SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
Sociedade de São Vicente de Paulo – Conselho Geral internacional
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA
CONFERÊNCIA
1
“E eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras” (Tiago 2, 18) – Foi em 1833
quando um grupo de jovens estudantes franceses, entre os quais estava o Beato
Ozanam, fundou em Paris, a 1ª Conferência de Caridade encaminhada à
santificação de seus membros através da prática de obras de misericórdia
2
Fiel aos princípios deste primeiro grupo, a Conferência segue sendo “uma
comunidade de fé, de oração e de ação”. (Regra, art 3.3). Hoje, a Sociedade de São
Vicente de Paulo se define como “uma rede de amigos que buscam santificar-se
através do serviço aos Pobres e na defesa da Justiça social”
(Assembleia de junho de 2017)
3
É composta por fiéis leigos, homens e mulheres, crianças e adolescentes, jovens e
idosos de todas as condições e culturas.
4
A Conferência é formada por católicos, mas está aberta a toda pessoa de boa
vontade. É necessário que sejam católicos o Presidente, o Vice-presidente e o
Conselheiro espiritual (Regra art. 6.4 y 6.5).
5
A Conferência é autônoma em relação à hierarquia da Igreja. No entanto,
nenhuma de suas atividades deve ser contrária aos ensinamentos da mesma em
matéria de fé, doutrina e moral. (Regra art. 5.3)
6
A Conferência está vinculada ao Conselho mais próximo, – que representa o laço
de união com a estrutura da Sociedade.
7
As Conferências se distinguem pelo nome adotado, que pode ser de santos e
santas ou invocação católica, entendendo como tais as usualmente aceitas pela
Igreja Católica.
P R I N C Í P I O S F U N D A M E N T A I S D A C O N F E R Ê N C I A
8
A atividade da Conferência inclui 3 aspectos (Art.2.2):
1. O serviço aos mais desfavorecidos, tradicionalmente a visita domiciliar.
Este serviço é a expressão da Fé Cristã vivida de maneira concreta;
2. A vida de oração;
3. A vida fraterna em comunidade dentro da Conferência.
9
As atividades caritativas da Conferência são a ocasião para um encontro pessoal
com os mais desfavorecidos nos quais ela reconhece o Cristo sofredor (Regra
art.1.8). “Os pobres são nossos amos e Senhores” dizia São Vicente de Paulo.
10
Nenhuma obra de Caridade é alheia à Conferência, que é chamada a aliviar não
só a miséria material, mas também a miséria espiritual e moral (art.1.3).
11
A Conferência se reúne normalmente a cada semana, ou ao menos a cada quinze
dias (art.3.3.1).
12
As reuniões da Conferência se caracterizam por:
- simplicidade, amizade, alegria e fraternidade nas relações entre os
confrades e consocias;
- um espírito de comunidade, compartilhando em espírito de pobreza;
- diálogo e colegialidade das decisões.
13
Os valores vividos pelos confrades e consócias, no dia a dia dos trabalhos
vicentinos, são: serviço, espiritualidade, humildade e caridade.
14
Os dirigentes de Conselhos, Conferências, obras especiais e outros serviços, de
departamentos e comissões na Sociedade de São Vicente de Paulo, devem
participar das atividades das Conferências.
15
A Conferência atua com autonomia na gestão dos recursos de que dispõe e na
administração de suas atividades, sempre buscando o melhor para os que são
atendidos material ou espiritualmente por ela.
16
A Conferência está unida as outras Conferências de todo o mundo, com as quais
compartilha o mesmo espírito e a mesma espiritualidade que define a Regra. A
Sociedade representa uma só e única Comunidade de amigos através do mundo
inteiro (art.3.3)
Sociedade de São Vicente de Paulo – Conselho Geral Internacional

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

As funções da igreja de cristo
As funções da igreja de cristoAs funções da igreja de cristo
As funções da igreja de cristoMadson Oliveira
 
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano IICEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano IIMARLI COSTA
 
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 5.º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO C
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 5.º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO CROTEIRO HOMILÉTICO DO 5.º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO C
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 5.º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO CJosé Luiz Silva Pinto
 
Cânones constituição da igreja metodista
Cânones   constituição da igreja metodistaCânones   constituição da igreja metodista
Cânones constituição da igreja metodistaPaulo Dias Nogueira
 
