SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
EB1 / JI Casal do Marco




 Batalh a s e
per s o n a g e n s
  hi s t ó r i c a s




                          Bruna Nunes

                               Pedro

            3ºano

    Ano Lectivo 2009/2010
Algumas Batalhas


A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de Junho
de 1128, entre Dom Afonso Henriques e as tropas de sua mãe, D. Teresa e
do conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do
governo do Condado Portucalense. As duas facções confrontaram-se no
campo de São Mamede, perto de Guimarães.

Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condão,
que ficaria agora nas mãos do infante e seus partidários, desagradando o
bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio
das terras. D. Teresa desistia assim das ambições de ser senhora de
Portugal. Existem rumores não confirmados que ela tenha sido
aprisionada no Castelo de Lanhoso. Há até quem relate as maldições que
D. Teresa pregou ao seu filho D. Afonso Henriques
O Cerco   de Lisboa, com início a 1 de Julho de 1147 e que durou até
25 de Outubro, e foi um episódio integrante do processo de Reconquista
cristã da península Ibérica, culminando na conquista desta importante
cidade aos mouros pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) com
o auxílio dos Cruzados em trânsito para o Médio Oriente. Efectivamente,
este episódio constituiu o único sucesso da Segunda Cruzada.

Após a queda de Dessa, em 1144, o Papa Eugénio III convocou uma nova
cruzada para 1145 e 1146. O Papa ainda autorizou uma cruzada para a
Península Ibérica, embora esta fosse uma guerra desgastante de já vários
séculos, desde a derrota dos Mouros em Coladinha, em 718. Nos
primeiros meses da Primeira Cruzada em 1095, já o Papa Urbano II teria
pedido aos Cruzados ibéricos (futuros Portugueses, Castelhanos,
Leoneses, Aragoneses, etc.) que permanecessem na sua terra, já que a sua
própria guerra era considerada tão valente como a dos Cruzados em
direcção a Jerusalém. Eugénio reiterou a decisão, autorizando Marselha,
Pisa, Génova e outras grandes cidades mediterrânicas a participar na
guerra da Reconquista.

A armada chegou à cidade do Porto a 16 de Junho, sendo convencidos
pelo bispo do Porto, Pedro II Pitões, a tomarem parte nessa operação
militar. Após a conquista de Santarém (1147), sabendo da disponibilidade
dos Cruzados em ajudar, as forças de D. Afonso Henriques prosseguiram
para o Sul, sobre Lisboa.
As forças portuguesas avançaram por terra, as dos Cruzados por mar,
penetrando na foz do rio Tejo; em Junho desse mesmo ano, ambas as
forças estavam reunidas, ferindo-se as primeiras escaramuças nos
arrabaldes a Oeste da colina sobre a qual se erguia a cidade de então, hoje
a chamada Baixa. Após violentos combates, tanto esse arrabalde, como o
a Leste, foram dominados pelos cristãos, impondo-se dessa forma o cerco
à opulenta cidade mercantil.

Bem defendidos, os muros da cidade mostraram-se inexpugnáveis. As
semanas se passavam em surtidas dos sitiados, enquanto as máquinas de
guerra dos sitiantes lançavam toda a sorte de projécteis sobre os
defensores, o número de mortos e feridos aumentando de parte a parte.

No início de Outubro, os trabalhos de sapa sob o alicerce da muralha
tiveram sucesso em fazer cair um troço dela, abrindo uma brecha por
onde os sitiantes se lançaram, denodadamente defendida pelos
defensores. Por essa altura, uma torre de madeira construída pelos
sitiantes foi aproximada da muralha, permitindo o acesso ao adarve.
Diante dessa situação, na iminência de um assalto cristão em duas frentes,
os muçulmanos, enfraquecidos pelas escaramuças, pela fome e pelas
doenças, capitularam a 24 de Outubro.

Entretanto, somente no dia seguinte, o soberano e suas forças entrariam
na cidade, nesse meio tempo violentamente saqueada pelos Cruzados.

Decorrentes deste cerco surgem os episódios lendários de Martim Moniz,
que teria perecido pela vitória dos cristãos, e da ainda mais lendária
batalha de Sacavém.

Alguns dos Cruzados estabeleceram-se na cidade, de entre os quais se
destaca Gilbert de Hastings, eleito bispo de Lisboa.

Após a rendição uma epidemia de peste assolou a região fazendo milhares
de vitimas entre a população.

