SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
COMUNIDADE KOLPING DE JARU/RO
CNPJ: 63.789.358/0001-65
ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL PADRE
ADOLFO KOLPING
Parecer nº. 071/17-CEE/RO/CEB – 30/10/2017, Resolução nº. 065/16/-CEE/RO
GABRIEL DE OLIVEIRA SOARES
ESTRADA DE FERRO MADEIRA-MAMORÉ
Jaru/RO
2021
2
GABRIEL DE OLIVEIRA SOARES
ESTRADA DE FERRO MADEIRA-MAMORÉ
Trabalho apresentado a Escola de Educação
Infantil e Ensino Fundamental Padre Adolfo
Kolping, como complemento avaliativo na
Disciplina de Geografia Regional, sob a
orientação da Professora Aparecida
Conceição de Moura Souza.
Jaru/RO
2021
3
SUMÁRIO
1 - Introdução ...........................................................................................................04
2 – Desenvolvimento..................................................................................................05
3 – Conclusão............................................................................................................08
4 – Referências.........................................................................................................09
4
INTRODUÇÃO
A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) é uma ferrovia no atual
estado de Rondônia, no Brasil, considerada um ícone ferroviário mundial. Foi a 15ª
ferrovia a ser construída no país, tendo as suas obras sido executadas
entre 1907 e 1912. Estende-se por 366 quilômetros na Amazônia, ligando Porto
Velho a Guajará-Mirim, cidades fundadas pela EFMM.
Neste trabalho pretende-se abordar sobre a história da Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré, apontando sobre o seu processo de criação, dificuldades
enfrentadas pelos ferroviários e como ela se encontra hoje.
5
ESTRADA DE FERRO MADEIRA-MAMORÉ: UM BREVE HISTÓRICO
A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) é uma ferrovia no atual estado
de Rondônia, no Brasil, considerada um ícone ferroviário mundial. Foi a 15ª ferrovia a
ser construída no país, tendo as suas obras sido executadas entre 1907 e 1912.
Estende-se por 366 quilômetros na Amazônia, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim,
cidades fundadas pela EFMM.
Após duas tentativas fracassadas para a sua construção no século XIX,
espalhou-se o mito de que, mesmo com todo o dinheiro do mundo e metade de sua
população trabalhando nas suas obras, seria impossível construí-la. O empreendedor
estadunidense Percival Farquhar aceitou o desafio e teria afirmado "(...) vai ser o meu
cartão de visitas".
A construção da E.F.M.M. foi marcada por altos custos, diversos acordos
complexos envolvendo outros países e empréstimos de capitais estrangeiros. De
acordo com o historiador Manoel Rodrigues Ferreira, desde 1867 pelo “Tratado de
Amizade, Limites, Navegação, Comércio e Extradição” entre Brasil e Bolívia, têm-se
a intenção de construir uma estrada de ferro, ou de rodagem, para superar o trecho
encachoeirado dos rios Madeira e Mamoré, obstáculos responsáveis pelo alto custo
das mercadorias de importação e exportação destes países.
Apesar de tentativas anteriores foi apenas no início do século XX que a
construção de uma ferrovia binacional foi viabilizada através do Tratado de Petrópolis,
assinado em 17 de novembro de 1903, do qual foram signatários o Brasil e a Bolívia,
e que tinha como objetivo pôr fim ao litígio originado com a luta pela posse da área do
atual estado do Acre. Como parte desta disputa territorial o governo brasileiro abriu
concorrência pública para a construção da ferrovia.
A construção da ferrovia era justificada pela necessidade de escoar a borracha,
principal produto de exportação brasileiro, sendo que o transporte era realizado por
via fluvial causando um elevado custo tributário, sacrifícios de vidas humanas –
principalmente de índios brasileiros e bolivianos – e perda de mercadorias.
Com o ciclo da borracha as empresas inglesas e estadunidenses investiram
seu capital no Brasil para o controle da extração em todo o vale amazônico, com
6
utilização de mão de obra indígena e, posteriormente, a nordestina. A economia da
borracha foi gradativamente se territorializando na região amazônica.
O empreendimento ferroviário viu-se ameaçado novamente pelas condições
sanitárias da região. Metade dos trabalhadores adoecidos morriam e os sobreviventes
tornavam-se pessoas debilitadas, e dificilmente seguiam trabalhando. No segundo
ano, o período médio de vida dos operários era de três meses. Em 1908 foi construído
o Hospital da Candelária, que impressionou o sanitarista Oswaldo Cruz em visita de
inspeção à região da obra.
A principal moléstia era a malária, mas também havia casos de beribéri,
