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Prof. René Delgado
INTRODUÇÃO:
A infecção humana tem sido sempre um desafio para a
ciência pois existe um crescimento muito acelerado de M.O
patogênicos que invadem o organismo apesar dos avanços
nos antibióticos.
Nas regiões de cabeça e pescoço, especificamente a boca, é
uma área altamente contaminada por uma microbiota
especifica, além das que habitam fora dela, como pele,
instrumentais, moveis, equipamentos etc., devendo nos
preocupar com maior interesse para evitar levarmos estes
M.O para dentro do nosso campo cirúrgico observando
rigorosamente a cadeia asséptica .
O consultório odontológico é um ambiente altamente
contaminado, seja por bactérias e virus vindas da boca do
paciente, pelas mãos dos cirurgiões-dentistas e assistentes, por
gotículas eliminadas durante os procedimentos, pelo aerossol
contaminante ou pelos instrumentos e equipamentos
contaminados.
A prática odontológica expõe de forma: direta, indireta e
continuamente os profissionais e pacientes, à uma diversidade de
micro-orgânismos patogênicos.
ASPECTOS MICROBIOLOGICOS
A flora oral normal é composta por cocos aeróbios gram-
positivos (principalmente estreptococos), actinomicetos,
bactérias anaeróbias e espécies de cândida .
ASPECTOS MICROBIOLOGICOS
Transmissão de microrganismo de pessoa para
pessoa por meio de uma superfície contaminada,
de instrumentos, do ambiente e de outros objetos.
Na maioria dos casos, a infecção cruzada acontece pelo
contato com o sangue, com a saliva, por inalação ou
inoculação com algum tipo de material contaminado.
INFECÇÃO CRUZADA
Na cirurgia durante a diérese no ato cirúrgico, se abre a
barreira mais importante contra a infecção: O EPITELIO
da pele e mucosa podendo os organismos se tornarem
patogênicos.
São essenciais a padronização e manutenção
das medidas de biossegurança como forma
eficaz de redução de risco ocupacional, de
infecção cruzada e transmissão de doenças
infecciosas
CONCEITO
Condição de segurança alcançada por um
conjunto de ações destinadas a prevenir,
controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às
atividades que possam comprometer a saúde
humana, animal e o meio ambiente (ANVISA)
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA é o
conjunto de procedimentos adaptados no
consultório com o objetivo de dar proteção e
segurança ao paciente, ao profissional e sua
equipe (Lima, Minholo & Ito)
ANTI-SSEPSIA: é a eliminação das formas
vegetativas de bactérias patogênicas de um
tecido vivo. (DESCONTAMINAÇÃO)
ASSEPSIA: : é o conjunto de medidas adotadas
para impedir que determinado meio seja
contaminado. (PREVENÇÃO)
ASSEPSIA e CADEIA ASSEPTICA: É um
conjunto de meios empregados (atitudes) para
impedir a penetração de M.O no campo
operatório durante um procedimento cirúrgico.
(Contaminação)
PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS
SEGUNDO O RISCO DE CONTAMINAÇÃO
PROCEDIMENTOS CRÍTICOS: quando há penetração no
sistema vascular (cirurgias e raspagens subgengivais
INSTRUMENTOS CRÍTICOS: são instrumentos de corte ou
ponta que penetram nos tecidos subepiteliais. Devem ser
obrigatoriamente esterilizados.
Portanto TODOS OS PROCEDIMENTOS
CIRÚRGICOS ODONTOLÓGICOS SÃO
COSIDERADOS COMO CRÍTICOS devendo ser
tomadas todos os cuidados com a biossegurança
O único meio de prevenir a contaminação é o emprego de
medidas de controle de infecção (BIOSSEGURANÇA)
como:
1. Esterilização do instrumental
2. Desinfecção do equipamento e ambiente
3. Lavagem criteriosa das mãos
4. Uso de equipamento de proteção individual (EPI)
(Paramentaçao)
5. Utilização de barreiras
6. Antissepsia do paciente
7. Desparamentação
PASSOS DE BIOSSEGURANÇA NA
CIRURGIA ORAL
1- PREPARO PRÉ OPERATÓRIO PACIENTE
3- ANTISSEPSIA DAS MAOS
2- PARAMENTAÇAO BASICA ANTES DA
ESCOVAÇAO
4- VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO
5- CALÇANDO LUVAS ESTÉREIS
PASSOS DE BIOSSEGURANÇA NA
CIRURGIA ORAL
7- PREPARO DO AUXILIAR
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
8- DESPARAMENTAÇAO
9- HIGIENIZAÇAO DAS MAOS E LIMPEZA
DOS ÓCULOS
DESINFECÇÃO DO AMBIENTE
FUNCIONAMENTO DOS
ESQUIPAMENTOS
TROCA DA AGUA DO
RESERVATÓRIO
ANTES CONFERIR!
COLOCAÇÃO DE IMAGENS
NO NEGATOSCOPIO
1- PREPARO PRÉ OPERATÓRIO PACIENTE
 Avental touca e pro pé
Tricotomia da face SN
Retirar próteses SN
Paciente lavar bem as mãos e rosto para diminuir
M.O. e passar álcool gel 70% nas mãos .
