é variável. A primeira fase é a mais demorada, podendo estender-se por muitas horas. A segunda fase dura em média uma hora, quase nunca mais de duas horas, e a terceira, apenas alguns minutos, raramente mais de 20.
  • 11. Na realização deste trabalho concluí que nada sabia sobre este tema, o bebé até nascer passa por muitas fases importantes e a mulher também. É um processo muito complicado. Cada um de nós é uma maquina fantástica e complicada, feita para crescer, reproduzir-se, ver, ouvir, falar, correr e muitas outras atividades. E tudo isto é resultado do trabalho de milhares de biliões de células microscópicas. Concluí que a decisão de ter um filho é muito séria.