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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO (UFERSA)
CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE PAU DOS FERROS (CMPF)
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIA (DETEC)
PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
Aula 04
Análise de Sistemas LTI
Prof.: Pedro Thiago Valério de Souza
UFERSA – Campus Pau dos Ferros
pedro.souza@ufersa.edu.br
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Objetivos
• Definir a estabilidade e causalidade em sistemas de tempo discreto;
• Apresentar a representação em equação de diferenças dos sistemas de tempo discreto;
• Resolver uma equação de diferenças utilizando o método clássico;
• Determinar a resposta em frequência de sistemas de tempo discreto.
2
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Estabilidade de Sistemas LTI
• Definição geral: Um sistema é dito estável se para toda entrada com amplitude limitada, a saída
também terá amplitude limitada;
• Para um sistema LTI:
3
( ) ( )
x y
x n B n y n B n
        
( )
k
h k


 
 Implica dizer que h(n) é absolutamente somável.
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Estabilidade de Sistemas LTI
Exemplo: Discuta a estabilidade dos seguintes sistemas LTI.
4
( ) 2 ( )
n
h n u n

1
( ) ( )
2
n
h n u n
 
  
 
Não é absolutamente somável  Instável
É absolutamente somável  Estável
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Causalidade em Sistemas LTI
• Definição geral: Um sistema é dito causal se a saída depende apenas dos valores atuais e
passados das saídas e das entradas;
• Para um sistema LTI:
Exemplo: Discuta a causalidade dos seguintes sistemas LTI.
5
( ) 0 para 0
h n n
 
( ) 2 ( )
n
h n u n
 
( ) 2 ( )
n
h n u n

Não-causal
Causal
Estável
Instável
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Equação de Diferenças
• Representação alternativa de um sistema LTI de tempo discreto;
• Equivalente à equação diferenciais de sistemas de tempo contínuo.
• Forma geral:
Exemplo: Equação de diferenças para um sistema acumulador.
6
0 0
( ) ( )
N M
k r
k r
a y n k b x n r
 
  
  (Sistema de tempo discreto de ordem N).
( ) ( )
n
k
y n x k

 
1
( ) ( )
n
k
x n x k


  
( 1)
y n 
( ) ( 1)
x n y n
  
( ) ( 1) ( )
y n y n x n
  
+
( )
x n
Atraso de
uma
amostra
( )
y n
( 1)
y n 
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Equação de Diferenças
• Caso 1 - N = 0 (Sistema FIR):
7
0 0
( ) ( )
N M
k r
k r
a y n k b x n r
 
  
 
0
0
( ) ( )
M
r
r
a y n b x n r

 

0 0
( ) ( )
M
r
r
b
y n x n r
a

 
 
 
 

0 0
( ) ( )
M
r
r
b
h n n r
a


 
 
 
 
 0
0
( )
0 caso contrário
n
b
n M
a
h n

 

 


A resposta ao impulso desse sistema pode ser encontrada se x(n) = δ(n):
A resposta ao impulso possui duração finita, e corresponde a um sistema FIR (finite
impulse response).
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Equação de Diferenças
• Caso 2 - N ≠ 0 (Sistema IIR):
8
0 0
( ) ( )
N M
k r
k r
a y n k b x n r
 
  
 
0
1 0
( ) ( ) ( )
N M
k r
k r
a y n a y n k b x n r
 
   
 
1 0
0 0
( ) ( ) ( )
N M
k r
k r
a b
y n y n k x n r
a a
 
   
    
   
   
 
A saída é calculada de forma recursiva:
A resposta deste sistema possui duração infinita, logo, corresponde a um sistema IIR
(infinite impulse response).
1 1 2
( ) ( ) ( 1) ( 1) ( 2)
y n x n b x n a y n a y n
      
Nem todo sistema IIR será estável.
1 1 2
(0) (0) ( 1) ( 1) ( 2)
y x b x a y a y
       ( 1), ( 2)
y y
  (Condições iniciais)
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Equação de Diferenças
• Caso 2 - N ≠ 0 (Sistema IIR):
Exemplo: Resposta ao impulso de um sistema IIR.
9
( ) ( 1) ( )
y n ay n x n
  