Lisboa tornou-se, entretanto, capital de Portugal a 1255.
A   Batalha de Alcácer-Quibir conhecida em Marrocos
como Batalha dos Três Reis, foi uma grande batalha travada no norte de
Marrocos perto da cidade de Ksar-El-Kebir, entre Tânger e Fez, em 4 de
Agosto de 1578. Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei
D. Sebastião aliados ao exército do sultão Mulay Mohammed contra um
grande exército marroquino liderado pelo seu tio, o Sultão de Marrocos
Mulei Moluco.

No seu fervor religioso, o rei D. Sebastião planeara uma cruzada após
Mulay Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono, que
seu tio Abd Al-Malik havia tomado. A derrota portuguesa levou ao
desaparecimento em combate da nata da nobreza do reino e do rei D.
Sebastião, iniciando a crise dinástica de 1580 e o nascimento do mito do
Sebastianismo, levando à perda da independência de Portugal ao longo de
60 anos sob a união ibérica com a dinastia Filipina. Além do mais, o reino
foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para
reaver os cativos. Na batalha além do rei português morreram os dois
sultões rivais, originando o nome "Batalha dos três reis", com que ficou
conhecida entre os Marroquinos.
Per s o n a g e n s
               hi s t ó r i c a s


                     Vasco da GAMA

Vasco da Gama (Sines, c. 1460 ou 1469 — Cochim, Índia, 24 de Dezembro
de 1524) foi um navegador e explorador português. Na Era dos
Descobrimentos, destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros
navios a navegar directamente da Europa para a Índia, na mais longa
viagem oceânica até então realizada, superior a uma volta completa ao
mundo pelo equador. No fim da vida foi, por um breve período,
governador da Índia portuguesa com o título de vice-rei.
Paulo da GAMA

Paulo da Gama (Olivença, c.1465 - Angra, Junho de 1499), irmão mais
velho de Vasco da Gama, comandou a nau S. Rafael quando acompanhava
o seu mais novo irmão na descoberta do caminho marítimo para a Índia,
mas veio a morrer no fim da viagem de regresso e foi sepultado na ilha
Terceira, nos Açores, na Igreja de Nossa Senhora da Guia do Convento de
São Francisco de Angra.

A nau São Rafael, sob o comando de Paulo da Gama, foi queimada na
viagem de regresso, por não se encontrar em condições de
navegabilidade.
Nuno Álvares Pereira
Nuno Álvares Pereira também conhecido como o Santo Condestável, São
Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun'Álvares (Paço do Bonjardim
ou Flor da Rosa, 24 de Junho de 1360 – Lisboa, 1 de Novembro de 1431 foi
um nobre e guerreiro português do século XIV que desempenhou um
papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua
independência contra Castela. Nuno Álvares Pereira foi também
Condestável de Portugal, Mordomo-mor da Corte, 2.º conde de Arraiolos,
7.º conde de Barcelos e 3.º conde de Ourém.

Camões, em sentido literal ou alegórico, explícito ou implícito, faz
referência ao Condestável nada menos que 14 vezes em «Os Lusíadas»,
chamando-lhe o "forte Nuno" e logo no primeiro canto (12ª estrofe) é
evocada a figura de São Nuno, ao dizer "por estes vos darei um Nuno fero,
que fez ao Rei e ao Reino um tal serviço".

Uma escultura sua encontra-se no Arco da Rua Augusta, na Praça do
Comércio, em Lisboa e no castelo de Ourém. Tem também uma estátua
em Rosa um dos dois locais apontados como sua terra natal.

São Nuno foi canonizado pelo Papa Bento XVI em 26 de Abril de 2009.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Formação de portugal
Formação de portugalFormação de portugal
Formação de portugalHugo Ferreira
 
Presentation1viriato1
Presentation1viriato1Presentation1viriato1
Presentation1viriato1jenny.madeira
 
Trabalho D.João II
Trabalho D.João IITrabalho D.João II
Trabalho D.João IIandreaires
 
Reis portugal
Reis portugalReis portugal
Reis portugalputcheca
 
Reis portugal 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dinastias.
Reis portugal   1ª, 2ª, 3ª e 4ª dinastias.Reis portugal   1ª, 2ª, 3ª e 4ª dinastias.
Reis portugal 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dinastias.Álvaro Maurício
 
