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Arquitetura de
Computadores –
Memórias
Prof.ª Ms. Elaine Cecília Gatto
Disciplina: Arquitetura de Computadores
Curso: Engenharia de Computação
Semestre/Ano: 1/2012
Função, Conceito e Objetivo
 Função: armazenar informações que são/serão manipuladas
  por um sistema de computação para que possam ser
  recuperadas prontamente quando necessárias;

 Conceito: é um componente do sistema de computação onde
  são guardados dados ou informações para serem usados
  quando desejados;

 Objetivo: armazenar dados ou informações e permitir sua
  recuperação quando requerido;

 É um subsistema do sistema computacional;
Desempenho
 Vários tipos de memórias. Motivos:

    Aumento da velocidade do processador: maior que a
     velocidade do tempo de acessod a memória. Ocasiona
     atrasos na transferência de bits entre a M.P. E o processador;

    Capacidade     de    armazenamento       dos       sistemas
     computacionais: aumento do volume dos dados que devem
     ser armazenados e manipulados nos sistemas atuais;

    O ideal é que o processador não fique parado, esperando por
     muito tempo, que um dado seja transferido da memória.
Desempenho
 Exemplo:
    Suponha que um processador manipula um dado em 5
     nanossegundos. Suponha que a memória desse sistema
     computacional, possa transferir um dado para o processador,
     em 60 nanossegundos. Quanto tempo o processador ficará
     ocioso durante a transferência do dado da Memória para o
     Processador? O que isso acarreta ao sistema?

 Resposta:
    A cada 60 nanossegundos o processador trabalhará 5
     nanossegundos, portanto, o processador ficará 55
     nanossegundos ocioso, acarretando baixa produtividade do
     sistema computacional.
Desempenho
 O que fazer para aumentar a produtividade do sistema
  computacional?
    Desenvolver memórias com maior velocidade;

      Problema nesta solução: custo de fabricação elevado;


 Impasse:
    A quantidade de instruções executadas por segundo por
     um processador dobra a cada 18 meses;
      A velocidade de acesso das memórias aumenta apenas
       10% a cada ano;
      A capacidade de armazenamento            das   memórias
       quadruplica a cada 36 meses;
Ações e Operações
 Uma memória executa algumas ações e operações:

      Ação Armazenar: Guarda um dado ou informação;
      Operação para Armazenar: Escrita ou Gravação (write);

      Ação Recuperar (Retrieve): Recupera um dado ou
       informação armazenada para uso;
      Operação para Recuperar: Leitura (read);
Memory e Storage
 Diferença entre Memória e Armazenamento:

      Memória ou Memory: quando se trata de memórias
       eletrônicas como DRAM, SRAM, Cache, etc. São
       dispositivos que perdem o conteúdo armazenado quando
       desligados;

      Armazenamento ou Storage: quando se trata de Discos,
       CDs, DVDs, etc. São dispositivos que não perdem o
       conteúdo armazenado quando desligados;


      A diferença é que memory armazena temporariamente e
       storage permanentemente;
Constituição
 Memórias são constituídas por vários grupos de bits;
 Grupos de bits:
   São tratados em conjunto pelo sistema;

      Se movem em blocos, é tratado como um único elemento;
      São identificados como uma unidade para efeitos de
       armazenamento e transferência;
 Memórias são constituídas de elementos físicos que, de
  diferentes formas, representam os dados que são
  armazenados e manipulados:
    Elementos físicos: conteúdo;

