O documento descreve vários meios de comunicação humana ao longo da história, desde as pinturas rupestres até a comunicação moderna por rádio, televisão e internet. Aborda como a necessidade de comunicação levou ao desenvolvimento gradual de linguagem, escrita, teatro, música, jornais, correio, telefone e outros meios que permitiram a troca de ideias entre pessoas distantes.
Trabalho com texto sobre Expansão MarítimaZé Knust
O documento discute visões europeias sobre os indígenas americanos após o contato. Dois textos apresentam visões opostas: um vê os indígenas como selvagens irracionais, enquanto o outro os vê vivendo em simplicidade natural. O autor critica visões etnocêntricas que julgam sociedades não-europeias como incompletas ou primitivas.
Este documento fornece um resumo da obra épica "Os Lusíadas", de Luís de Camões. Discutem-se os seguintes pontos: o contexto histórico e literário da obra, o projeto da epopeia portuguesa, os temas dominantes, a estrutura da obra, os planos narrativos e a linguagem e estilo empregues. A obra glorifica os feitos dos portugueses nos Descobrimentos e usa a mitologia clássica para enaltecer o heroísmo dos navegadores.
O documento discute a história do livro e da impressão, desde as pinturas rupestres até a invenção da imprensa por Gutenberg. Também destaca o poder transformador dos livros de mudar vidas através da leitura.
O documento descreve a literatura brasileira do período Quinhentista (Século XVI), marcado pela exploração portuguesa e primeiros contatos com os povos indígenas. Divide-se em duas categorias principais: a literatura informativa, com relatos de viagens e crônicas, e a literatura de catequese produzida pelos jesuítas, com poemas, peças teatrais e cartas com fins evangelizadores.
A literatura do século 16 no Brasil se desenvolveu principalmente para descrever a terra e os indígenas para a Coroa Portuguesa e converter os nativos ao cristianismo. Dois gêneros dominantes foram a literatura informativa de viajantes e missionários jesuítas, que produziram textos e peças teatrais com esse objetivo.
Literatura Brasileira [Quinhentismo, Barroco, Arcadismo]Pedro Andrade
O documento divide a literatura brasileira em duas grandes eras - Era Colonial e Era Nacional - com base na evolução política e econômica. Cada era possui subdivisões chamadas de escolas literárias, que podem antecipar ou retomar características umas das outras. A Era Colonial inclui a literatura informativa dos cronistas e dos jesuítas no século XVI.
O documento descreve vários meios de comunicação humana ao longo da história, desde as pinturas rupestres até a comunicação moderna por rádio, televisão e internet. Aborda como a necessidade de comunicação levou ao desenvolvimento gradual de linguagem, escrita, teatro, música, jornais, correio, telefone e outros meios que permitiram a troca de ideias entre pessoas distantes.
Trabalho com texto sobre Expansão MarítimaZé Knust
O documento discute visões europeias sobre os indígenas americanos após o contato. Dois textos apresentam visões opostas: um vê os indígenas como selvagens irracionais, enquanto o outro os vê vivendo em simplicidade natural. O autor critica visões etnocêntricas que julgam sociedades não-europeias como incompletas ou primitivas.
Este documento fornece um resumo da obra épica "Os Lusíadas", de Luís de Camões. Discutem-se os seguintes pontos: o contexto histórico e literário da obra, o projeto da epopeia portuguesa, os temas dominantes, a estrutura da obra, os planos narrativos e a linguagem e estilo empregues. A obra glorifica os feitos dos portugueses nos Descobrimentos e usa a mitologia clássica para enaltecer o heroísmo dos navegadores.
O documento discute a história do livro e da impressão, desde as pinturas rupestres até a invenção da imprensa por Gutenberg. Também destaca o poder transformador dos livros de mudar vidas através da leitura.
O documento descreve a literatura brasileira do período Quinhentista (Século XVI), marcado pela exploração portuguesa e primeiros contatos com os povos indígenas. Divide-se em duas categorias principais: a literatura informativa, com relatos de viagens e crônicas, e a literatura de catequese produzida pelos jesuítas, com poemas, peças teatrais e cartas com fins evangelizadores.
A literatura do século 16 no Brasil se desenvolveu principalmente para descrever a terra e os indígenas para a Coroa Portuguesa e converter os nativos ao cristianismo. Dois gêneros dominantes foram a literatura informativa de viajantes e missionários jesuítas, que produziram textos e peças teatrais com esse objetivo.
Literatura Brasileira [Quinhentismo, Barroco, Arcadismo]Pedro Andrade
O documento divide a literatura brasileira em duas grandes eras - Era Colonial e Era Nacional - com base na evolução política e econômica. Cada era possui subdivisões chamadas de escolas literárias, que podem antecipar ou retomar características umas das outras. A Era Colonial inclui a literatura informativa dos cronistas e dos jesuítas no século XVI.
O documento descreve o período quinhentista da literatura brasileira em três frases. A literatura da época era principalmente informativa, produzida por viajantes, cronistas e missionários com o objetivo de fornecer dados sobre o clima, solo, vegetação e povos indígenas da nova terra. As obras eram cartas, diários e relatos com estilo clássico português, objetivo e claro. O período influenciou movimentos posteriores como o romantismo e o modernismo que buscaram revisitar os aspectos míticos
A escrita surgiu por volta de 3300 a.C. na Mesopotâmia, Egito e Elam como sistemas pictográficos e ideográficos. Os sumérios desenvolveram o primeiro sistema de escrita completo na Mesopotâmia usando cuneiforme em placas de barro. Posteriormente surgiram outros sistemas como os hieróglifos e hieráticos egípcios.
A Literatura do Brasil no século XVI consistiu principalmente de literatura informativa e literatura jesuítica. A literatura informativa tinha o objetivo de descrever o Brasil para os europeus, enquanto a literatura jesuítica misturava elementos católicos com a cultura indígena para fins de catequização e educação. O padre José de Anchieta se destacou por seu teatro e poesia, que combinavam valores cristãos e símbolos indígenas.