sarampo, pneumonia, disenteria, leishmaniose visceral, ancilostomíase,
hemoglobinúria, febre amarela, etc. Segundo os registros oficiais do Hospital da
Candelária, na época a melhor referência no tratamento de doenças tropicais na
região e no país.
Em 01 de agosto de 1912 foi
inaugurado o último trecho dos 364
quilômetros de estrada de ferro, com
trajeto possibilitando assim o tráfego
entre Porto Velho e Guajará-Mirim
(cidade de fronteira com a Bolívia),
dando-se a obra por encerrada.
Logo, este grandioso
empreendimento ferroviário
construído com a principal finalidade
de viabilizar o escoamento da
borracha e de outros produtos da
região amazônica, para os portos do
Atlântico, acompanhou o declínio do
preço do látex no mercado mundial, como também o deslocamento do transporte de
outros produtos para outras duas estradas de ferro, 21 uma no Chile e outra na
Argentina, e para o Canal do Panamá, que entrou em atividade em 15 de agosto de
1914.
7
Devido aos seguidos prejuízos, em 1919, Percival Farqhuar passa suas ações
para investidores ingleses, os quais por força do contrato de concessão firmado com
o governo brasileiro foram obrigados a assumir a administração da ferrovia, o que
fizeram durante doze anos.
Em junho de 1931 os ingleses paralisam o tráfego entre Porto Velho e Guajará-
Mirim, alegando prejuízos resultantes do declínio do comércio da borracha com os
produtores da Amazônia, descumprindo o contrato. Transcorridos dez dias de prazo
contratual sem que a empresa retomasse as operações, em 10 de julho de 1931, a
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi nacionalizada com a assinatura do Decreto Lei
nº 20.200, no qual o Governo Federal assumiu o controle total da ferrovia, passando
a administrá-la com a nomeação do capitão Aluízio Pinheiro Ferreira como o primeiro
diretor brasileiro da ferrovia. A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, agora empresa
brasileira, ficou sob a jurisdição do Ministério da Justiça, operando com prejuízos nos
anos seguintes.
Em 1957, a ferrovia passou a integrar a Rede Ferroviária Federal, tornando-se
uma das dezoito empresas formadoras da mesma, com o objetivo de promover o
desenvolvimento socioeconômico através da exploração do transporte ferroviário. Ela
atuou por pouco mais de 40 anos, até suas ferrovias serem desestatizadas pelo
governo Fernando Henrique Cardoso, em 1998, ano de sua liquidação.
Porém, foi apenas em 01 de julho de 1972, durante o governo do general Emílio
Garrastazu Médici, que a ferrovia foi definitivamente desativada, com seu tráfego
totalmente paralisado. Assim, iniciou-se a construção da rodovia BR-364 com o intuito
de substituir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, passando a pertencer ao Ministério
da Guerra.
Com sua desativação, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré passa a constituir
um cenário de sucateamento e destruição do seu acervo; agora o discurso pautado
no ideal de “progresso” e “modernidade” fora deslocado para as rodovias, restando às
ferrovias os sinônimos de atraso. Junto a esta realidade vieram as transformações
sociais na população mais intimamente ligada ao “passado do trem”, configurando
assim um novo quadro marcado por reivindicações contra o esfacelamento dos ramais
ferroviários e a luta pela preservação do que ainda não havia se extinguido,
principalmente por parte dos trabalhadores ferroviários.
8
CONCLUSÃO
Este trabalho foi importante porque ampliei meus conhecimentos sobre a
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, grande obra que garantiu para o Brasil a posse da
fronteira com a Bolívia e permitiu a colonização de vastas extensões do território
amazônico, a partir da cidade de Porto Velho, fundada em 4 de julho de 1907.
A história da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é repleta de
situações problemáticas, marcada pela presença do capital estrangeiro e as
oscilações em suas administrações.
Atualmente, o complexo ferroviário tombado da Estrada de Ferro Madeira-
Mamoré representa nos dias atuais um espaço público que recebe investimentos
advindos de medidas compensatórias dos empreendimentos hidrelétricos no rio
Madeira.
9
REFERÊNCIAS
ALENCAR, Carolina Pena de. Disponível em:
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/estrada_de_ferro.pdf Acesso em: 24 de
agosto de 2021.
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_de_Ferro_Madeira-Mamor%C3%A9. Acesso em: 24 de
agosto de 2021.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Temperature Measurements
Temperature MeasurementsTemperature Measurements
Temperature Measurements
 