      Formas: elétrica, magnética, ótica;
Hierarquia
Parâmetros
   Parâmetros para análise das características da hierarquia
    de memória;
   Tempo de Acesso:
       É o período de tempo decorrido desde o instante em
        que foi iniciada a operação de acesso até que a
        informação (ou dado) requerida tenha sido
        efetivamente transferida;
       O tempo de acesso de uma memória é dependente da
        sua tecnologia de construção, variando bastante entre
        os diversos tipos;
Parâmetros
   Capacidade:
       É a quantidade de informação que pode ser
        armazenada em uma memória;
   Volatilidade:
       Memória não volátil: é aquela que retém a
        informação armazenada quando não há energia
        elétrica. Exemplo: Memórias do tipo Magnéticas,
        Óticas e ROM.
       Memória volátil: é aquela que perde a informação
        armazenada quando não há energia elétrica.
        Exemplo: Registradores e memórias do tipo RAM.
Parâmetros
   Tecnologia de Fabricação:
       Semicondutores ou memórias eletrônicas: fabricadas
        com circuitos eletrônicos/integrados baseados em
        elementos semicondutores. São rápidas e caras.
        Exemplos: Memórias do tipo RAM; Memórias Cache e
        Registradores;
       Magnético: armazenam a informação sob a forma de
        campo magnético. São memórias não voláteis,
        eletromecânicas, baratas e armazenam grande
        quantidade de informação. Exemplo: Fita, Disquete e
        Discos Rígidos.
       Ótico: armazenam a informação utilizando feixes de luz
        para marcar os bits na superfície. Exemplo: CDs e
        DVDs.
Parâmetros
   Temporariedade:
       Tempo de permanência da informação em uma
        memória;
       Permanente: tempo indefinido, a informação é
        armazenada por um longo período, por meses e
        anos. Exemplo: Discos Rígidos Internos e Externos;
       Transitório ou Temporário: tempo extremamente
        curto, não ultrapassando o tempo de execução de
        um programa. Exemplo: Registradores e Memória
        Cache;
Parâmetros
   Custo:
       Variado devido a diversos fatores, mas principalmente,
        a tecnologia de fabricação;
       Unidade de medida de custo sugerida:
            preço por byte armazenado;
       Exemplo:
            Um disco rígido com capacidade de 80GB que
             custe, no mercado, R$300,00, tem o custo de
             R$0,00375 por MB.
            Uma memória semicondutora dinâmica com 256MB
             tem custo de R$0,83 por MB, aproximadamente,
             totalizando, no mercado, R$20,00.
Registradores
   Possui a maior velocidade de transferência, em relação às
    outras memórias, menor capacidade de armazenamento e
    maior custo;
   Tempo de acesso: menor de todo o sistema pois é
    fabricado com a mesma tecnologia do processador e está
    interno ao mesmo. Em torno de 1 a 2 nanossegundos;
   Capacidade: armazenam um único dado, instrução ou
    endereço. Em torno de 8 a 128 bits. Registradores de
    dados: mesmo tamanho da palavra do processador;
Registradores
   Volatilidade: são memórias semicondutoras voláteis;
   Tecnologia: a mesma utilizada nos processadores.
    Exemplo: Tecnologia MOS;
   Temporariedade: guardam informação o mais
    temporariamente possível, portanto, são memórias
    transitórias;
   Custo: mais alto da hierarquia, devido à alta
    tecnologia empregada na fabricação;
Memória Cache
   É uma memória que fica entre o processador e a
    memória principal;
   Foi desenvolvida para melhorar o desempenho do
    sistema de computação: velocidade de acesso do
    processador é muito maior que a da memória, o que
    pode gerar gargalo de congestionamento na
    comunicação entre os dois dispositivos;
   Função: acelerar a velocidade de transferência das
    informações entre o processador e a memória