O traje tradicional portugues e o folcloreJoseMgraca
O documento discute a evolução do traje regional português e sua relação com o folclore. Ele descreve como o traje evoluiu de peles de animais para tecidos retangulares, e como foi influenciado por culturas romanas e islâmicas ao longo dos séculos. Também explica como a sociedade portuguesa se dividia em classes no passado e como a moda emergiu nas cortes européias no século 14.
A escrita teve suas origens nas pinturas rupestres do Paleolítico Superior, há cerca de 20.000 anos. O sistema de escrita cuneiforme surgiu na Mesopotâmia por volta de 3.500 a.C. através de tabletes de argila e foi o primeiro sistema de escrita conhecido. Os hieróglifos egípcios foram decifrados por Jean-François Champollion em 1822 com base na Pedra de Roseta. A escrita evoluiu dos sons mais básicos até o domínio do alfabeto
O documento descreve a literatura produzida no Brasil colonial durante o período Quinhentista (século XVI), incluindo a Carta de Pero Vaz de Caminha, textos de missionários jesuítas como José de Anchieta, e como esses textos descreviam a terra e os povos indígenas recém-contactados.
O (re)monumento funerário da roça do casal do meio as histórias da investig...arqueomike
RESUMO
Síntese da informação produzida nos últimos 50 anos sobre o monumento funerário da Roça do Casal do Meio (Sesimbra, Setúbal), conhecido desde o início da década de 1960 e referência internacional no estudo do Bronze final. Os dados bibliográficos disponíveis foram complementados e reapreciados à luz de recentes trabalhos de prospecção na envolvente do sítio arqueológico, que detectaram indícios de povoamento. Pela primeira vez, foi possível articular o “mundo dos mortos” com o “mundo quotidiano”, permitindo uma leitura integrada e a apresentação de uma perspectiva coerente sobre a fundação do monumento, no seio das controvérsias cronológicas (Calcolítico versus Bronze Final) e culturais (indígenas versus gentes orientais) que este justifica.
PALAVRAS CHAVE: Idade do Cobre; Idade do Bronze; Megalitismo; Arrábida; Povoamento.
ABSTRACT
Summary of the information made available during the last 50 years about the funerary monument of the Roça do Casal do Meio (Sesimbra, Setúbal), which has been known since the early 1960s and is an international landmark in the study of the Late Bronze Age. Available bibliographical data was complemented and reviewed in the light of recent prospective works around the archaeological site, which detected remnants of a settlement. It was possible to articulate the “world of the dead” with the “daily life” for the first time, thus allowing the author to have an integral understanding of the monument and to propose a new more coherent perspective on its foundation, within the existing chronological and cultural controversy (Chalcolithic vs Late Bronze and indigenous vs Oriental people).
KEY WORDS: Copper age; Bronze age; Megalithism; Arrábida; Settlement.
RÉSUMÉ
Synthèse de l’information produite ces 50 dernières années au sujet du monument funéraire de la Roça do Casal do Meio (Sesimbra, Setúbal), connu depuis le début des années 60 et référence internationale dans l’étude du Bronze Final. Les données bibliographiques disponibles ont été complétées et réévaluées à la lumière de récents travaux de recherche autour du site archéologique, qui ont détecté des indices de peuplement. Pour la première fois, il a été possible d’articuler le “monde des morts” avec le “monde quotidien”, permettant la lecture intégrée et la présentation d’une perspective cohérente au sujet de la fondation du monument, au sein dês controverses chronologiques (Chalcolithique versus Bronze Final) et culturelles (indigènes versus peuples orientaux) que celui-ci justifie.
MOTS CLÉS: Âge du Cuivre; Âge du Bronze; Mégalithisme; Arrábida; Peuplement.
O Quinhentismo descreve as obras literárias produzidas em Portugal sobre o Brasil recém-descoberto. Três vertentes dominaram: jesuítica para catequizar índios, de viagens misturando ficção e realidade, e informativa como documentos. A Carta de Caminha foi o primeiro registro das características do Brasil. O Barroco surgiu como resposta à Contrarreforma, valorizando sentimentos e dualismos através do exagero formal.
Subsídios para a História Eclesiástica do Algarve - Os Bispos de SilvesJosé Mesquita
Este Catálogo mais não é do que uma breve relação dos Bispos da Sé de Silves; mas cumpre acrescentar que o seu primordial interesse reside na comprovação documental da existência da conhecida contenda entre o rei de Castela e D. Afonso III respeitante à nomeação dos prelados silvenses, assim como a presença das suas assinaturas em vários diplomas de escrituras, doações e mercês, cuja citação constitui uma fonte de indesmentível importância para o estudo da História Eclesiástica do Algarve. Por outro lado, apercebi-me de que a maioria dos documentos aí referidos pertence ao Arquivo do Mosteiro de S. Cruz de Coimbra e ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, para além de serem citadas várias obras clássicas da historiografia ibérica. Tudo isto dava a entender que o seu autor seria um investigador erudito e bastante cuidadoso. Rapidamente me apercebi de que não me enganava ao verificar que a assinatura pertencia ao historiador Frei Manoel dos Santos, um dos mais notáveis intelectuais do seu tempo.
O presente manuscrito que ora se dá a público, pela primeira vez, compõe-se de quatro folhas, preenchidas no rosto e verso, numeradas de fls. 112 a 115 do códice 152 depositado na B. N. L., pertencente ao espólio da antiga Academia Real da História Portuguesa.
Arrábida: episódios da investigação regional, do século XVIII ao século XXI (...arqueomike
RESUMO
Breve síntese da história da investigação arqueológica produzida no território da serra da Arrábida (municípios de Setúbal, Sesimbra e Palmela), desde o século XVIII ao século XXI.