Deus de volta ao centro: um novo movimento litúrgico e a reforma de Bento XVI
Deus de volta ao centro: um novo movimento litúrgico e a reforma de Bento XVIDeus de volta ao centro: um novo movimento litúrgico e a reforma de Bento XVI
Deus de volta ao centro: um novo movimento litúrgico e a reforma de Bento XVICursos Católicos
 
Evangelho do dia 04 de outubro 2011 – lucas 10
Evangelho do dia 04 de outubro 2011 – lucas 10Evangelho do dia 04 de outubro 2011 – lucas 10
Evangelho do dia 04 de outubro 2011 – lucas 10Antenor Antenor
 
Nosso Caminho à Santidade
Nosso Caminho à SantidadeNosso Caminho à Santidade
Nosso Caminho à SantidadeRenato Cardoso
 
Estudo 107 da CNBB sobre os leigos
Estudo 107 da CNBB sobre os leigosEstudo 107 da CNBB sobre os leigos
Estudo 107 da CNBB sobre os leigosMARLI COSTA
 
Jornal informativo a terceira hora
Jornal informativo a terceira horaJornal informativo a terceira hora
Jornal informativo a terceira horaMARLI COSTA
 
Cânones proclamação da autonomia
Cânones   proclamação da autonomiaCânones   proclamação da autonomia
Cânones proclamação da autonomiaPaulo Dias Nogueira
 
As Comunidades Eclesiais De Base Na Igreja Do Brasil
As Comunidades Eclesiais De Base Na Igreja Do BrasilAs Comunidades Eclesiais De Base Na Igreja Do Brasil
As Comunidades Eclesiais De Base Na Igreja Do BrasilPastoral da Juventude
 

Mais procurados (19)

As funções da igreja de cristo
As funções da igreja de cristoAs funções da igreja de cristo
As funções da igreja de cristo
 
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano IICEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
CEBs: Comunidades de Comunidade a luz do Vaticano II
 
Bp legal 688-março2012
Bp legal 688-março2012Bp legal 688-março2012
Bp legal 688-março2012
 
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 5.º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO C
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 5.º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO CROTEIRO HOMILÉTICO DO 5.º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO C
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 5.º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO C
 
Ficha121
Ficha121Ficha121
Ficha121
 
Cânones constituição da igreja metodista
Cânones   constituição da igreja metodistaCânones   constituição da igreja metodista
Cânones constituição da igreja metodista
 
Amai vos
Amai vosAmai vos
Amai vos
 
Rcc dirceu ii
Rcc dirceu iiRcc dirceu ii
Rcc dirceu ii
 
Comunidadecrista
ComunidadecristaComunidadecrista
Comunidadecrista
 
Comunidadecrista
ComunidadecristaComunidadecrista
Comunidadecrista
 
Deus de volta ao centro: um novo movimento litúrgico e a reforma de Bento XVI
Deus de volta ao centro: um novo movimento litúrgico e a reforma de Bento XVIDeus de volta ao centro: um novo movimento litúrgico e a reforma de Bento XVI
Deus de volta ao centro: um novo movimento litúrgico e a reforma de Bento XVI
 
Evangelho do dia 04 de outubro 2011 – lucas 10
Evangelho do dia 04 de outubro 2011 – lucas 10Evangelho do dia 04 de outubro 2011 – lucas 10
Evangelho do dia 04 de outubro 2011 – lucas 10
 
Nosso Caminho à Santidade
Nosso Caminho à SantidadeNosso Caminho à Santidade
Nosso Caminho à Santidade
 
Estudo 107 da CNBB sobre os leigos
Estudo 107 da CNBB sobre os leigosEstudo 107 da CNBB sobre os leigos
Estudo 107 da CNBB sobre os leigos
 
Jornal informativo a terceira hora
Jornal informativo a terceira horaJornal informativo a terceira hora
Jornal informativo a terceira hora
 
15 04 2012 frente
15 04 2012 frente15 04 2012 frente
15 04 2012 frente
 
Beozzo vaticano
Beozzo vaticanoBeozzo vaticano
Beozzo vaticano
 
Cânones proclamação da autonomia
Cânones   proclamação da autonomiaCânones   proclamação da autonomia
Cânones proclamação da autonomia
 
As Comunidades Eclesiais De Base Na Igreja Do Brasil
As Comunidades Eclesiais De Base Na Igreja Do BrasilAs Comunidades Eclesiais De Base Na Igreja Do Brasil
As Comunidades Eclesiais De Base Na Igreja Do Brasil
 

Semelhante a SSVP Princípios Fundamentais

Texto Base da CF 2015 - Completo
Texto Base da CF 2015 - CompletoTexto Base da CF 2015 - Completo
Texto Base da CF 2015 - CompletoBernadetecebs .
 