    principal, melhorando o desempenho do sistema;
Memória Cache
   Memórias Cache podem ser inseridas em até 3 níveis
    denominados L1, L2 e L3, sendo L1 e L2 internas ao
    processador e L3 externa ao processador, acoplada
    na placa mãe.
   Tipos: RAM Cache, Cache-Memória Principal e
    Cache-Disco;
   Tempo de acesso: entre 5 e 20 nanossegundos. São
    memórias semicondutoras.
   Capacidade: não tão grande e nem tão pequena,
    deve ser adequada para armazenar quantidade de
    informações suficientes que possam ser buscadas
    pelo processador;
Memória Cache
   Capacidade:
       Memórias cache tem eficiência entre 95% e 98%, ou
        seja, a cada 100 acessos do processador à memória
        cache, ele encontra o valor desejado na cache em 95 a
        98 deles. Quando não o encontra, busca na memória
        principal.
       Aumentando a capacidade da memória cache, eleva-se
        também o custo do sistema computacional;
       A capacidade varia entre 32KB e 256KB para L1 e 4MB
        para L2;
Memória Cache
   Volatilidade: a memória cache é do tipo volátil;
   Tecnologia: são fabricadas com a tecnologia das
    memórias estáticas (SRAM)
   Temporariedade: o tempo de permanência de uma
    instrução ou dado na cache é menor que a duração
    da execução do programa ao qual a instrução ou
    dado pertence;
   Custo: Alto. O valor é próximo ao dos processadores.
    Memórias cache internas são mais caras que as
    externas.
Memória Principal
   A memória principal é a memória básica de um sistema
    computacional, é nela que são armazenados os programas, e
    os dados desses programas, que serão executados pelo
    processador, o qual busca instrução por instrução.
   Tempo de Acesso: entre 50 ns e 80 ns. É constituída por
    elementos cuja velocidade fica abaixo das memórias cache e
    acima das memórias secundárias;
   Volatilidade: volátil, mas há sempre uma pequena porção de
    memória não-volátil na memória principal que serve para
    armazenar instruções que são executadas quando o
    computador é ligado;
   Tecnologia: no princípio, núcleos de ferrite, atualmente,
    semicondutores.
Memória Principal
   Capacidade:
       Grande. Sua capacidade de armazenamento é definido no
        projeto da arquitetura do processador, pela tecnologia da
        placa-mãe e também pelo limite de manipulação do
        controlador de memória.
       Arquiteturas de 32 bits podem endereçar até 4GB, na
        teoria, entretanto placas-mães e controladores de
        memória não o fazem.
       Arquiteturas de 64 bits podem endereçar até 16 ExaBytes,
        porém, ainda não há tecnologia para que aconteça de
        fato.
Memória Principal
   Temporariedade:
       As instruções e os dados devem permanecer na memória
        principal enquanto durar a execução do programa, às vezes, até
        menos tempo;
       Tempo de permanencia variável dependendo de
            Tamanho do programa;
            Duração do programa;
            Quantidade de programas que estão sendo processados
             juntos;
            Etc.
   Custo: memórias dinâmicas são mais baratas que memórias cache.
    Valores variam entre R$0,880 e R$5,00 por MB;
Memória Secundária
   Também chamada de memória auxiliar ou memória de
    massa. Armazenam programas e dados que não estão, ou
    não precisam, ser requeridos imediatamente, e que exigem
    grande espaço de armazenamento;
   Objetivo: garantir armazenamento permanente a toda a
    estrutura de dados e programas do usuário – por isso deve
    ter mair capacidade que as outras memórias;
   Constituição:
       Dispositios diretamente ligados ao sistema para acesso
        imediato. Exemplo: discos rígidos;
       Dispositivos conectados quando desejado pelo usuário.
        Exemplo: pen drives;
Memória Secundária