O autor destaca também algumas notas biográficas relativas aos seus protagonistas, e introduz anotações bibliográficas a propósito dos textos publicados.
PALAVRAS CHAVE: Arqueologia; História da Arqueologia portuguesa; Análise documental; Arrábida; Sado.
ABSTRACT
Brief summary of the history of archaeological research on the Arrábida mountain range territory (municipal councils of Setúbal, Sesimbra and Palmela), from the 18th to the 21st century. The author also includes biographical notes about those involved and bibliographic notes about the published texts.
KEY WORDS: Archaeology; History of Portuguese Archaeology; Document analysis; Arrábida; Sado river.
RÉSUMÉ
Brève synthèse de l’histoire de la recherche archéologique produite sur le territoire de la
Serra da Arrábida (communes de Setúbal, Sesimbra et Palmela), du XVIIIème au XXIème siècle. L’auteur met en avant également certaines notes biographiques en lien avec ses protagonistes, et introduit des annotations bibliographiques au sujet des textes publiés.
MOTS CLÉS: Archéologie; Histoire de l’Archéologie portugaise; Analyse documentaire; Arrábida; Sado.
História da comunicacao info oral e escritaSamuel Lima
Este documento descreve a evolução histórica da comunicação, desde a comunicação oral nas cavernas até a invenção do papel. Cobre tópicos como pinturas rupestres, quipus, comunicação manuscrita em Roma, jograis e trovadores na Idade Média, o Renascimento e a invenção da imprensa.
1) O documento descreve a história do livro desde as suas formas mais antigas de transmissão oral de conhecimento até à invenção da imprensa de movéis no século 15.
2) Inicialmente, a narrativa oral era a principal forma de comunicação, seguida por outros métodos como pinturas rupestres, quipus e cinturões bordados.
3) A invenção da escrita levou ao desenvolvimento de novos suportes como tabelas de argila e papiros, que eventualmente deram origem ao livro no format
As primeiras bibliotecas surgiram na Mesopotâmia há cerca de 3000 a.C. com placas de argila, e a Biblioteca de Nínive chegou a ter 25 mil placas. A Biblioteca de Alexandria, fundada no século III a.C., foi um importante centro de conhecimento até ser destruída entre os séculos III-VII d.C. Durante a Idade Média, bibliotecas em mosteiros ajudaram a preservar obras clássicas, enquanto no mundo árabe surgiram grandes bibliotecas
O documento descreve a longa história do livro, desde os primeiros registros em placas de barro até a invenção do papel e livros digitais. Começou com escritos em materiais naturais como madeira e cera, evoluindo para o papiro e pergaminho. O papel foi criado na China e o livro impresso surgiu na Europa no século 15. No futuro, livros impressos e digitais podem coexistir.
O documento descreve a história da língua portuguesa desde suas origens na Torre de Babel até sua expansão global atual. Começa com as primeiras formas de escrita na Mesopotâmia e Egito antigo e segue para a influência do latim trazido pelos romanos na Península Ibérica. Também aborda a reconquista cristã e a formação inicial do português, sua disseminação pelas descobertas marítimas e colonização, e seu status atual como uma das línguas mais faladas mundialmente.
Exposição: "O desenvolvimento da informação e os desafios da Biblioteca"Adriana Barreiros
O documento discute a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca e como as bibliotecas se desenvolveram ao longo do tempo para acompanhar as mudanças sociais e novas formas de disseminação do conhecimento. Originalmente espaços de acúmulo de livros, as bibliotecas agora abrigam diversos formatos de mídia e oferecem acesso digital aos seus acervos. As bibliotecas precisaram se adaptar para continuar cumprindo seu papel de intermediar o acesso público ao conhecimento.
O documento descreve o Renascimento, que surgiu na Itália nos séculos XIV e XV, marcado pelo renascimento da cultura clássica grega e romana. A mentalidade renascentista valorizava o homem e o humanismo, com o desenvolvimento de novas ciências baseadas na observação e experiência. As ideias se propagaram na Europa através da imprensa, das viagens de humanistas e da expansão marítima portuguesa e espanhola.
Este documento discute as relações entre jornalismo, literatura e urbanização no Brasil entre 1500 e início do século XX. A Carta de Pero Vaz de Caminha é apontada como a primeira manifestação noticiosa no Brasil, enquanto as Cartas Chilenas circularam clandestinamente em Vila Rica no século XVIII denunciando irregularidades locais. A imprensa só surgiria no início do século XIX com a vinda da corte portuguesa.
O documento descreve a evolução da escrita e do livro, desde as pinturas rupestres na Pré-História, passando pela escrita cuneiforme dos sumérios e hieroglífica dos egípcios, até a invenção do papel, pergaminho, impressão e livros digitais. Destaca também a importância da Biblioteca de Alexandria na preservação do conhecimento da Antiguidade.
O documento descreve as bibliotecas da Antiguidade e Idade Média, incluindo suas principais características e localizações. Grandes bibliotecas como as de Alexandria, Pérgamo e monastérios eram os principais centros de conhecimento e preservação de manuscritos nesses períodos. As universidades também passaram a abrigar importantes bibliotecas na Idade Média.
O documento descreve o período quinhentista da literatura brasileira em três frases. A literatura da época era principalmente informativa, produzida por viajantes, cronistas e missionários com o objetivo de fornecer dados sobre o clima, solo, vegetação e povos indígenas da nova terra. As obras eram cartas, diários e relatos com estilo clássico português, objetivo e claro. O período influenciou movimentos posteriores como o romantismo e o modernismo que buscaram revisitar os aspectos míticos
A escrita surgiu por volta de 3300 a.C. na Mesopotâmia, Egito e Elam como sistemas pictográficos e ideográficos. Os sumérios desenvolveram o primeiro sistema de escrita completo na Mesopotâmia usando cuneiforme em placas de barro. Posteriormente surgiram outros sistemas como os hieróglifos e hieráticos egípcios.
