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Vanderlei Dos Santos
Vanderlei Dos Santosmotorista na Auto Viação São José dos Pinhais Ltda em Auto Viação São José dos Pinhais Ltda

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Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – Recife-PE / CEP. 50.040.000 Fone: 3084.1524 / 3084.1543
LIÇÃO 06 – AABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO – 4º TRIM. DE 2017
(Jo 3.16-18; 1 Tm 2.5,6)
INTRODUÇÃO
Nesta lição conceituaremos o termo expiação à luz das Escrituras, sendo este uma das palavras mais importantes
referentes a salvação; destacaremos algumas razões pelas quais a obra substitutiva de Cristo foi necessária; bem como
faremos alusão a conceitos equivocados sobre o alcance da salvação; e por fim, veremos evidências bíblicas a respeito da
expiação universal ou ilimitada.
I – A EXPIAÇÃO À LUZ DAS ESCRITURAS
Um dos termos mais importantes atrelados à Doutrina da Salvação, é o termo expiação. De acordo com Andrade
(2006, p. 181) expiação quer dizer: “Cancelamento pleno do pecado com base na justiça de Cristo, propiciando ao
pecador arrependido a restauração de sua comunhão com Deus”. Como afirma o apóstolo João: “Mas, se andarmos na
luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de
todo o pecado” (1 Jo 1.7). Vejamos ainda alguns conceitos a respeito da expiação:
1.1 Conceito no Antigo Testamento. O verbo “expiar” refere-se ao sacrifício para purificação e perdão dos pecados, cuja
ideia é de cobrir com sangue: “porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Lv 17.11) (SOARES, 2017, p. 61).
Uma derivação do termo em hebraico é “kipper”, que quer dizer: (a) cobrir, isto é, perdoar o pecado (2Cr 30.18; Sl 65.4;
78.38; 79.9; Ez 16.63; Jr 18.23) e, (b) obter perdão (Êx 32.30; Lv 4.26; 5.26; Nm 6.11; Ez 45.20; Dn 9.24). De forma
prática podemos afirmar que fazer expiação traz a ideia de unir duas partes que haviam sido inimigas, em um
relacionamento de paz e amizade (VAILATTI, 2016, p. 17).
1.2 Conceito no Novo Testamento. O conceito de expiação no NT, está relacionado basicamente a dois termos:
“hilaskomai”, que significa: “propiciar, expiar, conciliar” (GEISLER, 2010, p. 205), utilizado duas vezes (Lc 18.13; Hb
2.17), e, “hilasmos”, que ocorre semelhantemente duas vezes como propiciação (1Jo 2.2; 4.10), onde é descrito a ação
graciosa de Deus por meio da qual Ele remove a culpa do pecador (VAILATTI, 2016, p. 17 – acréscimo nosso).
II – A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO / SALVAÇÃO
2.1 Universalidade do pecado. Há inequívocas declarações nas Escrituras que indicam a pecaminosidade universal do
homem (Sl 14.3; 143.2; Ec 7.20; Rm 3.1-12, 19, 20, 23; Gl 3.22; Tg 3.2; 1Jo 1.8, 10). Várias passagens ensinam que o
pecado é uma “herança” do homem desde a hora da sua concepção e seu nascimento, e, portanto, está presente na natureza
humana (Gn 6.5). A Bíblia é muito explícita relativamente à extensão (universalidade) do pecado (Sl 51.5; Jó 14.4; Jo 3.6;
Rm 5.12). Em Efésios 2.3 diz o apóstolo Paulo que os efésios eram: “por natureza” filhos da ira, como também os
demais”. Nesta passagem a expressão “por natureza” indica uma coisa inata e original, em distinção daquilo que é
adquirido (Is 53.6). Então, o pecado é uma coisa da própria natureza humana, da qual participam todos os homens e que os
fazem culpados diante de Deus (Is 59.16; Rm 5.12-14), por isso, que todos os homens se acham sob condenação e
necessitam da redenção (BERKHOF, 2000, p. 235).
2.2 O caráter de Deus. O Deus que é Santo no sentido absoluto (Is 6.3), não poderia agir com indiferença a respeito do
pecado. Para Ele o pecado e o mal, são intoleráveis: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal […]” (Hc 1.13),
por Sua justiça exigiria um substituto perfeito para expiar a culpa em nosso lugar (Is 53.5,6). Várias passagens falam da ira
divina contra o pecado (Rm 1.18; 2.5,8; 5.9; 9.22; 12.19; Ef 2.3; 5.6; Cl 3.6; 1Ts 1.10; 2.16; 5.9), indicando que a
santidade de Deus torna necessária a punição do pecado, implicando assim, na necessidade de que a ira sobre o pecado,
seja aplacada através de um sacrifício perfeito e substitutivo (2Co 5.21).
