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Cena 1 : O médico explica sobre o quadro que se encontra o filho de Jhon e Denise,
o qual o seu coração está sofrendo alterações e está maior do que deveria, tendo
assim duas alternativas, onde uma seria não fazer nada e levar seu filho para casa e
esperar até que morra ou o transplante cardíaco. Mas, o transplante custa muito
além do que conseguem pagar, e o seguro do qual eles possuem não cobre a
cirurgia e o tratamento. A personagem Rebecca a qual cuida sobre questões mais
burocráticas, informa que é necessário receber primeiramente um sinal de 30%
sobre o pagamento total do transplante para que então ele possa ser colocado na
lista, e em seguida diz:
- “É preciso dinheiro para cuidar da saúde.”
Sendo assim, não estavam cumprindo com seus deveres éticos, ou seja, o único
critério médico é o prognóstico, não devendo ser levado em conta as questões
sociais, econômicas, culturais ou de nacionalidade. O critério do prognóstico se
baseia no altruísmo social, que considere o grau de falha do órgão que deverá ser
substituído; o estado geral do paciente; sua doença de base e quão afetados estão
os outros órgãos. (GRACIA, 2006)
Por volta da década de 1980 foi instituída a lista de espera, incluindo todos aqueles
para os quais o transplante fosse benéfico. Existem os critérios de prioridade como:
o de indicação, que seria a histocompatibilidade e compatibilidade sanguínea; e
também de eleição, que é o tempo de espera, evitando o risco discriminatório;
gravidade da doença e urgência do caso; volume do órgão e tamanho da cavidade
onde será transplantado; empenho e diligência da região e das instituições regionais
em conseguir doadores.
Porem em nenhum momento é afirmado que para ser incluso na lista de transplante
primeiramente deve ser realizado algum tipo de pagamento.
Todos os médicos passam pelo juramento de Hipócrates, onde vários princípios são
abordados e um deles seria a beneficência, que consta que os médicos devem
buscar maximizar o benefício e minimizar o risco ou dano ao paciente.

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