Antissepsia intrabucal (bochechos e gargarejos) com
Gluconato de Clorexidina 0,12 % durante 60 segundos
ANTES da montagem dos campos estéreis
 Antissepsia da região perioral Clorexidina 2% ou
PVPI ou Iodopivona

ANTES DA COLOCAÇAO DO CAMPO
CIRÚRGICO
1- PREPARO PRÉ OPERATÓRIO PACIENTE
1- PREPARO PRÉ OPERATÓRIO PACIENTE
 Aferir SV antes e se monitorado durante
procedimento devem ser adaptados antes da montagem
dos campos cirúrgicos (deixar por baixo). Auxiliar pode
monitorar levantando campo estéril por baixo evitando
contaminação.
1- PREPARO PRÉ OPERATÓRIO PACIENTE
Antissepsia da região perioral Clorexidina 2%
d
Calçado com luvas de procedimentos o CD ou
auxiliar deve preparar uma gaze com o auxílio de
uma pinça que será descartada
A solução antisséptica é depositada sobre a gaze.
Realizar antissepsia extrabucal da área mais nobre
(centro, incluindo os lábios), para as laterais.
Passar gaze somente em um sentido e não voltar
em áreas já degermadas
O paciente não pode tocar em nenhuma parte do
rosto que foi desgermada.
b
2- PARAMENTAÇAO PRÉVIA BASICA DA
EQUIPE
Jaleco limpo
ou pijama clinico
EPI (Gorro,
máscara, pró pé
e óculos)
 Remoção de
adornos .
3- ANTISSEPSIA DAS MAOS
1. Molhe bem as mãos
2. Cubra as mãos com abundante sabão
desgermante.
3. Esfregue bem as palmas das mãos
4. Lave as palmas com os dedos entrelaçados
5. Repita esta etapa com a outra mãos
6. Esfregar ponta dos dedos na palma da mão
7. Esfregue polegar direito com a palma da
mão esquerda e vice-versa
8. Esfregue novamente ponta dos dedos na
palma da outra mao.
9. Enxaguar bem todo o sabão
10. Enxaguar com toalha que vem no kit
cirúrgico
11. Usar a toalha para desligar a torneira.
FIG 3
FIG 4
FIG 2
FIG 1
FIG 5
FIG 6
FIG 7
FIG 8
FIG 9
FIG 10
FIG 11
3- ANTISSEPSIA DAS MAOS
c
b d e
G
H I
K
4- VESTINDO CAPOTE CIRURGICO
OBJETIVO: Proteger o profissional de
secreções, fluidos (saliva) sangue, e evitar a
contaminação do campo cirúrgico M.O
provenientes da sua pele.(CONTAMINAÇÃO
CRUZADA)
São as vestimentas para a participação ou
realização de um ato cirúrgico.
São colocadas por cima do jaleco ou do
pijama cirúrgico
Devem cobrir membros superiores até o
punho (manga longa), o tronco e os membros
inferiores (até o joelho)
Deve possuir punho de malha ou elástico e
uma abertura posterior para fechamento pelo
auxiliar
VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO
PROCEDIMENTOS (PASSOS)
Abertura dos invólucros contendo o kit cirúrgico estéril e luvas
cirúrgicas estéreis pelo auxiliar antes da escovação das mãos.
O cirurgião e auxiliar já devem estar devidamente paramentados
com os óculos, gorro e máscara. (pode ser feito pelo auxiliar)
Tocar apenas a parte externa do
pacote. Normalmente, essas
embalagens possuem
extremidades ligeiramente
evertidas para facilitar esse
processo.
VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO
PROCEDIMENTOS (PASSOS)
Dentro do kit os campos vem ordenados
seguindo a sequencia da paramentaçãoo e
montagem das barreiras.
VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO
PROCEDIMENTOS (PASSOS)
A)Pegar o avental com a ponta dos dedos pelo
seu lado interno e posteriormente elevá-lo,
trazendo-o para fora do invólucro
a
VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO
PROCEDIMENTOS (PASSOS)
Abrir o capote com movimentos delicados e firmes, tendo o cuidado de
não encostá-lo em outras superfícies ou objetos.
a
b
VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO
PROCEDIMENTOS (PASSOS)
a
Segurar o capote afastado do corpo e introduzir
um dos braços em direção superior, mantendo
os membros superiores elevados. Na sequência,
introduzir o outro braço.
c
VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO
PROCEDIMENTOS (PASSOS)
a
Dar as costas ao auxiliar para que o avental seja
ajustado aos braços. O auxiliar puxao capote
pela parte interna, sem contaminá-lo. Por fim,
as tiras da parte superior e da cintura
(lateral)também devem ser amarradas.
d
Assista ao
vídeo prático.
5-CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS
a
OBJETIVO: Barreira para evitar
contaminação cruzada e acidentes perfuro-
cortantes e agentes abrasivos, escoriantes,
biológicos e químicos.
CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS
PASSOS.
a
As luvas estéreis possuem dois
invólucros, um externo e outro interno
A parte externa deve ser aberta antes
da antissepsia das mãos pelo auxiliar.
ele deve oferecer o pacote de papel
contendo as luvas, de modo que o
cirurgião toque apenas no seu invólucro
interno de forma cuidadosa
a
b
CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS
PASSOS.
a
O cirurgião deve tocar apenas no conteúdo
interno do pacote (paper - parte estéril),
podendo colocá-lo sob uma superfície limpa
e seca.
b
Abrir as dobraduras externas do pacote
(invólucro ) deixando-as viradas para você,
ainda sem tocá-las.
c
CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS
PASSOS.
a
identificar as luvas da mão direita e
esquerda. As luvas estéreis não são
como as luvas de procedimento
normais, que são bilaterais.
d
Calçar primeiramente uma das mãos
(D ou E) (geralmente, as pessoas
calçam a mão dominante primeiro).
Com o polegar e os primeiros dedos da
mão não dominante, pegar a borda do
punho da mão dominante, tocando
somente a superfície interna da luva
evertida . Com os dedos esticados da
mão dominante e a mão não
dominante tocando apenas na borda
do punho, deslize os dedos para dentro
da luva.
F
5-CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS
PASSOS.
a
Com a mão dominante enluvada,
coloque os dedos suavemente sob o
punho da segunda luva, tocando
somente na superfície externa da
luva (superfície estéril). Puxar
cuidadosamente a segunda luva
sobre a mão não dominante.
G
Cuidado para não tocar
a superfície estéril com
não estéril!!!
5-CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS
PASSOS.
a
Uma vez que a segunda luva já
tenha sido calçada, entrelaçar os
dedos das duas mãos para
melhorar a adaptação e se
necessário puxá-las (tocando
somente na parte externa estéril)
para ajusta-las as mangas do
capote.
a
OBJETIVO: Manutenção da cadeia asséptica criando
barreiras á contaminação
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
Cirurgião calçando luvas , deve pegar os campos estéreis e posiciona-los em
todas as superfícies que deverão ser protegidas.:
Mangueiras de aspiração
Bancadas
Equipo odontológico (pontas)
Cuspideira
Refletor
Campo fenestrado
a
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
PRIMEIRO: Posicionar campo estéril para proteger mesa cirúrgica
Colocar caixa estéril sobre a mesa e distribuir instrumental de acordo a
sequencia cirúrgica.
Auxiliar pode ir despejando ou entregando para o CD. outros materiais
para colocar sobre a mesa cirúrgica SEM tocar na parte interna estéril (fio
de sutura, gaze estéril, lamina de bisturi, anestésicos etc)
a
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
Se não foi feita no primeiro momento assepsia extra bucal do paciente fazer
neste momento usando pinça de Allys e gaze esteril com solução
antisséptica ( iodada ou Clorexidina).
Não utilizar a pinça durante a cirurgia (tirar do campo cirúrgico)
a
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO
PACIENTE.
Ajustar no rosto do paciente evitar toca-lo
Avisar paciente para não tocar na superfície
Bastante cuidado para não contaminar campo
nem luva
A mangueira de aspiração pode ser fixada ao
campo cirurgico utilizando pinça Backhaus, (pode
ser feito túnel entre mangueira e campo
fenestrado)
a
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
ABERTURA E ENTREGA DOS MATERIAIS ESTÉREIS.
Auxiliar abre o invólucro e entrega
para o cirurgião devidamente
paramentado (luvas estéreis e capote
cirúrgico estéril).
Dependendo do material (laminas de
bisturi, agulhas,brocas, fios de sutura )
ele pode ser depositado na mesa, ou
preferencialmente ser entregue ao
cirurgião.
Abrir aletas do invólucro sem rasgar
Assista ao
vídeo
prático
a
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
BARREIRA SUGADOR
O auxiliar abre o invólucro com o
sugador estéril e oferece ao cirurgião.
O cirurgião pega e abre um dos
protetores de mangueira, permitindo que o
auxiliar introduza sua porção inicial.
 O adaptador de mangueira deve ser
colocado aos poucos, de forma que o
cirurgião encoste somente nas superfícies
estéreis. O auxiliar pode facilitar o
processo, puxando a parte inferior do
protetor.
Ao final, o cirurgião deve encaixar o
sugador na mangueira e fixá-lo com o
auxílio da fita adesiva do
próprio protetor, evitando que o campo
“escorregue” e contamine
a
b
c
d
a
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
: PROTEÇAO SERINGA TRIPLICE, CANETAS A.R E BR.
(IDEM AO SUGADOR)
a
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
TERCEIRO: PROTEÇAO SERINGA TRIPLICE, CANETAS A.R E
BR. (IDEM AO SUGADOR)
O cirurgião pega e abre o protetor de mangueira.
Com a ajuda do auxiliar, ela deve ser introduzida no interior do
protetor e puxada, IDEM mangueira de aspiração.
 O cirurgião segura a ponta em que será encaixada a caneta,
mantendo-a descoberta para que o auxiliar consiga segurá-la.
a
b
a
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
PROTEÇAO SERINGA TRIPLICE, CANETAS A.R E BR.
(IDEM AO SUGADOR)
Enquanto o auxiliar segura a ponta da mangueira, sem tocar no
protetor estéril, o cirurgião encaixa a caneta.
Após o auxiliar adaptar o encaixe, o cirurgião segue com a proteção
do restante.