2.3 A incapacidade do homem. Devido à pecaminosidade humana (Rm 3.10-12), jamais seria possível o homem atingir o
padrão exigido por Deus: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia
[…]” (Is 64.6), para a expiação do pecado (Rm 3.19). Como afirma Rodman (2011, p. 307):“O homem é um pecador em
escravidão. Ele é de fato escravo do pecado, sujeito a seus ditames e incapaz de se libertar do seu domínio”; por essa
razão, Cristo Jesus, veio em forma humana com o propósito de fazer a reconciliação entre Deus e os homens: “Porque há
um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de
redenção […]” (1Tm 2.5,6; ver 2Co 5.19).
III – FALSOS CONCEITOS SOBRE O ALCANCE DA SALVAÇÃO
3.1 Restrito a um grupo seleto de pessoas. Os que advogam esse tipo de conceito, afirmam de maneira equivocada que a
morte de Jesus é expiatória a um número limitado de pessoas, as quais seriam chamadas de: “os eleitos”; nesse caso Ele
não teria amado a todos com o mesmo amor, antes teria possibilitado a salvação apenas a alguns e não a todas as pessoas,
sendo portanto uma “expiação limitada”. Tal afirmação não tem nenhuma sustentação bíblica, ainda que as Escrituras
afirmem ser verdade que Cristo tenha morrido pelas suas ovelhas (Jo 10.15), amigos (Jo 15.13), e igreja (Ef 5.25), em
nenhum momento se é dito que Ele morreu “somente ou apenas” por estes, da mesma forma que não se pode inferir que
Cristo morreu apenas por Paulo (Gl 2.20), por sinal, nesses textos não aparecem em nenhum caso o termo grego “monos”,
que quer dizer: “somente, apenas” (VAILATTI, 2016, pp. 63,64), somando-se a isso a Bíblia diz em outros lugares que
Jesus morreu pelos ímpios (Rm 5.6), pelos pecadores (Rm 5.8), pelos pecados do mundo inteiro (1Jo 2.1-2).
3.2 Universalismo. Derivado da palavra “apokatastasis”, isto é, “restauração” (At 3.21); é a ideia de que ao final, todas
as pessoas serão salvas […] um conceito considerado herético e condenado no Concílio de Constantinopla no ano 553 d.C.
(GEISLER, 2010, p. 301). Os que defendem esse pensamento apelam para o Amor de Deus, que é tão perfeitamente bom e
perfeitamente soberano que não é possível que Ele sofra a derrota de permitir que uma de Suas criaturas acabe sendo
punida eternamente (WILMINGTON, 2015, p. 603). Algo que deve ser considerado é: “que Cristo provou a morte por
cada homem (Hb 2.9), não significa automaticamente que todos são libertos da morte eterna, a pena para o pecado, em
nenhum lugar a Bíblia diz isso. Os pecadores são convidados e instados a virem a Cristo e crerem Nele. Essa é a
responsabilidade do pecador, algo que ele ‘deve fazer’ para ser salvo” (At 16.30) (HUNT, 2015, p. 429 – acréscimo
nosso); portanto, o conceito universalista não tem fundamentação nas Escrituras, pois: (a) se opõe a justiça de Deus, que
conforme sua natureza deve punir aos que vivem em pecado e em rebelião contra Ele,(Rm 5.9; 9.22), (b) contradiz a
condicionalidade da salvação, onde se deve crer para ser salvo (At 2.38; 16.31; Ef 2.8); e, (c) é contrário ao ensino bíblico
acerca do Inferno que é um lugar de punição eterna para Satanás e seus anjos, e a todos que morrerem na impiedade (Mt
25.41; Ap 20.10; 2Pd 2.4; Mt 10.28; 23.33; Ap 22.15).
IV – AABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO
4.1 Pronunciada no Antigo Testamento. Desde o início, a proposta divina sempre foi estender a bênção da salvação a
todos os homens indiscriminadamente o que deixou claro por meio da promessa feita a Abraão: “[…] e em ti serão
benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3; Gl 3.8). Na inclusão de estrangeiros na celebração da Páscoa ou na
adoração a Deus de uma maneira geral, por meio de uma condição, a circuncisão (Êx 12.48; Nm 15.14; 2Cr 6.32). A
provisão do AT pelo pecado e salvação foi para todo o Israel, e não para um eleito especial entre eles. A desobediência e a
incredulidade foram as únicas barreiras que separaram cada israelita da graça de Deus (2Cr 29.24; Ed 8.35; Ml 4.4)
(HUNT, 2015, p. 425). Destacamos ainda Deus dando garantia e extensão de salvação a todas as pessoas: “Olhai para
mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Is 45.22), como também na
descrição do alcance da ação messiânica: “Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares
a trazer os preservados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da
terra” (Is 49.6; ver Is 53.6).