( ) ( )
x n n


( ) 0 0 (causalidade)
y n n
 
( ) ( ) ( 1)
y n n ay n

  
(0) (0) ( 1)
y ay

   (0) 1

 
(1) (1) (0)
y ay

  (0)
ay a
 
(2) (2) (1)
y ay

  2
(1)
ay a
 
(3) (3) (2)
y ay

  3
(2)
ay a
 
4
(4)
y a

( ) 0
n
y n a n
 
( ) ( ) ( )
n
h n y n a u n
 
Para o sistema ser estável: |a| < 1
Logo:
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Equação de Diferenças
Exemplo: Resposta ao impulso de um sistema IIR anti-causal.
10
( ) ( 1) ( )
y n ay n x n
  
( ) ( )
x n n


(0) 0 0 (anti-causalidade)
y n
 
   
( 1)
y n n
y n
a


 
( ) 1
n
y n a n
   
( ) ( ) ( 1)
n
h n y n a u n
    
Logo:
   
0 0
( 1)
y
y
a


 
0 1
a

 1
a
 
   
1 1
( 2)
y
y
a

  
 
1
a
a


 2
a
 
Para o sistema ser estável: |a| > 1
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Equação de Diferenças
• Solução clássica de equações diferenças:
11
( ) ( ) ( )
h p
y n y n y n
 
( )
h
y n Resposta homogênea.
( )
p
y n Resposta particular.
• Resposta homogênea: Saída do sistema quando x(n) = 0.
0 0
( ) ( )
N M
k r
k r
a y n k b x n r
 
  
  0
( ) 0
N
k h
k
a y n k

 

• A exponencial da forma é uma solução para a resposta homogênea:
( ) n
h
y n z

0
0
N
n k
k
k
a z 



• Gerando o seguinte polinômio em z, denominado de polinômio característico:
0
0
N
k
k
k
a z


  
k
z
com raízes
0
0
N
n k
k
k
a z z


 0
0
N
n k
k
k
z a z



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Equação de Diferenças
• Resposta homogênea:
• Todos as respostas na forma satisfazem a resposta homogênea;
• A resposta homogênea será uma combinação de todas as exponenciais;
• Caso 1 – Raízes diferentes:
• Caso 2 – Raízes repetidas, sendo z1 uma raiz com multiplicidade m:
• {Ak} são constantes a serem determinadas pelas condições iniciais.
12
1
( )
N
n
h k k
k
y n A z

 
 
1
1 2 1
1
( )
N
m n n
h m k k
k m
y n A A n A n z A z

 
     
 
( ) n
h k
y n z

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Equação de Diferenças
• Resposta particular: Depende do formato da entrada.
13
( )
x n ( )
p
y n
C 1
C
Cn 1
C n
n
C 1
n
C 
 
0
cos
C n    
1 0 2 0
cos sin
C n C n
 

 
0
cos
n
C n
     
1 0 2 0
cos sin
n n
C n C n
   

( )
n
 0
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Equação de Diferenças
• Solução clássica de equações diferenças:
1. Determinar o polinômio característico, fazendo na equação de
diferenças;
2. Determinar as raízes do polinômio característico e montar o formato da resposta
homogênea;
3. Utilizando a tabela do slide anterior, determinar a resposta particular;
4. Calcular as constantes da resposta particular fazendo na equação de
diferenças (considerando x(n) dado);
5. Obter a resposta total
6. Determinar as constantes da resposta homogênea utilizando as condições iniciais.
14
( ) e ( ) 0
n
y n z x n
 
( ) ( ) ( )
h p
y n y n y n
 
( ) ( )
p
y n y n

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Equação de Diferenças
Exemplo: Determine a solução da seguinte equação de diferenças:
15
( ) 0,9 ( 1) ( )
y n y n x n
  
