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QUESTIONÁRIO 03
Tema: Memória RAM
1- Quantos módulos de memória de 30 vias são necessários para formar um banco
de memória em um 486 DX? E quantos módulos de 72 vias são necessários para
formar um banco de memória em um K6-2?
Os módulos de memória SIMM de 30 vias são módulos de 8 bits. Como o 486DX acessa
a memória a 32 bits, são necessários 4 módulos para formar cada banco de memória. É
preciso usar os módulos em quartetos. Assim como o a maioria dos processadores atuais,
o K6-2 acessa a memória a 64 bits. Como os módulos SIMM de 72 vias são módulos de
32 bits, são necessários 2 módulos para formar um banco de memória.
2- Por que, dentro de um banco, os módulos de memória devem ser idênticos?
Quais problemas podem surgir ao serem usados módulos diferentes?
Dentro de um banco de memória, os módulos são acessados como se fossem um só, por
isso é necessário que todos sejam capazes de responder às solicitações da placa mãe
exatamente na mesma velocidade, por isso a recomendação de usar módulos idênticos.
Apesar de às vezes o PC funcionar sem problemas, mesmo com dois módulos de 72 vias
ou 4 módulos de 30 vias diferentes, é questão de sorte. Em geral a estabilidade fica
comprometida, aumentando o número de travamentos. Isto se aplica apenas a módulos
de 72 vias ou módulos de 30 vias. Como os módulos DIMM de 168 vias são módulos de
64 bits, cada um preenche sozinho um banco de memória, por isso não existe problemas
em misturar módulos diferentes, desde que seja respeitada a velocidade do módulo mais
lento. Não existe problema em usar um módulo PC-100 e outro Pc-133, desde que a
placa mãe esteja operando a 100 MHz.
3- Como é possível descobrir se um pente de memória de 72 vias é de memória
EDO ou FPM?
Existem várias formas, a mais confiável seria fazer uma busca pelo código estampado
nos chips de memória, isso pode ser feito através do www.icmaster.com por exemplo. O
site te voltará uma "ficha técnica" do chip, com a tecnologia usada, capacidade, tempo de
acesso, fabricante, etc.
Uma solução rápida, seria checar o tempo de acesso do módulo, em geral vem no final da
segunda linha do código estampado nos chips, que terminará com um -6 ou -7, indicando
que o tempo de acesso é de 60 ou 70 nanos. Quase 95% dos módulos -6 são de
memória EDO e quase todos os módulos -7 são de memória FPM, já da para ter uma boa
referência.
4- Por que as memórias SDRAM são mais rápidas que as memórias EDO?
As memórias SDRAM trabalham sincronizadas com a placa mãe, sempre com um acesso
à memória por ciclo da placa mãe. Se a placa mãe trabalhar a 100 MHz por exemplo, a
memória também operará a 100 MHz. É por isso que existem memórias Pc-66, PC-100,
PC-133 e recentemente também as PC-150, o número indica a freqüência máxima
garantida pelo fabricante. Na verdade, os acessos à memória são feitos em blocos de 4, e
apenas apartir do segundo acesso é feito um acesso por ciclo da placa mãe, resultando
em tempos de 5-1-1-1 ou 6-1-1-1 dependendo da placa mãe. As memórias EDO e FPM
por sua vez, trabalham no seu próprio rítimo, são assíncronas. Se é nescessário que a
placa mãe opere à uma freqüência mais alta, basta aumentar o número de tempos de
espera das memórias. A 66 MHz por exemplo, os acesso, usando memórias EDO não
podem ter tempos de espera mais baixos que 5-2-2-2, enquanto a 100 MHz
(teoricamente) teriam que ser 7-3-3-3 ou 7-4-4-4, uma eternidade se comparado com as
memórias SDRAM atuais.
5- O que diferencia as memórias SDRAM PC-66, PC-100 e PC-133?
O número indica a freqüência máxima garantida pelo fabricante. Isso não significa que um
módulo PC-100 não possa operar a 112 MHz em overclock por exemplo, mas apenas que
o fabricante não garante o funcionamento acima de 100 MHz. Outros fatores podem
influenciar, como por exemplo o valor CAS, configurado através do Setup. Um módulo
pode funcionar a até 100 MHz com CAS 2 mas trabalhar sem problemas a 133 MHz, mas
com CAS 3. O valor CAS determina o número de ciclos entre o envio de cada endereço
de coluna no acesso à memória, um valor mais alto diminuiu um pouco o desempenho.
6- É permitido misturar memórias PC-100 com memórias PC-133? Em qual
situação?