4.2 Reafirmada no Novo Testamento. A vinda do Messias mostrou claramente que, Deus não faz acepção de pessoas (At
10.34; Rm 2.11; Ef 6.9; 1Pd 1.17). Sua graça alcança os judeus e os gentios (Rm 3.29; 9.24,30; Gl 3.14; Ef 3.6), não é
limitado a um grupo seleto de pessoas, pois as Escrituras afirmam que Jesus se deu como resgate por todos (1Tm 2.6); e,
que provou a morte por todos: “[…] Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da
morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Hb 2.9) (ver Jo 7.37; 1Tm 4.10; 2Pd 3.9; 1Jo 1.9 –
2.2; 4.14). Diante disso podemos afirmar que: (a) a necessidade de salvação é universal: Cristo Jesus veio ao mundo para
salvar os pecadores (1Tm 1.15), ou seja, por todas as pessoas, visto que todos são pecadores (Rm 3.23; 5.12); (b) a
salvação é universal: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo
aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Rm 1.16); (c) a expiação é universal (ilimitada): “[…] Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29); (d) a graça é universal: “Porque a graça de Deus se há
manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11); (e) o amor é universal: “Porque Deus amou o mundo
[…]” (Jo 3.16); e, (f) o evangelho é universal: “[…] Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc
16.15); “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19).
CONCLUSÃO
Apesar da Queda da raça humana, Deus, por Sua maravilhosa graça decidiu soberanamente salvar o homem caído
em pecado, por meio de Jesus Cristo. Esta salvação alcança a todos os homens indistintamente como prova do grande
Amor de Deus (Jo 3.16).
REFERÊNCIAS
 ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.
 BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Editora Cultura Cristã.
 GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. CPAD.
 HUNT, Dave. Que Amor é este? A falsa representação de Deus no
Calvinismo. REFLEXÃO.
 RODMAN, J. Williams. Teologia Sistemática: Uma perspectiva
pentecostal. VIDA.
 SILVA, Esequias Soares da (Org.). Declaração de Fé das Assembleias
de Deus. CPAD.
 STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
 WILLMINGTON, Harold L. Guia de Willmington para a Bíblia. Vol.
01. ACADÊMICO
 VAILATTI, Carlos, Augusto. Expiação Ilimitada. REFLEXÃO.

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  • 1. Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais Pastor Presidente: Aílton José Alves Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – Recife-PE / CEP. 50.040.000 Fone: 3084.1524 / 3084.1543 LIÇÃO 06 – AABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO – 4º TRIM. DE 2017 (Jo 3.16-18; 1 Tm 2.5,6) INTRODUÇÃO Nesta lição conceituaremos o termo expiação à luz das Escrituras, sendo este uma das palavras mais importantes referentes a salvação; destacaremos algumas razões pelas quais a obra substitutiva de Cristo foi necessária; bem como faremos alusão a conceitos equivocados sobre o alcance da salvação; e por fim, veremos evidências bíblicas a respeito da expiação universal ou ilimitada. I – A EXPIAÇÃO À LUZ DAS ESCRITURAS Um dos termos mais importantes atrelados à Doutrina da Salvação, é o termo expiação. De acordo com Andrade (2006, p. 181) expiação quer dizer: “Cancelamento pleno do pecado com base na justiça de Cristo, propiciando ao pecador arrependido a restauração de sua comunhão com Deus”. Como afirma o apóstolo João: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 Jo 1.7). Vejamos ainda alguns