Se a atividade jornalística sempre esteve em mutação, a do jornalismo na/para/com a web, então, nem se fala. Nesta aula introdutória sobre o tema, é apresentado um pouco do histórico do desenvolvimento da atividade em uma contextualização crítica sobre o fazer jornalístico, independente da plataforma.
3. Plano de Ensino
■ EMENTA
– Disciplina prático-reflexiva sobre o histórico e contexto de produção do
jornalismo online no Brasil e no mundo. A prática do jornalismo para e na
internet. Reflexões teóricas e práticas acerca da atividade. Ferramentas
wébicas na prática jornalística.
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4. Plano de Ensino
■ OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
– Conhecer os processos de produção de conteúdo jornalístico no meio wébico,
suas características e especificidades;
– Interpretar a relação do consumo do conteúdo jornalístico pela web;
– Reconhecer as diferentes plataformas de distribuição de conteúdo, suas
características e especificidades;
– Interpretar as métricas de avaliação do acesso do conteúdo na web;
– Produzir conteúdo para a web de acordo com os conceitos e técnicas
apresentadas.
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5. Plano de Ensino
■ METODOLOGIA DE ENSINO
– Aulas expositivas, práticas, estudos de casos e discussão. Pesquisas e
apresentações em grupo. Avaliação individual. Produção e desenvolvimento de
conteúdo em equipes.
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6. Plano de Ensino
■ UNIDADE I - INTRODUÇÃO AO TEMA
– 1.1 - Apresentação do Plano de Ensino;
– 1.2 - Discussão: afinal, o que é e no que se diferencia o Jornalismo feito
para/na web?
– 1.3 - A descentralização dos meios.
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7. Plano de Ensino
■ UNIDADE II - O CONTEÚDO WÉBICO
– 2.1 - Produção vs reprodução de conteúdo.
– 2.2 - Conteúdo sem amarras - a liberdade no formato da notícia;
– 2.3 - Irreverência sem limites? O uso do humor na produção do conteúdo
online;
– 2.3 - A profissionalização da produção para/na web: responsabilidade
jornalística.
– 2.4 - Velocidade vs veracidade
– 2.5 - As armadilhas do jornalismo preguiçoso
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8. Plano de Ensino
■ UNIDADE III – PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
– 3.1 - Hipertextualidade, multimidialidade e interatividade
– 3.2 - Não-linearidade, fisioligia, instantaneidade
– 3.3 - Pessoalidade e acessibilidade
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9. Plano de Ensino
■ UNIDADE IV - CONTEXTOS DE PRODUÇÃO
– 4.1 - Webjornalismo e o ciberativismo
– 4.2 - O boom das fake news
– 4.3 - No mundo dos algorítimos
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10. Plano de Ensino
■ UNIDADE V - WEBJORNALISMO COMO NEGÓCIO
– 5.1 - Jornalismo colaborativo
– 5.2 - Impacto e fidelização do público
– 5.3 - Cobertura de grandes eventos
– 5.4 - Remuneração e direitos autorais
– 5.5 - Independência vs financiamento
– 5.5 - Extrapolando a plataforma wébica
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11. Plano de Ensino
■ BIBLIOGRAFIA
– CASTELLS, Manuel. A galáxia da Internet : reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro
Zahar 2003
– FERRARI, Pollyana. Jornalismo digital. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2006
– KOTSCHO, Ricardo. Prática da reportagem. 3. ed. São Paulo: Ática, 1995
– FERRARI, Pollyana. Hipertexto, Hipermídia: as novas ferramentas da comunicação digital. São Paulo: Contexto,
2007 Virtual Básica
– SCHWINGEL, Carla. Ciberjornalismo. São Paulo: Paulinas, 2012.
– GOLDEMBERG, José; MELO, José Marques de (Org.). Direito à informação, direito de opinião. São Paulo:
EERP/USP, 1990
– LAGE, Nilson. Linguagem jornalística. 6. ed. São Paulo: Ática, 1998 Fsico Complementar
– DIZARD JR, Wilson. A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação . ed, rev. atual. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2000
– PINHO, J. B. Jornalismo na internet: planejamento e produção da informação on-line. 2. ed. São Paulo: Summus,
2003
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12. MAS AFINAL, QUAIS AS
CARACTERÍSTICAS DO
WEBJORNALISMO?
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13. WEBJOR SEGUNDO O 6º A:
■ Social media
■ Blogs
■ Portais hegemônicos (e contra hegemônicos também)
■ Sites de humor (por que não?)
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14. MAS ESSES NÃO SERIAM
APENAS CANAIS?
