1. EB1 / JI Casal do Marco
Batalh a s e
per s o n a g e n s
hi s t ó r i c a s
Bruna Nunes
Pedro
3ºano
Ano Lectivo 2009/2010
2. Algumas Batalhas
A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de Junho
de 1128, entre Dom Afonso Henriques e as tropas de sua mãe, D. Teresa e
do conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do
governo do Condado Portucalense. As duas facções confrontaram-se no
campo de São Mamede, perto de Guimarães.
Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condão,
que ficaria agora nas mãos do infante e seus partidários, desagradando o
bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio
das terras. D. Teresa desistia assim das ambições de ser senhora de
Portugal. Existem rumores não confirmados que ela tenha sido
aprisionada no Castelo de Lanhoso. Há até quem relate as maldições que
D. Teresa pregou ao seu filho D. Afonso Henriques
3. O Cerco de Lisboa, com início a 1 de Julho de 1147 e que durou até
25 de Outubro, e foi um episódio integrante do processo de Reconquista
cristã da península Ibérica, culminando na conquista desta importante
cidade aos mouros pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) com
o auxílio dos Cruzados em trânsito para o Médio Oriente. Efectivamente,
este episódio constituiu o único sucesso da Segunda Cruzada.
Após a queda de Dessa, em 1144, o Papa Eugénio III convocou uma nova
cruzada para 1145 e 1146. O Papa ainda autorizou uma cruzada para a
Península Ibérica, embora esta fosse uma guerra desgastante de já vários
séculos, desde a derrota dos Mouros em Coladinha, em 718. Nos
primeiros meses da Primeira Cruzada em 1095, já o Papa Urbano II teria
pedido aos Cruzados ibéricos (futuros Portugueses, Castelhanos,
Leoneses, Aragoneses, etc.) que permanecessem na sua terra, já que a sua
própria guerra era considerada tão valente como a dos Cruzados em
direcção a Jerusalém. Eugénio reiterou a decisão, autorizando Marselha,
Pisa, Génova e outras grandes cidades mediterrânicas a participar na
guerra da Reconquista.
A armada chegou à cidade do Porto a 16 de Junho, sendo convencidos
pelo bispo do Porto, Pedro II Pitões, a tomarem parte nessa operação
militar. Após a conquista de Santarém (1147), sabendo da disponibilidade
dos Cruzados em ajudar, as forças de D. Afonso Henriques prosseguiram
para o Sul, sobre Lisboa.
4. As forças portuguesas avançaram por terra, as dos Cruzados por mar,
penetrando na foz do rio Tejo; em Junho desse mesmo ano, ambas as
forças estavam reunidas, ferindo-se as primeiras escaramuças nos
arrabaldes a Oeste da colina sobre a qual se erguia a cidade de então, hoje
a chamada Baixa. Após violentos combates, tanto esse arrabalde, como o
a Leste, foram dominados pelos cristãos, impondo-se dessa forma o cerco
à opulenta cidade mercantil.
Bem defendidos, os muros da cidade mostraram-se inexpugnáveis. As
semanas se passavam em surtidas dos sitiados, enquanto as máquinas de
guerra dos sitiantes lançavam toda a sorte de projécteis sobre os
defensores, o número de mortos e feridos aumentando de parte a parte.
No início de Outubro, os trabalhos de sapa sob o alicerce da muralha
tiveram sucesso em fazer cair um troço dela, abrindo uma brecha por
onde os sitiantes se lançaram, denodadamente defendida pelos
defensores. Por essa altura, uma torre de madeira construída pelos
sitiantes foi aproximada da muralha, permitindo o acesso ao adarve.
Diante dessa situação, na iminência de um assalto cristão em duas frentes,
os muçulmanos, enfraquecidos pelas escaramuças, pela fome e pelas
doenças, capitularam a 24 de Outubro.
Entretanto, somente no dia seguinte, o soberano e suas forças entrariam
na cidade, nesse meio tempo violentamente saqueada pelos Cruzados.