   Tempo de acesso: altos, por serem normalmente dispositivos
    eletromecânicos. Discos rígidos: entre 8 a 30 milissegundos. CD-
    ROM: entre 120 a 300 nanossegundos;
   Volatilidade: não-voláteis;
   Tecnologia: varia conforme o tipo de dispositivo;
   Temporariedade: permanente.
   Capacidade: varia conforme o tipo de dispositivo. Discos Rígidos:
    1 TeraByte; Pen Drives: 16 GigaBytes; etc.
Classificação
Classificação
   Acesso Sequencial: Os dados podem ser lidos e escritos
    apenas em uma determinada seqüência. As memórias FIFO e
    os registradores de deslocamento são alguns exemplos;
   Acesso Randômico: Os dados podem ser lidos ou escritos
    sem uma ordem pré-estabelecida. Pertencem a esta
    categoria as memórias estáticas e dinâmicas;
   Estáticas: Preservam a informação enquanto houver
    alimentação de energia; (não há operação de escrita/leitura);
   Dinâmicas: Necessitam ter a sua informação periodicamente
    atualizada, isto é, lidas e novamente escritas sob o risco dos
    dados serem perdidos.
Classificação
   Síncronas: a leitura ou escrita dos dados é sincronizada por
    um relógio de sistema ou de barramento;
   Assíncronas: não precisa de um clock;
   Não-reutilizáveis: não pode ser escrita, ou pode ser escrita
    uma única vez;
   Reutilizáveis: pode ser escrita mais de uma vez;
Módulos
●   Também estão presentes nas Placas-Mãe os slots para a
    conexão dos módulos de circuitos eletrônicos que
    correspondem à memória, indispensáveis para o funcionamento
    do sistema computacional.
●   Inicialmente a memória RAM era composta de pequenos chips
    DIP – Dual In Parallel – encaixados na placa mãe.
●   A instalação destes módulos era muito trabalhosa, e para
    facilitar a vida dos usuários – e aumentar as vendas – os
    fabricantes desenvolveram módulos de memória:
    ●   placa de circuito impresso onde os circuitos integrados de
        memória se encontravam soldados.
●   Basta encaixar à placa a placa-mãe do micro.
Módulos
●   SIPP ou Single in Line Pin Package:
    ●   Foi o primeiro módulo a ser criado e sua aparência
        lembrava um pente – daí o apelido “pente de memória”.
    ●   Os terminais eram similares aos usados nos DIP, causando
        mau contanto e danificação.
    ●   Eram encontrados em versões de 256KB, 1MB e 4MB,
        todos de bits;
Módulos
●   SIMM30 ou Single in Line Memory Module:
    ●   É basicamente um SIPP com novo encaixe, semelhante ao dos
        slots e não permite que os módulos sejam colocados
        invertidos.
    ●   Eles têm 30 terminais, operando a 8bits em versões de 256KB,
        1MB e 4MB.
    ●   Possui módulos com e sem paridade;
    ●   PARIDADE: Para saber se o módulo tem ou não paridade, basta
        contar o número de circuitos:
         –   se for ímpar ele possui paridade;
         –   em módulos com dupla-face, contar somente os circuitos
             de uma face;
Módulos
●   SIMM-72 ou Single in Line Memory Module:
    ●   Possuem 72 terminais e trabalham com 32 bits, tendo
        sido criados para uso com 486 e superiores.
    ●   São encontrados com diversas capacidades, sendo as
        mais usuais de 4MB, 8MB, 16MB e 32MB, com e sem
        paridade.
Módulos
●   DIMM ou Double in Line Memory Module:
    ●   Possuem 168 terminais – 84 de cada lado – e trabalham
        com 64bits;
    ●   São encontrados com diversas capacidades acima de
        8MB, com e sem paridade.
    ●   Os primeiros eram montados com FPM ou EDO e
        atualmente utilizam SDRAM ou superiores.
    ●   Ao contrário dos anteriores,        possui   contatos
        independentes nas duas faces;
Módulos
●   RIMM ou Rambus In Line Memory Module:
    ●   Padronizado pela Rambus para uso da RDRAM no micro.
    ●   São fisicamente semelhantes as DIMM, porém não é
        possível o encaixe de módulos RIMM em soquetes DIMM
        e vice-versa;