Depois da passagem da mangueira dentro do campo, o cirurgião
pode fazer todas as adaptações, desde que a mangueira esteja sempre
protegida com o campo cirúrgico estéril.
c
a
6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS
(BARREIRAS)
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE.
PROTEÇAO ALÇA DO REFLETOR
a
7- PREPARAÇAO DO AUXILIAR
b
Quando ambiente cirúrgico preparado
Seguir mesmos passos realizados pelo CD
CD pode ajudar na colocação do capote
encostando somente na parte EXTERNA
Parte posterior terceira pessoa
a
8- TRANS CÍRURGICO
b
 FICAR ATENTO A CADEIA ASSÉPTICA.
NÃO TOCAR EM AREAS CONTAMINADAS.
MANTER CAMPO LIMPO E SECO.
PROCEDIMENTO MENOS TRAUMÁTICO
POSSÍVEL
MONITORAMENTO OXÍMETRO PELO
CIRCULANTE
a
8- PÓS CIRÚRGICO IMEDIATO
b
Após finalizado ato cirúrgico, remover cuidadosamente
o campo cirúrgico.
Limpeza da cavidade bucal a fim de remover excesso
de coágulos, sangue e saliva.
Limpar língua com gaze .
Limpar face com S.F ou Clorexidina
 Levar instrumental contaminado para expurgo da
Central de Esterilização.
a
9- DESPARAMENTAÇÃO
b
A equipe de profissionais deve estar treinada para realizar de forma
adequada não só a paramentação pré-operatória, mas também a
desparamentação.
Logo após a cirurgia, devemos nos manter preocupados em relação à
biossegurança, seguindo uma sequência lógica e garantindo uma barreira
efetiva que proteja os profissionais e pacientes.
Os EPIS devem ser removidos na seguinte
ordem:
Luvas cirúrgicas
Capote cirúrgico
Touca ou gorro
Óculos
Máscara
a
b
TÉCNICA PARA REMOÇÃO DAS LUVAS
CIRÚRGICAS
 Com as duas mãos enluvadas, segure a
parte externa de uma luva na parte
superior do pulso.
 Retire esta primeira luva afastando-se
do corpo e do pulso até as pontas dos
dedos, virando a luva de dentro para
fora.
 Segure a luva que você acabou de
remover em sua mão enluvada. Com a
mão sem luva, retire a segunda luva
inserindo os dedos dentro da luva na
parte superior do pulso.
 Vire a segunda luva do avesso
enquanto a inclina para longe do
corpo, deixando a primeira luva dentro
da segunda. Descarte as luvas em lixo
apropriado.
a
b
c
a
9- DESPARAMENTAÇÃO
b
TÉCNICA PARA REMOÇÃO DO CAPOTE
CIRÚRGICO
Ao retirar o capote cirúrgico, você não deve
tocar o lado externo, pois assim como todos
os outros campos ele também está
contaminado
Abra as tiras e solte as amarras do capote.
Um auxiliar pode te ajudar nessa etapa
(preferível).
 Empurre pelo pescoço e pelos ombros,
tocando apenas a parte interna.
 Retire o capote pelo avesso e o descarte
em lixo apropriado
a
b
c
a
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E LIMPEZA
DOS ÓCULOS DE PROTEÇÃO
b
Após retirar o avental e a touca, lave as mãos
com água e sabão.
Caso exista sujidade visível nos óculos, lavar
antes com água e sabão e, somente depois,
fazer a desinfecção com álcool líquido a 70%,
IMPORTANTE: Somente depois da lavagem das mãos
, o CD passa para a dispensa final do paciente, fazendo
a as prescrição medicamentosa e os cuidados pós
operatório.
a
CONSIDERAÇÕES FINAIS
b
Medidas de biossegurança são indispensáveis
para garantir um bom reparo da ferida cirúrgica
reduzindo complicações advindas de infecções .
Devemos de supervisionar e se for o caso,
complementar o treinamento dos nosso
auxiliares (ASB,TSB) nas medidas de
biossegurança em nosso consultório
a
DÚVIDAS ??
b
Pelo E-Mail: clindenti7@gmail.com
Será postado no grupo do WS. vídeo com o passo
a passo das etapas de paramentação (colocação dos
jalecos, luvas, campos, ) e da lavagem das mãos
para colocar em prática no laboratório na próxima
aula . Trazer EPIS básicos (gorro, máscara, òculos)
Depois da aula fazer relatório no formato Word de
toda a aprendizagem e enviar para o email até dia
9/02/23.
Teremos atividade avaliativa a seguir valendo 2
pontos..
a
b
REFERENCIAS
1.Controle de infecção e Biossegurança: procedimentos operacionais
padrão publicado pelo Conselho Regional de Odontologia do Paraná.
2. Guia Prático de Cirurgia Oral. O Black Book da Cirurgia
Odontológica. Felipe Jaeger e Gustavo Menezes .PHD. Maxillo Facial
Tips. MFT Academy . 1ª Edição 2022
3- Cirurgia Oral e Maxilofacial contemporânea / James R. Hupp,
Edward Ellis III, Myron R.
