O documento discute as vantagens das atividades extracurriculares para crianças e adolescentes. Estudos mostram que atividades extracurriculares aumentam a motivação escolar e contribuem para hábitos saudáveis. Praticar atividades moderadamente está associado a menor depressão e queixas físicas. Quanto mais tempo dedicado a atividades extracurriculares, menos tempo para comportamentos problemáticos. O ballet especificamente ajuda com coordenação, equilíbrio e percepção espacial, permitindo expressão corporal e
Crianças obesas, adolescentes enfrentam série provável de problemas de saúde ...
O impacto do ballet como lazer
1. Licenciatura em Terapia Ocupacional 1ºano
Grupo Tutorial 6
Escola Superior de Saúde
Ballet
Vantagens das atividades extracurriculares (em geral):
Alguns estudos têm revelado que a participação de alunos em atividades
extracurriculares aumenta a sua motivação e, em certos casos, também o
sucesso escolar. Atividades extracurriculares desportivas contribuem para
hábitos de vida saudáveis, que, ao serem adquiridos em idades mais jovens
aumentam a probabilidade das crianças se tornarem adultos ativos e
consequentemente mais saudáveis.
( Como os pais têm cada vez mais necessidade de trabalhar até mais tarde,
houve a necessidade de pensar em alternativas para ocupar o tempo das
crianças e então surgiram as atividades de complemento curricular ou
extracurriculares que além de servirem de hobby também têm por objetivo
auxiliar no desenvolvimento saudável e na educação e formação das crianças e
adolescentes. )
Um estudo de Barber, Eccles e Stone (2001) mostrou que a prática de atividades
extracurriculares leva a um maior ajustamento emocional, nomeadamente maior
autoestima e menor depressão.
Melman et al. (2007) consideram que os alunos que praticam atividades
extracurriculares de forma moderada (em tempo e quantidade) não apresentam
tantas queixas físicas e defendem que se pode dever ao facto de sentirem dever
cumprido por agradar aos pais e por outro lado também têm tempo para fazer
outras coisas.
Mahoney e Stattin (2000) sugerem que quanto mais tempo os jovens passam a
praticar atividades extracurriculares, menos tempo têm para serem aliciados por
comportamentos problemáticos. Pois, Mahoney (2000) defende que o facto de
conviver com pares que praticam atividades extracurriculares reduz o risco de vir
a desenvolver comportamentos antissociais. Fredricks e Eccles (2005)
corroboram esta ideia mostrando que os alunos que praticam atividades
extracurriculares têm mais amigos escolares e com comportamentos pró-
sociais.
Não existe uma idade especifica para integrar as crianças numa atividade
extracurricular. De acordo com Asunción Pozueco podemos afirmar que,
geralmente, aos 6 anos é uma boa altra já que é quando começa a primária.
Vantagens do Ballet:
Ajuda a melhorar a elasticidade, coordenação, equilíbrio e a perceção do espaço
, bem como, permite às crianças expressarem-se corporalmente e relaxa-as.
Ideal para crianças que gostem de se expressar e atuar em público.
(idade para começar: 6 anos)
2. Licenciatura em Terapia Ocupacional 1ºano
Grupo Tutorial 6
Escola Superior de Saúde
Referências bibliográficas:
Barber, B. L., Eccles, J. S. & Stone, M. R. (2001). Whatever happened to the jock, the brain and
the princess? Young adult pathways linked to adolescent activity involvement and 93 social
identity. Journal of Adolescent Research, 16(5), 429-455. Doi: 10.1177/0743558401165002
Fredricks, J. A. & Eccles, J. S. (2005). Developmental benefits of extracurricular involvement: Do
peer characteristics mediate the link between activities and youth outcomes? Journal of Youth
and Adolescence, 34(6), 507-520. Doi: 10.1007/s10964-005- 8933-5.
Mahoney, J. L. & Stattin, H. (2000). Leisure activities and adolescent antisocial behavior: The role
of structure and social context. Journal of Youth Adolescents, 23(2), 113-127.
Mahoney, J. L. (2000). School extracurricular activity participation as a moderator in the
development of antisocial patterns. Child Development, 71(2), 502-516. Doi: 10.1111/1467-
8624.00160
Melman, S., Little, S. G. & Akin-Little, K. A. (2007). Adolescent overscheduling: The relationship
between levels of participation in scheduled activities and self-reported clinical symptomology.
The High School Journal, 90(3), 18-30.