Teatro Grego - estrutura e forma

1. Matrizes Clássicas
Teatro Grego

2. Teatro Grego

3. • Contexto Histórico – Social –
Século VI a. C
Centro Cultural – Ática;
Primórdios da Democracia.

4. Festivais – Religioso e Civil
• 561 a. C – Pisístrato
• Grandes Dionisias Urbanas – celebradas na
primavera;
• Leneias - final de dezembro e inicio de janeiro.

5. Duração dos festivais
• Duração dos Festivais
• Segundo Rocha Pereira, os festivais duravam
aproximadamente 5 dias.
• 1º dia – Procissão (sacrifícios, libações e Competição
de Ditirambos);
• 2º dia – Competição de Ditirambos;
• 3º dia – 3 Tragédias + 1 Drama Satírico + 1 Comédia
• 4º dia – 3 Tragédias + 1 Drama Satírico + 1 Comédia
• 5º dia – 3 Tragédias + 1 Drama Satírico + 1 Comédia

6. Espaço para performace
• - θέατρον – “Théatron” Teatro- Plateia semicircular de
madeira apoiada em
• uma colina;
• - ὀρχήστρα – “Orchestra” Orquestra – Reservado ao coro
para o canto e dança
• (pista circular onde se erguia o altar de Dioniso);
• - σκηνή – “Skene” Skené– Camarim (const. retangular
de madeira) – Para outros autores, também é
considerado o lugar onde há a representação dos
personagens;
• - πάροδοι – “Parodoi” – Entre o theatron e a skene, onde
o coro tinha acesso à orchestra e o público ao theatron.

7. Espaço para a performace

8. Nascimento do Gênero Trágico
• Segundo ROMILLY e JONES, o nascimento do
gênero trágico deu-se entre 536 e 533 a.C. com
Téspis, mas não possuímos nenhuma obra sua;
• Proveniente dos cantos corais, mais
especificamente ditirambos, hinos entoados em
louvor ao deus Dioniso e se desenvolve no
período clássico da literatura grega.

9. Origem
• o Elemento Religioso: Culto a Dioniso;
• o Elemento Político: Fundido com a
religiosidade através da própria instituição dos
festivais, pois tinha como pano de fundo uma
questão política.

10. Estrutura das peças:
• Prólogo: apresentação dos personagens
• Párodo: Anunciação do coro
• Episódios: 3 a 5 episódios
• Cantos corais: trazia a reflexão para o público
• Êxodo: saída do coro

11. Tema da Tragédia
• O mito presente também na epopeia, mas com
características novas de acordo com o novo
contexto social da Atenas do V século.
• A tragédia tem a base do mito, mas transpõe o
mito. Pois ele não trabalha com a verdade. A
epopeia olha para trás, a tragédia acontece no
presente e a ação da peça é no presente.
• Em todas as peças é lançado a questão do
indivíduo. Ele tem que mudar

12. Coro:
• Coletivo;
• Canta;
• Dança;
• Elemento mais importante da tragédia;
• Une religião e política;
• Reflexão, conselho, exortação;

13. Ator
• Individual;
• Enuncia, declama;
• Não dança, fica firme;
• Pode encenar vários personagens;
• Antes de Ésquilo: Um personagem;
• Ésquilo: Acrescentou mais um personagem;
• Sófocles: Acrescentou mais um, totalizando três;
• Responsáveis pela ação.

14. Cenas
• Cenas de ágon
• Cenas catastróficas
• Cenas patéticas
• Cenas de reconhecimento

15. Mito complexo
• Reconhecimento
• Peripécia
• Catástrofe

16. Tragédia de acordo com Aristóteles
A tragédia é uma imitação de uma ação, elevada e completa,
dotada de extensão, numa linguagem embelezada, por formas
diferentes em casa uma das suas partes, que serve da acção e não
da narração, e que, por meio da compaixão e do temos, provoca
a Katharsis de tais paixões.
(Aristóteles. Poética, 1449b.24-31)

17. Tragediógrafos
• Ésquilo
• Sofócles
• Eurípedes