( ) ( )
x n u n

1
( 1)
3
y  
Passo 1: ( ) ( ) 0
n
y n z x n
 
1
0,9 0
n n
z z 
 
 
1
1 0,9 0
n
z z
 
1
1 0,9 0
z
 
0,9
z  
Passo 2:
 
1
( ) 0,9
n
h
y n A
 
Passo 3: ( ) ( )
x n u n
 1
( )
p
y n C
 
Passo 4:
( ) 0,9 ( 1) ( )
y n y n x n
  
1
( ) ( ) 1 0
y n C x n n
  
1 1
0,9 1
C C
  1
10
19
C
 
10
( ) 0
19
p
y n n
 
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Equação de Diferenças
Exemplo: Determine a solução da seguinte equação de diferenças:
16
( ) 0,9 ( 1) ( )
y n y n x n
  
( ) ( )
x n u n

1
( 1)
3
y  
Passo 5:
 
1
( ) 0,9
n
h
y n A
 
10
( ) 0
19
p
y n n
 
( ) ( ) ( )
h p
y n y n y n
 
 
1
10
( ) 0,9 0
19
n
y n A n
   
Passo 6:
( ) 0,9 ( 1) ( )
y n y n x n
  
(0) (0) 0,9 ( 1)
y x y
  
1
1 0,9
3
   0,7

 
0
1
10
(0) 0,9
19
y A
   1
10
19
A
  0,7
 1
33
190
A
 
 
33 10
( ) 0,9 0
190 19
n
y n n
   
Por fim:
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Resposta em Frequência
• Forma alternativa de representação de um sistema LTI;
• Diz a saída de um sistema à excitações exponenciais complexas (ou sinais senoidais);
• Saída de um sistema LTI à excitações exponenciais:
17
( )
h n
( ) j n
x n e 
 ( )
y n ( ) ( ) ( )
k
y n h k x n k


 
 ( )
( ) j n k
k
h k e 



 
( ) j n j k
k
h k e e
 



  ( )
j n j k
k
e h k e
 



 
 
( ) j n j
y n e H e
 

  ( )
j j n
n
H e h n e
 



 
Para um determinado valor
de ω, isso é um número.
• Desta forma:
(Resposta em Frequência)
A exponencial complexa é uma
auto-função de um sistema LTI.
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Resposta em Frequência
Exemplo: Saída de um sistema LIT para entrada senoidal.
18
 
0
( ) cos
x n A n
 
  0 0
2 2
j n j n
j j
A A
e e e e
 
  

 
0 0
( )
2 2
j n j n
j j
A A
y n T e e e e
 
  

 
 
 
 
   
0 0
2 2
j n j n
j j
A A
e T e e T e
 
  

 
   
0 0 0
j n j j n
T e H e e
  

   
0 0 0
j n j j n
T e H e e
  
  
  
0 0
j j n
H e e
 


   
0 0
j j
H e H e
 


   
   
0 0
0 0 0 0
( )
2 2
j j
j H e j H e
j j n j j n
j j
A A
y n e H e e e e H e e e
 
   
  

 
     
0
0 0
j
j H e
j j
H e H e e

 

   
0
0 0
j
j H e
j j n
H e e e

 

   
0
0 0
j
j H e
j j n
H e e e

 


   
0 0
0
cos
j j
A H e n H e
 
 
 
  
 
Considerações:
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Resposta em Frequência
Exemplo: Saída de um sistema LIT para entrada senoidal.
19
   
0 0
0
( ) cos
j j
y n A H e n H e
 
 
 
  
 
representa o ganho que é dado
na amplitude de um sinal
senoidal (resposta de magnitude)
 
0
j
H e 
é o deslocamento de fase que é
dado no sinal senoidal (resposta
de fase).
 