Tucker ; [tradução Débora Rodrigues da Fonseca... et al.]. - Rio de
Janeiro : Elsevier, 2009.
a
b
EDUCAR É UM ATO DE AMOR,
APRENDER UM ATO DE
GRATIDÃO! (R.Delgado)
PONETE LAS PILAS!

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  • 2. INTRODUÇÃO: A infecção humana tem sido sempre um desafio para a ciência pois existe um crescimento muito acelerado de M.O patogênicos que invadem o organismo apesar dos avanços nos antibióticos. Nas regiões de cabeça e pescoço, especificamente a boca, é uma área altamente contaminada por uma microbiota especifica, além das que habitam fora dela, como pele, instrumentais, moveis, equipamentos etc., devendo nos preocupar com maior interesse para evitar levarmos estes M.O para dentro do nosso campo cirúrgico observando rigorosamente a cadeia asséptica .
  • 3. O consultório odontológico é um ambiente altamente contaminado, seja por bactérias e virus vindas da boca do paciente, pelas mãos dos cirurgiões-dentistas e assistentes, por gotículas eliminadas durante os procedimentos, pelo aerossol contaminante ou pelos instrumentos e equipamentos contaminados. A prática odontológica expõe de forma: direta, indireta e continuamente os profissionais e pacientes, à uma diversidade de micro-orgânismos patogênicos. ASPECTOS MICROBIOLOGICOS
  • 4. A flora oral normal é composta por cocos aeróbios gram- positivos (principalmente estreptococos), actinomicetos, bactérias anaeróbias e espécies de cândida . ASPECTOS MICROBIOLOGICOS
  • 5.
  • 6. Transmissão de microrganismo de pessoa para pessoa por meio de uma superfície contaminada, de instrumentos, do ambiente e de outros objetos. Na maioria dos casos, a infecção cruzada acontece pelo contato com o sangue, com a saliva, por inalação ou inoculação com algum tipo de material contaminado. INFECÇÃO CRUZADA
  • 7. Na cirurgia durante a diérese no ato cirúrgico, se abre a barreira mais importante contra a infecção: O EPITELIO da pele e mucosa podendo os organismos se tornarem patogênicos.
  • 8. São essenciais a padronização e manutenção das medidas de biossegurança como forma eficaz de redução de risco ocupacional, de infecção cruzada e transmissão de doenças infecciosas
  • 9. CONCEITO Condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente (ANVISA) BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA é o conjunto de procedimentos adaptados no consultório com o objetivo de dar proteção e segurança ao paciente, ao profissional e sua equipe (Lima, Minholo & Ito)
  • 10. ANTI-SSEPSIA: é a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas de um tecido vivo. (DESCONTAMINAÇÃO)
  • 11. ASSEPSIA: : é o conjunto de medidas adotadas para impedir que determinado meio seja contaminado. (PREVENÇÃO) ASSEPSIA e CADEIA ASSEPTICA: É um conjunto de meios empregados (atitudes) para impedir a penetração de M.O no campo operatório durante um procedimento cirúrgico. (Contaminação)
  • 12. PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS SEGUNDO O RISCO DE CONTAMINAÇÃO PROCEDIMENTOS CRÍTICOS: quando há penetração no sistema vascular (cirurgias e raspagens subgengivais INSTRUMENTOS CRÍTICOS: são instrumentos de corte ou ponta que penetram nos tecidos subepiteliais. Devem ser obrigatoriamente esterilizados. Portanto TODOS OS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS ODONTOLÓGICOS SÃO COSIDERADOS COMO CRÍTICOS devendo ser tomadas todos os cuidados com a biossegurança
  • 13. O único meio de prevenir a contaminação é o emprego de medidas de controle de infecção (BIOSSEGURANÇA) como: 1. Esterilização do instrumental 2. Desinfecção do equipamento e ambiente 3. Lavagem criteriosa das mãos 4. Uso de equipamento de proteção individual (EPI) (Paramentaçao) 5. Utilização de barreiras 6. Antissepsia do paciente 7. Desparamentação
  • 14. PASSOS DE BIOSSEGURANÇA NA CIRURGIA ORAL 1- PREPARO PRÉ OPERATÓRIO PACIENTE 3- ANTISSEPSIA DAS MAOS 2- PARAMENTAÇAO BASICA ANTES DA ESCOVAÇAO 4- VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO 5- CALÇANDO LUVAS ESTÉREIS
  • 15. PASSOS DE BIOSSEGURANÇA NA CIRURGIA ORAL 7- PREPARO DO AUXILIAR 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) 8- DESPARAMENTAÇAO 9- HIGIENIZAÇAO DAS MAOS E LIMPEZA DOS ÓCULOS
  • 16. DESINFECÇÃO DO AMBIENTE FUNCIONAMENTO DOS ESQUIPAMENTOS TROCA DA AGUA DO RESERVATÓRIO ANTES CONFERIR! COLOCAÇÃO DE IMAGENS NO NEGATOSCOPIO
  • 17. 1- PREPARO PRÉ OPERATÓRIO PACIENTE  Avental touca e pro pé Tricotomia da face SN Retirar próteses SN Paciente lavar bem as mãos e rosto para diminuir M.O. e passar álcool gel 70% nas mãos . Antissepsia intrabucal (bochechos e gargarejos) com Gluconato de Clorexidina 0,12 % durante 60 segundos ANTES da montagem dos campos estéreis  Antissepsia da região perioral Clorexidina 2% ou PVPI ou Iodopivona  ANTES DA COLOCAÇAO DO CAMPO CIRÚRGICO
  • 18. 1- PREPARO PRÉ OPERATÓRIO PACIENTE
  • 19. 1- PREPARO PRÉ OPERATÓRIO PACIENTE  Aferir SV antes e se monitorado durante procedimento devem ser adaptados antes da montagem dos campos cirúrgicos (deixar por baixo). Auxiliar pode monitorar levantando campo estéril por baixo evitando contaminação.