Lecture 4 molecules of life
Lecture 4 molecules of lifeLecture 4 molecules of life
Lecture 4 molecules of life
 
Entropy
EntropyEntropy
Entropy
 
Heat in changes of state
Heat in changes of stateHeat in changes of state
Heat in changes of state
 
Work and heat
Work and heatWork and heat
Work and heat
 
Enthalpy
EnthalpyEnthalpy
Enthalpy
 
Gas laws & kinetic molecular theory
Gas laws & kinetic molecular theoryGas laws & kinetic molecular theory
Gas laws & kinetic molecular theory
 
Equilibrium
EquilibriumEquilibrium
Equilibrium
 
Thermodynamic systems and properties
Thermodynamic systems and propertiesThermodynamic systems and properties
Thermodynamic systems and properties
 
Entropy.ppt
Entropy.pptEntropy.ppt
Entropy.ppt
 
What is enthalpy
What is enthalpyWhat is enthalpy
What is enthalpy
 
Tang 01 reversible reactions 2
Tang 01   reversible reactions 2Tang 01   reversible reactions 2
Tang 01 reversible reactions 2
 
Types of chemical reactions
Types of chemical reactionsTypes of chemical reactions
Types of chemical reactions
 
Thermal properties of Materials
Thermal properties of Materials Thermal properties of Materials
Thermal properties of Materials
 
Balanced and unbalanced forces
Balanced and unbalanced forcesBalanced and unbalanced forces
Balanced and unbalanced forces
 
Thermodynamics
ThermodynamicsThermodynamics
Thermodynamics
 
Thermal properties of matter
Thermal properties of matterThermal properties of matter
Thermal properties of matter
 
Basics of thermodynamics
Basics of thermodynamicsBasics of thermodynamics
Basics of thermodynamics
 
Equilibrium
EquilibriumEquilibrium
Equilibrium
 
Extensive and intensive properties
Extensive and intensive propertiesExtensive and intensive properties
Extensive and intensive properties
 

Semelhante a EFMM.docx

Estrada de ferro. madeira mamoré ro
Estrada de ferro. madeira mamoré  roEstrada de ferro. madeira mamoré  ro
Estrada de ferro. madeira mamoré roG. Gomes
 
Construção da E. F. M. M ( Estrada de Ferro Madeira Mamoré)
Construção da E. F. M. M ( Estrada de Ferro Madeira Mamoré)Construção da E. F. M. M ( Estrada de Ferro Madeira Mamoré)
Construção da E. F. M. M ( Estrada de Ferro Madeira Mamoré)Wesla Campos
 
Conhecimentos Regionais - RO
Conhecimentos Regionais - ROConhecimentos Regionais - RO
Conhecimentos Regionais - ROIareli Mangueira
 
A estrada de ferro da bahia ao são francisco trabalhadores e atos desordeiros...
A estrada de ferro da bahia ao são francisco trabalhadores e atos desordeiros...A estrada de ferro da bahia ao são francisco trabalhadores e atos desordeiros...
A estrada de ferro da bahia ao são francisco trabalhadores e atos desordeiros...UNEB
 
Estrada de ferro noroeste1
Estrada de ferro noroeste1Estrada de ferro noroeste1
Estrada de ferro noroeste1Lidiane Vieira
 
Estrada de ferro noroeste3
Estrada de ferro noroeste3Estrada de ferro noroeste3
Estrada de ferro noroeste3Lidiane Vieira
 
Estrada de ferro noroeste3
Estrada de ferro noroeste3Estrada de ferro noroeste3
Estrada de ferro noroeste3Lidiane Vieira
 
História de mato grosso período colonial
História de mato grosso   período colonialHistória de mato grosso   período colonial
História de mato grosso período colonialEdenilson Morais
 