0
j
H e 
( ) cos
8
x n n

 
  
 
( ) 1,3557cos 0,0512
8
y n n

 
 
 
 
 
0
( ) cos
x n A n
 
 
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Resposta em Frequência
• Filtros seletivos em frequência:
20
 
j
lp
H e 

c

 c
 


 
j
hp
H e 

c

 c
 


 
j
bs
H e 

1
c

 1
c
 

 2
c

2
c


 
j
bp
H e 

1
c

 1
c
 

 2
c

2
c


Passa-baixas. Passa-altas.
Rejeita-faixa. Passa-bandas.
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Resposta em Frequência
Exemplo: Resposta em frequência de um sistema LTI.
21
( ) ( 1) ( )
y n ay n x n
  
( ) ( )
x n n


( ) 0 0 (causalidade)
y n n
 
( ) ( )
n
h n a u n

Já sabemos que: , logo:
  ( )
j j n
n
H e h n e
 



  ( )
n j n
n
a u n e 



  0
n j n
n
a e 



   
0
n
j
n
ae 



 
0
1
1
n
n







De série, sabemos que: , logo:
  1
1
j
j
H e
ae





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Resposta em Frequência
Exemplo: Resposta em frequência de um sistema LTI.
22
Resposta em magnitude:
 
2 1 1
1 1
j
j j
H e
ae ae

 

 
  2
1
1 2 cos
a a 

 
  2
1
1 2 cos
j
H e
a a



 
Resposta em fase:
  1
1
j
j
H e
ae





1
1 cos sin
a ja
 

 
  sin
arctan
1 cos
j a
H e
a
 

 
   

 
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Resposta em Frequência
• Propriedades:
• A resposta em frequência é contínua em ω;
• A resposta em frequência é periódica em ω, com período de 2π;
23
  ( )
j j n
n
H e x n e
 



 
 
( 2 ) ( 2 )
( )
j r j r n
n
H e x n e
   

  

  2
( ) j n j rn
n
x n e e
 

 

  ( ) j n
n
x n e 



   
j
H e 

• Generalização: Transformada de Fourier de Tempo Discreto.
1
© Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2
Na próxima aula...
• Transformada de Fourier em Tempo Discreto.
24
© Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2
Referências
• Alan V. Oppenheim e Ronald W. Schafer - Processamento em Tempo Discreto de Sinais. 3º
Edição, Pearson, 2013 (pg. 21 – 28);
25
© Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2
Exercícios
• Capítulo 2 (Alan V. Oppenheim e Ronald W. Schafer - Processamento em Tempo Discreto de
Sinais. 3º Edição, Pearson, 2013):
• Problemas Obrigatórios: 2.4, 2.11, 2.12, 2.18 e 2.19;
• Problemas Opcionais: 2.5, 2.20, 2.31 e 2.41
Prazo de entrega: 1 semana.
26