    ●   Observação: módulo de memória não tem relação com a
        tecnologia usada nos circuitos. Exemplo: podemos ter um
        módulo SIMM-72 que utiliza circuitos FPM ou EDO.
Siglas
   RAM: random access memory ou memória de acesso
    randômico;
   SRAM: static random access memory ou memória de acesso
    randômico estático;
   DRAM: dinamic random access memory ou memória de acesso
    randômico dinâmico;
   FPM RAM: fast page mode (modo de página rápida) random
    access memory;
   EDO RAM: extended data out (saída de dados extendida)
    random access memory;
   BEDO RAM: burst extended data out (saída de dados extendida
    em modo rajada) random access memory;
Siglas
   SDRAM: synchronous random access memory ou memória de
    acesso aleatório sincronizada;
   DRDRAM: direct (direta) rambus dynamic random access
    memory (rambus é o nome do fabricante);
   DR: direct rambus;
   DDR: double data rate ou memória com taxa dupla de dados;
   DDR2: double data rate ou memória com taxa dupla de dados
    melhorada;
   DDR3: double data rate ou memória com taxa dupla de dados
    melhorada;
   MDRAM: multibank (multibancos) dynamic random access
    memory;
Siglas
   ROM: read-only memory ou memória somente de leitura;
   PROM: programmable read-only memory ou memória somente
    de leitura programável;
   EPROM: erasable programmable read-only memory ou memória
    somente de leitura programável e apagável
   EEPROM: electrically erasable programmable read-only memory
    ou memória somente de leitura programável e apagável
    eletricamente;