A Literatura do Brasil no século XVI consistiu principalmente de literatura informativa e literatura jesuítica. A literatura informativa tinha o objetivo de descrever o Brasil para os europeus, enquanto a literatura jesuítica misturava elementos católicos com a cultura indígena para fins de catequização e educação. O padre José de Anchieta se destacou por seu teatro e poesia, que combinavam valores cristãos e símbolos indígenas.
O traje tradicional portugues e o folcloreJoseMgraca
O documento discute a evolução do traje regional português e sua relação com o folclore. Ele descreve como o traje evoluiu de peles de animais para tecidos retangulares, e como foi influenciado por culturas romanas e islâmicas ao longo dos séculos. Também explica como a sociedade portuguesa se dividia em classes no passado e como a moda emergiu nas cortes européias no século 14.
A escrita teve suas origens nas pinturas rupestres do Paleolítico Superior, há cerca de 20.000 anos. O sistema de escrita cuneiforme surgiu na Mesopotâmia por volta de 3.500 a.C. através de tabletes de argila e foi o primeiro sistema de escrita conhecido. Os hieróglifos egípcios foram decifrados por Jean-François Champollion em 1822 com base na Pedra de Roseta. A escrita evoluiu dos sons mais básicos até o domínio do alfabeto
O documento descreve a literatura produzida no Brasil colonial durante o período Quinhentista (século XVI), incluindo a Carta de Pero Vaz de Caminha, textos de missionários jesuítas como José de Anchieta, e como esses textos descreviam a terra e os povos indígenas recém-contactados.
O (re)monumento funerário da roça do casal do meio as histórias da investig...arqueomike
RESUMO
Síntese da informação produzida nos últimos 50 anos sobre o monumento funerário da Roça do Casal do Meio (Sesimbra, Setúbal), conhecido desde o início da década de 1960 e referência internacional no estudo do Bronze final. Os dados bibliográficos disponíveis foram complementados e reapreciados à luz de recentes trabalhos de prospecção na envolvente do sítio arqueológico, que detectaram indícios de povoamento. Pela primeira vez, foi possível articular o “mundo dos mortos” com o “mundo quotidiano”, permitindo uma leitura integrada e a apresentação de uma perspectiva coerente sobre a fundação do monumento, no seio das controvérsias cronológicas (Calcolítico versus Bronze Final) e culturais (indígenas versus gentes orientais) que este justifica.
PALAVRAS CHAVE: Idade do Cobre; Idade do Bronze; Megalitismo; Arrábida; Povoamento.
ABSTRACT
Summary of the information made available during the last 50 years about the funerary monument of the Roça do Casal do Meio (Sesimbra, Setúbal), which has been known since the early 1960s and is an international landmark in the study of the Late Bronze Age. Available bibliographical data was complemented and reviewed in the light of recent prospective works around the archaeological site, which detected remnants of a settlement. It was possible to articulate the “world of the dead” with the “daily life” for the first time, thus allowing the author to have an integral understanding of the monument and to propose a new more coherent perspective on its foundation, within the existing chronological and cultural controversy (Chalcolithic vs Late Bronze and indigenous vs Oriental people).
KEY WORDS: Copper age; Bronze age; Megalithism; Arrábida; Settlement.
RÉSUMÉ
Synthèse de l’information produite ces 50 dernières années au sujet du monument funéraire de la Roça do Casal do Meio (Sesimbra, Setúbal), connu depuis le début des années 60 et référence internationale dans l’étude du Bronze Final. Les données bibliographiques disponibles ont été complétées et réévaluées à la lumière de récents travaux de recherche autour du site archéologique, qui ont détecté des indices de peuplement. Pour la première fois, il a été possible d’articuler le “monde des morts” avec le “monde quotidien”, permettant la lecture intégrée et la présentation d’une perspective cohérente au sujet de la fondation du monument, au sein dês controverses chronologiques (Chalcolithique versus Bronze Final) et culturelles (indigènes versus peuples orientaux) que celui-ci justifie.
MOTS CLÉS: Âge du Cuivre; Âge du Bronze; Mégalithisme; Arrábida; Peuplement.
O Quinhentismo descreve as obras literárias produzidas em Portugal sobre o Brasil recém-descoberto. Três vertentes dominaram: jesuítica para catequizar índios, de viagens misturando ficção e realidade, e informativa como documentos. A Carta de Caminha foi o primeiro registro das características do Brasil. O Barroco surgiu como resposta à Contrarreforma, valorizando sentimentos e dualismos através do exagero formal.
Subsídios para a História Eclesiástica do Algarve - Os Bispos de SilvesJosé Mesquita
Este Catálogo mais não é do que uma breve relação dos Bispos da Sé de Silves; mas cumpre acrescentar que o seu primordial interesse reside na comprovação documental da existência da conhecida contenda entre o rei de Castela e D. Afonso III respeitante à nomeação dos prelados silvenses, assim como a presença das suas assinaturas em vários diplomas de escrituras, doações e mercês, cuja citação constitui uma fonte de indesmentível importância para o estudo da História Eclesiástica do Algarve. Por outro lado, apercebi-me de que a maioria dos documentos aí referidos pertence ao Arquivo do Mosteiro de S. Cruz de Coimbra e ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, para além de serem citadas várias obras clássicas da historiografia ibérica. Tudo isto dava a entender que o seu autor seria um investigador erudito e bastante cuidadoso. Rapidamente me apercebi de que não me enganava ao verificar que a assinatura pertencia ao historiador Frei Manoel dos Santos, um dos mais notáveis intelectuais do seu tempo.
O presente manuscrito que ora se dá a público, pela primeira vez, compõe-se de quatro folhas, preenchidas no rosto e verso, numeradas de fls. 112 a 115 do códice 152 depositado na B. N. L., pertencente ao espólio da antiga Academia Real da História Portuguesa.