FORMAÇÃO DO DÍZIMO
FORMAÇÃO DO DÍZIMOFORMAÇÃO DO DÍZIMO
FORMAÇÃO DO DÍZIMOPaulo David
 
Documento 25 da CNBB
Documento 25 da CNBBDocumento 25 da CNBB
Documento 25 da CNBBCarlos Santos
 
PPGG da CVX 2º Versão 2010 Pptx
PPGG da CVX 2º Versão 2010 PptxPPGG da CVX 2º Versão 2010 Pptx
PPGG da CVX 2º Versão 2010 PptxCanal Fuegos
 
Trabalho grupo 3 - final.pptx
Trabalho grupo 3 - final.pptxTrabalho grupo 3 - final.pptx
Trabalho grupo 3 - final.pptxIgorSilva25844
 
Caderno 40_4ec2a8833eb7d (1)
 Caderno 40_4ec2a8833eb7d (1) Caderno 40_4ec2a8833eb7d (1)
Caderno 40_4ec2a8833eb7d (1)Ifense Santarém
 
Mensagem ao povo de Deus sobre as CEBs
Mensagem ao povo de Deus sobre as CEBsMensagem ao povo de Deus sobre as CEBs
Mensagem ao povo de Deus sobre as CEBsCarlos Santos
 
Estudos da CNBB – 108 Missão e Cooperação Missionária
Estudos da CNBB – 108 Missão e Cooperação MissionáriaEstudos da CNBB – 108 Missão e Cooperação Missionária
Estudos da CNBB – 108 Missão e Cooperação MissionáriaEmiliaCassia2
 
I FormaçãO Para Novas Comunidades
I FormaçãO Para Novas ComunidadesI FormaçãO Para Novas Comunidades
I FormaçãO Para Novas Comunidadesidentica
 
I Formação Para Novas Comunidades
I Formação Para Novas ComunidadesI Formação Para Novas Comunidades
I Formação Para Novas Comunidadestomdeamor
 
Sínodo 2023 - Documento Preparatório.pdf
Sínodo 2023 - Documento Preparatório.pdfSínodo 2023 - Documento Preparatório.pdf
Sínodo 2023 - Documento Preparatório.pdfBeatrizFreitas669481
 
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptxDeus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptxMartin M Flynn
 
CEBs mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base
CEBs   mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base CEBs   mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base
CEBs mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base Bernadetecebs .
 
Campanha da Fraternidade 2015
Campanha da Fraternidade 2015Campanha da Fraternidade 2015
Campanha da Fraternidade 2015Eloy Bezerra
 

Semelhante a SSVP Princípios Fundamentais (20)

Espiral 56
Espiral 56Espiral 56
Espiral 56
 
Texto Base da CF 2015 - Completo
Texto Base da CF 2015 - CompletoTexto Base da CF 2015 - Completo
Texto Base da CF 2015 - Completo
 
Edição 178 - Jornal "No Meio de Nós"
Edição 178 - Jornal "No Meio de Nós"Edição 178 - Jornal "No Meio de Nós"
Edição 178 - Jornal "No Meio de Nós"
 
FORMAÇÃO DO DÍZIMO
FORMAÇÃO DO DÍZIMOFORMAÇÃO DO DÍZIMO
FORMAÇÃO DO DÍZIMO
 
Apresentação UPA - União Presbiteriana de Adolescentes
Apresentação UPA - União Presbiteriana de AdolescentesApresentação UPA - União Presbiteriana de Adolescentes
Apresentação UPA - União Presbiteriana de Adolescentes
 
Apresentação UPA - União Presbiteriana Adolescentes
Apresentação UPA - União Presbiteriana AdolescentesApresentação UPA - União Presbiteriana Adolescentes
Apresentação UPA - União Presbiteriana Adolescentes
 
Documento 25 da CNBB
Documento 25 da CNBBDocumento 25 da CNBB
Documento 25 da CNBB
 
PPGG da CVX 2º Versão 2010 Pptx
PPGG da CVX 2º Versão 2010 PptxPPGG da CVX 2º Versão 2010 Pptx
PPGG da CVX 2º Versão 2010 Pptx
 
Trabalho grupo 3 - final.pptx
Trabalho grupo 3 - final.pptxTrabalho grupo 3 - final.pptx
Trabalho grupo 3 - final.pptx
 