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Arquitetura de computadores – memórias

  • 1. Arquitetura de Computadores – Memórias Prof.ª Ms. Elaine Cecília Gatto Disciplina: Arquitetura de Computadores Curso: Engenharia de Computação Semestre/Ano: 1/2012
  • 2. Função, Conceito e Objetivo  Função: armazenar informações que são/serão manipuladas por um sistema de computação para que possam ser recuperadas prontamente quando necessárias;  Conceito: é um componente do sistema de computação onde são guardados dados ou informações para serem usados quando desejados;  Objetivo: armazenar dados ou informações e permitir sua recuperação quando requerido;  É um subsistema do sistema computacional;
  • 3. Desempenho  Vários tipos de memórias. Motivos:  Aumento da velocidade do processador: maior que a velocidade do tempo de acessod a memória. Ocasiona atrasos na transferência de bits entre a M.P. E o processador;  Capacidade de armazenamento dos sistemas computacionais: aumento do volume dos dados que devem ser armazenados e manipulados nos sistemas atuais;  O ideal é que o processador não fique parado, esperando por muito tempo, que um dado seja transferido da memória.
  • 4. Desempenho  Exemplo:  Suponha que um processador manipula um dado em 5 nanossegundos. Suponha que a memória desse sistema computacional, possa transferir um dado para o processador, em 60 nanossegundos. Quanto tempo o processador ficará ocioso durante a transferência do dado da Memória para o Processador? O que isso acarreta ao sistema?  Resposta:  A cada 60 nanossegundos o processador trabalhará 5 nanossegundos, portanto, o processador ficará 55 nanossegundos ocioso, acarretando baixa produtividade do sistema computacional.
  • 5. Desempenho  O que fazer para aumentar a produtividade do sistema computacional?  Desenvolver memórias com maior velocidade;  Problema nesta solução: custo de fabricação elevado;  Impasse:  A quantidade de instruções executadas por segundo por um processador dobra a cada 18 meses;  A velocidade de acesso das memórias aumenta apenas 10% a cada ano;  A capacidade de armazenamento das memórias quadruplica a cada 36 meses;
  • 6. Ações e Operações  Uma memória executa algumas ações e operações:  Ação Armazenar: Guarda um dado ou informação;  Operação para Armazenar: Escrita ou Gravação (write);  Ação Recuperar (Retrieve): Recupera um dado ou informação armazenada para uso;  Operação para Recuperar: Leitura (read);
  • 7. Memory e Storage  Diferença entre Memória e Armazenamento:  Memória ou Memory: quando se trata de memórias eletrônicas como DRAM, SRAM, Cache, etc. São dispositivos que perdem o conteúdo armazenado quando desligados;  Armazenamento ou Storage: quando se trata de Discos, CDs, DVDs, etc. São dispositivos que não perdem o conteúdo armazenado quando desligados;  A diferença é que memory armazena temporariamente e storage permanentemente;
  • 8. Constituição  Memórias são constituídas por vários grupos de bits;  Grupos de bits:  São tratados em conjunto pelo sistema;  Se movem em blocos, é tratado como um único elemento;  São identificados como uma unidade para efeitos de armazenamento e transferência;  Memórias são constituídas de elementos físicos que, de diferentes formas, representam os dados que são armazenados e manipulados:  Elementos físicos: conteúdo;  Formas: elétrica, magnética, ótica;
  • 10. Parâmetros  Parâmetros para análise das características da hierarquia de memória;  Tempo de Acesso:  É o período de tempo decorrido desde o instante em que foi iniciada a operação de acesso até que a informação (ou dado) requerida tenha sido efetivamente transferida;  O tempo de acesso de uma memória é dependente da sua tecnologia de construção, variando bastante entre os diversos tipos;
  • 11. Parâmetros  Capacidade:  É a quantidade de informação que pode ser armazenada em uma memória;  Volatilidade:  Memória não volátil: é aquela que retém a informação armazenada quando não há energia elétrica. Exemplo: Memórias do tipo Magnéticas, Óticas e ROM.  Memória volátil: é aquela que perde a informação armazenada quando não há energia elétrica. Exemplo: Registradores e memórias do tipo RAM.
  • 12. Parâmetros  Tecnologia de Fabricação:  Semicondutores ou memórias eletrônicas: fabricadas com circuitos eletrônicos/integrados baseados em elementos semicondutores. São rápidas e caras. Exemplos: Memórias do tipo RAM; Memórias Cache e Registradores;  Magnético: armazenam a informação sob a forma de campo magnético. São memórias não voláteis, eletromecânicas, baratas e armazenam grande quantidade de informação. Exemplo: Fita, Disquete e Discos Rígidos.  Ótico: armazenam a informação utilizando feixes de luz para marcar os bits na superfície. Exemplo: CDs e DVDs.
  • 13. Parâmetros  Temporariedade:  Tempo de permanência da informação em uma memória;  Permanente: tempo indefinido, a informação é armazenada por um longo período, por meses e anos. Exemplo: Discos Rígidos Internos e Externos;  Transitório ou Temporário: tempo extremamente curto, não ultrapassando o tempo de execução de um programa. Exemplo: Registradores e Memória Cache;