  • 20. 1- PREPARO PRÉ OPERATÓRIO PACIENTE Antissepsia da região perioral Clorexidina 2% d Calçado com luvas de procedimentos o CD ou auxiliar deve preparar uma gaze com o auxílio de uma pinça que será descartada A solução antisséptica é depositada sobre a gaze. Realizar antissepsia extrabucal da área mais nobre (centro, incluindo os lábios), para as laterais. Passar gaze somente em um sentido e não voltar em áreas já degermadas O paciente não pode tocar em nenhuma parte do rosto que foi desgermada. b
  • 21. 2- PARAMENTAÇAO PRÉVIA BASICA DA EQUIPE Jaleco limpo ou pijama clinico EPI (Gorro, máscara, pró pé e óculos)  Remoção de adornos .
  • 22. 3- ANTISSEPSIA DAS MAOS 1. Molhe bem as mãos 2. Cubra as mãos com abundante sabão desgermante. 3. Esfregue bem as palmas das mãos 4. Lave as palmas com os dedos entrelaçados 5. Repita esta etapa com a outra mãos 6. Esfregar ponta dos dedos na palma da mão 7. Esfregue polegar direito com a palma da mão esquerda e vice-versa 8. Esfregue novamente ponta dos dedos na palma da outra mao. 9. Enxaguar bem todo o sabão 10. Enxaguar com toalha que vem no kit cirúrgico 11. Usar a toalha para desligar a torneira. FIG 3 FIG 4 FIG 2 FIG 1 FIG 5 FIG 6 FIG 7 FIG 8 FIG 9 FIG 10 FIG 11
  • 23. 3- ANTISSEPSIA DAS MAOS c b d e G H I K
  • 24. 4- VESTINDO CAPOTE CIRURGICO OBJETIVO: Proteger o profissional de secreções, fluidos (saliva) sangue, e evitar a contaminação do campo cirúrgico M.O provenientes da sua pele.(CONTAMINAÇÃO CRUZADA) São as vestimentas para a participação ou realização de um ato cirúrgico. São colocadas por cima do jaleco ou do pijama cirúrgico Devem cobrir membros superiores até o punho (manga longa), o tronco e os membros inferiores (até o joelho) Deve possuir punho de malha ou elástico e uma abertura posterior para fechamento pelo auxiliar
  • 25. VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO PROCEDIMENTOS (PASSOS) Abertura dos invólucros contendo o kit cirúrgico estéril e luvas cirúrgicas estéreis pelo auxiliar antes da escovação das mãos. O cirurgião e auxiliar já devem estar devidamente paramentados com os óculos, gorro e máscara. (pode ser feito pelo auxiliar) Tocar apenas a parte externa do pacote. Normalmente, essas embalagens possuem extremidades ligeiramente evertidas para facilitar esse processo.
  • 26. VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO PROCEDIMENTOS (PASSOS) Dentro do kit os campos vem ordenados seguindo a sequencia da paramentaçãoo e montagem das barreiras.
  • 27. VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO PROCEDIMENTOS (PASSOS) A)Pegar o avental com a ponta dos dedos pelo seu lado interno e posteriormente elevá-lo, trazendo-o para fora do invólucro a
  • 28. VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO PROCEDIMENTOS (PASSOS) Abrir o capote com movimentos delicados e firmes, tendo o cuidado de não encostá-lo em outras superfícies ou objetos. a b
  • 29. VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO PROCEDIMENTOS (PASSOS) a Segurar o capote afastado do corpo e introduzir um dos braços em direção superior, mantendo os membros superiores elevados. Na sequência, introduzir o outro braço. c
  • 30. VESTINDO CAPOTE CIRÚRGICO PROCEDIMENTOS (PASSOS) a Dar as costas ao auxiliar para que o avental seja ajustado aos braços. O auxiliar puxao capote pela parte interna, sem contaminá-lo. Por fim, as tiras da parte superior e da cintura (lateral)também devem ser amarradas. d Assista ao vídeo prático.
  • 31. 5-CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS a OBJETIVO: Barreira para evitar contaminação cruzada e acidentes perfuro- cortantes e agentes abrasivos, escoriantes, biológicos e químicos.