1294586040 a bandeira_e_o_hinoaaa
1294586040 a bandeira_e_o_hinoaaa1294586040 a bandeira_e_o_hinoaaa
1294586040 a bandeira_e_o_hinoaaaPelo Siro
 
Encontros com viriato final
Encontros com viriato finalEncontros com viriato final
Encontros com viriato finalFernandoMarques
 
Navios de quinhentos da ribeira das naus
Navios de quinhentos da ribeira das nausNavios de quinhentos da ribeira das naus
Navios de quinhentos da ribeira das nausAna Clara Esteves Amaro
 
2º dinastia
2º dinastia2º dinastia
2º dinastiablog-eic
 
Reis da 1ª dinastia
Reis da 1ª dinastiaReis da 1ª dinastia
Reis da 1ª dinastiaAna Forte
 
Dinastias de portugal
Dinastias de portugalDinastias de portugal
Dinastias de portugalCarmo Silva
 
FormaçãO De Portugal
FormaçãO De PortugalFormaçãO De Portugal
FormaçãO De PortugalEBseis
 
Reis de Portugal 1ª Dinastia
Reis de Portugal 1ª DinastiaReis de Portugal 1ª Dinastia
Reis de Portugal 1ª Dinastiakhistoria
 
Ft20 Informativa Lusiadas
Ft20 Informativa LusiadasFt20 Informativa Lusiadas
Ft20 Informativa LusiadasFernanda Soares
 

Mais procurados (20)

Formação de portugal
Formação de portugalFormação de portugal
Formação de portugal
 
Presentation1viriato1
Presentation1viriato1Presentation1viriato1
Presentation1viriato1
 
Trabalho D.João II
Trabalho D.João IITrabalho D.João II
Trabalho D.João II
 
04.13 uma historia de viriato
04.13   uma historia de viriato04.13   uma historia de viriato
04.13 uma historia de viriato
 
HistóRia De Portugal
HistóRia De PortugalHistóRia De Portugal
HistóRia De Portugal
 
Reis portugal
Reis portugalReis portugal
Reis portugal
 
Reis portugal 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dinastias.
Reis portugal   1ª, 2ª, 3ª e 4ª dinastias.Reis portugal   1ª, 2ª, 3ª e 4ª dinastias.
Reis portugal 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dinastias.
 
Viriato
ViriatoViriato
Viriato
 
1294586040 a bandeira_e_o_hinoaaa
1294586040 a bandeira_e_o_hinoaaa1294586040 a bandeira_e_o_hinoaaa
1294586040 a bandeira_e_o_hinoaaa
 
Vasco Da Gama
Vasco Da GamaVasco Da Gama
Vasco Da Gama
 
Encontros com viriato final
Encontros com viriato finalEncontros com viriato final
Encontros com viriato final
 
Navios de quinhentos da ribeira das naus
Navios de quinhentos da ribeira das nausNavios de quinhentos da ribeira das naus
Navios de quinhentos da ribeira das naus
 
2º dinastia
2º dinastia2º dinastia
2º dinastia
 
Reis da 1ª dinastia
Reis da 1ª dinastiaReis da 1ª dinastia
Reis da 1ª dinastia
 
Dinastias de portugal
Dinastias de portugalDinastias de portugal
Dinastias de portugal
 
FormaçãO De Portugal
FormaçãO De PortugalFormaçãO De Portugal
FormaçãO De Portugal
 
Reis de portugal
Reis de portugalReis de portugal
Reis de portugal
 
Reis de Portugal 1ª Dinastia
Reis de Portugal 1ª DinastiaReis de Portugal 1ª Dinastia
Reis de Portugal 1ª Dinastia
 
2ª dinastia trabalho marco2012
2ª dinastia   trabalho marco20122ª dinastia   trabalho marco2012
2ª dinastia trabalho marco2012
 
Ft20 Informativa Lusiadas
Ft20 Informativa LusiadasFt20 Informativa Lusiadas
Ft20 Informativa Lusiadas
 

Semelhante a Algumas Batalhas

A Formação do Reino de Portugal
A Formação do Reino de PortugalA Formação do Reino de Portugal
A Formação do Reino de PortugalHistN
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1Vítor Santos
 
A FormaçãO De Portugal Trabalh O Ja Feit O
A FormaçãO De Portugal Trabalh O Ja Feit OA FormaçãO De Portugal Trabalh O Ja Feit O
A FormaçãO De Portugal Trabalh O Ja Feit OSílvia Mendonça
 