  • 14. Parâmetros  Custo:  Variado devido a diversos fatores, mas principalmente, a tecnologia de fabricação;  Unidade de medida de custo sugerida:  preço por byte armazenado;  Exemplo:  Um disco rígido com capacidade de 80GB que custe, no mercado, R$300,00, tem o custo de R$0,00375 por MB.  Uma memória semicondutora dinâmica com 256MB tem custo de R$0,83 por MB, aproximadamente, totalizando, no mercado, R$20,00.
  • 15. Registradores  Possui a maior velocidade de transferência, em relação às outras memórias, menor capacidade de armazenamento e maior custo;  Tempo de acesso: menor de todo o sistema pois é fabricado com a mesma tecnologia do processador e está interno ao mesmo. Em torno de 1 a 2 nanossegundos;  Capacidade: armazenam um único dado, instrução ou endereço. Em torno de 8 a 128 bits. Registradores de dados: mesmo tamanho da palavra do processador;
  • 16. Registradores  Volatilidade: são memórias semicondutoras voláteis;  Tecnologia: a mesma utilizada nos processadores. Exemplo: Tecnologia MOS;  Temporariedade: guardam informação o mais temporariamente possível, portanto, são memórias transitórias;  Custo: mais alto da hierarquia, devido à alta tecnologia empregada na fabricação;
  • 17. Memória Cache  É uma memória que fica entre o processador e a memória principal;  Foi desenvolvida para melhorar o desempenho do sistema de computação: velocidade de acesso do processador é muito maior que a da memória, o que pode gerar gargalo de congestionamento na comunicação entre os dois dispositivos;  Função: acelerar a velocidade de transferência das informações entre o processador e a memória principal, melhorando o desempenho do sistema;
  • 18. Memória Cache  Memórias Cache podem ser inseridas em até 3 níveis denominados L1, L2 e L3, sendo L1 e L2 internas ao processador e L3 externa ao processador, acoplada na placa mãe.  Tipos: RAM Cache, Cache-Memória Principal e Cache-Disco;  Tempo de acesso: entre 5 e 20 nanossegundos. São memórias semicondutoras.  Capacidade: não tão grande e nem tão pequena, deve ser adequada para armazenar quantidade de informações suficientes que possam ser buscadas pelo processador;
  • 19. Memória Cache  Capacidade:  Memórias cache tem eficiência entre 95% e 98%, ou seja, a cada 100 acessos do processador à memória cache, ele encontra o valor desejado na cache em 95 a 98 deles. Quando não o encontra, busca na memória principal.  Aumentando a capacidade da memória cache, eleva-se também o custo do sistema computacional;  A capacidade varia entre 32KB e 256KB para L1 e 4MB para L2;
  • 20. Memória Cache  Volatilidade: a memória cache é do tipo volátil;  Tecnologia: são fabricadas com a tecnologia das memórias estáticas (SRAM)  Temporariedade: o tempo de permanência de uma instrução ou dado na cache é menor que a duração da execução do programa ao qual a instrução ou dado pertence;  Custo: Alto. O valor é próximo ao dos processadores. Memórias cache internas são mais caras que as externas.
  • 21. Memória Principal  A memória principal é a memória básica de um sistema computacional, é nela que são armazenados os programas, e os dados desses programas, que serão executados pelo processador, o qual busca instrução por instrução.  Tempo de Acesso: entre 50 ns e 80 ns. É constituída por elementos cuja velocidade fica abaixo das memórias cache e acima das memórias secundárias;  Volatilidade: volátil, mas há sempre uma pequena porção de memória não-volátil na memória principal que serve para armazenar instruções que são executadas quando o computador é ligado;  Tecnologia: no princípio, núcleos de ferrite, atualmente, semicondutores.
  • 22. Memória Principal  Capacidade:  Grande. Sua capacidade de armazenamento é definido no projeto da arquitetura do processador, pela tecnologia da placa-mãe e também pelo limite de manipulação do controlador de memória.  Arquiteturas de 32 bits podem endereçar até 4GB, na teoria, entretanto placas-mães e controladores de memória não o fazem.  Arquiteturas de 64 bits podem endereçar até 16 ExaBytes, porém, ainda não há tecnologia para que aconteça de fato.
  • 23. Memória Principal  Temporariedade:  As instruções e os dados devem permanecer na memória principal enquanto durar a execução do programa, às vezes, até menos tempo;  Tempo de permanencia variável dependendo de  Tamanho do programa;  Duração do programa;  Quantidade de programas que estão sendo processados juntos;  Etc.  Custo: memórias dinâmicas são mais baratas que memórias cache. Valores variam entre R$0,880 e R$5,00 por MB;
  • 24. Memória Secundária  Também chamada de memória auxiliar ou memória de massa. Armazenam programas e dados que não estão, ou não precisam, ser requeridos imediatamente, e que exigem grande espaço de armazenamento;  Objetivo: garantir armazenamento permanente a toda a estrutura de dados e programas do usuário – por isso deve ter mair capacidade que as outras memórias;  Constituição:  Dispositios diretamente ligados ao sistema para acesso imediato. Exemplo: discos rígidos;  Dispositivos conectados quando desejado pelo usuário. Exemplo: pen drives;