T R E M D O P A N T A N A L
T R E M  D O  P A N T A N A LT R E M  D O  P A N T A N A L
T R E M D O P A N T A N A LDamisa
 
REFLEXÕES 2011 TRABALHO 2
REFLEXÕES 2011 TRABALHO 2REFLEXÕES 2011 TRABALHO 2
REFLEXÕES 2011 TRABALHO 2Alicemarinha
 
Caminho de Ferro Mineiro do Lena
Caminho de Ferro Mineiro do LenaCaminho de Ferro Mineiro do Lena
Caminho de Ferro Mineiro do LenaNuno Coelho
 
Seminario Temático II - UEMA - Imperatriz
Seminario Temático II - UEMA - ImperatrizSeminario Temático II - UEMA - Imperatriz
Seminario Temático II - UEMA - ImperatrizFelipe Girão
 
Dos trilhos do café à grande indústria: uma passagem histórica da importância...
Dos trilhos do café à grande indústria: uma passagem histórica da importância...Dos trilhos do café à grande indústria: uma passagem histórica da importância...
Dos trilhos do café à grande indústria: uma passagem histórica da importância...univesblogg
 

Semelhante a EFMM.docx (20)

Estrada de ferro. madeira mamoré ro
Estrada de ferro. madeira mamoré  roEstrada de ferro. madeira mamoré  ro
Estrada de ferro. madeira mamoré ro
 
Construção da E. F. M. M ( Estrada de Ferro Madeira Mamoré)
Construção da E. F. M. M ( Estrada de Ferro Madeira Mamoré)Construção da E. F. M. M ( Estrada de Ferro Madeira Mamoré)
Construção da E. F. M. M ( Estrada de Ferro Madeira Mamoré)
 
Conhecimentos Regionais - RO
Conhecimentos Regionais - ROConhecimentos Regionais - RO
Conhecimentos Regionais - RO
 
curriculo
curriculocurriculo
curriculo
 
Ferrovia madeira
Ferrovia madeiraFerrovia madeira
Ferrovia madeira
 
A estrada de ferro da bahia ao são francisco trabalhadores e atos desordeiros...
A estrada de ferro da bahia ao são francisco trabalhadores e atos desordeiros...A estrada de ferro da bahia ao são francisco trabalhadores e atos desordeiros...
A estrada de ferro da bahia ao são francisco trabalhadores e atos desordeiros...
 
Efmm
EfmmEfmm
Efmm
 
Estrada de ferro noroeste1
Estrada de ferro noroeste1Estrada de ferro noroeste1
Estrada de ferro noroeste1
 
Estrada de ferro noroeste3
Estrada de ferro noroeste3Estrada de ferro noroeste3
Estrada de ferro noroeste3
 
Estrada de ferro noroeste3
Estrada de ferro noroeste3Estrada de ferro noroeste3
Estrada de ferro noroeste3
 
História de mato grosso período colonial
História de mato grosso   período colonialHistória de mato grosso   período colonial
História de mato grosso período colonial
 
Estradas da Madeira
Estradas da MadeiraEstradas da Madeira
Estradas da Madeira
 
Ciclo da borracha
Ciclo da borrachaCiclo da borracha
Ciclo da borracha
 
T R E M D O P A N T A N A L
T R E M  D O  P A N T A N A LT R E M  D O  P A N T A N A L
T R E M D O P A N T A N A L
 
REFLEXÕES 2011 TRABALHO 2
REFLEXÕES 2011 TRABALHO 2REFLEXÕES 2011 TRABALHO 2
REFLEXÕES 2011 TRABALHO 2
 
Caminho de Ferro Mineiro do Lena
Caminho de Ferro Mineiro do LenaCaminho de Ferro Mineiro do Lena
Caminho de Ferro Mineiro do Lena
 
Seminario Temático II - UEMA - Imperatriz
Seminario Temático II - UEMA - ImperatrizSeminario Temático II - UEMA - Imperatriz
Seminario Temático II - UEMA - Imperatriz
 
Dos trilhos do café à grande indústria: uma passagem histórica da importância...
Dos trilhos do café à grande indústria: uma passagem histórica da importância...Dos trilhos do café à grande indústria: uma passagem histórica da importância...
Dos trilhos do café à grande indústria: uma passagem histórica da importância...
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
E. f. de sobral
E. f. de sobralE. f. de sobral
E. f. de sobral
 

Último

Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 

Último (20)

Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 

EFMM.docx

  • 1. COMUNIDADE KOLPING DE JARU/RO CNPJ: 63.789.358/0001-65 ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL PADRE ADOLFO KOLPING Parecer nº. 071/17-CEE/RO/CEB – 30/10/2017, Resolução nº. 065/16/-CEE/RO GABRIEL DE OLIVEIRA SOARES ESTRADA DE FERRO MADEIRA-MAMORÉ Jaru/RO 2021
  • 2. 2 GABRIEL DE OLIVEIRA SOARES ESTRADA DE FERRO MADEIRA-MAMORÉ Trabalho apresentado a Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Padre Adolfo Kolping, como complemento avaliativo na Disciplina de Geografia Regional, sob a orientação da Professora Aparecida Conceição de Moura Souza. Jaru/RO 2021
  • 3. 3 SUMÁRIO 1 - Introdução ...........................................................................................................04 2 – Desenvolvimento..................................................................................................05 3 – Conclusão............................................................................................................08 4 – Referências.........................................................................................................09
  • 4. 4 INTRODUÇÃO A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) é uma ferrovia no atual estado de Rondônia, no Brasil, considerada um ícone ferroviário mundial. Foi a 15ª ferrovia a ser construída no país, tendo as suas obras sido executadas entre 1907 e 1912. Estende-se por 366 quilômetros na Amazônia, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, cidades fundadas pela EFMM. Neste trabalho pretende-se abordar sobre a história da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, apontando sobre o seu processo de criação, dificuldades enfrentadas pelos ferroviários e como ela se encontra hoje.
  • 5. 5 ESTRADA DE FERRO MADEIRA-MAMORÉ: UM BREVE HISTÓRICO A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) é uma ferrovia no atual estado de Rondônia, no Brasil, considerada um ícone ferroviário mundial. Foi a 15ª ferrovia a ser construída no país, tendo as suas obras sido executadas entre 1907 e 1912. Estende-se por 366 quilômetros na Amazônia, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, cidades fundadas pela EFMM. Após duas tentativas fracassadas para a sua construção no século XIX, espalhou-se o mito de que, mesmo com todo o dinheiro do mundo e metade de sua população trabalhando nas suas obras, seria impossível construí-la. O empreendedor estadunidense Percival Farquhar aceitou o desafio e teria afirmado "(...) vai ser o meu cartão de visitas". A construção da E.F.M.M. foi marcada por altos custos, diversos acordos complexos envolvendo outros países e empréstimos de capitais estrangeiros. De acordo com o historiador Manoel Rodrigues Ferreira, desde 1867 pelo “Tratado de Amizade, Limites, Navegação, Comércio e Extradição” entre Brasil e Bolívia, têm-se a intenção de construir uma estrada de ferro, ou de rodagem, para superar o trecho encachoeirado dos rios Madeira e Mamoré, obstáculos responsáveis pelo alto custo das mercadorias de importação e exportação destes países. Apesar de tentativas anteriores foi apenas no início do século XX que a construção de uma ferrovia binacional foi viabilizada através do Tratado de Petrópolis, assinado em 17 de novembro de 1903, do qual foram signatários o Brasil e a Bolívia, e que tinha como objetivo pôr fim ao litígio originado com a luta pela posse da área do atual estado do Acre. Como parte desta disputa territorial o governo brasileiro abriu concorrência pública para a construção da ferrovia. A construção da ferrovia era justificada pela necessidade de escoar a borracha, principal produto de exportação brasileiro, sendo que o transporte era realizado por via fluvial causando um elevado custo tributário, sacrifícios de vidas humanas – principalmente de índios brasileiros e bolivianos – e perda de mercadorias. Com o ciclo da borracha as empresas inglesas e estadunidenses investiram seu capital no Brasil para o controle da extração em todo o vale amazônico, com