Arrábida: episódios da investigação regional, do século XVIII ao século XXI (...arqueomike
RESUMO
Breve síntese da história da investigação arqueológica produzida no território da serra da Arrábida (municípios de Setúbal, Sesimbra e Palmela), desde o século XVIII ao século XXI.
O autor destaca também algumas notas biográficas relativas aos seus protagonistas, e introduz anotações bibliográficas a propósito dos textos publicados.
PALAVRAS CHAVE: Arqueologia; História da Arqueologia portuguesa; Análise documental; Arrábida; Sado.
ABSTRACT
Brief summary of the history of archaeological research on the Arrábida mountain range territory (municipal councils of Setúbal, Sesimbra and Palmela), from the 18th to the 21st century. The author also includes biographical notes about those involved and bibliographic notes about the published texts.
KEY WORDS: Archaeology; History of Portuguese Archaeology; Document analysis; Arrábida; Sado river.
RÉSUMÉ
Brève synthèse de l’histoire de la recherche archéologique produite sur le territoire de la
Serra da Arrábida (communes de Setúbal, Sesimbra et Palmela), du XVIIIème au XXIème siècle. L’auteur met en avant également certaines notes biographiques en lien avec ses protagonistes, et introduit des annotations bibliographiques au sujet des textes publiés.
MOTS CLÉS: Archéologie; Histoire de l’Archéologie portugaise; Analyse documentaire; Arrábida; Sado.
História da comunicacao info oral e escritaSamuel Lima
Este documento descreve a evolução histórica da comunicação, desde a comunicação oral nas cavernas até a invenção do papel. Cobre tópicos como pinturas rupestres, quipus, comunicação manuscrita em Roma, jograis e trovadores na Idade Média, o Renascimento e a invenção da imprensa.
1) O documento descreve a história do livro desde as suas formas mais antigas de transmissão oral de conhecimento até à invenção da imprensa de movéis no século 15.
2) Inicialmente, a narrativa oral era a principal forma de comunicação, seguida por outros métodos como pinturas rupestres, quipus e cinturões bordados.
3) A invenção da escrita levou ao desenvolvimento de novos suportes como tabelas de argila e papiros, que eventualmente deram origem ao livro no format
As primeiras bibliotecas surgiram na Mesopotâmia há cerca de 3000 a.C. com placas de argila, e a Biblioteca de Nínive chegou a ter 25 mil placas. A Biblioteca de Alexandria, fundada no século III a.C., foi um importante centro de conhecimento até ser destruída entre os séculos III-VII d.C. Durante a Idade Média, bibliotecas em mosteiros ajudaram a preservar obras clássicas, enquanto no mundo árabe surgiram grandes bibliotecas
O documento descreve a longa história do livro, desde os primeiros registros em placas de barro até a invenção do papel e livros digitais. Começou com escritos em materiais naturais como madeira e cera, evoluindo para o papiro e pergaminho. O papel foi criado na China e o livro impresso surgiu na Europa no século 15. No futuro, livros impressos e digitais podem coexistir.
O documento descreve a história da língua portuguesa desde suas origens na Torre de Babel até sua expansão global atual. Começa com as primeiras formas de escrita na Mesopotâmia e Egito antigo e segue para a influência do latim trazido pelos romanos na Península Ibérica. Também aborda a reconquista cristã e a formação inicial do português, sua disseminação pelas descobertas marítimas e colonização, e seu status atual como uma das línguas mais faladas mundialmente.
Exposição: "O desenvolvimento da informação e os desafios da Biblioteca"Adriana Barreiros
O documento discute a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca e como as bibliotecas se desenvolveram ao longo do tempo para acompanhar as mudanças sociais e novas formas de disseminação do conhecimento. Originalmente espaços de acúmulo de livros, as bibliotecas agora abrigam diversos formatos de mídia e oferecem acesso digital aos seus acervos. As bibliotecas precisaram se adaptar para continuar cumprindo seu papel de intermediar o acesso público ao conhecimento.
O documento descreve o Renascimento, que surgiu na Itália nos séculos XIV e XV, marcado pelo renascimento da cultura clássica grega e romana. A mentalidade renascentista valorizava o homem e o humanismo, com o desenvolvimento de novas ciências baseadas na observação e experiência. As ideias se propagaram na Europa através da imprensa, das viagens de humanistas e da expansão marítima portuguesa e espanhola.
Este documento discute as relações entre jornalismo, literatura e urbanização no Brasil entre 1500 e início do século XX. A Carta de Pero Vaz de Caminha é apontada como a primeira manifestação noticiosa no Brasil, enquanto as Cartas Chilenas circularam clandestinamente em Vila Rica no século XVIII denunciando irregularidades locais. A imprensa só surgiria no início do século XIX com a vinda da corte portuguesa.
O documento descreve a evolução da escrita e do livro, desde as pinturas rupestres na Pré-História, passando pela escrita cuneiforme dos sumérios e hieroglífica dos egípcios, até a invenção do papel, pergaminho, impressão e livros digitais. Destaca também a importância da Biblioteca de Alexandria na preservação do conhecimento da Antiguidade.
O documento descreve as bibliotecas da Antiguidade e Idade Média, incluindo suas principais características e localizações. Grandes bibliotecas como as de Alexandria, Pérgamo e monastérios eram os principais centros de conhecimento e preservação de manuscritos nesses períodos. As universidades também passaram a abrigar importantes bibliotecas na Idade Média.
O documento descreve a vida quotidiana em Portugal nos séculos XVIII e XIX. Detalha as roupas usadas pelas classes mais pobres no século XVIII e descreve como era Lisboa antes do terramoto de 1755. Também descreve os desenvolvimentos na agricultura portuguesa entre os séculos XVIII e XIX, incluindo a introdução de novas máquinas e técnicas agrícolas.