  • 32. CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS PASSOS. a As luvas estéreis possuem dois invólucros, um externo e outro interno A parte externa deve ser aberta antes da antissepsia das mãos pelo auxiliar. ele deve oferecer o pacote de papel contendo as luvas, de modo que o cirurgião toque apenas no seu invólucro interno de forma cuidadosa a b
  • 33. CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS PASSOS. a O cirurgião deve tocar apenas no conteúdo interno do pacote (paper - parte estéril), podendo colocá-lo sob uma superfície limpa e seca. b Abrir as dobraduras externas do pacote (invólucro ) deixando-as viradas para você, ainda sem tocá-las. c
  • 34. CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS PASSOS. a identificar as luvas da mão direita e esquerda. As luvas estéreis não são como as luvas de procedimento normais, que são bilaterais. d Calçar primeiramente uma das mãos (D ou E) (geralmente, as pessoas calçam a mão dominante primeiro). Com o polegar e os primeiros dedos da mão não dominante, pegar a borda do punho da mão dominante, tocando somente a superfície interna da luva evertida . Com os dedos esticados da mão dominante e a mão não dominante tocando apenas na borda do punho, deslize os dedos para dentro da luva. F
  • 35. 5-CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS PASSOS. a Com a mão dominante enluvada, coloque os dedos suavemente sob o punho da segunda luva, tocando somente na superfície externa da luva (superfície estéril). Puxar cuidadosamente a segunda luva sobre a mão não dominante. G Cuidado para não tocar a superfície estéril com não estéril!!!
  • 36. 5-CALÇAMENTO DAS LUVAS ESTEREIS PASSOS. a Uma vez que a segunda luva já tenha sido calçada, entrelaçar os dedos das duas mãos para melhorar a adaptação e se necessário puxá-las (tocando somente na parte externa estéril) para ajusta-las as mangas do capote.
  • 37. a OBJETIVO: Manutenção da cadeia asséptica criando barreiras á contaminação 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) Cirurgião calçando luvas , deve pegar os campos estéreis e posiciona-los em todas as superfícies que deverão ser protegidas.: Mangueiras de aspiração Bancadas Equipo odontológico (pontas) Cuspideira Refletor Campo fenestrado
  • 38. a 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) PRIMEIRO: Posicionar campo estéril para proteger mesa cirúrgica Colocar caixa estéril sobre a mesa e distribuir instrumental de acordo a sequencia cirúrgica. Auxiliar pode ir despejando ou entregando para o CD. outros materiais para colocar sobre a mesa cirúrgica SEM tocar na parte interna estéril (fio de sutura, gaze estéril, lamina de bisturi, anestésicos etc)
  • 39. a 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) Se não foi feita no primeiro momento assepsia extra bucal do paciente fazer neste momento usando pinça de Allys e gaze esteril com solução antisséptica ( iodada ou Clorexidina). Não utilizar a pinça durante a cirurgia (tirar do campo cirúrgico)
  • 40. a 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. Ajustar no rosto do paciente evitar toca-lo Avisar paciente para não tocar na superfície Bastante cuidado para não contaminar campo nem luva A mangueira de aspiração pode ser fixada ao campo cirurgico utilizando pinça Backhaus, (pode ser feito túnel entre mangueira e campo fenestrado)
  • 41. a 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. ABERTURA E ENTREGA DOS MATERIAIS ESTÉREIS. Auxiliar abre o invólucro e entrega para o cirurgião devidamente paramentado (luvas estéreis e capote cirúrgico estéril). Dependendo do material (laminas de bisturi, agulhas,brocas, fios de sutura ) ele pode ser depositado na mesa, ou preferencialmente ser entregue ao cirurgião. Abrir aletas do invólucro sem rasgar Assista ao vídeo prático
  • 42. a 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. BARREIRA SUGADOR O auxiliar abre o invólucro com o sugador estéril e oferece ao cirurgião. O cirurgião pega e abre um dos protetores de mangueira, permitindo que o auxiliar introduza sua porção inicial.  O adaptador de mangueira deve ser colocado aos poucos, de forma que o cirurgião encoste somente nas superfícies estéreis. O auxiliar pode facilitar o processo, puxando a parte inferior do protetor. Ao final, o cirurgião deve encaixar o sugador na mangueira e fixá-lo com o auxílio da fita adesiva do próprio protetor, evitando que o campo “escorregue” e contamine a b c d
  • 43. a 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. : PROTEÇAO SERINGA TRIPLICE, CANETAS A.R E BR. (IDEM AO SUGADOR)
  • 44. a 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. TERCEIRO: PROTEÇAO SERINGA TRIPLICE, CANETAS A.R E BR. (IDEM AO SUGADOR) O cirurgião pega e abre o protetor de mangueira. Com a ajuda do auxiliar, ela deve ser introduzida no interior do protetor e puxada, IDEM mangueira de aspiração.  O cirurgião segura a ponta em que será encaixada a caneta, mantendo-a descoberta para que o auxiliar consiga segurá-la. a b
  • 45. a 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. PROTEÇAO SERINGA TRIPLICE, CANETAS A.R E BR. (IDEM AO SUGADOR) Enquanto o auxiliar segura a ponta da mangueira, sem tocar no protetor estéril, o cirurgião encaixa a caneta. Após o auxiliar adaptar o encaixe, o cirurgião segue com a proteção do restante. Depois da passagem da mangueira dentro do campo, o cirurgião pode fazer todas as adaptações, desde que a mangueira esteja sempre protegida com o campo cirúrgico estéril. c
  • 46. a 6- MONTAGEM DOS CAMPOS ESTEREIS (BARREIRAS) SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. SEGUNDO: ADAPTAÇÃO DO CAMPO FENESTRADO NO ROSTO DO PACIENTE. PROTEÇAO ALÇA DO REFLETOR
  • 47. a 7- PREPARAÇAO DO AUXILIAR b Quando ambiente cirúrgico preparado Seguir mesmos passos realizados pelo CD CD pode ajudar na colocação do capote encostando somente na parte EXTERNA Parte posterior terceira pessoa
  • 48. a 8- TRANS CÍRURGICO b  FICAR ATENTO A CADEIA ASSÉPTICA. NÃO TOCAR EM AREAS CONTAMINADAS. MANTER CAMPO LIMPO E SECO. PROCEDIMENTO MENOS TRAUMÁTICO POSSÍVEL MONITORAMENTO OXÍMETRO PELO CIRCULANTE
  • 49. a 8- PÓS CIRÚRGICO IMEDIATO b Após finalizado ato cirúrgico, remover cuidadosamente o campo cirúrgico. Limpeza da cavidade bucal a fim de remover excesso de coágulos, sangue e saliva. Limpar língua com gaze . Limpar face com S.F ou Clorexidina  Levar instrumental contaminado para expurgo da Central de Esterilização.