conceitos a respeito da expiação: 1.1 Conceito no Antigo Testamento. O verbo “expiar” refere-se ao sacrifício para purificação e perdão dos pecados, cuja ideia é de cobrir com sangue: “porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Lv 17.11) (SOARES, 2017, p. 61). Uma derivação do termo em hebraico é “kipper”, que quer dizer: (a) cobrir, isto é, perdoar o pecado (2Cr 30.18; Sl 65.4; 78.38; 79.9; Ez 16.63; Jr 18.23) e, (b) obter perdão (Êx 32.30; Lv 4.26; 5.26; Nm 6.11; Ez 45.20; Dn 9.24). De forma prática podemos afirmar que fazer expiação traz a ideia de unir duas partes que haviam sido inimigas, em um relacionamento de paz e amizade (VAILATTI, 2016, p. 17). 1.2 Conceito no Novo Testamento. O conceito de expiação no NT, está relacionado basicamente a dois termos: “hilaskomai”, que significa: “propiciar, expiar, conciliar” (GEISLER, 2010, p. 205), utilizado duas vezes (Lc 18.13; Hb 2.17), e, “hilasmos”, que ocorre semelhantemente duas vezes como propiciação (1Jo 2.2; 4.10), onde é descrito a ação graciosa de Deus por meio da qual Ele remove a culpa do pecador (VAILATTI, 2016, p. 17 – acréscimo nosso). II – A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO / SALVAÇÃO 2.1 Universalidade do pecado. Há inequívocas declarações nas Escrituras que indicam a pecaminosidade universal do homem (Sl 14.3; 143.2; Ec 7.20; Rm 3.1-12, 19, 20, 23; Gl 3.22; Tg 3.2; 1Jo 1.8, 10). Várias passagens ensinam que o pecado é uma “herança” do homem desde a hora da sua concepção e seu nascimento, e, portanto, está presente na natureza humana (Gn 6.5). A Bíblia é muito explícita relativamente à extensão (universalidade) do pecado (Sl 51.5; Jó 14.4; Jo 3.6; Rm 5.12). Em Efésios 2.3 diz o apóstolo Paulo que os efésios eram: “por natureza” filhos da ira, como também os demais”. Nesta passagem a expressão “por natureza” indica uma coisa inata e original, em distinção daquilo que é adquirido (Is 53.6). Então, o pecado é uma coisa da própria natureza humana, da qual participam todos os homens e que os fazem culpados diante de Deus (Is 59.16; Rm 5.12-14), por isso, que todos os homens se acham sob condenação e necessitam da redenção (BERKHOF, 2000, p. 235). 2.2 O caráter de Deus. O Deus que é Santo no sentido absoluto (Is 6.3), não poderia agir com indiferença a respeito do pecado. Para Ele o pecado e o mal, são intoleráveis: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal […]” (Hc 1.13), por Sua justiça exigiria um substituto perfeito para expiar a culpa em nosso lugar (Is 53.5,6). Várias passagens falam da ira divina contra o pecado (Rm 1.18; 2.5,8; 5.9; 9.22; 12.19; Ef 2.3; 5.6; Cl 3.6; 1Ts 1.10; 2.16; 5.9), indicando que a santidade de Deus torna necessária a punição do pecado, implicando assim, na necessidade de que a ira sobre o pecado, seja aplacada através de um sacrifício perfeito e substitutivo (2Co 5.21). 2.3 A incapacidade do homem. Devido à pecaminosidade humana (Rm 3.10-12), jamais seria possível o homem atingir o padrão exigido por Deus: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia […]” (Is 64.6), para a expiação do pecado (Rm 3.19). Como afirma Rodman (2011, p. 307):“O homem é um pecador em escravidão. Ele é de fato escravo do pecado, sujeito a seus ditames e incapaz de se libertar do seu domínio”; por essa razão, Cristo Jesus, veio em forma humana com o propósito de fazer a reconciliação entre Deus e os homens: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção […]” (1Tm 2.5,6; ver 2Co 5.19).