Este documento fornece um resumo de vários aspectos da história de Portugal, incluindo a descoberta e povoamento dos Açores no século 15, a imigração para Lisboa no século 16, o comércio de escravos, a educação, a vida quotidiana e o terramoto de 1755 em Lisboa. Também discute o Sebastianismo após a batalha de Alcácer Quibir e o desenvolvimento da agricultura nos séculos 18-19.
Este documento apresenta vários textos sobre a história de Portugal desde a descoberta dos Açores no século XV até à vida quotidiana no século XVIII. Inclui documentos sobre o povoamento dos Açores, a descoberta de novas ilhas, a imigração para Lisboa, o comércio de escravos, autos de fé, as Cortes de Tomar e o Sebastianismo.
Catálogo da Nanoexposição 16 do Departamento de Obras Raras da Biblioteca Central da UFRGS.
Apresenta características das obras publicadas no século XVI.
Destaca as características nas imagens das obras como por exemplo detalhes das ligaduras, dos capitais, das bordas e cercaduras e também assinaturas.
PêRo Vaz De Caminha Escreveu Um Texto Que é Consideradoguestc974ab
A carta descreve a descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 1500. O escrivão Pêro Vaz de Caminha relata detalhadamente a geografia, flora, fauna e os povos nativos encontrados. Ele expressa simpatia pelos indígenas, mas também sugere que os portugueses desenvolvam a agricultura e cristianizem os nativos para dominar o território.
Este documento fornece um contexto histórico e biográfico sobre Luís de Camões e sua obra épica Os Lusíadas. Aborda o Renascimento como uma época de grande desenvolvimento cultural e científico, com foco no humanismo e no classicismo. Resume a vida e carreira de Camões, assim como a estrutura e influências de Os Lusíadas.
O documento descreve a evolução dos suportes de difusão do conhecimento desde a antiguidade até a era digital, passando pela escrita pictográfica e ideográfica dos sumérios e egípcios, pela escrita alfabética fenícia, pela invenção do papel e da imprensa de tipos móveis, até os meios digitais modernos. Aborda exemplos emblemáticos de escrita rupestre como Altamira e Lascaux e caracteriza as escritas cuneiforme e hieroglífica.
Este documento descreve as mudanças culturais, científicas e sociais na Europa entre os séculos XV e XVI, conhecido como Renascimento. Destaca os principais centros de produção de conhecimento como Florença, Roma e Veneza na Itália, assim como a importância de Lisboa e Sevilha no império português e espanhol. Também discute o papel fundamental da invenção da imprensa por Gutenberg na disseminação dessas novas ideias.
O documento descreve 10 obras de referência no Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa, incluindo os Painéis de São Vicente atribuídos a Nuno Gonçalves, as Tentações de Santo Antão de Hieronymus Bosch e a Custódia feita com ouro trazido por Vasco da Gama. Fornece também informações sobre como chegar ao museu usando transporte público.
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o utra.
Desempenham um papel essencial no desenvolvimentodas sociedades ao co ntribuir para a
co nstituição e salvaguarda da memóriaindividualecolectiva. O livreacessoao s arquivo s
enriquece o co nhecimento so bre a so ciedade humana, promo ve a democracia, pro tege o s
direito s do s cidadão s e aumenta a qualidade de vida.
Conselho Internacional deArquivos, Declaração Universalso bre o s Arquivo s,
2010.
2
Da História Local a Património
da Humanidade
2
3. 1. Daraconhecer asescritasdo nosso passado;
2. Explicarasuaevolução ecaracterísticas;
3. Descobriroslocaisdeprodução dosdocumentos;
4. Conheceraprodução do pergaminho;
5. Contextualizaro reinado deD. Manuel I com osForaisManuelinos;
6. Compreendero SistemadeAbreviaturas;
7. ExperimentaraleituradosForaisdo Soajo edosArcosdeValdevez naescritadasua
época.
SUMÁRIO:
3
5. 5
“Paleografia é a parte da Diplomática que, pelo
carácter da letra em que se acham os
documentos antigos, nos ensina a julgar sua
idade, veracidade e ainda a determinar o
território ou a nação aquepertecem”
João Pedro Ribeiro
(Porto, 1758-1839)
PorPALEOGRAFIA compreende-se o
estudo da escrita antiga, conforme a
etimologia grega da palavra:
paleo s (antiga) + graphein (escrita)
8. Recriação deum texto escrito com cursiva
maiúscularomanasegundo o modelo das
tabuinhasdeVindolanda, Transcrição:
(“Com estagrácil “caneta” osromanos
decoravam astabuinhascom escrita, que
apenashojeviram aluz.”).
http://vindolanda.csad.ox.ac.uk/exhibition/paleo-1.shtml
Algumas das escritas do
Mundo Ocidental
Cursiva Maiúscula Romana (ca.
Século I)
Capital Quadrada Monumental (Baixo
Império)
Inscrição queseencontranacolunadeTrajano.
Ano 113-1114 d.c.
8
9. Unidade gráfica do Império Romano
Particularismo gráfico durante a Alta Idade Média
Escritas “nacionais”
Combinação danovaescritacomum com auncial, asemi-
uncial ecom elementosprópriosdaevolução gráficadecadareino:
França– escritamerovíngia
IlhasBritânicas– escritasinsulares
Itáliameridional – escritabeneventana
PenínsulaIbérica - escritavisigótica
9
11. Escrita Visigótica
Usada entre os séculos VIII / XII
Acta datada de 22 de
Fevereiro de 1109. Origem: Biblioteca Nacional
de França, Paris 11
12. Carolina
Surge no final do séc. VIII
e mantém-se até aos
séculos XI-XII;
Escrita redonda de formas
simples e equilibradas, com
raros nexos e letras bem
separadas;
Nascida da evolução das
escritas merovíngia, semi-
uncial e pré-carolinas;
Manuscrito francês, segunda metade do
século VIII
12
14. A LETRA GÓTICA
O termo Gótica, criado
peloshumanistas
italianos, designao tipo
deescritausadana
Europaentreosfinaisdo
século XI eo século
XVI.