Caderno 40_4ec2a8833eb7d (1)
 Caderno 40_4ec2a8833eb7d (1) Caderno 40_4ec2a8833eb7d (1)
Caderno 40_4ec2a8833eb7d (1)
 
Caderno 40_4ec2a8833eb7d
 Caderno 40_4ec2a8833eb7d Caderno 40_4ec2a8833eb7d
Caderno 40_4ec2a8833eb7d
 
Mensagem ao povo de Deus sobre as CEBs
Mensagem ao povo de Deus sobre as CEBsMensagem ao povo de Deus sobre as CEBs
Mensagem ao povo de Deus sobre as CEBs
 
Estudos da CNBB – 108 Missão e Cooperação Missionária
Estudos da CNBB – 108 Missão e Cooperação MissionáriaEstudos da CNBB – 108 Missão e Cooperação Missionária
Estudos da CNBB – 108 Missão e Cooperação Missionária
 
Espiral 52
Espiral 52Espiral 52
Espiral 52
 
I FormaçãO Para Novas Comunidades
I FormaçãO Para Novas ComunidadesI FormaçãO Para Novas Comunidades
I FormaçãO Para Novas Comunidades
 
I Formação Para Novas Comunidades
I Formação Para Novas ComunidadesI Formação Para Novas Comunidades
I Formação Para Novas Comunidades
 
Sínodo 2023 - Documento Preparatório.pdf
Sínodo 2023 - Documento Preparatório.pdfSínodo 2023 - Documento Preparatório.pdf
Sínodo 2023 - Documento Preparatório.pdf
 
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptxDeus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
 
CEBs mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base
CEBs   mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base CEBs   mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base
CEBs mensagem ao povo de deus sobre as comunidades eclesiais de base
 
Campanha da Fraternidade 2015
Campanha da Fraternidade 2015Campanha da Fraternidade 2015
Campanha da Fraternidade 2015
 

Mais de ssvp-formation

SOLIDARIEDADE VICENTINA
SOLIDARIEDADE VICENTINASOLIDARIEDADE VICENTINA
SOLIDARIEDADE VICENTINAssvp-formation
 
RELAÇÕES COM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS E A IGREJA
RELAÇÕES COM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS E A IGREJARELAÇÕES COM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS E A IGREJA
RELAÇÕES COM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS E A IGREJAssvp-formation
 
Visitação a Residências da Tradição Vicentina
Visitação a Residências da Tradição VicentinaVisitação a Residências da Tradição Vicentina
Visitação a Residências da Tradição Vicentinassvp-formation
 
Lallier, por Juan Manuel Buergo, Presidente da Comissão de Pesquisas Históricas
Lallier, por Juan Manuel Buergo, Presidente da Comissão de Pesquisas HistóricasLallier, por Juan Manuel Buergo, Presidente da Comissão de Pesquisas Históricas
Lallier, por Juan Manuel Buergo, Presidente da Comissão de Pesquisas Históricasssvp-formation
 
L’AMOUR EFFECTIF DANS LA SOCIETE
L’AMOUR EFFECTIF DANS LA SOCIETEL’AMOUR EFFECTIF DANS LA SOCIETE
L’AMOUR EFFECTIF DANS LA SOCIETEssvp-formation
 
SOLIDARITE VINCENTIENNE
SOLIDARITE VINCENTIENNESOLIDARITE VINCENTIENNE
SOLIDARITE VINCENTIENNEssvp-formation
 
LA VIE DE LA CONFERENCE
LA VIE DE LA CONFERENCELA VIE DE LA CONFERENCE
LA VIE DE LA CONFERENCEssvp-formation
 
Les fondamentaux de la Foi Catholique
Les fondamentaux de la Foi CatholiqueLes fondamentaux de la Foi Catholique
Les fondamentaux de la Foi Catholiquessvp-formation
 
SPIRITUALITE VINCENTIENNE
SPIRITUALITE VINCENTIENNESPIRITUALITE VINCENTIENNE
SPIRITUALITE VINCENTIENNEssvp-formation
 
RELATIONS AVEC LES ORGANISATIONS INTERNATIONALES ET AVEC L’EGLISE
RELATIONS AVEC LES ORGANISATIONS INTERNATIONALES ET AVEC L’EGLISE RELATIONS AVEC LES ORGANISATIONS INTERNATIONALES ET AVEC L’EGLISE
RELATIONS AVEC LES ORGANISATIONS INTERNATIONALES ET AVEC L’EGLISE ssvp-formation
 