Decorrentes deste cerco surgem os episódios lendários de Martim Moniz,
que teria perecido pela vitória dos cristãos, e da ainda mais lendária
batalha de Sacavém.
Alguns dos Cruzados estabeleceram-se na cidade, de entre os quais se
destaca Gilbert de Hastings, eleito bispo de Lisboa.
Após a rendição uma epidemia de peste assolou a região fazendo milhares
de vitimas entre a população.
Lisboa tornou-se, entretanto, capital de Portugal a 1255.
5. A Batalha de Alcácer-Quibir conhecida em Marrocos
como Batalha dos Três Reis, foi uma grande batalha travada no norte de
Marrocos perto da cidade de Ksar-El-Kebir, entre Tânger e Fez, em 4 de
Agosto de 1578. Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei
D. Sebastião aliados ao exército do sultão Mulay Mohammed contra um
grande exército marroquino liderado pelo seu tio, o Sultão de Marrocos
Mulei Moluco.
No seu fervor religioso, o rei D. Sebastião planeara uma cruzada após
Mulay Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono, que
seu tio Abd Al-Malik havia tomado. A derrota portuguesa levou ao
desaparecimento em combate da nata da nobreza do reino e do rei D.
Sebastião, iniciando a crise dinástica de 1580 e o nascimento do mito do
Sebastianismo, levando à perda da independência de Portugal ao longo de
60 anos sob a união ibérica com a dinastia Filipina. Além do mais, o reino
foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para
reaver os cativos. Na batalha além do rei português morreram os dois
sultões rivais, originando o nome "Batalha dos três reis", com que ficou
conhecida entre os Marroquinos.
6. Per s o n a g e n s
hi s t ó r i c a s
Vasco da GAMA
Vasco da Gama (Sines, c. 1460 ou 1469 — Cochim, Índia, 24 de Dezembro
de 1524) foi um navegador e explorador português. Na Era dos
Descobrimentos, destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros
navios a navegar directamente da Europa para a Índia, na mais longa
viagem oceânica até então realizada, superior a uma volta completa ao
mundo pelo equador. No fim da vida foi, por um breve período,
governador da Índia portuguesa com o título de vice-rei.
7. Paulo da GAMA
Paulo da Gama (Olivença, c.1465 - Angra, Junho de 1499), irmão mais
velho de Vasco da Gama, comandou a nau S. Rafael quando acompanhava
o seu mais novo irmão na descoberta do caminho marítimo para a Índia,
mas veio a morrer no fim da viagem de regresso e foi sepultado na ilha
Terceira, nos Açores, na Igreja de Nossa Senhora da Guia do Convento de
São Francisco de Angra.
A nau São Rafael, sob o comando de Paulo da Gama, foi queimada na
viagem de regresso, por não se encontrar em condições de
navegabilidade.
8. Nuno Álvares Pereira
Nuno Álvares Pereira também conhecido como o Santo Condestável, São
Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun'Álvares (Paço do Bonjardim
ou Flor da Rosa, 24 de Junho de 1360 – Lisboa, 1 de Novembro de 1431 foi
um nobre e guerreiro português do século XIV que desempenhou um
papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua
independência contra Castela. Nuno Álvares Pereira foi também
Condestável de Portugal, Mordomo-mor da Corte, 2.º conde de Arraiolos,
7.º conde de Barcelos e 3.º conde de Ourém.
Camões, em sentido literal ou alegórico, explícito ou implícito, faz
referência ao Condestável nada menos que 14 vezes em «Os Lusíadas»,
chamando-lhe o "forte Nuno" e logo no primeiro canto (12ª estrofe) é
evocada a figura de São Nuno, ao dizer "por estes vos darei um Nuno fero,
que fez ao Rei e ao Reino um tal serviço".
Uma escultura sua encontra-se no Arco da Rua Augusta, na Praça do
Comércio, em Lisboa e no castelo de Ourém. Tem também uma estátua
em Rosa um dos dois locais apontados como sua terra natal.
São Nuno foi canonizado pelo Papa Bento XVI em 26 de Abril de 2009.