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO (UFERSA) CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE PAU DOS FERROS (CMPF) DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIA (DETEC) PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS Aula 04 Análise de Sistemas LTI Prof.: Pedro Thiago Valério de Souza UFERSA – Campus Pau dos Ferros pedro.souza@ufersa.edu.br
  • 2. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Objetivos • Definir a estabilidade e causalidade em sistemas de tempo discreto; • Apresentar a representação em equação de diferenças dos sistemas de tempo discreto; • Resolver uma equação de diferenças utilizando o método clássico; • Determinar a resposta em frequência de sistemas de tempo discreto. 2
  • 3. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Estabilidade de Sistemas LTI • Definição geral: Um sistema é dito estável se para toda entrada com amplitude limitada, a saída também terá amplitude limitada; • Para um sistema LTI: 3 ( ) ( ) x y x n B n y n B n          ( ) k h k      Implica dizer que h(n) é absolutamente somável.
  • 4. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Estabilidade de Sistemas LTI Exemplo: Discuta a estabilidade dos seguintes sistemas LTI. 4 ( ) 2 ( ) n h n u n  1 ( ) ( ) 2 n h n u n        Não é absolutamente somável  Instável É absolutamente somável  Estável
  • 5. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Causalidade em Sistemas LTI • Definição geral: Um sistema é dito causal se a saída depende apenas dos valores atuais e passados das saídas e das entradas; • Para um sistema LTI: Exemplo: Discuta a causalidade dos seguintes sistemas LTI. 5 ( ) 0 para 0 h n n   ( ) 2 ( ) n h n u n   ( ) 2 ( ) n h n u n  Não-causal Causal Estável Instável
  • 6. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças • Representação alternativa de um sistema LTI de tempo discreto; • Equivalente à equação diferenciais de sistemas de tempo contínuo. • Forma geral: Exemplo: Equação de diferenças para um sistema acumulador. 6 0 0 ( ) ( ) N M k r k r a y n k b x n r        (Sistema de tempo discreto de ordem N). ( ) ( ) n k y n x k    1 ( ) ( ) n k x n x k      ( 1) y n  ( ) ( 1) x n y n    ( ) ( 1) ( ) y n y n x n    + ( ) x n Atraso de uma amostra ( ) y n ( 1) y n 
  • 7. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças • Caso 1 - N = 0 (Sistema FIR): 7 0 0 ( ) ( ) N M k r k r a y n k b x n r        0 0 ( ) ( ) M r r a y n b x n r     0 0 ( ) ( ) M r r b y n x n r a           0 0 ( ) ( ) M r r b h n n r a            0 0 ( ) 0 caso contrário n b n M a h n         A resposta ao impulso desse sistema pode ser encontrada se x(n) = δ(n): A resposta ao impulso possui duração finita, e corresponde a um sistema FIR (finite impulse response).
  • 8. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças • Caso 2 - N ≠ 0 (Sistema IIR): 8 0 0 ( ) ( ) N M k r k r a y n k b x n r        0 1 0 ( ) ( ) ( ) N M k r k r a y n a y n k b x n r         1 0 0 0 ( ) ( ) ( ) N M k r k r a b y n y n k x n r a a                      A saída é calculada de forma recursiva: A resposta deste sistema possui duração infinita, logo, corresponde a um sistema IIR (infinite impulse response). 1 1 2 ( ) ( ) ( 1) ( 1) ( 2) y n x n b x n a y n a y n        Nem todo sistema IIR será estável. 1 1 2 (0) (0) ( 1) ( 1) ( 2) y x b x a y a y        ( 1), ( 2) y y   (Condições iniciais)
  • 9. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças • Caso 2 - N ≠ 0 (Sistema IIR): Exemplo: Resposta ao impulso de um sistema IIR. 9 ( ) ( 1) ( ) y n ay n x n    ( ) ( ) x n n   ( ) 0 0 (causalidade) y n n   ( ) ( ) ( 1) y n n ay n     (0) (0) ( 1) y ay     (0) 1    (1) (1) (0) y ay    (0) ay a   (2) (2) (1) y ay    2 (1) ay a   (3) (3) (2) y ay    3 (2) ay a   4 (4) y a  ( ) 0 n y n a n   ( ) ( ) ( ) n h n y n a u n   Para o sistema ser estável: |a| < 1 Logo:
  • 10. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças Exemplo: Resposta ao impulso de um sistema IIR anti-causal. 10 ( ) ( 1) ( ) y n ay n x n    ( ) ( ) x n n   (0) 0 0 (anti-causalidade) y n       ( 1) y n n y n a     ( ) 1 n y n a n     ( ) ( ) ( 1) n h n y n a u n      Logo:     0 0 ( 1) y y a     0 1 a   1 a       1 1 ( 2) y y a       1 a a    2 a   Para o sistema ser estável: |a| > 1
  • 11. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças • Solução clássica de equações diferenças: 11 ( ) ( ) ( ) h p y n y n y n   ( ) h y n Resposta homogênea. ( ) p y n Resposta particular. • Resposta homogênea: Saída do sistema quando x(n) = 0. 0 0 ( ) ( ) N M k r k r a y n k b x n r        0 ( ) 0 N k h k a y n k     • A exponencial da forma é uma solução para a resposta homogênea: ( ) n h y n z  0 0 N n k k k a z     • Gerando o seguinte polinômio em z, denominado de polinômio característico: 0 0 N k k k a z      k z com raízes 0 0 N n k k k a z z    0 0 N n k k k z a z   
  • 12. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças • Resposta homogênea: • Todos as respostas na forma satisfazem a resposta homogênea; • A resposta homogênea será uma combinação de todas as exponenciais; • Caso 1 – Raízes diferentes: • Caso 2 – Raízes repetidas, sendo z1 uma raiz com multiplicidade m: • {Ak} são constantes a serem determinadas pelas condições iniciais. 12 1 ( ) N n h k k k y n A z      1 1 2 1 1 ( ) N m n n h m k k k m y n A A n A n z A z            ( ) n h k y n z 
  • 13. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças • Resposta particular: Depende do formato da entrada. 13 ( ) x n ( ) p y n C 1 C Cn 1 C n n C 1 n C    0 cos C n     1 0 2 0 cos sin C n C n      0 cos n C n       1 0 2 0 cos sin n n C n C n      ( ) n  0
  • 14. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças • Solução clássica de equações diferenças: 1. Determinar o polinômio característico, fazendo na equação de diferenças; 2. Determinar as raízes do polinômio característico e montar o formato da resposta homogênea; 3. Utilizando a tabela do slide anterior, determinar a resposta particular; 4. Calcular as constantes da resposta particular fazendo na equação de diferenças (considerando x(n) dado); 5. Obter a resposta total 6. Determinar as constantes da resposta homogênea utilizando as condições iniciais. 14 ( ) e ( ) 0 n y n z x n   ( ) ( ) ( ) h p y n y n y n   ( ) ( ) p y n y n 
  • 15. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças Exemplo: Determine a solução da seguinte equação de diferenças: 15 ( ) 0,9 ( 1) ( ) y n y n x n    ( ) ( ) x n u n  1 ( 1) 3 y   Passo 1: ( ) ( ) 0 n y n z x n   1 0,9 0 n n z z      1 1 0,9 0 n z z   1 1 0,9 0 z   0,9 z   Passo 2:   1 ( ) 0,9 n h y n A   Passo 3: ( ) ( ) x n u n  1 ( ) p y n C   Passo 4: ( ) 0,9 ( 1) ( ) y n y n x n    1 ( ) ( ) 1 0 y n C x n n    1 1 0,9 1 C C   1 10 19 C   10 ( ) 0 19 p y n n  
  • 16. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Equação de Diferenças Exemplo: Determine a solução da seguinte equação de diferenças: 16 ( ) 0,9 ( 1) ( ) y n y n x n    ( ) ( ) x n u n  1 ( 1) 3 y   Passo 5:   1 ( ) 0,9 n h y n A   10 ( ) 0 19 p y n n   ( ) ( ) ( ) h p y n y n y n     1 10 ( ) 0,9 0 19 n y n A n     Passo 6: ( ) 0,9 ( 1) ( ) y n y n x n    (0) (0) 0,9 ( 1) y x y    1 1 0,9 3    0,7    0 1 10 (0) 0,9 19 y A    1 10 19 A   0,7  1 33 190 A     33 10 ( ) 0,9 0 190 19 n y n n     Por fim:
  • 17. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Resposta em Frequência • Forma alternativa de representação de um sistema LTI; • Diz a saída de um sistema à excitações exponenciais complexas (ou sinais senoidais); • Saída de um sistema LTI à excitações exponenciais: 17 ( ) h n ( ) j n x n e   ( ) y n ( ) ( ) ( ) k y n h k x n k      ( ) ( ) j n k k h k e       ( ) j n j k k h k e e        ( ) j n j k k e h k e          ( ) j n j y n e H e      ( ) j j n n H e h n e        Para um determinado valor de ω, isso é um número. • Desta forma: (Resposta em Frequência) A exponencial complexa é uma auto-função de um sistema LTI.