  • 25. Memória Secundária  Tempo de acesso: altos, por serem normalmente dispositivos eletromecânicos. Discos rígidos: entre 8 a 30 milissegundos. CD- ROM: entre 120 a 300 nanossegundos;  Volatilidade: não-voláteis;  Tecnologia: varia conforme o tipo de dispositivo;  Temporariedade: permanente.  Capacidade: varia conforme o tipo de dispositivo. Discos Rígidos: 1 TeraByte; Pen Drives: 16 GigaBytes; etc.
  • 27. Classificação  Acesso Sequencial: Os dados podem ser lidos e escritos apenas em uma determinada seqüência. As memórias FIFO e os registradores de deslocamento são alguns exemplos;  Acesso Randômico: Os dados podem ser lidos ou escritos sem uma ordem pré-estabelecida. Pertencem a esta categoria as memórias estáticas e dinâmicas;  Estáticas: Preservam a informação enquanto houver alimentação de energia; (não há operação de escrita/leitura);  Dinâmicas: Necessitam ter a sua informação periodicamente atualizada, isto é, lidas e novamente escritas sob o risco dos dados serem perdidos.
  • 28. Classificação  Síncronas: a leitura ou escrita dos dados é sincronizada por um relógio de sistema ou de barramento;  Assíncronas: não precisa de um clock;  Não-reutilizáveis: não pode ser escrita, ou pode ser escrita uma única vez;  Reutilizáveis: pode ser escrita mais de uma vez;
  • 29. Módulos ● Também estão presentes nas Placas-Mãe os slots para a conexão dos módulos de circuitos eletrônicos que correspondem à memória, indispensáveis para o funcionamento do sistema computacional. ● Inicialmente a memória RAM era composta de pequenos chips DIP – Dual In Parallel – encaixados na placa mãe. ● A instalação destes módulos era muito trabalhosa, e para facilitar a vida dos usuários – e aumentar as vendas – os fabricantes desenvolveram módulos de memória: ● placa de circuito impresso onde os circuitos integrados de memória se encontravam soldados. ● Basta encaixar à placa a placa-mãe do micro.
  • 30. Módulos ● SIPP ou Single in Line Pin Package: ● Foi o primeiro módulo a ser criado e sua aparência lembrava um pente – daí o apelido “pente de memória”. ● Os terminais eram similares aos usados nos DIP, causando mau contanto e danificação. ● Eram encontrados em versões de 256KB, 1MB e 4MB, todos de bits;
  • 31. Módulos ● SIMM30 ou Single in Line Memory Module: ● É basicamente um SIPP com novo encaixe, semelhante ao dos slots e não permite que os módulos sejam colocados invertidos. ● Eles têm 30 terminais, operando a 8bits em versões de 256KB, 1MB e 4MB. ● Possui módulos com e sem paridade; ● PARIDADE: Para saber se o módulo tem ou não paridade, basta contar o número de circuitos: – se for ímpar ele possui paridade; – em módulos com dupla-face, contar somente os circuitos de uma face;
  • 32. Módulos ● SIMM-72 ou Single in Line Memory Module: ● Possuem 72 terminais e trabalham com 32 bits, tendo sido criados para uso com 486 e superiores. ● São encontrados com diversas capacidades, sendo as mais usuais de 4MB, 8MB, 16MB e 32MB, com e sem paridade.
  • 33. Módulos ● DIMM ou Double in Line Memory Module: ● Possuem 168 terminais – 84 de cada lado – e trabalham com 64bits; ● São encontrados com diversas capacidades acima de 8MB, com e sem paridade. ● Os primeiros eram montados com FPM ou EDO e atualmente utilizam SDRAM ou superiores. ● Ao contrário dos anteriores, possui contatos independentes nas duas faces;
  • 34. Módulos ● RIMM ou Rambus In Line Memory Module: ● Padronizado pela Rambus para uso da RDRAM no micro. ● São fisicamente semelhantes as DIMM, porém não é possível o encaixe de módulos RIMM em soquetes DIMM e vice-versa; ● Observação: módulo de memória não tem relação com a tecnologia usada nos circuitos. Exemplo: podemos ter um módulo SIMM-72 que utiliza circuitos FPM ou EDO.
  • 35. Siglas  RAM: random access memory ou memória de acesso randômico;  SRAM: static random access memory ou memória de acesso randômico estático;  DRAM: dinamic random access memory ou memória de acesso randômico dinâmico;  FPM RAM: fast page mode (modo de página rápida) random access memory;  EDO RAM: extended data out (saída de dados extendida) random access memory;  BEDO RAM: burst extended data out (saída de dados extendida em modo rajada) random access memory;
  • 36. Siglas  SDRAM: synchronous random access memory ou memória de acesso aleatório sincronizada;  DRDRAM: direct (direta) rambus dynamic random access memory (rambus é o nome do fabricante);  DR: direct rambus;  DDR: double data rate ou memória com taxa dupla de dados;  DDR2: double data rate ou memória com taxa dupla de dados melhorada;  DDR3: double data rate ou memória com taxa dupla de dados melhorada;  MDRAM: multibank (multibancos) dynamic random access memory;
  • 37. Siglas  ROM: read-only memory ou memória somente de leitura;  PROM: programmable read-only memory ou memória somente de leitura programável;  EPROM: erasable programmable read-only memory ou memória somente de leitura programável e apagável  EEPROM: electrically erasable programmable read-only memory ou memória somente de leitura programável e apagável eletricamente;