  • 2. III – FALSOS CONCEITOS SOBRE O ALCANCE DA SALVAÇÃO 3.1 Restrito a um grupo seleto de pessoas. Os que advogam esse tipo de conceito, afirmam de maneira equivocada que a morte de Jesus é expiatória a um número limitado de pessoas, as quais seriam chamadas de: “os eleitos”; nesse caso Ele não teria amado a todos com o mesmo amor, antes teria possibilitado a salvação apenas a alguns e não a todas as pessoas, sendo portanto uma “expiação limitada”. Tal afirmação não tem nenhuma sustentação bíblica, ainda que as Escrituras afirmem ser verdade que Cristo tenha morrido pelas suas ovelhas (Jo 10.15), amigos (Jo 15.13), e igreja (Ef 5.25), em nenhum momento se é dito que Ele morreu “somente ou apenas” por estes, da mesma forma que não se pode inferir que Cristo morreu apenas por Paulo (Gl 2.20), por sinal, nesses textos não aparecem em nenhum caso o termo grego “monos”, que quer dizer: “somente, apenas” (VAILATTI, 2016, pp. 63,64), somando-se a isso a Bíblia diz em outros lugares que Jesus morreu pelos ímpios (Rm 5.6), pelos pecadores (Rm 5.8), pelos pecados do mundo inteiro (1Jo 2.1-2). 3.2 Universalismo. Derivado da palavra “apokatastasis”, isto é, “restauração” (At 3.21); é a ideia de que ao final, todas as pessoas serão salvas […] um conceito considerado herético e condenado no Concílio de Constantinopla no ano 553 d.C. (GEISLER, 2010, p. 301). Os que defendem esse pensamento apelam para o Amor de Deus, que é tão perfeitamente bom e perfeitamente soberano que não é possível que Ele sofra a derrota de permitir que uma de Suas criaturas acabe sendo punida eternamente (WILMINGTON, 2015, p. 603). Algo que deve ser considerado é: “que Cristo provou a morte por cada homem (Hb 2.9), não significa automaticamente que todos são libertos da morte eterna, a pena para o pecado, em nenhum lugar a Bíblia diz isso. Os pecadores são convidados e instados a virem a Cristo e crerem Nele. Essa é a responsabilidade do pecador, algo que ele ‘deve fazer’ para ser salvo” (At 16.30) (HUNT, 2015, p. 429 – acréscimo nosso); portanto, o conceito universalista não tem fundamentação nas Escrituras, pois: (a) se opõe a justiça de Deus, que conforme sua natureza deve punir aos que vivem em pecado e em rebelião contra Ele,(Rm 5.9; 9.22), (b) contradiz a condicionalidade da salvação, onde se deve crer para ser salvo (At 2.38; 16.31; Ef 2.8); e, (c) é contrário ao ensino bíblico acerca do Inferno que é um lugar de punição eterna para Satanás e seus anjos, e a todos que morrerem na impiedade (Mt 25.41; Ap 20.10; 2Pd 2.4; Mt 10.28; 23.33; Ap 22.15). IV – AABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO 4.1 Pronunciada no Antigo Testamento. Desde o início, a proposta divina sempre foi estender a bênção da salvação a todos os homens indiscriminadamente o que deixou claro por meio da promessa feita a Abraão: “[…] e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3; Gl 3.8). Na inclusão de estrangeiros na celebração da Páscoa ou na adoração a Deus de uma maneira geral, por meio de uma condição, a circuncisão (Êx 12.48; Nm 15.14; 2Cr 6.32). A provisão do AT pelo pecado e salvação foi para todo o Israel, e não para um eleito especial entre eles. A desobediência e a incredulidade foram as únicas barreiras que separaram cada israelita da graça de Deus (2Cr 29.24; Ed 8.35; Ml 4.4) (HUNT, 2015, p. 425). Destacamos ainda Deus dando garantia e extensão de salvação a todas as pessoas: “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Is 45.22), como também na descrição do alcance da ação messiânica: “Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra” (Is 49.6; ver Is 53.6). 4.2 Reafirmada no Novo Testamento. A vinda do Messias mostrou claramente que, Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34; Rm 2.11; Ef 6.9; 1Pd 1.17). Sua graça alcança os judeus e os gentios (Rm 3.29; 9.24,30; Gl 3.14; Ef 3.6), não é limitado a um grupo seleto de pessoas, pois as Escrituras afirmam que Jesus se deu como resgate por todos (1Tm 2.6); e, que provou a morte por todos: “[…] Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Hb 2.9) (ver Jo 7.37; 1Tm 4.10; 2Pd 3.9; 1Jo 1.9 – 2.2; 4.14). Diante disso podemos afirmar que: (a) a necessidade de salvação é universal: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (1Tm 1.15), ou seja, por todas as pessoas, visto que todos são pecadores (Rm 3.23; 5.12); (b) a salvação é universal: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Rm 1.16); (c) a expiação é universal (ilimitada): “[…] Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29); (d) a graça é universal: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11); (e) o amor é universal: “Porque Deus amou o mundo […]” (Jo 3.16); e, (f) o evangelho é universal: “[…] Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15); “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19). CONCLUSÃO Apesar da Queda da raça humana, Deus, por Sua maravilhosa graça decidiu soberanamente salvar o homem caído em pecado, por meio de Jesus Cristo. Esta salvação alcança a todos os homens indistintamente como prova do grande Amor de Deus (Jo 3.16). REFERÊNCIAS  ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.  BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Editora Cultura Cristã.  GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. CPAD.  HUNT, Dave. Que Amor é este? A falsa representação de Deus no Calvinismo. REFLEXÃO.  RODMAN, J. Williams. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. VIDA.  SILVA, Esequias Soares da (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. CPAD.  STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD  WILLMINGTON, Harold L. Guia de Willmington para a Bíblia. Vol. 01. ACADÊMICO  VAILATTI, Carlos, Augusto. Expiação Ilimitada. REFLEXÃO.