Pauvrete et changement systemique
Pauvrete et changement systemiquePauvrete et changement systemique
Pauvrete et changement systemiquessvp-formation
 
Lallier par Juan Manuel Buergo, Président de la Commission pour la recherche ...
Lallier par Juan Manuel Buergo, Président de la Commission pour la recherche ...Lallier par Juan Manuel Buergo, Président de la Commission pour la recherche ...
Lallier par Juan Manuel Buergo, Président de la Commission pour la recherche ...ssvp-formation
 
Croissance personnelle
Croissance personnelleCroissance personnelle
Croissance personnellessvp-formation
 
Conseils pour agir bien
Conseils pour agir bienConseils pour agir bien
Conseils pour agir bienssvp-formation
 
La radio católica francesa, “Radio Notre-Dame”, nos cuenta Federico Ozanam – ...
La radio católica francesa, “Radio Notre-Dame”, nos cuenta Federico Ozanam – ...La radio católica francesa, “Radio Notre-Dame”, nos cuenta Federico Ozanam – ...
La radio católica francesa, “Radio Notre-Dame”, nos cuenta Federico Ozanam – ...ssvp-formation
 

Mais de ssvp-formation (20)

SOLIDARIEDADE VICENTINA
SOLIDARIEDADE VICENTINASOLIDARIEDADE VICENTINA
SOLIDARIEDADE VICENTINA
 
ESPIRITUALIDADE
ESPIRITUALIDADEESPIRITUALIDADE
ESPIRITUALIDADE
 
RELAÇÕES COM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS E A IGREJA
RELAÇÕES COM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS E A IGREJARELAÇÕES COM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS E A IGREJA
RELAÇÕES COM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS E A IGREJA
 
SOBRE A CONFERÊNCIA
SOBRE A CONFERÊNCIASOBRE A CONFERÊNCIA
SOBRE A CONFERÊNCIA
 
Visitação a Residências da Tradição Vicentina
Visitação a Residências da Tradição VicentinaVisitação a Residências da Tradição Vicentina
Visitação a Residências da Tradição Vicentina
 
Lallier, por Juan Manuel Buergo, Presidente da Comissão de Pesquisas Históricas
Lallier, por Juan Manuel Buergo, Presidente da Comissão de Pesquisas HistóricasLallier, por Juan Manuel Buergo, Presidente da Comissão de Pesquisas Históricas
Lallier, por Juan Manuel Buergo, Presidente da Comissão de Pesquisas Históricas
 
LA VISITE AU PAUVRE
LA VISITE AU PAUVRELA VISITE AU PAUVRE
LA VISITE AU PAUVRE
 
L’AMOUR EFFECTIF DANS LA SOCIETE
L’AMOUR EFFECTIF DANS LA SOCIETEL’AMOUR EFFECTIF DANS LA SOCIETE
L’AMOUR EFFECTIF DANS LA SOCIETE
 
SOLIDARITE VINCENTIENNE
SOLIDARITE VINCENTIENNESOLIDARITE VINCENTIENNE
SOLIDARITE VINCENTIENNE
 
LA VIE DE LA CONFERENCE
LA VIE DE LA CONFERENCELA VIE DE LA CONFERENCE
LA VIE DE LA CONFERENCE
 
Les fondamentaux de la Foi Catholique
Les fondamentaux de la Foi CatholiqueLes fondamentaux de la Foi Catholique
Les fondamentaux de la Foi Catholique
 
SPIRITUALITE VINCENTIENNE
SPIRITUALITE VINCENTIENNESPIRITUALITE VINCENTIENNE
SPIRITUALITE VINCENTIENNE
 
RELATIONS AVEC LES ORGANISATIONS INTERNATIONALES ET AVEC L’EGLISE
RELATIONS AVEC LES ORGANISATIONS INTERNATIONALES ET AVEC L’EGLISE RELATIONS AVEC LES ORGANISATIONS INTERNATIONALES ET AVEC L’EGLISE
RELATIONS AVEC LES ORGANISATIONS INTERNATIONALES ET AVEC L’EGLISE
 
Pauvrete et changement systemique
Pauvrete et changement systemiquePauvrete et changement systemique
Pauvrete et changement systemique
 
LA REGLE
LA REGLELA REGLE
LA REGLE
 
Lallier par Juan Manuel Buergo, Président de la Commission pour la recherche ...
Lallier par Juan Manuel Buergo, Président de la Commission pour la recherche ...Lallier par Juan Manuel Buergo, Président de la Commission pour la recherche ...
Lallier par Juan Manuel Buergo, Président de la Commission pour la recherche ...
 