Então vamos entender um pouco de contexto
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17. [PALAVRA DO ESPECIALISTA]
■ O que permitiu à Internet abarcar o mundo todo foi o desenvolvimento da www. Esta
é uma aplicação de compartilhamento de informação desenvolvida em 1990 por
um programador inglês, Tim Berners-Lee, que trabalhava no CERN, o Laboratório
Europeu para a Física de Partículas baseado em Genebra. [...] Em colaboração com
Robert Cailliau, Berners-Lee construiu um programa navegador/editor em dezembro
de 1990, e chamou esse sistema de hipertexto de world wide web, a rede mundial.
(CASTELLS, 2003, p. 17 e 18)
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18. E O JORNALISMO NO
MEIO DISSO TUDO?
Quem /o que/ quando / como / onde / por que!
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21. Jornalismo e www: evolução
■ Fase transpositiva
■ Fase perceptiva/produtiva
– O estouro da bolha
■ Fase hipermidiática
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25. CIBERNÉTICA
■ Desenvolvimento de linguagem e técnicas para lidar com o “problema do controle
da comunicação em geral (...)”. (WIENER, 1954, p. 17)
– Eletrônica e informática
– Comandos de guerra
■ Controle das informações
■ Foco no emissor
■ Poder do emissor sobre o receptor
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26. CIBERNÉTICA
■ Cultura da Guerra (Paul Virilio)
– “(...) Uma cultura na qual as ferramentas de percepção ordinárias são
sugestiva, ritual, espetacular, tecnológica e quase alucinatoreamente
remanejadas”. (PFOHL, 2001, p. 107.)
■ Ordem/Desordem/Reordem (Edgar Morin)
– “(...) um mundo absolutamente determinado, tanto quanto um completamente
aleatório, é pobre e mutilado; o primeiro, incapaz de evoluir, e o segundo, de
nascer” (MORIN., p. 202, 2003).
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28. [NO DICIONÁRIO]
■ Em linha;
■ Característica do computador - ou de qualquer equipamento - que esteja pronto
para funcionar ou em funcionamento;
■ Transmissão, em tempo real de qualquer informação via computador;
■ Computador ou qualquer periférico funcionando em rede;
– Informação disponível em uma rede.
■ Rabaça & Barbosa, 2001, p.523 e 524, editado.
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30. [PALAVRA DOS ESPECIALISTAS]
■ “[...] modalidade na qual as novas tecnologias já não são consideradas apenas
como ferramentas, mas, sim, como constitutivas dessa prática jornalística.”
(BARBOSA, 2005, p. 2 apud REGES, 2012, p. 25)
■ “Considera-se como informação webjornalística relatos descritivos, interpretativos e
opinativos da realidade contemporânea, que se caracterizam pela articulação de
recursos da linguagem hipermidiática em maior ou menor grau de sofisticação
(ALZAMORA, 2004, p.1apud REGES, 2012, p. 25-26)
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31. CABE RESSALTAR QUE:
■ O bom jornalismo é feito independente da plataforma;
■ Objetividade, clareza, responsabilidade, ética etc. devem guiar a atuação
profissional em qualquer lugar, onde quer que o conteúdo vá ser publicado...
– CLARO que a gente sabe que nem todos pensam assim:
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36. O QUE MUDOU COM O WEBJOR?
■ Conteúdo colaborativo
■ Circulação da informação
– Processo contínuo
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37. 16/02/2018 Webjornalismo - Prof.ª Ma. Agnes Arruda (UMC) 37
(Mielniczuk, 2003, p.5 apud REGES, 2012, p. 30)
41. HIPERTEXTO
■ “Cabe esclarecer que o texto jornalístico é construído através da coleta de
informações sobre um tema específico, linear, hierarquizada, que leva em
consideração a veracidade dos fatos e os valores-notícia. O hipertexto, por sua vez,
é a possibilidade de co-criação de uma informação, a medida que é dada ao leitor a
liberdade de escolher a sequência de sua leitura, usando para isso dos recursos
tecnológicos, ligações de estruturas em rede, através de links. O leitor assume,
portanto, a postura participativa ao optar no direcionamento de sua leitura”
(REGES, 2012, p. 40).
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48. Referências
■ CASTELLS, Manuel. A galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a
sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
■ MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 7ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
■ Pfohl, Stephen. O delírio cibernético de Norbert Wiener. Revista Famecos, Porto Alegre,
nº 15. Agosto de 2001. Disponível em
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/312
8/2399>. Acesso em 14 abr. 2016.
■ REGES, Thiara Luiza da Rocha. Características e gerações do Webjornalismo: análise
dos aspectos tecnológicos, editoriais e funcionais. Faculdade São Francisco de Barreiras
– FASB, 2012. Disponível em <http://www.bocc.ubi.pt/pag/reges-thiara-caracteristicas-
e-geracoes-do-webjornalismo.pdf>. Acesso em 16 fev. 2018.
■ WIENER, Norbert. Cibernética e sociedade. O uso humano em seres humanos. 5 ed. São
Paulo: Cultrix, 1954.
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