  • 50. a 9- DESPARAMENTAÇÃO b A equipe de profissionais deve estar treinada para realizar de forma adequada não só a paramentação pré-operatória, mas também a desparamentação. Logo após a cirurgia, devemos nos manter preocupados em relação à biossegurança, seguindo uma sequência lógica e garantindo uma barreira efetiva que proteja os profissionais e pacientes. Os EPIS devem ser removidos na seguinte ordem: Luvas cirúrgicas Capote cirúrgico Touca ou gorro Óculos Máscara
  • 51. a b TÉCNICA PARA REMOÇÃO DAS LUVAS CIRÚRGICAS  Com as duas mãos enluvadas, segure a parte externa de uma luva na parte superior do pulso.  Retire esta primeira luva afastando-se do corpo e do pulso até as pontas dos dedos, virando a luva de dentro para fora.  Segure a luva que você acabou de remover em sua mão enluvada. Com a mão sem luva, retire a segunda luva inserindo os dedos dentro da luva na parte superior do pulso.  Vire a segunda luva do avesso enquanto a inclina para longe do corpo, deixando a primeira luva dentro da segunda. Descarte as luvas em lixo apropriado. a b c
  • 52. a 9- DESPARAMENTAÇÃO b TÉCNICA PARA REMOÇÃO DO CAPOTE CIRÚRGICO Ao retirar o capote cirúrgico, você não deve tocar o lado externo, pois assim como todos os outros campos ele também está contaminado Abra as tiras e solte as amarras do capote. Um auxiliar pode te ajudar nessa etapa (preferível).  Empurre pelo pescoço e pelos ombros, tocando apenas a parte interna.  Retire o capote pelo avesso e o descarte em lixo apropriado a b c
  • 53. a HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E LIMPEZA DOS ÓCULOS DE PROTEÇÃO b Após retirar o avental e a touca, lave as mãos com água e sabão. Caso exista sujidade visível nos óculos, lavar antes com água e sabão e, somente depois, fazer a desinfecção com álcool líquido a 70%, IMPORTANTE: Somente depois da lavagem das mãos , o CD passa para a dispensa final do paciente, fazendo a as prescrição medicamentosa e os cuidados pós operatório.
  • 54. a CONSIDERAÇÕES FINAIS b Medidas de biossegurança são indispensáveis para garantir um bom reparo da ferida cirúrgica reduzindo complicações advindas de infecções . Devemos de supervisionar e se for o caso, complementar o treinamento dos nosso auxiliares (ASB,TSB) nas medidas de biossegurança em nosso consultório
  • 55. a DÚVIDAS ?? b Pelo E-Mail: clindenti7@gmail.com Será postado no grupo do WS. vídeo com o passo a passo das etapas de paramentação (colocação dos jalecos, luvas, campos, ) e da lavagem das mãos para colocar em prática no laboratório na próxima aula . Trazer EPIS básicos (gorro, máscara, òculos) Depois da aula fazer relatório no formato Word de toda a aprendizagem e enviar para o email até dia 9/02/23. Teremos atividade avaliativa a seguir valendo 2 pontos..
  • 56. a b REFERENCIAS 1.Controle de infecção e Biossegurança: procedimentos operacionais padrão publicado pelo Conselho Regional de Odontologia do Paraná. 2. Guia Prático de Cirurgia Oral. O Black Book da Cirurgia Odontológica. Felipe Jaeger e Gustavo Menezes .PHD. Maxillo Facial Tips. MFT Academy . 1ª Edição 2022 3- Cirurgia Oral e Maxilofacial contemporânea / James R. Hupp, Edward Ellis III, Myron R. Tucker ; [tradução Débora Rodrigues da Fonseca... et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2009.
  • 57. a b EDUCAR É UM ATO DE AMOR, APRENDER UM ATO DE GRATIDÃO! (R.Delgado) PONETE LAS PILAS!