A+história+de+portugal
A+história+de+portugalA+história+de+portugal
A+história+de+portugalbelinhas
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdfVítor Santos
 
A historia de portugal
A historia de portugalA historia de portugal
A historia de portugalgracindacasais
 
Histria de-portugal-1222350041054449-9
Histria de-portugal-1222350041054449-9Histria de-portugal-1222350041054449-9
Histria de-portugal-1222350041054449-9Sandra Madeira
 
Histria de-portugal-1222350041054449-9
Histria de-portugal-1222350041054449-9Histria de-portugal-1222350041054449-9
Histria de-portugal-1222350041054449-9Annarrocha
 
Eubiose 2 mar-2013 portugal a primeira nação templaria
Eubiose 2 mar-2013 portugal a primeira nação templariaEubiose 2 mar-2013 portugal a primeira nação templaria
Eubiose 2 mar-2013 portugal a primeira nação templariaNumeric Contadores
 
A formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território portuguêsA formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território portuguêsAnabela Sobral
 
As dinastias em portugal e estilos arquitetonicos
As dinastias em portugal  e estilos arquitetonicosAs dinastias em portugal  e estilos arquitetonicos
As dinastias em portugal e estilos arquitetonicosSoniaCabeleira
 
Reis De Portugal
Reis De PortugalReis De Portugal
Reis De PortugalHelena
 

Semelhante a Algumas Batalhas (20)

Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
A Formação do Reino de Portugal
A Formação do Reino de PortugalA Formação do Reino de Portugal
A Formação do Reino de Portugal
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1
 
A FormaçãO De Portugal
A FormaçãO De PortugalA FormaçãO De Portugal
A FormaçãO De Portugal
 
A FormaçãO De Portugal
A FormaçãO De PortugalA FormaçãO De Portugal
A FormaçãO De Portugal
 
A FormaçãO De Portugal Trabalh O Ja Feit O
A FormaçãO De Portugal Trabalh O Ja Feit OA FormaçãO De Portugal Trabalh O Ja Feit O
A FormaçãO De Portugal Trabalh O Ja Feit O
 
A Reconquista
A ReconquistaA Reconquista
A Reconquista
 
A+história+de+portugal
A+história+de+portugalA+história+de+portugal
A+história+de+portugal
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
 
Reis 5º Ano
Reis 5º AnoReis 5º Ano
Reis 5º Ano
 
1.ª Dinastia
1.ª Dinastia1.ª Dinastia
1.ª Dinastia
 
A historia de portugal
A historia de portugalA historia de portugal
A historia de portugal
 
Histria de-portugal-1222350041054449-9
Histria de-portugal-1222350041054449-9Histria de-portugal-1222350041054449-9
Histria de-portugal-1222350041054449-9
 
Histria de-portugal-1222350041054449-9
Histria de-portugal-1222350041054449-9Histria de-portugal-1222350041054449-9
Histria de-portugal-1222350041054449-9
 
Historia de portugal
Historia de portugalHistoria de portugal
Historia de portugal
 
Eubiose 2 mar-2013 portugal a primeira nação templaria
Eubiose 2 mar-2013 portugal a primeira nação templariaEubiose 2 mar-2013 portugal a primeira nação templaria
Eubiose 2 mar-2013 portugal a primeira nação templaria
 
A formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território portuguêsA formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território português
 
As dinastias em portugal e estilos arquitetonicos
As dinastias em portugal  e estilos arquitetonicosAs dinastias em portugal  e estilos arquitetonicos
As dinastias em portugal e estilos arquitetonicos
 
Reis De Portugal
Reis De PortugalReis De Portugal
Reis De Portugal
 

Mais de teresacorreiasilva (19)

O H Perdeu Uma Perna
O H Perdeu Uma PernaO H Perdeu Uma Perna
O H Perdeu Uma Perna
 
Poemas de Alunos
Poemas de AlunosPoemas de Alunos
Poemas de Alunos
 
Vestígios do Passado
Vestígios do PassadoVestígios do Passado
Vestígios do Passado
 
Quinta do Rouxinol
Quinta do RouxinolQuinta do Rouxinol
Quinta do Rouxinol
 
Igrejas
IgrejasIgrejas
Igrejas
 
História do Seixal
História do SeixalHistória do Seixal
História do Seixal
 
Estatuas e Castelos
Estatuas e CastelosEstatuas e Castelos
Estatuas e Castelos
 
Costumes Tradições
Costumes TradiçõesCostumes Tradições
Costumes Tradições
 
Costumes e Tradições
Costumes e TradiçõesCostumes e Tradições
Costumes e Tradições
 