Fonte:
http://bibliotecadigital.jcyl.es/i18n/consulta/registro
.cmd?id=4553
14
15. Origem
A escrita gótica nasceu na
região anglo-normandanosfins
do século XI.
A escritagóticaresultou deuma
profundamudançaoperadanaforma
detalhar o bico da pena deave.
Algumas das escritas do
mundo ocidental
15
16. “Entre os séculos VI e XII o acesso à cultura escrita foi limitado, praticamente, aos
membros da Igreja, permanecendo analfabetas as populações leigas das cidades e dos
campos.”
SANTOS, MariaJoséAzevedo - Ler ecompreender aescritanaIdadeMédia. Lisboa: Colibri, 2000. 131. P. 82.
16
17. Os estilos
Escrita gótica cursiva
Usadapelostabeliães* na
elaboração corrente, do diaadia,
deemprazamentos, aforamentos,
cartas de foral, sentenças,
testamentos, etc.
* Notário ou oficial público cuja função é lavrar actos e
contratos que requeiram forma e autenticidade
legal e pública.
Algumas das escritas do
mundo ocidental
17
19. EscritaHumanística
SurgenaItáliano início do séc. XV, em reacção àsescritasgóticase
divulgadaspor humanistascomo, Petrarca, Niccoló Niccoli e
Poggio Bracciolini
Escrita de Niccoló Niccoli (1364-1437) 19
20. Masaondeseescrevia?
No Scripto rium
Palavradeorigem latinaquesignifica
"lugar para a escrita” onde os livros
eram copiados e iluminados (pintados).
Usavam folha de ouro e raras tintas e eram
manuscritosporqueeram feitosàmão.
A escrita e a iluminura eram um
verdadeiro trabalho de equipa de monges
especializados, os monges copistas e
iluminadores. Graças ao seu penoso trabalho,
por vezesdeumavidainteira!
O seu suporte, como vamos ver, era a
pele de animal.
20
21. 21
A chancelaria régia era a
repartição responsável pela redacção,
validação (mediante a aposição do selo
régio) e expedição de todos os actos
escritos da autoria do próprio Rei. Os
serviços da chancelaria régia podiam
também reconhecer e conferir carácter
público a documentos particulares que lhe
fossem submetidosparavalidação.
Fonte: http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?
id=3813585
Manuscrito da Biblioteca
do Arsenal, ms 5190,
http://medievalwriting.50
megs.com/author1.htm
Masaondeseescrevia?
NaChancelariaRégia
22. Equal era o suporte da escrita?
O QUE É O
PERGAMINHO?
Peledecarneiro, cabraou vitela,
submetidaaum tratamento
específico paraser utilizada
como suportegráfico.
22
23. A palavraPERGAMINHO derivadacidadedePérgamo (actual Bergama,
região do Egeu, Turquia).
Pensa-se que foi nesta cidade que se aperfeiçoou o seu fabrico e se iniciou a sua
produção em grandeescala, apartir do século II a.c.
DEONDEVEIO O PERGAMINHO?
23
24. • Lavagem em água
corrente
• Banho com águade
cal parafacilitar a
raspagem dos
resíduosdegordura
epêlos
• Imersão em águade
cal
O FABRICO DO PERGAMINHO
24
25. 1. Ciclosde
molhagem e
raspagem atéobter
aespessura
desejada.
2. Polimento com
gesso ou pedra-
pomes
3. Esticamento num
bastidor parasecar
ao sol
O FABRICO DO PERGAMINHO
25
27. O Pergaminho contém colagénio responsável pela sua
elasticidade
RESULTADO
27
28. INSTRUMENTOS DEESCRITA
A preparação para a escrita no pergaminho
começavacom a marcação do corpo de texto, traçando
o regramento com o auxílio de um estilete, um esquadro,
umaréguaeum compasso.
Esta grelha compositiva, formada por um
conjunto de linhas rectas verticais e horizontais,
delimitava não só a área reservada à colocação do texto
(caixa de texto ), mas definia também as linhas de escrita
que auxiliavam o copista na execução da sua tarefa
(pautado ).
28
29. Para escrever, poderia ser usado um
cálamo ou uma pena. O cálamo, cana fina e
rígida com a extremidade trabalhada de modo a
possibilitar a escrita, é feito a partir de um caule
de uma planta (p.e., do papiro). Foi usado até à
Idade Média, época em que começou a ser
substituído por penas de aves, que possibilitavam
traçosmaisfinoseprecisos.
A pena de pássaro foi o meio de escrita
mais usado na Idade Média. Patos, gansos, galos,
corvos e pavões são algumas das aves que
poderiam fornecer penasparaescrever.
INSTRUMENTOS DEESCRITA
29
30. Receita de Tinta
Receita descrita no Manuscrito de Pádua– Medieval and
Renaissance Treatises o n the Arts o f Painting, página 67 6 .
Misturar uma po rção de vinho bem fo rte co m
bugalhas bem trituradas num vaso vidrado , e expõ e-se ao
calo r do so l durante 8 dias, mexendo frequentemente. De
seguida, separam-se as galhas do vinho , filtra-se e
mistura-se o vitríolo romano, po r mais uma semana,
mexendo co m frequência. De seguida, disso lve-se uma
po rção de goma arábica em água de rosas, e espera-se
mais o ito dias não esquecendo de mexer tudo co m o vinho .
No final, usar a tinta co m um po uco de vinho fervido .
30
31. INSTRUMENTOS DEESCRITA
A faca ou o canivete serviam para talharas penas de ave
ou os cálamos, rasparo pergaminho, alisarou apagaros erros.