  • 6. 6 utilização de mão de obra indígena e, posteriormente, a nordestina. A economia da borracha foi gradativamente se territorializando na região amazônica. O empreendimento ferroviário viu-se ameaçado novamente pelas condições sanitárias da região. Metade dos trabalhadores adoecidos morriam e os sobreviventes tornavam-se pessoas debilitadas, e dificilmente seguiam trabalhando. No segundo ano, o período médio de vida dos operários era de três meses. Em 1908 foi construído o Hospital da Candelária, que impressionou o sanitarista Oswaldo Cruz em visita de inspeção à região da obra. A principal moléstia era a malária, mas também havia casos de beribéri, sarampo, pneumonia, disenteria, leishmaniose visceral, ancilostomíase, hemoglobinúria, febre amarela, etc. Segundo os registros oficiais do Hospital da Candelária, na época a melhor referência no tratamento de doenças tropicais na região e no país. Em 01 de agosto de 1912 foi inaugurado o último trecho dos 364 quilômetros de estrada de ferro, com trajeto possibilitando assim o tráfego entre Porto Velho e Guajará-Mirim (cidade de fronteira com a Bolívia), dando-se a obra por encerrada. Logo, este grandioso empreendimento ferroviário construído com a principal finalidade de viabilizar o escoamento da borracha e de outros produtos da região amazônica, para os portos do Atlântico, acompanhou o declínio do preço do látex no mercado mundial, como também o deslocamento do transporte de outros produtos para outras duas estradas de ferro, 21 uma no Chile e outra na Argentina, e para o Canal do Panamá, que entrou em atividade em 15 de agosto de 1914.
  • 7. 7 Devido aos seguidos prejuízos, em 1919, Percival Farqhuar passa suas ações para investidores ingleses, os quais por força do contrato de concessão firmado com o governo brasileiro foram obrigados a assumir a administração da ferrovia, o que fizeram durante doze anos. Em junho de 1931 os ingleses paralisam o tráfego entre Porto Velho e Guajará- Mirim, alegando prejuízos resultantes do declínio do comércio da borracha com os produtores da Amazônia, descumprindo o contrato. Transcorridos dez dias de prazo contratual sem que a empresa retomasse as operações, em 10 de julho de 1931, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi nacionalizada com a assinatura do Decreto Lei nº 20.200, no qual o Governo Federal assumiu o controle total da ferrovia, passando a administrá-la com a nomeação do capitão Aluízio Pinheiro Ferreira como o primeiro diretor brasileiro da ferrovia. A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, agora empresa brasileira, ficou sob a jurisdição do Ministério da Justiça, operando com prejuízos nos anos seguintes. Em 1957, a ferrovia passou a integrar a Rede Ferroviária Federal, tornando-se uma das dezoito empresas formadoras da mesma, com o objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico através da exploração do transporte ferroviário. Ela atuou por pouco mais de 40 anos, até suas ferrovias serem desestatizadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso, em 1998, ano de sua liquidação. Porém, foi apenas em 01 de julho de 1972, durante o governo do general Emílio Garrastazu Médici, que a ferrovia foi definitivamente desativada, com seu tráfego totalmente paralisado. Assim, iniciou-se a construção da rodovia BR-364 com o intuito de substituir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, passando a pertencer ao Ministério da Guerra. Com sua desativação, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré passa a constituir um cenário de sucateamento e destruição do seu acervo; agora o discurso pautado no ideal de “progresso” e “modernidade” fora deslocado para as rodovias, restando às ferrovias os sinônimos de atraso. Junto a esta realidade vieram as transformações sociais na população mais intimamente ligada ao “passado do trem”, configurando assim um novo quadro marcado por reivindicações contra o esfacelamento dos ramais ferroviários e a luta pela preservação do que ainda não havia se extinguido, principalmente por parte dos trabalhadores ferroviários.
  • 8. 8 CONCLUSÃO Este trabalho foi importante porque ampliei meus conhecimentos sobre a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, grande obra que garantiu para o Brasil a posse da fronteira com a Bolívia e permitiu a colonização de vastas extensões do território amazônico, a partir da cidade de Porto Velho, fundada em 4 de julho de 1907. A história da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é repleta de situações problemáticas, marcada pela presença do capital estrangeiro e as oscilações em suas administrações. Atualmente, o complexo ferroviário tombado da Estrada de Ferro Madeira- Mamoré representa nos dias atuais um espaço público que recebe investimentos advindos de medidas compensatórias dos empreendimentos hidrelétricos no rio Madeira.
  • 9. 9 REFERÊNCIAS ALENCAR, Carolina Pena de. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/estrada_de_ferro.pdf Acesso em: 24 de agosto de 2021. Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_de_Ferro_Madeira-Mamor%C3%A9. Acesso em: 24 de agosto de 2021.