Estados da água
Estados da águaEstados da água
Estados da água
 
Estados Da água
Estados Da águaEstados Da água
Estados Da água
 
Dia E Noite
Dia E NoiteDia E Noite
Dia E Noite
 
Ciclo da água
Ciclo da águaCiclo da água
Ciclo da água
 
Ciclo da água
Ciclo da águaCiclo da água
Ciclo da água
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Familia Pontuacao
Familia PontuacaoFamilia Pontuacao
Familia Pontuacao
 
A Família
A FamíliaA Família
A Família
 
Plano De Acção
Plano De AcçãoPlano De Acção
Plano De Acção
 
Plano De Acção
Plano De AcçãoPlano De Acção
Plano De Acção
 

Último

MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 

Último (20)

MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 

Algumas Batalhas

  • 1. EB1 / JI Casal do Marco Batalh a s e per s o n a g e n s hi s t ó r i c a s Bruna Nunes Pedro 3ºano Ano Lectivo 2009/2010
  • 2. Algumas Batalhas A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de Junho de 1128, entre Dom Afonso Henriques e as tropas de sua mãe, D. Teresa e do conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. As duas facções confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães. Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condão, que ficaria agora nas mãos do infante e seus partidários, desagradando o bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras. D. Teresa desistia assim das ambições de ser senhora de Portugal. Existem rumores não confirmados que ela tenha sido aprisionada no Castelo de Lanhoso. Há até quem relate as maldições que D. Teresa pregou ao seu filho D. Afonso Henriques
  • 3. O Cerco de Lisboa, com início a 1 de Julho de 1147 e que durou até 25 de Outubro, e foi um episódio integrante do processo de Reconquista cristã da península Ibérica, culminando na conquista desta importante cidade aos mouros pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) com o auxílio dos Cruzados em trânsito para o Médio Oriente. Efectivamente, este episódio constituiu o único sucesso da Segunda Cruzada. Após a queda de Dessa, em 1144, o Papa Eugénio III convocou uma nova cruzada para 1145 e 1146. O Papa ainda autorizou uma cruzada para a Península Ibérica, embora esta fosse uma guerra desgastante de já vários séculos, desde a derrota dos Mouros em Coladinha, em 718. Nos primeiros meses da Primeira Cruzada em 1095, já o Papa Urbano II teria pedido aos Cruzados ibéricos (futuros Portugueses, Castelhanos, Leoneses, Aragoneses, etc.) que permanecessem na sua terra, já que a sua própria guerra era considerada tão valente como a dos Cruzados em direcção a Jerusalém. Eugénio reiterou a decisão, autorizando Marselha, Pisa, Génova e outras grandes cidades mediterrânicas a participar na guerra da Reconquista. A armada chegou à cidade do Porto a 16 de Junho, sendo convencidos pelo bispo do Porto, Pedro II Pitões, a tomarem parte nessa operação militar. Após a conquista de Santarém (1147), sabendo da disponibilidade dos Cruzados em ajudar, as forças de D. Afonso Henriques prosseguiram para o Sul, sobre Lisboa.
  • 4. As forças portuguesas avançaram por terra, as dos Cruzados por mar, penetrando na foz do rio Tejo; em Junho desse mesmo ano, ambas as forças estavam reunidas, ferindo-se as primeiras escaramuças nos arrabaldes a Oeste da colina sobre a qual se erguia a cidade de então, hoje a chamada Baixa. Após violentos combates, tanto esse arrabalde, como o a Leste, foram dominados pelos cristãos, impondo-se dessa forma o cerco à opulenta cidade mercantil. Bem defendidos, os muros da cidade mostraram-se inexpugnáveis. As semanas se passavam em surtidas dos sitiados, enquanto as máquinas de guerra dos sitiantes lançavam toda a sorte de projécteis sobre os defensores, o número de mortos e feridos aumentando de parte a parte. No início de Outubro, os trabalhos de sapa sob o alicerce da muralha tiveram sucesso em fazer cair um troço dela, abrindo uma brecha por onde os sitiantes se lançaram, denodadamente defendida pelos defensores. Por essa altura, uma torre de madeira construída pelos sitiantes foi aproximada da muralha, permitindo o