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/59984155/Iluminura-Medieval-Apocalipse-do-Lorvao-e-Livro-das-
Aves#scribd
31
32. A LeituraNova
“Entre as medidas tomadas para a
organização do Arquivo Real, conta-se a
elaboração das cópias dos documentos,
considerados então mais importantes, numa
colecção intitulada Leitura Nova, ordenada
por D. Manuel I, e que teve início em 1504,
com o fim de preservar os documentos cujo
suporte estava demasiado danificado, ou cuja
leiturajánão eraacessível.”
FONTE: http://digitarq.arquivos.pt/details?
id=4223191 32
33. “ O uso da Humanística
Librária atingiu o ponto
culminante na
Leitura Nova (colecção de
volumes
pergamináceos)”
Marques, José (2002)
• Com particularidade do
uso do ue do v, com 33
A LeituraNova– Escrita
HumanísticaLibrária
34. O Foral do Soajo eo Foral dosArcosde
Valdevez
1514 1515 34
35. A importânciadosForais– Contexto e
compreensão
Carta de Foral ( na sua origem):
Diploma concedido pelo rei ou por um senhor senhor laico ou
eclesiástico onde se estabeleciam regras e direitos de determinadas
povoações.
Diziam respeito a:
- Segurança, isenção ou redução deimpostos;
-Exclusão decertospagamentos;
- Concessão ou reconhecimento degoverno próprio, etc.
35
36. • ReformadeD. Manuel I que
afirmou: “Que se façam
entender”;
• Reformaacargo do Chanceler-
mor Rui Boto, Dr. Fernão
FaçanhaeFernão dePina,
escrivão;
• Não são merascópiasdos
ForaisAntigos;
Mas foram importantes para:
Erradicar abusosdossenhores
dasterras;
Acautelar osdireitosfiscaisda
Coroa;
Definir espaços, etc…
A importânciadosForais– Contexto e
compreensão
OsForaisManuelinos
Reinado deD. Manuel I
Período deCentralização Régia 36
37. PistasparaaLeitura
O português que se usava no passado é chamado de arcaico, ou
seja, português antigo.
Por isso, quando fazemos uma transcrição devemos respeitar e
mantersempre o português da época!
NOMES DEPESSOAS
=
JOHAM=JOÃO
= PEDR’EANNES
= PEDRO EANES
37
41. Sinais que indicam os
elementos que faltam na palavra
abreviada. Alguns, seja qual for a
letra a que se encontram sobrepostos ou
ligados, têm um valor constante.
quatrocentos
PistasparaaLeitura
Sinais abreviativos
41
42. Representa-secolocando acima da
letra determinante umaletraou
letras, demódulo menor, correspondentes
aletrasintermédiasou finaisdapalavra.
PistasparaaLeitura
Abreviaturas porletras sobrescritas
= O QUINTO = TRIGO
42
44. Letrasdo alfabeto latino usadas
pelosromanosparaexprimir a
quantidade:
I, i = 1
V, v = 5
X, x = 10
L, l = 50
C, c = 100
D, d = 500
PistasparaaLeitura
44
45. 45
Pequeno Glossário
Bragal – termo que não tem apenas o sentido de tecido de linho. Podia
constituir umamedidalinear = 8 varas= 8,80m.
Canada – medida de capacidade para sólidos e líquidos. 1 canada = 4
quartilhosou 2 litros.
Ceitil – moeda que surgiu no início da expansão portuguesa, em alusão à
tomadadeCeutaem 1415.
Direituras – pensões miúdas que o foreiro deveria pagar, além do foro
principal.
Fossadeira – imposto pelaisenção deintegrar aexpedição militar (fossado).
Leira – rego queo arado abrenaterra; elevação deterraentredoissulcos.
Lutuosa – imposto que se pagava pela morte de alguma pessoa. Atingia a
famíliado foreiro defunto.
Marrã – entende-secomo apartedo porco ou um presunto.
Real – moedacorrenteno período designado como IdadeMédia. Existiram os
brancos e os pretos, sendo este último a primeira forma de moeda de cobre
quesurgiu em Portugal.
46. 46
VemàtuaBibliotecaedescobrirás muitomais…
Bibliografia e
Recursos online
CALDAS, Eugénio deCastro, (1994). Terra de Valdevez e Mo ntaria do So ajo . S/L: Verbo.
COSTA, PaulaPinto, (2014). So ajo . 500 ano s do fo ralmanuelino . ArcosdeValdevez: Câmara
Municipal deArcosdeValdevez.
MARQUES, José, (2002). Práticas paleo gráficas em Po rtugal no século XV. Po rto : Revista da
Faculdade de Letras. Dispo nívelem: http: //ler.letras.up.pt/uplo ads/ficheiro s/artigo 3501 .pdf
OLIVEIRA, César, dir. (1996). Histó ria do s Município s e do Po der Lo cal: do s finais da Idade Média
à União Euro peia. Lisboa: Temas& Debates.
REIS, António Matos. Histó ria do s Município s.
Disponível em: https://sites.google.com/site/historiadosmunicipios/.
SANTOS, MariaJoséAzevedo dos, (2009). Ler e co mpreender a escrita na Idade Média. Coimbra:
EdiçõesColibri.
47. 47
Bibliografiae
Recursoso nline
Biblioteca Brasiliana e Guita José Mindlin.
Disponível em: http://www.brasiliana.usp.br/pt-br/dicionario/edicao/1. Contém diversos
dicionáriosqueajudam acompreender termosdo passado.
Livro dos Forais Novos de Entre Douro e Minho
Disponível em: http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4223234
48. Muito obrigadapelo
tempo queme
dispensaram e…
Podemosnosreencontrar …
http://alexandra-vidal-things.tumblr.com/
https://www.facebook.com/pages/Alexandra-
Vidal-Hist%C3%B3rias-
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48