É perfeitamente possível, desde que a placa mãe opere a 100 MHz, respeitando a
freqüência do módulo mais lento. Se um corredor corre 10 KM em 30 minutos, não terá
dificuldades em correr os mesmos 10 KM, mas em 45 minutos, mas por outro lado, ele
não conseguirá corre-los em 20 minutos.
7- As memórias DDR são compatíveis com placas com slots para módulos DIMM
SDRAM? Explique
Os módulos de memórias DDR possuem uma pinagem diferente da dos módulos de
memórias SDRAM comuns, a própria posição dos chanfros é diferente para evitar
qualquer engano. A própria voltagem das memórias é mais baixa. As memórias DDR
usam 2.5 V enquanto as SDRAM comuns usam 3.3 V.
8- Quais são as vantagens das memórias Rambus? E suas desvantagens?
As vantagens são as frequências de operação mais altas e o fato dos módulos serem de
apenas 16 bits, o que permite aos fabricantes diminuir o número de trilhas na placa mãe,
para cortar custos, ou então combinar dois módulos (como no Pentium 4) a fim de
aumentar a performance. Nos módulos de memória SDRAM ou DDR, que são de 64 bits,
existe menos flexibilidade, pois o número de trilhas já é muito grande. Por outro lado, as
memórias Rambus possuem tempos de latência mais altos, o que prejudica o
desempenho, são mais caras, e são uma
arquitetura proprietária.
9- Qual é a diferença entre Paridade e ECC?
Ambos são métodos de detecção de erros, usados para aumentar a confiabilidade dos
módulos de memória. A paridade é um método mais antigo, onde era adicionado um bit
adicional para cada bit de dados. Através deste bit era possível checar se os dados lidos
eram os mesmos que anteriormente haviam sido armazenados. A grande falha é que o bit
de paridade apenas avisa que existe algum erro em algum lugar mas não permite
descobrir aonde, nem muito menos corrigi-lo.
No ECC são reservados mais bits, que armazenam códigos de checagem, baseados em
algoritmos mais eficientes. Além de detectar o erro, estes bits adicionais permitem corrigi-
los, tornando a sistema quase 100% confiável.
Infelizmente, os módulos de memória com ECC são bem mais caros, por isso costumam
ser usados apenas em sistemas onde é necessária uma alta
confiabilidade.

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Memória RAM em 486, K6-2 e outros processadores

  • 1. QUESTIONÁRIO 03 Tema: Memória RAM 1- Quantos módulos de memória de 30 vias são necessários para formar um banco de memória em um 486 DX? E quantos módulos de 72 vias são necessários para formar um banco de memória em um K6-2? Os módulos de memória SIMM de 30 vias são módulos de 8 bits. Como o 486DX acessa a memória a 32 bits, são necessários 4 módulos para formar cada banco de memória. É preciso usar os módulos em quartetos. Assim como o a maioria dos processadores atuais, o K6-2 acessa a memória a 64 bits. Como os módulos SIMM de 72 vias são módulos de 32 bits, são necessários 2 módulos para formar um banco de memória. 2- Por que, dentro de um banco, os módulos de memória devem ser idênticos? Quais problemas podem surgir ao serem usados módulos diferentes? Dentro de um banco de memória, os módulos são acessados como se fossem um só, por isso é necessário que todos sejam capazes de responder às solicitações da placa mãe exatamente na mesma velocidade, por isso a recomendação de usar módulos idênticos. Apesar de às vezes o PC funcionar sem problemas, mesmo com dois módulos de 72 vias ou 4 módulos de 30 vias diferentes, é questão de sorte. Em geral a estabilidade fica comprometida, aumentando o número de travamentos. Isto se aplica apenas a módulos de 72 vias ou módulos de 30 vias. Como os módulos DIMM de 168 vias são módulos de 64 bits, cada um preenche sozinho um banco de memória, por isso não existe problemas em misturar módulos diferentes, desde que seja respeitada a velocidade do módulo mais lento. Não existe problema em usar um módulo PC-100 e outro Pc-133, desde que a placa mãe esteja operando a 100 MHz. 3- Como é possível descobrir se um pente de memória de 72 vias é de memória EDO ou FPM? Existem várias formas, a mais confiável seria fazer uma busca pelo código estampado nos chips de memória, isso pode ser feito através do www.icmaster.com por exemplo. O site te voltará uma "ficha técnica" do chip, com a tecnologia usada, capacidade, tempo de acesso, fabricante, etc. Uma solução rápida, seria checar o tempo de acesso do módulo, em geral vem no final da segunda linha do código estampado nos chips, que terminará com um -6 ou -7, indicando que o tempo de acesso é de 60 ou 70 nanos. Quase 95% dos módulos -6 são de memória EDO e quase todos os módulos -7 são de memória FPM, já da para ter uma boa referência.