  • 18. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Resposta em Frequência Exemplo: Saída de um sistema LIT para entrada senoidal. 18   0 ( ) cos x n A n     0 0 2 2 j n j n j j A A e e e e         0 0 ( ) 2 2 j n j n j j A A y n T e e e e                   0 0 2 2 j n j n j j A A e T e e T e             0 0 0 j n j j n T e H e e         0 0 0 j n j j n T e H e e          0 0 j j n H e e         0 0 j j H e H e             0 0 0 0 0 0 ( ) 2 2 j j j H e j H e j j n j j n j j A A y n e H e e e e H e e e                   0 0 0 j j H e j j H e H e e         0 0 0 j j H e j j n H e e e         0 0 0 j j H e j j n H e e e          0 0 0 cos j j A H e n H e            Considerações:
  • 19. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Resposta em Frequência Exemplo: Saída de um sistema LIT para entrada senoidal. 19     0 0 0 ( ) cos j j y n A H e n H e            representa o ganho que é dado na amplitude de um sinal senoidal (resposta de magnitude)   0 j H e  é o deslocamento de fase que é dado no sinal senoidal (resposta de fase).   0 j H e  ( ) cos 8 x n n         ( ) 1,3557cos 0,0512 8 y n n            0 ( ) cos x n A n    
  • 20. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Resposta em Frequência • Filtros seletivos em frequência: 20   j lp H e   c   c       j hp H e   c   c       j bs H e   1 c   1 c     2 c  2 c     j bp H e   1 c   1 c     2 c  2 c   Passa-baixas. Passa-altas. Rejeita-faixa. Passa-bandas.
  • 21. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Resposta em Frequência Exemplo: Resposta em frequência de um sistema LTI. 21 ( ) ( 1) ( ) y n ay n x n    ( ) ( ) x n n   ( ) 0 0 (causalidade) y n n   ( ) ( ) n h n a u n  Já sabemos que: , logo:   ( ) j j n n H e h n e        ( ) n j n n a u n e       0 n j n n a e         0 n j n ae       0 1 1 n n        De série, sabemos que: , logo:   1 1 j j H e ae     
  • 22. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Resposta em Frequência Exemplo: Resposta em frequência de um sistema LTI. 22 Resposta em magnitude:   2 1 1 1 1 j j j H e ae ae         2 1 1 2 cos a a       2 1 1 2 cos j H e a a      Resposta em fase:   1 1 j j H e ae      1 1 cos sin a ja        sin arctan 1 cos j a H e a            
  • 23. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Resposta em Frequência • Propriedades: • A resposta em frequência é contínua em ω; • A resposta em frequência é periódica em ω, com período de 2π; 23   ( ) j j n n H e x n e          ( 2 ) ( 2 ) ( ) j r j r n n H e x n e            2 ( ) j n j rn n x n e e         ( ) j n n x n e         j H e   • Generalização: Transformada de Fourier de Tempo Discreto. 1
  • 24. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Na próxima aula... • Transformada de Fourier em Tempo Discreto. 24
  • 25. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Referências • Alan V. Oppenheim e Ronald W. Schafer - Processamento em Tempo Discreto de Sinais. 3º Edição, Pearson, 2013 (pg. 21 – 28); 25
  • 26. © Pedro Souza, 2019 - 2021 Processamento Digital de Sinais Semestre 2020.2 Exercícios • Capítulo 2 (Alan V. Oppenheim e Ronald W. Schafer - Processamento em Tempo Discreto de Sinais. 3º Edição, Pearson, 2013): • Problemas Obrigatórios: 2.4, 2.11, 2.12, 2.18 e 2.19; • Problemas Opcionais: 2.5, 2.20, 2.31 e 2.41 Prazo de entrega: 1 semana. 26

Notas do Editor

  1. A resposta em frequência pode ser facilmente obtida da resposta ao impulso de um sistema LTI. A resposta em frequência nos diz como uma exponencial complexa é modificada. Como será demonstrado ao longo deste curso, sequências arbitrárias podem ser representadas como uma soma de exponenciais complexas, e portanto, se soubermos como as exponenciais complexas são modificadas, então podemos determina a saída do sistema para qualquer sequência arbitrária.