acesso ao adarve. Diante dessa situação, na iminência de um assalto cristão em duas frentes, os muçulmanos, enfraquecidos pelas escaramuças, pela fome e pelas doenças, capitularam a 24 de Outubro. Entretanto, somente no dia seguinte, o soberano e suas forças entrariam na cidade, nesse meio tempo violentamente saqueada pelos Cruzados. Decorrentes deste cerco surgem os episódios lendários de Martim Moniz, que teria perecido pela vitória dos cristãos, e da ainda mais lendária batalha de Sacavém. Alguns dos Cruzados estabeleceram-se na cidade, de entre os quais se destaca Gilbert de Hastings, eleito bispo de Lisboa. Após a rendição uma epidemia de peste assolou a região fazendo milhares de vitimas entre a população. Lisboa tornou-se, entretanto, capital de Portugal a 1255.
  • 5. A Batalha de Alcácer-Quibir conhecida em Marrocos como Batalha dos Três Reis, foi uma grande batalha travada no norte de Marrocos perto da cidade de Ksar-El-Kebir, entre Tânger e Fez, em 4 de Agosto de 1578. Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei D. Sebastião aliados ao exército do sultão Mulay Mohammed contra um grande exército marroquino liderado pelo seu tio, o Sultão de Marrocos Mulei Moluco. No seu fervor religioso, o rei D. Sebastião planeara uma cruzada após Mulay Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono, que seu tio Abd Al-Malik havia tomado. A derrota portuguesa levou ao desaparecimento em combate da nata da nobreza do reino e do rei D. Sebastião, iniciando a crise dinástica de 1580 e o nascimento do mito do Sebastianismo, levando à perda da independência de Portugal ao longo de 60 anos sob a união ibérica com a dinastia Filipina. Além do mais, o reino foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para reaver os cativos. Na batalha além do rei português morreram os dois sultões rivais, originando o nome "Batalha dos três reis", com que ficou conhecida entre os Marroquinos.
  • 6. Per s o n a g e n s hi s t ó r i c a s Vasco da GAMA Vasco da Gama (Sines, c. 1460 ou 1469 — Cochim, Índia, 24 de Dezembro de 1524) foi um navegador e explorador português. Na Era dos Descobrimentos, destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros navios a navegar directamente da Europa para a Índia, na mais longa viagem oceânica até então realizada, superior a uma volta completa ao mundo pelo equador. No fim da vida foi, por um breve período, governador da Índia portuguesa com o título de vice-rei.
  • 7. Paulo da GAMA Paulo da Gama (Olivença, c.1465 - Angra, Junho de 1499), irmão mais velho de Vasco da Gama, comandou a nau S. Rafael quando acompanhava o seu mais novo irmão na descoberta do caminho marítimo para a Índia, mas veio a morrer no fim da viagem de regresso e foi sepultado na ilha Terceira, nos Açores, na Igreja de Nossa Senhora da Guia do Convento de São Francisco de Angra. A nau São Rafael, sob o comando de Paulo da Gama, foi queimada na viagem de regresso, por não se encontrar em condições de navegabilidade.
  • 8. Nuno Álvares Pereira Nuno Álvares Pereira também conhecido como o Santo Condestável, São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun'Álvares (Paço do Bonjardim ou Flor da Rosa, 24 de Junho de 1360 – Lisboa, 1 de Novembro de 1431 foi um nobre e guerreiro português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua independência contra Castela. Nuno Álvares Pereira foi também Condestável de Portugal, Mordomo-mor da Corte, 2.º conde de Arraiolos, 7.º conde de Barcelos e 3.º conde de Ourém. Camões, em sentido literal ou alegórico, explícito ou implícito, faz referência ao Condestável nada menos que 14 vezes em «Os Lusíadas», chamando-lhe o "forte Nuno" e logo no primeiro canto (12ª estrofe) é evocada a figura de São Nuno, ao dizer "por estes vos darei um Nuno fero, que fez ao Rei e ao Reino um tal serviço". Uma escultura sua encontra-se no Arco da Rua Augusta, na Praça do Comércio, em Lisboa e no castelo de Ourém. Tem também uma estátua em Rosa um dos dois locais apontados como sua terra natal. São Nuno foi canonizado pelo Papa Bento XVI em 26 de Abril de 2009.