  • 2. 4- Por que as memórias SDRAM são mais rápidas que as memórias EDO? As memórias SDRAM trabalham sincronizadas com a placa mãe, sempre com um acesso à memória por ciclo da placa mãe. Se a placa mãe trabalhar a 100 MHz por exemplo, a memória também operará a 100 MHz. É por isso que existem memórias Pc-66, PC-100, PC-133 e recentemente também as PC-150, o número indica a freqüência máxima garantida pelo fabricante. Na verdade, os acessos à memória são feitos em blocos de 4, e apenas apartir do segundo acesso é feito um acesso por ciclo da placa mãe, resultando em tempos de 5-1-1-1 ou 6-1-1-1 dependendo da placa mãe. As memórias EDO e FPM por sua vez, trabalham no seu próprio rítimo, são assíncronas. Se é nescessário que a placa mãe opere à uma freqüência mais alta, basta aumentar o número de tempos de espera das memórias. A 66 MHz por exemplo, os acesso, usando memórias EDO não podem ter tempos de espera mais baixos que 5-2-2-2, enquanto a 100 MHz (teoricamente) teriam que ser 7-3-3-3 ou 7-4-4-4, uma eternidade se comparado com as memórias SDRAM atuais. 5- O que diferencia as memórias SDRAM PC-66, PC-100 e PC-133? O número indica a freqüência máxima garantida pelo fabricante. Isso não significa que um módulo PC-100 não possa operar a 112 MHz em overclock por exemplo, mas apenas que o fabricante não garante o funcionamento acima de 100 MHz. Outros fatores podem influenciar, como por exemplo o valor CAS, configurado através do Setup. Um módulo pode funcionar a até 100 MHz com CAS 2 mas trabalhar sem problemas a 133 MHz, mas com CAS 3. O valor CAS determina o número de ciclos entre o envio de cada endereço de coluna no acesso à memória, um valor mais alto diminuiu um pouco o desempenho. 6- É permitido misturar memórias PC-100 com memórias PC-133? Em qual situação? É perfeitamente possível, desde que a placa mãe opere a 100 MHz, respeitando a freqüência do módulo mais lento. Se um corredor corre 10 KM em 30 minutos, não terá dificuldades em correr os mesmos 10 KM, mas em 45 minutos, mas por outro lado, ele não conseguirá corre-los em 20 minutos. 7- As memórias DDR são compatíveis com placas com slots para módulos DIMM SDRAM? Explique Os módulos de memórias DDR possuem uma pinagem diferente da dos módulos de memórias SDRAM comuns, a própria posição dos chanfros é diferente para evitar qualquer engano. A própria voltagem das memórias é mais baixa. As memórias DDR usam 2.5 V enquanto as SDRAM comuns usam 3.3 V.
  • 3. 8- Quais são as vantagens das memórias Rambus? E suas desvantagens? As vantagens são as frequências de operação mais altas e o fato dos módulos serem de apenas 16 bits, o que permite aos fabricantes diminuir o número de trilhas na placa mãe, para cortar custos, ou então combinar dois módulos (como no Pentium 4) a fim de aumentar a performance. Nos módulos de memória SDRAM ou DDR, que são de 64 bits, existe menos flexibilidade, pois o número de trilhas já é muito grande. Por outro lado, as memórias Rambus possuem tempos de latência mais altos, o que prejudica o desempenho, são mais caras, e são uma arquitetura proprietária. 9- Qual é a diferença entre Paridade e ECC? Ambos são métodos de detecção de erros, usados para aumentar a confiabilidade dos módulos de memória. A paridade é um método mais antigo, onde era adicionado um bit adicional para cada bit de dados. Através deste bit era possível checar se os dados lidos eram os mesmos que anteriormente haviam sido armazenados. A grande falha é que o bit de paridade apenas avisa que existe algum erro em algum lugar mas não permite descobrir aonde, nem muito menos corrigi-lo. No ECC são reservados mais bits, que armazenam códigos de checagem, baseados em algoritmos mais eficientes. Além de detectar o erro, estes bits adicionais permitem corrigi- los, tornando a sistema quase 100% confiável. Infelizmente, os módulos de memória com ECC são bem mais caros, por isso costumam ser usados apenas em sistemas onde é necessária uma alta confiabilidade.