Histoire origines
Histoire originesHistoire origines
Histoire origines
 
Croissance personnelle
Croissance personnelleCroissance personnelle
Croissance personnelle
 
Conseils pour agir bien
Conseils pour agir bienConseils pour agir bien
Conseils pour agir bien
 
La radio católica francesa, “Radio Notre-Dame”, nos cuenta Federico Ozanam – ...
La radio católica francesa, “Radio Notre-Dame”, nos cuenta Federico Ozanam – ...La radio católica francesa, “Radio Notre-Dame”, nos cuenta Federico Ozanam – ...
La radio católica francesa, “Radio Notre-Dame”, nos cuenta Federico Ozanam – ...
 

Último

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 

Último (20)

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 

SSVP Princípios Fundamentais

  • 1. Sociedade de São Vicente de Paulo – Conselho Geral internacional PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONFERÊNCIA 1 “E eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras” (Tiago 2, 18) – Foi em 1833 quando um grupo de jovens estudantes franceses, entre os quais estava o Beato Ozanam, fundou em Paris, a 1ª Conferência de Caridade encaminhada à santificação de seus membros através da prática de obras de misericórdia 2 Fiel aos princípios deste primeiro grupo, a Conferência segue sendo “uma comunidade de fé, de oração e de ação”. (Regra, art 3.3). Hoje, a Sociedade de São Vicente de Paulo se define como “uma rede de amigos que buscam santificar-se através do serviço aos Pobres e na defesa da Justiça social” (Assembleia de junho de 2017) 3 É composta por fiéis leigos, homens e mulheres, crianças e adolescentes, jovens e idosos de todas as condições e culturas. 4 A Conferência é formada por católicos, mas está aberta a toda pessoa de boa vontade. É necessário que sejam católicos o Presidente, o Vice-presidente e o Conselheiro espiritual (Regra art. 6.4 y 6.5). 5 A Conferência é autônoma em relação à hierarquia da Igreja. No entanto, nenhuma de suas atividades deve ser contrária aos ensinamentos da mesma em matéria de fé, doutrina e moral. (Regra art. 5.3) 6 A Conferência está vinculada ao Conselho mais próximo, – que representa o laço de união com a estrutura da Sociedade. 7 As Conferências se distinguem pelo nome adotado, que pode ser de santos e santas ou invocação católica, entendendo como tais as usualmente aceitas pela Igreja Católica.
  • 2. P R I N C Í P I O S F U N D A M E N T A I S D A C O N F E R Ê N C I A 8 A atividade da Conferência inclui 3 aspectos (Art.2.2): 1. O serviço aos mais desfavorecidos, tradicionalmente a visita domiciliar. Este serviço é a expressão da Fé Cristã vivida de maneira concreta; 2. A vida de oração; 3. A vida fraterna em comunidade dentro da Conferência. 9 As atividades caritativas da Conferência são a ocasião para um encontro pessoal com os mais desfavorecidos nos quais ela reconhece o Cristo sofredor (Regra art.1.8). “Os pobres são nossos amos e Senhores” dizia São Vicente de Paulo. 10 Nenhuma obra de Caridade é alheia à Conferência, que é chamada a aliviar não só a miséria material, mas também a miséria espiritual e moral (art.1.3). 11 A Conferência se reúne normalmente a cada semana, ou ao menos a cada quinze dias (art.3.3.1). 12 As reuniões da Conferência se caracterizam por: - simplicidade, amizade, alegria e fraternidade nas relações entre os confrades e consocias; - um espírito de comunidade, compartilhando em espírito de pobreza; - diálogo e colegialidade das decisões. 13 Os valores vividos pelos confrades e consócias, no dia a dia dos trabalhos vicentinos, são: serviço, espiritualidade, humildade e caridade. 14 Os dirigentes de Conselhos, Conferências, obras especiais e outros serviços, de departamentos e comissões na Sociedade de São Vicente de Paulo, devem participar das atividades das Conferências. 15 A Conferência atua com autonomia na gestão dos recursos de que dispõe e na administração de suas atividades, sempre buscando o melhor para os que são atendidos material ou espiritualmente por ela. 16 A Conferência está unida as outras Conferências de todo o mundo, com as quais compartilha o mesmo espírito e a mesma espiritualidade que define a Regra. A Sociedade representa uma só e única Comunidade de amigos através do mundo inteiro (art.3.3) Sociedade de São Vicente de Paulo – Conselho Geral Internacional